🌼 AZUL É A COR MAIS QUENTE!

Um conto erótico de Môh Lyndinha
Categoria: Heterossexual
Contém 4080 palavras
Data: 09/10/2009 18:39:20
Última revisão: 15/04/2025 08:20:14

DIÁRIO SEXUAL DA MôNIQUE _ Episódio 9

❤️

❤️

❤️

❤️

❤️

❤️

❤️

Olá galera, navegando pela internet encontrei esse site maravilhoso e resolvi abrir para vocês o meu diário secreto onde relato as minhas experiências sexual.

O que eu vou contar para vocês faz parte das minhas confissões mais íntimas:

♥ AZUL É A COR MAIS QUENTE!

😈 INTRODUÇÃO:

Querido diário,

Para quem ainda não me conhece, meu nome é Monique. Estou no terceiro ano de Medicina, e já conto os anos para terminar o curso. Tenho 20 anos, 1,72 m de altura e peso 60 kg. Meus cabelos castanho-escuros, quase na cintura, ganham um toque especial com as mechas loiras, que os deixam ainda mais chamativos. Sempre brinco que sou uma "magra falsa": tenho seios médios, uma cintura fina e um bumbum que não passa despercebido.

Hoje, vou contar para vocês como um beijo de língua entre duas meninas arteiras acabou levando a algo bem mais intenso.

Era quase seis da manhã e eu ainda estava na cama, usando apenas uma camiseta larga que mal cobria a calcinha. Acordei com Patrícia me chamando para a aula. Relutante, tentei dormir mais um pouco, mas ela insistia com brincadeiras e cócegas. Entre risadas eu tentava reunir forças para aceitar que era dia de aula na universidade, levantei. A alguns meses, comecei a dividir um apartamento na zona sul do Rio de Janeiro com ela, minha melhor amiga.

Sair de casa foi a única saída que encontrei para me afastar do ambiente sufocante em que vivia por causa do meu padrasto, cujos comportamentos abusivos tornaram a convivência insuportável.

— Desculpa, amiga, vamos perder a primeira aula e a culpa é toda minha.

— Eu já sabia que você não funciona bem de manhã.

Enquanto me arrumava, conversávamos sobre a noite anterior. Contei a ela que eu e Fernanda, uma colega linda e cheia de atitude, que está passando uns dias aqui em casa para a prova do Enem, havíamos nos beijado. Um beijo cheio de desejo e carinho. Não foi apenas tesão, foi entrega. Mas ficou só nisso.

— E o Marcelo? — perguntou Paty.

— Gosto dele, mas a tensão com a Fê me balança.

Fernanda estava sentada à mesa, tomando café. Uma das pernas dobradas com o pé apoiado na cadeira, revelando um vislumbre da calcinha. Como sempre, linda. Suas pernas bem torneadas se destacavam, e aquele corpo, um mulherão. Cabelos na altura dos ombros com mechas azuis, pele clara salpicada de sardas, bumbum empinado e redondinho. Os seios firmes e pontiagudos pareciam desafiar o tecido do sutiã. O cheiro do café recém-passado se misturava ao perfume leve que ela sempre usava pela manhã. Aquele que eu fingia não notar, mas que me fazia perder o rumo.

Cheguei na Universidade e a primeira aula já tinha começado. O jeito foi esperar a próxima. Ninguém é de ferro, chego com sono, saio com sono, durmo com sono e acordo com mais sono ainda. Fui para a biblioteca tentar ler algo. Meus pensamentos estavam longe, vagando para um certo par de olhos brilhantes e mechas azuis no cabelo misturadas às sardas daquela garota.

Tão perdida na minha própria mente, não percebi quando Marcelo, meu namorado, sentou-se ao meu lado, com uma expressão fechada.

— Bom dia. Esqueceu que combinamos de nos encontrar ontem?

O tom seco me fez estremecer. Quando você é paranoica e ele diz só "bom dia" em vez de "bom dia, minha princesa", tudo parece errado.

