11 minutos

Um conto erótico de Casado
Categoria: Homossexual
Contém 942 palavras
Data: 06/08/2009 11:44:24

Seu corpo forte, musculoso e seu pênis avantajado me fez perceber e aceitar minha condição de macho inferior. Quando ele se insinuou e me pediu que eu o servisse sexualmente, o que eu poderia fazer? Minha vontade era dizer que seria um honra recebê-lo e dar-lhe prazer com meu corpo. Eu era menor, mais fraco e meu pênis de 15 centímetros amolecido parecia um clitóris frente ao seu mastro negro de 21. Eu tinha 2 mãos, uma boca e o ânus, principalmente o ânus pra lhe dar prazer.

Pra um macho inferior como eu, seria um privilégio fazer às vezes de fêmea para um espécime de macho como aquele. Não me sentia gay por isso. Não era algo que eu queria. Era a vontade dele e eu não tinha como recusar. É o preço de não ser o macho alfa, o macho líder. Era a admissão da minha derrota em uma disputa que nunca ocorreu. Ele era mais bonito, mais forte, mais jovem e mais homem que eu certamente. Seu nível de testosterona devia ser milhões de vezes o meu.

Eu nunca havia experimentado isso antes, mas não pude recusar quando ele me levou para trás da edificação e sem muita delicadeza me abaixou e mandou que eu lhe desse prazer oral. Tentei abocanhar aquela tora, mas a falta de jeito aliada a grossura descomunal lhe arrancou um gemido de insatisfação. Passei a usar as mãos, pois tenho boa experiência nisso e seu membro voltou a pulsar e ficar duro. Muito duro.

Até aquele dia eu achava que meu pau ficava duro, mas pegando naquele mastro eu fui apresentado a um novo nível de dureza.. Parecia pedra! Não fosse a ocasião, eu até acharia que ele teria tomado um Viagra, sei lá.

De repente, minha coluna gelou quando sem palavras ele me levantou pelos ombros anunciando que havia chegado o momento da penetração. Eu não sabia bem como ia acontecer, mas aceitei passivamente, ser virado e ter as calças abaixadas. Acho que a visão da minha bunda branca e grande o excitou, pois arrancou dele as primeiras palavras desde o início. Algo vulgar como “que rabão, parece de mulher” ou outra coisa do gênero que o tesão e o medo do momento não me deixaram guardar.

Sôfrego de desejo, meu algoz encostou sua glande na entrada do meu esfíncter e procurou caminho. Um arrepio percorreu meu corpo e ele percebeu minha virgindade com um riso: “nunca deu o rabo antes? Deixa comigo”. Se afastou por 10 ou 20 segundos. Para mim que estava em pé, com as mãos no muro, as calças baixadas, pareceram horas.

Ele voltou com uma cara safada e com uma embalagem de óleo de motor nas mãos. Nunca esquecerei: Halvoline SF 20w40 e disse algo como “com isso aqui não tem cabaço que agüente”. Lambuzou seu pênis com um pouco do óleo e voltou à posição anterior.

O óleo fez com que a sua glande enorme e dura se projetasse um pouco no meu ânus, ficando na “ante sala” do meu reto. Ele inclinou o seu tronco e disse sussurrando ao meu ouvido “relaxa, pra eu entrar gostoso”. As minhas pernas bambearam e eu senti uma dor horrível, mas aquela última parte do meu intestino de algum modo estava recebendo um corpo estranho de 21x6 cm. Doía e doía muito. Me segurei pra não gritar. Mas o movimento do seu quadril musculoso na minha bunda macia, o vai e vem e as mãos grossas deles na minha cintura, nas minhas coxas me fizeram relaxar e por alguns instantes apreciar aquele momento inédito pra mim.

Quando a coisa estava ficando muito boa, e eu estava começando a sentir prazer, ele se estremeceu como um louco e senti jatos quentes dentro de mim. Ele estava ejaculando no meu cú!!! A coisa foi tão rápida que nem pensei em camisinha, AIDS nada.. Estava ali sendo currado por um estranho sem camisinha.

Bom, a merda já estava feita e eu só procurei curtir o momento da melhor forma possível. Ela ainda deu umas 2 ou3 estocadas meia bomba e tirou o monstro de dentro de mim de maneira brusca.

Sem falar uma palavra e sem se despedir ele se foi. Eu fiquei ali e comecei a sentir o sêmen dele escorrendo pelas minhas pernas. Levantei as calças e fui procurar um banheiro. Encontrei meu primeiro homem lá, lavando a cobra na pia. Quando me viu, deu um meio sorriso com cara de safado. Entrei no reservado, sentei no vaso e deixei escorrer um pouco do excesso de seiva de macho. Me limpei e vi que além de porra tinha sangue no papel higiênico. Lavei o melhor que pude, mas quando sai do reservado ele já tinha ido. Nunca esquecerei aquele sorriso de vencedor, quando meu viu entrando no banheiro, andando de pernas meio abertas.

Voltei pro restaurante e Sandra e as crianças estavam lanchando ainda. Olhei pro relógio e percebi que toda a ação demorou 11 minutos.

- demorou meu amor – Disse minha esposa com seu olhar angelical.

- não estou me sentindo bem – alguma coisa que eu comi me caiu mal – menti.

- vc está bem pra dirigir? Ainda faltam 300 km até a casa da mamãe.

- estou. Em 3 horas a gente chega.

Antes de sair do posto fui abastecer e o vi em outro ponto: ele era um frentista. Devia ganhar pouco mais de 1 salário mínimo por mês. Eu na minha picape importada, ganhava por mês cerca de 100 vezes o seu salário. Naquele uniforme cinza ele perdia um pouco da majestade.

Mas quando os nossos olhares se cruzaram, eu e ele sabíamos quem era o macho superior e o inferior.

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