Aquela situação era escaldante. Não pornográfica mas erótica.
Minha mulher, Lena, encontrava-se em pé, diante do meu amigo, o Jorge. Ela vestia uma saia muito leve, larga, não demasiado curta, só um pouco acima dos joelhos, feita de um tecido branco, muito vaporoso e que lhe caía, a partir da cintura. Não mostrava nada, mas deixava adivinhar tudo. Só nas ancas modelava o corpo. Vestia ainda um top creme, cor da pele, que deixava despontar, ao longo dos seios, uma renda que sugeria acariciar uns seios firmes, bem levantados, sem serem grandes em demasia, mas de pele fina e macia, formando, sem exagerar, entre eles, um pequeno vale que, depois de se revelar, se escondia no top, como se de um pequeno vale de amor se tratasse, indicando o caminho do prazer. Ela é linda e o seu cabelo ruivo, moldurando uma face salpicada de pequenas sardas. Tudo isto nos obrigava a saltar o olhar do corpo para os cabelos, destes para a boca carnuda e bem desenhada e, finalmente, obrigava-nos a cair naquele olhar ardente, malicioso, envolvente, perigoso e profundo que dos seus olhos, de um castanho cor de mel, se desprendia.
Eu ficara sem jeito, porque, sem nada ter sido previsto, no meio de um bate papo sobre sensualidade com o casal nosso amigo, naquela sala aconchegante com seus muitos tapetes, sofás de veludo grená e quadros sugestivos, mas não escandalosos, minha mulher que se mantivera bastante calada, ouvindo, em certo momento, num repente, levantou-se, como que obedecendo a um impulso estranho.
Em passos firmes, decididos, com um ar poderoso, em cima dos seus saltos altos, caminhou até ao meio da sala e colocou-se, primeiro em frente da amiga, a Silvia e, depois, onde estava agora, em frente do Jorge, marido daquela.
Olhou-nos a todos e disse:
- tenho ouvido o que têm dito. De facto, a sensualidade existe, mas, normalmente só encontramos teóricos. Vamos ver se estão falando por falar ou se é a sério, como eu penso que deve ser.
- Por exemplo tu, Jorge. Olha para mim sem complexos, sem desvios de olhar fingido. Achas que sou sensual?
Ele ficou, como todos, embaraçado. Eu estava ali. Sua mulher estava ali e tudo tinha sido de surpresa.
Tentou olhar de forma vaga, como se a não estivesse a ver, mas ela não o deixou escapar:
- então? Estás com dificuldade de encarar uma mulher como deve ser e todos há pouco descreviam, como sensual?
- Diz-me. Neste instante estou a ser indiferente para ti? Estou a perturbar-te? É ou não sensual a tua amiga Lena?
Sem saída, ele respondeu, um pouco encabulado:
– sim . É um facto que estás um espanto e que em ti tudo transpira sensualidade.
-mas – insistiu ela – neste momento desejas-me ou não? Se dependesse só de ti o que fazias?
Não esperou a resposta e, voltando-se para a Silvia -a mulher do Jorge, Lena disse-lhe:
- e tu minha amiga? Estás preocupada com o que o teu marido possa dizer? Mas, sê franca, estamos entre amigos:
- mesmo tu, não sentes no ar uma sensação de sensualidade, de vontade de entrega, de prazer? Estás prisioneira dos teus conceitos de mulher? Ou será que este meu corpo também te atrai?
- ao meu marido – continuou - não pergunto nada, por agora, pois está tão assustado, tão surpreendido, embora se note aquele volume ali, entre as perna, que não saberia como responder.
Voltando-se para o Jorge, foi dizendo:
-então, ainda nada disseste, mas espera, também não quero que respondas. Nem tu nem os outros. As perguntas que fiz foram apenas para vos colocar a questão.
Num olhar rápido à minha volta, vi a Silvia respirar descompassadamente e o Jorge cruzando as pernas….
Minha mulher, lentamente, com sabedoria, passou as mãos pelas coxas sobre a saia, deslizou-as depois um pouco entre as pernas, fazendo a saia leve revelar, sem mostrar, umas coxas redondas e, fechando as pernas, ali segurou o tecido, que, moldável como era, ali ficou entalado, e todos adivinhámos um monte de vénus que, aos olhos de todos, metia cobiça e apetecia acaricia, mesmo sem se ver. Eu estava de facto tonto, em fogo, sentindo um tesão terrível, como talvez nunca tivesse sentido.
Minha mulher continuou, virou-se levemente de lado para o lugar onde estava a Silvia, voltando as costas a mim e ao Jorge.Inclinou-se para a Silvia e, fixando-a primeiro nos olhos, percorreu, depois, com o olhar, lentamente, com ar perscrutador, todo o seu corpo, maliciosamente. Nesta posição, permitia que Jorge e eu víssemos bem a forma, agora vincada pela inclinação para a frente, daquele bunbum, redondo, um pouco empinado. Víamos, ao mesmo tempo, mais um pouco das suas pernas sem meias, que assim, davam uma sensação de nudez, sem contudo permitir vermos a calcinha, que imediatamente se imaginava existir um pouco mais acima.. Este jogo sensual, pelo menos a mim, despertou-me o desejo de ali encostar e pressionar meu mastro atesoado, bem como enfiar – me por baixo daquela saia e beijar aquelas pernas subindo até ao bunbum.