Sorri, olhando para ele. Ou melhor, para os lábios dele. Mas Marcelo continuou:

— Gata, o que tá acontecendo? Perdeu o encanto?

Dessa vez, olhei direto nos olhos dele.

— Amor, você sabe que sou viciada em ficar sozinha, sumir do nada e curtir minha paz. Se eu te incluí na minha rotina, pode ter certeza de que me importo com você. Sei que devia ter avisado. Desculpa, amor.

Marcelo abriu aquele sorriso lindo. Sabia que eu o tinha desarmado.

— Que tal eu te compensar depois da aula?

Vi nos olhos dele que era exatamente o que queria ouvir.

— Se for com aquele carinho... saindo e entrando, indo e voltando dentro de você, eu aceito.

— Hum, delícia...

Marcelo riu, mordendo os lábios.

— Você sabe me deixar com a pica dura. Te espero na saída. Tô morrendo de saudade de você, das nossas trepadas.

Fiquei alguns segundos só admirando ele. Marcelo, 25 anos, olhos verdes, corpo perfeito. Nosso relacionamento já durava quatro meses, sem cobranças, sem promessas, sem amarras. Apenas prazer, diversão e a certeza de que o sexo entre a gente era incrível.

— Pode deixar, Marcelo... Vamos matar essa saudade.

Respondi com um sorriso, desses que escapam sem pedir permissão. Ele me olhou com aquela expressão de alegria, tão dele. Sorri outra vez quando se aproximou e me deu um beijo leve nos meus lábios, como quem guarda um segredo. Lancei um olhar ao relógio, o tempo, sempre apressado, já chamava para a próxima aula. Marcelo se afastou devagar, acenando com os olhos ainda presos nos meus. Entrei na sala no instante exato em que a voz do professor começava a preencher o espaço.

Assim que a última aula terminou, corri para o estacionamento da universidade, com a chuva encharcando minha roupa e o vento bagunçando meu cabelo. Marcelo já me esperava perto do carro, encostado sob uma marquise, os olhos famintos me acompanhando desde que apareci.

— Amor, vamos sair logo daqui. Tá chovendo demais. Que tal ir pra sua casa? — disse ele, impaciente, a voz baixa, quase rouca.

— Hoje não dá, Marcelo… esqueceu que a Fernanda tá lá esses dias? — respondi, mordendo o lábio. — Mas à noite a gente se vê, podemos ir pra um lugar legal... um motel, talvez.

Ele suspirou fundo, visivelmente frustrado, os olhos me percorrendo com uma fome que quase queimava. Concordou com um aceno, e entramos no carro. O silêncio entre nós era carregado, não de incômodo, mas de tensão. Daquela que só cresce, até explodir. Levei-o até o prédio dele. A chuva caía forte, e, de propósito, estacionei na parte descoberta da garagem. Ali, expostos apenas ao som da tempestade, ficávamos mais à vontade.

— Só alguns minutos — murmurei, desligando o motor, a voz baixa, mas carregada de tudo que eu não dizia.

Marcelo estava aceso. Não só excitado, ele estava perto. Os olhos escurecidos, intensos, me devorando com cada piscada. Ele se virou lentamente, mas um estado de intensa excitação escondido em cada movimento. Um desejo que transbordava.

Sua mão pousou firme na minha coxa, por baixo da saia, e subiu com precisão, como se já soubesse exatamente onde me encontrar. Minha pele queimava sob o toque dele. Cada centímetro era um incêndio. E eu não queria apagar nada.

O ar ficou espesso. Eu prendia o fôlego, como se qualquer movimento fosse fazer tudo explodir. A chuva tamborilava como música de fundo, mas eu só ouvia o som da nossa respiração falha.

— A gente devia parar… — sussurrei, mesmo sabendo que já era tarde demais.

— Mas você não quer parar, ele disse, a voz baixa, quente, firme. Então me beijou. E aquele beijo... aquele beijo não era só desejo. Era necessidade. Era como se ele estivesse me procurando há dias. Só existia ele. E o que ele fazia comigo.

