Nossa aproximação aconteceu de um modo bem inusitado.
Na epoca estava com 15 anos apenas,e ja tinha seu endereço de MSN a uns 3 anos antes disso,mas por morarmos em cidades distintas,nunca dera atenção especial ou merecida,até o dia em que ele começou a falar comigo; bebado.
Por incrivel que pareça, a conversa mecheu comigo.Despertou meu interesse na ora, e me viciei em ouvi-lo.
Falamos de relacionamentos tortuosos e injustos, traições e idealizações.Foi um choque, pois me identifiquei na hora, e soube que ele era o unico homem capaz de me fazer feliz.
Parecia bobo e infantil,coisa que não me agradava..mas não podia fugir disso.Nossos papos ficaram frequentes, e passamos madrugadas em claro fazendo planos e juras.
Apesar da grande diferença de idade, tinhamos muito em comum..gostos musicais,literários,bebidas,e algo que eu não esperava: ele também era ninfomaniaco.
Minhas experiencias sexuais começaram cedo..ainda com 12 aninhos,e a certo ponto ja sofrera muito por isso,assim como ele. Eu sabia que ele precisava ser meu.Era exatamente o meu tipo.Rockeiro, ar de malvado,olhos marcantes, cabelo com caixos definidos e compridos até a cintura.Alto, magro, branquelo e sem pelos peitorais.Mas por medo de ser mal interpretada, escondi meu desejo o maximo que pude;mas isso não me impediu de me imaginar nos braços daquele homem charmoso ,o que me levou a me tocar varias vezes pensando nele,o que ficou bem frequente naqueles tempos.
Imaginava como seria beijar sua boca carnuda,ter sua lingua de encontro a minha, numa dança lenta e sensual.Ter seus labios macios percorrendo meus seios grandes até a barriga,e me fazendo delirar,passando pela minha virinha, e lambendo meu clitóris vorazmente;assim como desejava ter seu membro sendo massageado pela minha lingua aspera, e banhado pela minha boca molhada..
Alguns meses se passaram, e minha admiração só aumentava,até decidir encontra-lo.Eu precisava sentir que ele era real.
As férias chegaram,e junto com elas, minha oportunidade..apesar de estar indo com minha mãe,o que me deixava em duvida, de como iam rolar as coisas por lá, com ela por perto.Mas sabia que dariamos um jeito.
O dia chegou e pegamos o avião as 7:00 h e chegariamos as 10:00 am.Estava muito ansiosa, e em minha mente,tesão,amor,e ansiedade estavam constantemente entrelaçados.Avisei a ele pra se manter distante quando eu chegasse,pois minha mãe é conservadora ao extremo,e poderia me enclausurar longe dele.Ele disse que o faria.
A viagem foi repleta de planos de fuga,e de retoques na maquiagem.
estava usando uma meia calça preta,coturno,um vestido vermelho, e espartilho de couro preto. A insegurança fazia meu coração palpitar.E ele palpitou ainda mais quando o avião pousou.Respirei fundo e saí.
A principio, não o avistei.O aeroporto estava completamente lotado.
Foi quando reparei uma mulher vindo em minha direção.Magra,alta,branca e sorridente.Me abraçou forte,como se fossemos intimas:
-Natásha amiiga, como você tá?
-bem...e voce? -respondi olhando em seus olhos.Foi ai que entendi.Ela era amiga do Max, o amor da minha vida, e concerteza ela me ligaria até ele, sem dar motivos pra desconfianças.Logo atuei convincentemente:
- Fran? NOSSA AMIIGA QUE SAUDADEE! incrivel te encontrar aqui! como você tá?
- Renata, quem é a sua colega? - disse a minha mãe, querendo saber o que se passava.Inventei uma história gritante;disse que ela era da nossa cidade, da igreja batista, e logo minha mãe se pôs a dar "a paz do senhor",sem desconfiar de nada.
Disse a ela que iriamos no banheiro, enquanto ela preparava as coisas pra irmos pra um hotel.
Foi a porta do banheiro que meus sentidos dispararam..ERA ELE! ali,na minha frente, trajando uma blusa da sua banda favorita, combinada com jeans.
Paralisei.
O examinei por alguns minutos..vi cada pedacinho dele,e o admirei como se fosse uma obra de arte. Vi que seu olhar tambem me contornava,e corri pra abraça-lo.Senti-lo junto a mim foi ótimo.Me transmitia afeto, saudade, amor, e exitação. Beijei-o como costumava sonhar,passando uma mao por sua nuca, e pela costa por baixo da camisa,arranhando de leve.Ele tambem me descobria com o tato, e logo senti um volume na sua calça. Minha vontade era engoli-lo naquela hora,mas queria admira-lo primeiro..conhece-lo..eu precisava de tempo. Nos despedimos com outro beijo,dessa vez, com meus olhos cheios de lagrimas.
Nos dirigimos ao hotel,e eu não conseguia pensar em outra coisa.Aquelas mãos..aqueles toques..aqueles lábios..
LEIAM O CONTO PARTE 2 PRA SABER O QUE ROLOU :P HEHEHE