Ninfeta da Praça ( PARTE I )

Um conto erótico de FoFoDiNhA
Categoria: Heterossexual
Contém 5108 palavras
Data: 19/08/2009 15:30:16
Última revisão: 19/08/2009 15:34:57

Há uns dias atrás, estava eu caminhando pelo centro da cidade quando ao passar pelo centro de uma praça vi uma moça sentada em um banco chorando. Não sou de me meter na vida das pessoas quando não é da minha conta, mas não consegui conter o meu desejo de ir até ela e perguntar-lhe se eu poderia ajuda-la de alguma forma.

Aproximei-me daquela moça que trajava uma blusa branca e uma calça jeans e ouvi ainda mais altos os seus soluços. Confesso que acabei ficando com dó da cena que eu presenciava. Era jovem ainda. Não devia ter mais que uns vinte e cinco anos. Ela estava de cabeça baixa e num relance deu para notas as lagrimas que caiam por sua face clara. Parei em sua frente e perguntei-lhe se poderia ajuda-la em algo.

Aquela moça que até então eu ainda não vira seu rosto por completo ergueu-o e pude ver que mesmo com o semblante triste era muito bonita. De fato era muito nova. Olhou-me sem entender o que eu lhe perguntara e fitando-me com aqueles lindos olhos verdes embaçados pelas lágrimas derramadas perguntou-me simplesmente...

- “Como !!!...”.

Confesso que fiquei sem graça. Estava eu ali tentando prestar minha solidariedade e ela nem ouvira o que eu falara. Talvez por sua mente pudesse passar a idéia de que eu me aproximara dela apenas com segundas intenções, coisa que não era o caso. Novamente perguntei-lhe se poderia ajuda-la em algo e ela agora parecendo entender o que eu lhe perguntara, se desculpou e disse-me apenas que estava muito triste.

Novamente voltou a abaixar a cabeça e voltou a soluçar. Não sabia se insistia ou se ia embora. O meu jeito bobo de procurar ajudar as pessoas fez-me ficar e tentar ao menos conversar com ela para ver se poderia ajuda-la. Por minha mente ao tomar esta decisão passou que ela poderia estar deprimida e pessoas assim nesta situação geralmente acabam fazendo alguma besteira.

Sentei-me ao seu lado naquele banco da praça e novamente perguntei-lhe se queria desabafar. Ela ergue os olhos molhados pelas lágrimas e disse que isso passaria. Perguntei-lhe se ela queria que eu fosse embora e aquela moça não disse nem sim e nem não. Resolvi insistir novamente. Disse-lhe que se não visse um sorriso, mesmo que fosse amarelo em seus lábios não a deixaria ali sozinha.

Osso pareceu diminuir um pouco o seu semblante triste. Não sei se era para que eu fosse embora ou não, mas em seus lábios delicados e ressecados saiu um breve sorriso. Sorri para ela também e disse que agora já podia ir embora, pois a vira mesmo que tivesse sido um sorriso laranja a vira sorrir. Ela voltou a sorrir levemente e pediu-me para que eu ficasse mais passando as mãos pelos olhos para os secarem. Disse-lhe meu nome, me apresentando e ela timidamente disse que se chamava Claudia.

Pronto. Conseguira quebrar o gelo inicial. Perguntei-lhe de novo se não queria se abrir um pouco para desabafar e ela disse que era uma estória longa. Eu não tinha pressa e disse isso a ela. Na verdade disse-lhe que tinha todo o tempo do mundo para ouvi-la. Aquilo pareceu ascender algo dentro dela e Claudia voltou a abaixar a cabeça e voltou a soluçar. Fiquei pensando no que eu dissera e ela nem me deu tempo. Disse que era por causa disso mesmo que chorava. Não entendi nada e perguntei o que era que a fazia chorar. Claudia novamente enxugando as lágrimas disse que ia me contar resumidamente o que acontecia com ela e começou a falar um pouco de sua vida.

Disse que a uns dez meses atrás, conhecera um homem mais ou menos com a mesma idade que eu que lhe prometera o mundo. Ela disse que não queria o mundo e sim e tão somente se sentir amada, pois tivera uma infância difícil, onde se sentia rejeitada por seus pais adotivos e se entregara de cabeça naquele relacionamento. Disse-me que tinha vinte e quatro anos e que aquele homem que ela conhecera tinha quarenta e cinco. Começaram a namorar.