Seus dedos sentiram a umidade já presente na minha calcinha, e meu corpo reagiu com arrepios que subiam até a nuca.

O abracei, deslizando minha mão sobre sua calça, onde a ereção do seu pau se destacava, firme e quente. Ele tirou a camisa molhada e eu cobri seu peito com beijos, saboreando sua pele quente em contraste com o frio da chuva. Marcelo abriu o zíper da calça jeans e deixou sua rola escapar com urgência, já pulsando de tesão. Me inclinei e a abocanhei por inteiro, chupando com vontade, sentindo o gosto dele na minha boca. Nada como uma boa chupada para acalmar um homem estressado.

Marcelo reclinou o banco do carro no mesmo instante em que eu suspendia a saia. Me posicionei por cima dele, afastando a calcinha de lado e sentando devagar, sentindo é roçando o pau quente e grosso do meu namorado. Esfreguei minha xoxota, provocando, brincando com nossos corpos até ele gemer baixinho, implorando para deixar enfiar tudo dentro de uma só vez.

Sem piedade, me encaixei nele com força, num movimento bruto, faminto. Dentro do carro, o espaço apertado só tornava tudo mais intenso. A sensação dele me preenchendo completamente, quente e pulsante, me fez perder o fôlego por um segundo. Me agarrei nos ombros dele, ofegante, enquanto nossos corpos se chocavam com um ritmo descontrolado.

Ele se aproximou, a boca colada ao meu ouvido, a respiração quente e urgente. Suas palavras vieram baixas, mas cortantes, como uma descarga elétrica direto no meu centro:

— Putinha… safada… minha cachorra gostosa.

Aquelas palavras, misturadas ao som da chuva martelando o teto do carro, me fizeram estremecer. O vidro já embaçado escondia o que acontecia ali dentro, mas se alguém passasse perto… ouviria. Sentiria. A tensão no ar era palpável.

O banco rangia sob nossos movimentos. Minhas mãos escorregavam em suas costas suadas, e o cheiro do couro molhado misturado ao nosso suor era puro instinto. Meus gemidos eram abafados entre mordidas e beijos selvagens, e cada investida dele vinha mais fundo, mais fundo, como se quisesse me marcar por dentro. O mundo lá fora era só chuva. Mas aqui dentro, o calor era insuportável. E delicioso. Eu provocava de propósito, gemendo mais alto do que devia, só pra ele reagir, me calando com tapas e puxões de cabelo, do jeito que eu gostava.

O ápice chegou de repente, como uma explosão. Senti seu pau pulsando dentro de mim, jorrando quente, forte. Gozei junto, apertando a buceta com força em volta dele, enquanto o mundo ao nosso redor parecia sumir, até que o porteiro do prédio bateu no vidro, nos trazendo de volta à realidade. Com cara fechada, avisou que ali era um prédio de família, não motel.

Ainda com a pele encharcada pela chuva e a xoxota latejando de tesão, ajeitei a saia de qualquer jeito, tentando disfarçar o caos no corpo. Subimos para o apartamento e, como se nada tivesse acontecido, troquei algumas palavras rápidas com minha sogra, disfarçando o arrepio que ainda me percorria. Assim que pude, me tranquei no banheiro. Tirei a calcinha colada, ainda melada, e deixei a água quente escorrer pelo corpo. Eu tremia , não só pelo gozo recente, mas pela adrenalina, pela lembrança viva do que tinha acabado de acontecer.

Eu detesto ser interrompida no banho, mas o celular começou a vibrar no chão do banheiro. Era uma mensagem da Fernanda.

Me enrolei na toalha e fui ler. A cada frase, meu coração disparava. Ela mandou vários nudes e eu, sem poder abrir direito, já me contorcia de vontade. Fernanda sabia me deixar maluca.

— Tive um sonho maravilhoso contigo, flor. Te beijava na sua cama. Até quando vai fugir de mim? De você? De nós duas? Olha só o que você faz comigo.