No começo foi tudo maravilhoso. Ele lhe dava carinho, atenção, afeto e ela se sentia viva de novo. Aquele homem parecia ter muita paciência com ela, mas sempre insistia em querer leva-la para a cama. Os dias foram se passando e ele continuava insistindo e ela sempre dava um jeito de se esquivar pois ainda era virgem. Passou-se um mês, dois, três e ele sempre insistindo com ela. Claudia continuou falando.

Disse que nunca chegara a passar de uns amassos e longos beijos na boca. Mesmo ela se segurando ele começou a ousar mais e mais. Suas mãos começaram a deslizar por seu corpo todo e ele continuava forçando para irem mais longe e ela se controlando. Passaram-se mais dois meses e ele ousara mais.

Certo dia levou-a em um sitio que disse ser seu e lá forçando mais a barra tirou sua blusa e sugou seus seios. Disse-me que sentira algo diferente naquele momento, mas se mantinha ainda firme em seu propósito. Abaixei levemente os olhos para eles e notei que tinham o tamanho média. Do tipo durinho que cabiam perfeitamente na boca. Rapidamente voltei a olhar para seu rostinho delicado. Claudia não parava de falar. Eu não disse nada e só continuava a ouvi-la.

Quando começou a sugar seus seios desceu suas mãos por seu corpo e começou a acariciar seu sexo por cima de sua roupa e foi neste momento que ela cortou o gesto dele. Aquilo o deixou enfurecido e pela primeira vez em quase seis meses ela se assustou com ele. Aquele homem que sempre fora maravilhoso, mostrava naquele momento seu outro “eu”.

Claudia disse que se ajeitando saiu correndo e ele foi atrás dela. Ao conseguir alcança-la tentou se justificar dizendo que perdera a cabeça e que não sabia o do porque fizera aquilo. Ela disse que fez de conta que acreditava e disse que ele podia deixar aquilo para lá, mas pediu para que a levasse embora. Sem mais nada a fazer ele a trouxe de volta para a cidade. Ao deixa-la próximo de sua casa, sem dizer qualquer palavra ele esperou que ela descesse do seu carro e foi embora. Não ligou mais.

Passou um dia. Dois. Uma semana e nada dele dar sinal de vida. Claudia disse que acabou sentindo saudade e falta dele. Era uma quarta feira. Resolveu lhe telefonar. Só tinha o seu telefone celular e mesmo assim após tentar algumas vezes, onde só caiu na caixa postal, acabou conseguindo falar com ele. Seu nome era Francisco. Disse que estava com saudades e perguntou porque ele sumira assim de repente. Francisco deu uma porção de desculpas e acabaram marcando de se verem novamente na próxima sexta feira.

No dia marcado Claudia se produziu toda, mesmo com simplicidade foi ao seu encontro, no local combinado. Francisco se mostrava meio distante. Em seu rosto já não havia aquela mesma aparência de antes. Parecia estar seco e com poucas palavras lhe disse que queria ir a algum lugar mais tranqüilo para conversarem. Claudia inocentemente disse que concordou com ele. Após ela entrar no carro ele deu a partida e saiu da cidade. Novamente rumou para aquele sitio.

Claudia não disse nada, mas por sua mente passava algo parecido com medo. Lá chegando ele nem abriu a porta para ela como sempre o fazia. Claudia disse que começou a ficar inquieta. Aparentemente estavam sozinhos ali naquele fim de mundo. Francisco abriu a porta da casa e deu espaço para que ela entrasse. Na outra vez que ali estiveram ele tinha aberto a porta do outro lado da casa e ela não conhecia aquela parte ainda.

Entraram numa enorme sala bem decorada. Claudia notou que sobre um canto da sala havia uma lareira e sobre ela haviam algumas fotos. Francisco dando uma desculpa qualquer pediu para que ela o aguardasse um pouco, pois iria ao toalete e já voltaria. Pediu para que ela se sentasse ali no sofá que ele voltaria logo. A curiosidade foi maior que o medo e ela aproximando-se da lareira começou a olhar aquelas fotos. Tinham muitas em porta retratos. Eram fotos de uma mulher e de dois adolescentes.

Numa das fotos estavam todos juntos. Os dois adolescentes, a mulher e Francisco. Na hora por sua cabeça passou que ele deveria ser casado e foi se sentar e ficou esperando-o para lhe perguntar isso. Dez minutos depois aproximadamente ele voltou. Estava sem camisa e Claudia notou que seu cinto estava solto. Veio e sentou-se ao seu lado.