Já estava abrindo o vídeo com o nude dela quando o celular vibrou de novo. Outra mensagem.

— Eu quero você. Hoje a gente vai foder bem gostoso, delícia. Vou te obrigar a esquecer seu namorado e lembrar dos dias perfeitos que passamos juntas em Diamantina.

Sorri, aquele sorriso que escapa quando o corpo sente antes da mente entender. Isso não podia estar acontecendo e mesmo assim, meus dedos já estavam digitando:

— Você tá me querendo, né? Tá doida pra me pegar... Ontem me deixou toda molhadinha. E essas fotos? Essa coisa grande e dura de sex shop jogada na minha cama, no meio dos meus livros?

— Você é terrível, vida. Já cansei de dormir com o travesseiro entre as pernas. Quando vai ser com você?

Não sei quanto tempo fiquei parada, assistindo aquilo com a respiração pesada, o corpo quente, os pensamentos bagunçados. Por um tempo, esqueci onde estava. Quando voltei pra mim, vesti a saia jeans e a blusinha ainda molhada, peguei minha bolsa coloquei a calçinha melada de gozo dentro e saí rápido, sem nem dar tchau pra mãe dele.

Dirigi como se fugisse de mim mesma, o coração disparado, pulsando entre as pernas. Quando abri a porta do meu quarto, o tempo parou.

Fernanda estava ali.

Quase nua, com uma microcalcinha branca moldando suas curvas e uma blusa transparente que mal escondia seus mamilos rijos, ela me olhou como quem já sabia o que viria a seguir.

Naquele instante, senti o calor escorrer entre minhas pernas.

— Eu sabia que você viria, flôr... Estava me imaginando com você o dia inteiro. Disse, com a voz baixa, carregada de promessas sujas, e aquele sorriso que desmonta qualquer resistência.

Minha boca secou. O corpo inteiro vibrou.

Ela veio até mim devagar, firme, os olhos nos meus, como se me despisse por dentro. Passou o braço pela minha cintura e, com a outra mão, bateu a porta atrás de nós sem passar a chave.

— Me diz, Monique! O que você faria se eu te beijasse agora no mesmo tempo com a mão na sua florzinha?— sussurrou, encostando os lábios no canto da minha boca.

O cheiro dela era provocação pura: pele quente, perfume doce e um leve traço de álcool.

E naquele momento, tudo em mim implorava para dizer "me beija, me devora, me usa".

Ela me perguntou com a boca tão próxima da minha que sua respiração quente se misturava à minha, carregando um aroma doce de álcool que me embriagava mais do que qualquer bebida. Se aproximou ainda mais, os olhos fixos nos meus, e pousou a mão na minha nuca, acariciando devagar. Seus lábios roçaram minha pele, primeiro a bochecha, depois o queixo, se aproximando dos meus sem tocar de fato, apenas brincando com a minha vontade, me provocando até o último fio de autocontrole. Meu corpo inteiro se arrepiou. Fechei os olhos e esperei. Eu queria aquele beijo com cada parte de mim.

Mas Fernanda tinha outros planos. Agarrou meus cabelos com firmeza, me fazendo abrir os olhos. Queria uma resposta, e eu só tinha uma.

Puxei-a pela nuca e colei minha boca na dela, num beijo urgente que fez meu coração disparar como se fosse explodir. Nos afastamos por um breve segundo, nossos olhos se encontraram, e o que vi nos olhos amendoados dela me tirou completamente o chão. Um desejo cru, hipnótico, que me puxava para um abismo do qual eu não queria escapar. Eu queria me perder nela.

E então ela me beijou. Um beijo longo, profundo, arrebatador, que varreu qualquer resistência que ainda ousasse existir em mim.

Um beijo intenso acendeu algo profundo em mim — um calor azul, vivo, que percorreu meu corpo como uma faísca. Senti o desejo se espalhar, vibrando sob minha pele. Fê me envolveu num abraço apertado, seus seios nus roçando os meus, numa carícia elétrica. Num gesto urgente, ela puxou minha blusa e colou o corpo ao meu, arrancando de mim um gemido.

A delicadeza logo deu lugar à entrega. A última réstia de controle escorreu junto com as últimas gotas da garrafa de champanhe, que derramamos sobre nossos corpos, agora quentes e entrelaçados. Deixei minha saia cair, empurrei Fê suavemente até a cama e me encaixei entre suas pernas, separando-as com a lentidão de quem saboreia cada segundo. Pressionei meu joelho contra ela, num toque cheio de intenção.

O gemido que escapou de seus lábios era puro convite. Aproximei minha boca de seus seios, sugando e lambendo com fome doce. Os sons que ela fazia eram quase felinos, suaves e irresistíveis. Seu corpo se movia sob o meu com um ritmo enlouquecedor. Ela mordia minha orelha, sussurrava segredos quentes, se entregava sem pudor, e eu me perdia naquele turbilhão de prazer e desejo.

— Tira minha calcinha com os dentes, Monique — ela pediu entre gemidos. — Tira…

Me deitei entre suas coxas, os lábios colados à sua intimidade, lambendo, sugando, como se quisesse devorá-la inteira. Não havia mais espaço para hesitação. Uma força nova, intensa e avassaladora, me impelia a mergulhar na tempestade de sensações que tomava conta de mim.

O mundo podia acabar ali, que eu não notaria. Tudo o que importava era fazer Fernanda sentir tanto quanto eu sentia.

Ela agarrou meus cabelos com força, me puxando para mais perto, me guiando, exigindo. Era como se quisesse que eu sugasse não apenas seu prazer, mas sua essência. Seu ser. Sua alma.

Eu já não pensava. Só sentia. Um desejo imenso de dar, de receber, de me perder nela. Fernanda era um delírio. Sexy. Linda. Intensa. Uma mulher tão absurdamente irresistível que me deixava em transe.

Estávamos tão entregues uma à outra, tão consumidas pelo fogo que nos incendiava, que não percebemos: alguém nos observava. Nuas. Unidas. Transando.

Era o Marcelo, parado na porta, os olhos fervendo de ódio. Avançou até nós, me arrancando dos braços da Fê como um animal ferido. O cheiro do ciúmes dele era quase palpável.

— Eu... não sei nem o que dizer. Você e ela? Isso tava rolando há quanto tempo?

— Eu sei que parece confuso. Não era algo planejado... aconteceu, e eu fiquei assustada também.

— Mas por que você não me falou nada? A gente sempre foi tão aberto um com o outro.

— Porque eu nem tinha certeza do que tava sentindo. Eu não queria te machucar, e acabei fazendo justamente isso.

— Prefere se esfregar com uma vadia? Chupar xoxota? Colar velcro? Duas lésbicas gostosas se comendo? É isso que te excita, né?

— Cala a boca, Marcelo! Pensa bem no que você tá dizendo!

Minha voz saiu firme, com uma raiva que ele não esperava. Por um instante, ele congelou. Nos encarava como se estivesse vendo duas criaturas que não sabia nomear. Fernanda permanecia em silêncio, serena e linda, atrás de mim. E ali, entre a fúria dele e o calor dela, eu soube exatamente o que queria.

— Eu... ainda gosto de você. Mas tem coisas em mim que eu ainda tô tentando entender. Não quero mentir pra você. Então faz um favor pra gente? Sai da minha casa.

Ele deu alguns passos na minha direção, segurou meu braço e por um segundo, temi que fosse me bater. Mas Fernanda se colocou entre nós, firme como uma parede de fogo.

— Vai, faz o que quiser. Eu não vou mais te segurar. Mas só não se ilude com essa mulher macho.

— Me chamou de mulher macho mesmo? — Fernanda deu um passo à frente, o olhar afiado e a voz baixa, mas cortante. — Engraçado... você passou tanto tempo com ela e mesmo assim não conseguiu perceber que ela tava morrendo de vontade de ser fodida de verdade.

A cara dele ficou vermelha como um tomate prestes a explodir. Sem dizer mais nada, Marcelo virou e saiu. A porta da frente bateu com força.