Claudia nem lhe deu tempo de dizer nada. Olhando seriamente para ele perguntou-lhe se ele era casado. Francisco nem procurou enganar ou mentir. Disse que era sim. Que era muito bem casado e que tinha dois filhos. Claudia disse-me que ficou pasma. Ficou olhando para Francisco como se fosse um desconhecido. Ele lhe dissera quando se conheceram que era viúvo e que não tinha mais ninguém em sua vida.

Claudia notou que ele estava com um cheiro de álcool nos lábios. Havia tomado com certeza alguma coisa. Ela começou a se assustar, mas o pior ainda estava por vir. Francisco na maior cara de pau lhe disse que ele queria mesmo era apenas sexo com ela. Não queria nada mais que isso e que se ela fosse compreensiva com ele, poderia lhe ajudar muito e a manteria como amante dele. Ela continuou falando. Em meu intimo eu já estava ficando com raiva daquele animal e nem sabia de tudo ainda.

Disse-me que ao acabar de dizer isso, Francisco a agarrou com força e a puxou de encontro a si. Começou feito louco a beijar-lhe os lábios e foi descendo com sua boca por seu pescoço. O desejo que da outra vez sentiu, desta vez se transformou em asco. Claudia parecia que falava consigo mesma. Continuou relatando tudo o que se passara com ela sem omitir detalhes.

Falou que Francisco quase que rasgando, ergueu a sua blusa e retirando o seu soutiem começou a sugar e dar mordidas em seus seios. Ela não sabia se o que sentia mais era o seu medo ou as mordidas que ele lhe dava nos seus seios. Ela teve vontade de gritar, mas ele tampando-lhe a boca com a mão disse que de nada adiantaria isso, pois estavam a sós ali naquele local fechado.

Disse que Francisco bruscamente a deitou sobre o sofá e abrindo suas pernas se encaixou no meio delas. Ergueu sua saia e rasgando sua calcinha penetrou os dedos na sua fenda virgem. Com a outra mão abriu sua calça e colocou seu mastro duro para fora. Neste momento ela parou e abaixando a cabeça voltou a soluçar.

Em meu intimo eu queria pegar aquele bandido e cobrir-lhe de pancadas. Não falei nada. Esperei que ela se recuperasse. Claudia levou quase dez minutos para voltar a si. Não disse nada. Apenas aguardava que ela se acalmasse. Se recompondo voltou a narrar sua estória.

Neste momento, depois de colocar seu membro para fora, segurou por sua cabeça e forçando, fez com que ela aproximasse a boca daquele instrumento que pulava de tanta tara que sentia por ela. Disse que ela iria adorar ser penetrada por um homem de verdade. Não parou de narrar o ocorrido.

Ela fazia força para afastar sua boca daquele membro, mas Francisco era bem mais forte que ela e em pouco tempo seus lábios mesmo fechados sentiam aquele volume esfregando neles. Não queria lamber nem chupa-lo e neste momento Francisco mais ainda fora do ar lhe deu um tapa no rosto e disse que faria coisa bem pior se ela não se entregasse. O medo fez com que sua resistência abaixasse. Resolveu que seria melhor fazer o que ele lhe ordenava. Sem jeito começou a passar a língua por aquele membro duro.

A mão de Francisco em seu pescoço fazia com que ela não afastasse a boca dele. Apertando ainda mais seu pescoço, Francisco ordenou-lhe que começasse a engoli-lo e sem mais forças e nem coragem para reagir ela o fez. Começou a tirar e colocar aquela coisa estranha dentro de sua boca e Francisco não resistindo mais gozou dentro dela. A quantidade de liquido que jorrou em sua boca, fez com que ela engasgasse e vomitasse tudo.

Francisco neste momento soltou um pouco seu pescoço, pois ficou enojado com o seu vomito. Aproveitando a folga que ele lhe dera ela se levantou e saiu correndo em direção à porta. Como ele estava com a calça no meio das pernas perdeu tempo para se arrumar e ir atrás dela e foi este o tempo que ela teve para abrir a porta e sair correndo.

Lá fora estava tudo escuro. Já era tarde. Deveria ser por volta das vinte horas. Nada se ouvia ali naquele local. Claudia disse que saiu correndo sem parar em direção à porteira do sitio. Tinha uma noção de para onde ficava e para lá se dirigiu. Chegando na porteira olhou para trás e viu que Francisco vinha correndo em sua direção. A porteira estava fechada e ela pulou nem sabia como. Conseguiu alcançar a estrada que levava até aquele local. Tudo estava escuro. Olhou novamente para trás e nada viu a não ser escuridão. Continuou correndo para o lado que achava ser o lado da cidade. Tropeçou algumas vezes, mas o medo e a vontade de ficar cada vez mais longe daquele monstro lhe dava coragem para se levantar e ir em frente. De repente olhando para trás, viu a luz de dois faróis de um veiculo vindo em sua direção.

Não tinha nem idéia de quem poderia ser, mas também por frações de segundos por sua mente passou que poderia ser Francisco. Saiu da estrada e se embrenhou no mato. De fato adivinhara no que pensara. Era o carro de Francisco que acabara de passar por ela. Resolveu sentar ali naquele local que estava e esperar. Não sabia quanto tempo levou quando novamente ouviu o barulho e viu as luzes de outro veiculo que vinha pela estrada. Como era em sentido contrario ao que o carro de Francisco tinha ido resolveu pedir ajuda.

Por sorte era um casal de idosos que a vendo parada ali na estrada, mesmo com receio pararam para lhe prestar socorro. Levaram-na para a casa deles. Após contar-lhes por cima o que acontecera eles lhe aconselharam a não dar queixa sobre Francisco pois o delegado daquela cidadezinha era parente dele e ela poderia se complicar ainda mais. Claudia resolveu deixar isso para lá, uma vez que também se sentia envergonhada com o que acontecera. O casal se prontificou de leva-la logo pela manha para a cidade e de lá ela poderia ir para a sua casa.

Não havia forma de comunicar em sua casa onde ela estava. Ali naquele local não havia telefone e depois de tomar um banho ela foi se deitar. Tentaria explicar pela manha em sua casa o que tinha acontecido. Não conseguiu dormir a noite toda. Por sua mente não saia a imagem de Francisco forçando-a a fazer o que ela não queria. Claudia estava traumatizada com o ocorrido. Felizmente dera sorte. Pela manha levantou-se e arrumou a cama. O casal já se encontrava de pé.

Chamaram-na para tomar café e ela disse que não tinha fome. Pediu se poderiam leva-la até a cidade e uma nova surpresa desagradável a aguardava lá fora. Mal acabaram de sair da casa e um carro se aproximou. Ela de longe reconheceu o carro de Francisco. Queria fugir, mas suas pernas fraquejaram. Ficou estática. O carro se aproximava cada vez mais e de repente parou bem na sua frente. Ele desceu já a xingando.

O casal olhou para ele e para ela e sorriram. Acabara de descobrir que caira em outra armadilha. O casal de idosos era parentes de Francisco. Olharam para ele e lhe disseram que ele fizesse com ela o que bem quisesse, pois ninguém saberia do ocorrido. O sangue de Claudia neste momento gelou. Novamente o destino lhe pregara uma peça. Primeiro foi o de acreditar naquele homem tão educado e carinhoso e agora por acreditar naquele casal de idosos que a enganaram demonstrando serem boas almas.

Francisco parou na sua frente e pegando-a fortemente pelo braço a arrastou para seu carro. Praticamente a jogou lá dentro. Claudia já imaginava o pior. Ele deu a volta e sobre o olhar sorridente daquele casal de bandidos deu a partida no carro e saiu dali. Estava indo de volta para o seu sitio. Sabia que se chegasse lá tudo de mal poderia lhe acontecer, mas desta vez o destino lhe ajudara um pouco. Olhando para a rente na estrada viu que vinha um outro carro. Não sabia o que fazer, mas a única coisa que lhe veio na mente foi o de gritar muito.

Para sua sorte eram pescadores que estavam indo para a represa. Ao verem ela se debatendo dentro do carro e gritando foram atrás do carro de Francisco e quando ele parou para abrir a porteira do sitio eles se aproximaram e conseguiram liberta-la das garras daquele maluco. Iam partir para cima dele quando Francisco tirando uma arma para fora ameaçou a todos. Por sorte não chegou a disparar, mas os pescadores a levaram embora de volta para a cidade. No caminho não disse uma palavra sequer. Estava em estado de choque. Nem sabe como chegou na sua casa, mas já era noite novamente quando isso aconteceu.