Fernanda estava ali, nua, parada bem na minha frente. E eu? Eu só conseguia pensar no que acabara de acontecer… nas palavras que eu disse... nas últimas dele. Tudo ainda girava na minha cabeça, mas ao olhar pra ela, tão crua, tão real... tudo parecia ainda mais nítido.

Será que eu estava me apaixonando por ela?

Essa pergunta me atravessou como um raio. Me deu medo. Um frio na barriga. Uma insegurança que me tomou por inteira — porque eu simplesmente não sabia o que esperar daquele momento em diante.

Senti a mão dela tocar meu rosto, suave, no exato instante em que meus olhos se encheram de lágrimas.

— Você tá bem, Monique? Vai atrás dele… mas mostra que não tá abalada. Levanta a cabeça, olha nos olhos dele e diz que não tá mais apaixonada. Ou, se ainda estiver… fala a verdade. Diz que tudo aconteceu tão de repente que você perdeu o controle.

— Tô bem, Fê. — respondi, dando um passo pra trás, tentando recuperar o fôlego e o senso.

Ela suspirou, mais pra si mesma do que pra mim:

— Te coloquei numa enrascada, né?

O olhar dela carregava um misto de culpa e desejo.

— Eu não queria que fosse assim… Quer dizer, eu queria que acontecesse, muito, mas não desse jeito. Não com o meu namorado descobrindo tudo dessa forma.

— Minha flôr, ele é um chato. Fala pra ele que tem o pau pequeno e não consegue nem te satisfazer!

Ainda com os olhos cheio de lágrimas, respondi!

— Mas como vou dizer isso, o pau dele é grande e grosso!

Nos olhamos e rimos alto, cúmplices e excitadas. Fê girou a chave, trancando a porta com um estalo. O movimento nos fez colar corpo com corpo. Olhei para aqueles olhos claros, agora incendiados de desejo, trêmulos de antecipação. Ela se aproximou devagar, com uma lentidão deliciosa, e encostou os lábios nos meus num beijo suave que fez todo o meu corpo estremecer.

Meu Deus... que loucura! Quando senti as mãos dela deslizarem entre minhas coxas, meu corpo reagiu como se já fosse dela há muito tempo. Gemi involuntariamente. Ela arrancou minha calcinha, se deliciando ao perceber o quanto eu já estava molhada. Segurei seus cabelos e a guiei para baixo, desejando cada segundo do que viria a seguir.

Fernanda começou a lamber e beijar cada centímetro da minha pele, descendo pela barriga, os cabelos ruivos se espalhando sobre mim, provocando arrepios. Quando alcançou minhas coxas, eu já estava entregue. Gemi alto... o toque dela era intenso, preciso, desesperador.

Então ela encostou os lábios na minha buceta, e um gemido escapou alto. A boca da Fê era puro pecado. A língua dela deslizava devagar, depois com firmeza, me fazendo contorcer. Quando percebeu que eu estava perto do clímax, acelerou o ritmo, me penetrando com os dedos, fundo e com força. Alternava entre o meu clitóris e o meu ânus, numa dança erótica de chupadas e estocadas. Meus quadris se mexiam sozinhos, implorando mais.

— Goza pra mim... Goza, quero sentir seu orgasmo na minha boca.

As palavras dela foram como um gatilho. Meu corpo inteiro tremeu, e gozei forte na boca dela, gemendo alto, entregue, extasiada.

Ela voltou a subir, me beijando com um sorriso safado nos lábios.

— Você é um tesãozinho... minha gostosa.

Assumi o controle. Troquei de posição, coloquei um travesseiro embaixo da cintura dela, deixando o bumbum bem empinado. Abri suas pernas com meu joelho e pedi:

— Arrebita essa bunda pra mim... Abre ela com as mãos.