Ao entrar em sua casa, com as roupas desfeitas e em estado de choque acabou ainda tomando no rosto um tapa fortíssimo de seu pai adotivo que lhe chamou de tudo quanto é nome. Disse que ela arrumasse suas coisa e que fosse embora da sua casa, pois não admitiria ali junto deles uma “vadia”.

O mundo dela acabara. Tudo era tristeza. Arrumou suas poucas roupas e saiu da casa que até então havia sido o seu lar. Saira sem rumo. Por sua cabeça passava mil pensamentos. Queria se matar, mas não tivera coragem para fazer isso. Naquela noite dormira na praça como uma indigente, se é que conseguiu dormir um pouco. O medo. A revolta. O cansaço. A dor era demais. De fato era muita dor mesmo. Eu não sabia se acreditava naquela moça ou se tudo havia sido uma invenção. Olhando mais detidamente de lado, vi que ali estava uma pequena bolsa. Deveria conter suas roupas.

Perguntei-lhe o que ela pretendia fazer e ela me disse que não sabia nem no que pensar. Não tinha para onde ir. Não tinha parentes a não ser os que de sua casa a expulsaram. De fato era uma situação complicada. Por minha cabeça também passavam pensamentos mil. Não a levaria para minha casa jamais. Ela poderia estar mentindo e acabar me aprontando alguma coisa, mas também não a deixaria ali no meio da rua. Resolvi leva-la até um hotel e hospedá-la lá.

Disse isso a ela e Claudia disse que não tinha como pagar o hotel. Falei que ela deixasse isso por minha conta. Ela voltou a chorar. Esperei um pouco para que ela se recomposse e pegando sua pequena mala com uma mão e com a outra em seu braço fiz com que ela se levantasse. Conhecia um bom hotel que também não era muito caro e a levei para lá. Conhecia o gerente daquele local, pois alguns amigos meus sempre ficavam hospedados por lá quando vinham em quantidade para a capital.

Lá chegando pedi um quarto para ela e depois de pagar por uma semana a sua hospedagem a levei até o local que ela ficaria hospedada. Abri a porta para ela entrar e depois que ela entrou olhou fixamente para mim e perguntou porque eu estava fazendo aquilo. Não sabia o que lhe responder. Nem bem eu sabia porque, mas eu jamais a deixaria largada no meio da rua.

O quarto era bem arrumadinho. Havia uma cama, um guarda roupa, um frigobar, uma cômoda, uma televisão e no anexo um banheiro. Ali serviam café da manha e janta. Quanto à alimentação e hospedagem não me preocuparia mais com ela. Claudia ficou me fitando por um bom tempo. Nada disse. Apenas me olhava. Acabei ficando sem jeito. Ao perceber isso vi brotar de seus lábios finos um leve sorriso de gratidão.

Disse que tinha algumas coisas para resolver, mas que mais tarde voltaria para ver se estava tudo em ordem com ela. Agradecida Claudia se pôs na ponta dos pés e deu-me um leve beijo no rosto. Sorri para ela e em seguida sai e fui para casa. Em minha mente passava toda a estória que ela me contara. Podia ter sido tudo invenção, mas sua atitude não demonstrava isso. Parecia ter sido sincera em tudo o que me dissera.

Resolvi tudo o que tinha por fazer naquele dia e depois fui para casa. Tomei um banho demorado e troquei de roupa. Durante o dia todo tinha mantido a imagem daquela moça em minha cabeça. De casa até o hotel que ela estava hospedada não era tão longe, mas mesmo assim peguei meu carro e sai para ir até lá.

Chegando na recepção o meu amigo que era o gerente de lá me disse que ela só saira do quarto para comer algo e para lá retornara. Fiquei preocupado. Subi e fui até seu quarto. Com suavidade bati na porta com a ponta dos dedos. Claudia não abriu a porta. Bati novamente e nada. Preocupado já ia chamar ao gerente para abrir a porta quando ela se abriu. Claudia estava com o cabelo todo desarrumado, mas mantinha ainda a graciosidade de seu jeito de menina.

Usava uma camiseta curta bem justa ao seu corpo e um shortinho também curto. Não deu para deixar de reparar em sua forma física. Pediu desculpas e disse que estava cansada demais pelas duas noites mal passadas e acabara dormindo. Disse que não tinha problema e que se ela quisesse voltar a dormir eu iria embora, pois só passara ali para ver como ela estava. Com um sorriso tímido e ao mesmo tempo meigo nos lábios afastou ainda mais a porta e me convidou para entrar.

Não sabia o que fazer e resolvi entrar e conversar um pouco com ela. Entrei e ela fechou a porta atrás de nós. Disse que não sabia como me agradecer pelo que eu estava fazendo por ela. Falei que deixasse para lá, pois se fazia isso, o fazia de coração. Nada de me agradecer. Queria ver ela bem e apenas isso bastava. Notei que seus olhos se nublaram emocionada. Resolvi mudar de assunto, pois já a vira chorando demais.

Perguntei-lhe se ela não estava com fome. Timidamente ela me disse que estava sim. Convidei-a para sair e ir jantar comigo. Eu também estava com fome. Claudia disse que estava toda desarrumada e que para ficar em “forma” levaria algum tempo. Eu não me importaria de esperar, mas nem sei porque lhe perguntei se ela gostava de pizza. Claudia disse que adorava pizza e eu disse que se ela quisesse poderia ir buscar uma enquanto ela se arrumava. Claudia adorou a idéia e após dizer qual pizza preferia sai e fui até uma pizzaria que tinha a duas quadras dali.

Após ficar pronta, paguei a conta e junto com um refrigerante, voltei para o hotel. Cheguei lá e meu amigo sorriu para mim e perguntou se era alguma “amiga” minha. Não gostei da pergunta e desconversando subi até seu quarto. Tinha levado mais de meia hora entre ida e volta. Bati levemente na porta e não demorou muito e ela veio abrir.

Ao vê-la ali dentro travei na porta. Claudia se desculpando disse que estava terminando de tomar banho e por isso saira enrolada nas toalhas. Não posso deixar de admitir que pensamentos mal intencionados passaram por minha mente naquele momento. Ela era bonita demais. Tinha um corpo admirável. Do jeito que eu gostava na verdade, mas eu jamais faria algo para magoa-la. Fui até a cama e colocando a pizza sobre a mesma disse que a esperaria para comermos. Claudia voltou ao toalete e depois de uns dez minutos voltou. Usava uma saia azul e uma camiseta preta. Tudo bem harmonioso ao seu corpo juvenil. Sorri para ela e disse que ela estava linda. Notei que ela enrubesceu. Mudando de assunto disse que era bom comermos logo a pizza, porque senão esfriaria. Fui até o frigobar e pegando dois copos servi-lhe o refrigerante e logo depois começamos a comer.

Eu falava de tudo um pouco. Queria faze-la tentar esquecer pela dor que estava passando. Claudia acompanhava meus assuntos. Parecia que a conhecia há muito tempo. Finalmente a vi sorrir. Era um sorriso diferente do que ela havia dado até então. Era um riso sincero e franco. Por momentos a fiz esquecer-se de seus problemas e isso me fez feliz. Comemos assistindo televisão.

Terminamos de comer quase ao mesmo tempo em que começava um filme na televisão que eu queria assistir. Comentei isso com ela e Claudia me perguntou porque não assistíamos ali juntos. Concordei com ela e me ajeitando na cama sentei e começamos a assistir.

Na propaganda Claudia levantou-se e tirou a bandeja e os copos de cima da cama e voltou a sentar-se ao meu lado. Não estava encostada em mim, mas eu podia sentir o calor de seu corpo próximo de mim. Deu-me vontade de aninha-la em meus braços, mas achei que isso poderia parecer para ela que eu estaria querendo me aproveitar da situação. Fiquei na minha. Continuamos a ver o filme em silencio.

Pouco tempo depois Claudia se ajeitando melhor chegou para mais perto de mim. Nossos braços se tocaram. Senti um estremecimento com aquele contato, mas fiquei calado. Nova propaganda chegou e ela me olhando nos olhos disse...

- “Muito obrigado pelo que esta fazendo por mim. Nem sei como lhe agradecer...”.

Olhei fixamente para ela e lhe disse que não precisava me agradecer por nada. Claudia perguntou se podia se se encostar a mim. Queria se sentir protegida e eu lhe passava confiança. Claro que deixei. Fiz mais que isso. Abri meu braço e ela se aninhou no meio dele. Ao sentir o calor de seu corpo novo estremecimento em meu corpo. Senti algo assim também vindo dela. Aquilo estava ficando perigoso demais.