Me ajoelhei atrás dela, me abaixei e dei uma lambida bem lenta no cuzinho. Fê estremeceu quando minha língua penetrou, profunda. Logo meus dedos a invadiram, entrando e saindo enquanto ela rebolava no ritmo do meu vai e vem. Quando sentia que ela ia gozar, parava. Tirava os dedos, dava mordidinhas no clitóris, de leve, só pra deixá-la ainda mais louca.

— Ai, Moh... não me tortura assim... me deixa gozar...

A forma como ela sussurrou aquilo me tirou qualquer autocontrole. Lambi, suguei, mordi seu clitóris duro de tesão, sentindo o gosto único de Fê — doce e salgado. Fazer ela gozar só com a língua era um desafio delicioso.

Ela gemeu alto quando sentiu meus cinco dedos dentro dela. Os olhos fechados, os quadris acompanhando o ritmo com um prazer quase animalesco.

Num impulso, ela virou o corpo, e nos encaixamos. Nossos velcros colados, uma esfregando na outra. O ritmo foi ficando mais intenso, os gemidos mais altos, mais desesperados. Os corpos pulsando em perfeita sintonia, até que explodimos juntas num orgasmo alucinante, sentindo o gozo quente escorrendo entre nossos pentelhos, se misturando.

Demorei alguns minutos para respirar fundo e abrir os olhos. Quando consegui, Fê estava deitada sobre mim, sorrindo como quem guarda um segredo. Acariciei seu rosto, e entre beijos, ela sussurrou:

— Se eu soubesse que seria ainda melhor do que a primeira vez que transamos... já teria te procurado antes.

Suadas, felizes e com aquele olhar de safadeza no ar, fomos para o banheiro. A noite ainda não tinha acabado. Na banheira, com os brinquedinhos que Fê tinha comprado no sex shop, fizemos amor até não termos mais forças pra ficar de pé.

Paty tinha ido dormir na casa do namorado. Então adormecemos coladas, abraçadas, com uma paz doce e profunda.

Com o cancelamento das provas do Enem, Fernanda decidiu voltar para Florianópolis. Mas antes de ir, deixou uma mensagem que li com o coração apertado:

— Queria tanto que você fizesse parte da minha loucura... que a gente se assumisse... que eu estivesse na sua casa todo fim de semana, nas viagens, nos almoços de família... Queria tanto, tanto...

Ainda nos falamos todo dia. No Instagram. No WhatsApp. E sempre que recebo um vídeo dela, meu peito aperta de saudade. Fernanda é a garota que eu sempre sonhei. A minha idealizada. De coração e cabelo azul.

FIM

BEIJOS

M😈h Lyndinha ♥

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 12 estrelas.
Incentive Môh Lyndinha a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de Môh LyndinhaMôh LyndinhaContos: 16Seguidores: 12Seguindo: 0Mensagem Sou uma menina que resolveu abrir seu diário sexual através de contos

Comentários

Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Môh, adorei seu conto, também sou do RJ, também adoro uma boa meteção, entre em contato menina! biobomba@hotmail.com

0 0
Foto de perfil genérica

Adoro seus contos, muito bons! aqui da França eu fico te adimirando, parabens linda

0 0
Foto de perfil genérica

Cara dar um jeito de me conhecer, ai vai ser uma suruba das boas...

0 0
Foto de perfil genérica

Mto bom bem escrito poorem bem no inicio como seu namorado mandou jatos de porra se ele estava com camisinha?

bjo vc escreve bem parabens

0 0
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Monique, vc é nitroglicerina pura. Um potranca para ser saboreada e degustada lentamente. Gozei legal.

Me add tbém no orkut

0 0
Foto de perfil genérica

Bom dimais o seu conto, gostaria de poder bater um papo bém gostoso com vc, pois, quero que vc me conte mais dos os seus contos, e paragente falar muitas coisas picantes. me escreva, e vc não vai se arrepender. me add no orkut ou msn.

0 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

lendo seu conto por um momento senhei em ser a márcia, delicia!

0 0
Foto de perfil genérica

Vc é demais!!! conto muito gostoso, grande criatividade, queria saber como você é na minha cama!rs

0 0