A custo procurei me controlar. Voltamos a assistir o filme e Claudia foi se acomodando melhor no meio de meu braço. Deu-me vontade de fazer-lhe carinho nos cabelos, mas novamente me contive. Claudia esticou um pouco mais o corpo e acabou encostando sua cabeça em meu peito. Quem nos visse naquela posição diria que já estávamos juntos há muito tempo. Fiquei pensando nisso. Claudia acabou adormecendo aninhada em meu corpo. O filme terminou e eu não sabia como fazer para acorda-la. Precisava ir, mas ao mesmo tempo queria ficar ali.

A prudência fez com que eu com jeito e carinho a acordasse. Ela como que despertando de um sonho bom olhou em meus olhos e sorrindo novamente se desculpou. Sorri para ela também e disse que precisava ir embora. Levantei-me e caminhei até a porta, prometendo que no dia seguinte voltaria para vê-la. Claudia veio atrás de mim e antes de eu transpor a porta deu-me um leve beijo nos lábios mais uma vez agradecendo pelo que eu lhe fazia. Antes que algo mais sério pudesse acontecer sai dali e fui embora.

Enquanto caminhava em direção à saída, por minha mente passava uma vontade e um enorme desejo de tê-la em meus braços. Era uma mistura de carinho, desejo, vontade, proteção, tesão ou sei lá o que mais de sentimento me passava pela cabeça. Cheguei em meu carro. Entrei. Dei a partida e fui para casa. No caminho só tinha pensamentos para com aquela moça que me parecia desprotegida.

Ao chegar em casa a primeira coisa que fiz, foi pegar o telefone e ligar para ela, para ver se precisava de algo. Ela disse que precisava só sentir protegida e que mesmo eu não estando lá do seu lado, sabia que podia contar comigo. Despedi-me dela e quase voltei lá para ficar do seu lado, mas isso não seria prudente. Tudo poderia ser uma grande mentira e ela estar tentando encontrar alguém para dar um golpe qualquer. Por mais que eu tentasse pensar assim, não conseguia ver naquela moça uma pessoa desta forma. Despi-me e deitei-me na cama. Meus pensamentos não saiam dela.

Não conseguia pegar no sono e ao ficar lembrando de seu corpo quente ao lado do meu acabei ficando excitado e não teve jeito. Acabei me masturbando. Depois de gozar, finalmente relaxei e consegui pegar no sono. Acordei logo cedo e antes de sair para o trabalho liguei para Claudia para ver se estava tudo bem. Apesar dela ter me falado que estava tudo bem, senti que sua voz não estava legal. Resolvi que passaria por lá mais tarde.

Sai e fui trabalhar. Tinha muitas coisas para fazer naquele dia. Enterrei-me de cabeça no trabalho e quando dei por mim já eram quase oito horas da noite. Estava com fome e resolvi ir embora. O hotel onde Claudia estava hospedada era caminho da minha casa e resolvi passar por lá antes de ir jantar. Sai e me dirigi para lá.

Ao chegar no hotel, meu velho amigo gerente veio ao meu encontro. Disse que Claudia não saira do quarto durante o dia todo. Não havia nem tomado café e nem se alimentado naquele dia. Fiquei preocupado e subi em direção ao seu quarto. Lá chegando bati na porta ansioso e preocupado e depois de algumas tentativas ela abriu a porta. Estava pálida e toda despenteada. Entrei em seu quarto preocupado e pegando-lhe pela mão a fiz sentar na cama e perguntei-lhe o que estava acontecendo.

Em poucas palavras percebi que ela estava deprimida. Tinha chorado o dia todo pelo que estava a mostra seus olhos vermelhos. Disse que ela precisava se alimentar e ela disse que não queria. Não tinha fome. Resolvi brincar com ela para ver se melhorava seu humor. Disse-lhe que se ela não tinha fome eu tinha. Não tinha como ela comido nada aquele dia todo e estava quase comento a perna da cama. Claudia sorriu da minha brincadeira e a convenci a sair para jantar comigo.

Ela disse que precisava se arrumar e eu lhe disse que voltaria dali uma hora, pois iria até meu apartamento, tomaria um banho, trocaria de roupa e voltaria. Ela concordou e eu parti. Cheguei em casa, fiz a barba, tomei banho, troquei de roupa e sai novamente. Voltei ao hotel para apanha-la. Lá chegando subi direto. Bati na porta e quando ela se abriu fiquei pasmo.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive fofodinha a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

kkkkkkkkkkk eu não tenho paciencia pra ler contos desse tamanho

0 0