Em seguida, endireitou-se e, lentamente, desapertou dois dos botões do top, que se abriu mais um pouco, sem que os seios cedessem um centímetro da sua altivez, o que confirmou a sua firmeza natural.
Nesta altura, o ambiente era de cortar à faca. Cada um gozava já intensamente, mas não o queria deixar transparecer.
A Silvia encolhera as pernas. Tinha-se, disfarçadamente, sentado sobre elas e deixado a mão em posição que lhe permitiria acariciar sua vulva.
O Jorge, recostado, estendera as pernas e o seu pau, era bem visível sob as calças, apesar dos seu esforços.
Foi nesse momento que minha mulher, disse:
- pronto, já percebi que nada vos atrai na sensualidade que eu julgava se desprendia de mim.
O efeito deste comentário foi como o despoletar de uma bomba.
Percebendo a mensagem, os três, quase ao mesmo tempo, nos levantámos, completamente loucos e corremos para ela. A minha mulher sorriu e entregou-se completamente nas nossas mãos.
Agora era a nossa vez.
Ela já tinha feito tudo. Cada um tentava beijar-lhe o corpo, consoante a sua imaginação lhe sugeria. Em poucos instantes a Silvia ficou nua. Ali estavam as carnes femininas à vista. Deslumbrante.
Seios com bicos apontando ao céu, coxas roliças que tremiam em frenesim, lábios que se abriam num chamamento, cabelos ruivos compridos, soltos que pareciam queimar, uma xoxotinha bem feita, semi-raspada e bem cuidada e um bunbum exigente, de glúteos que convidavam e que era impossível não desejar.
Oh! minha mulher, minha ninfa, que lição de erotismo! Tudo se transformou em sensualidade, primeiro, e, em desejo sexual, depois. As suas mãos finas, bem tratadas, de dedos finos e compridos, mais pareciam, no ondolar que com elas fazia, uma dança do prazer total. Todos nos despimos e todos tocámos aquele corpo de deusa. Mesmo eu, parecia que tinha ali uma outra pessoa, não aquela mulher com quem transava todos os dias. Mesmo a partilha não me incomodava. Estava ali, rendido perante o fogo da sexualidade. Não seria possível guardá-lo só para mim. Seria quase uma heresia. Aceitei e gozei também com o gozo dos outros.
Minha mulher, sempre poderosa, pelo desejo e beleza tinha dominado tudo e todos.
- chega – disse - agora quero mostrar-vos quanto nós, mulheres, temos de prazer dentro de nós..:
- vem cá Silvia, vem gozar comigo esta liberdade que vos trouxe à razão.
Silvia não se fez esperar, abraçou-a e começou a beijar-lhe a boca onde se adivinhou uma luta entre suas liguas. O tesão estava instalado e os orgasmos sucediam-se entre os presentes. Já ninguém disfarçava.
As duas amigas, nossas mulheres, completamente soltas, davam largas a todo aquele tesão , agora incontido.
Silvia, tendo certamente ainda na memória o que presenciara, com suavidade de mulher acariciou os seios da Lena, em movimentos circulares, pressionava os mamilos rígidos e rosácios, fazendo Lena suspirar. Contornou-lhe as formas femininas da cintura, com as mãos, passou-lhe as pontas dos dedos pela bundinha, pressionando e demorando-se um pouco no reguinho que conduzia ao anus e passou ao umbigo. Ali depositou beijos ardentes que faziam a mim e ao Jorge massajar nossos membros tensos e duros.
A Lena, minha mulher, fechara os olhos e, com as mãos na cabeça da Silvia pressionou-a até suas virilhas, onde Silvia encontrou uma xoxota húmida que, ao ser acariciada pela língua da parceira de amor, arrancou a Lena um gritinho prolongado de prazer que, via-se, a levava ao delírio. Minha mulher então baixou-se, ajoelhou e, depois deitou-se de costas no tapete persa. Silvia tomou posição deitada em cima dela, forçou o afastamento das pernas, entrelaçou as suas nas dela, uma por dentro, outra por fora e beijou-a. sofregamente na boca que se abria para ela. Assim estiveram as duas mulheres, friccionando-se uma na outra, com os peitos e as bucetas colados. Rebolaram, gemeram de leve, repletas de gozo, acariciando-se e lambendo-se, numa entrega em que os corpos transpiravam, as xoxotas, agora em contacto, por força da posição entrelaçada das coxas, misturavam-se trocando seus líquidos. Esfregavam-se com avidez e Lena, num sussurro dizia:
- goza minha querida, goza nesta tua amante. Assim….sim…., sem limites a!..ah!... meu tesão, não deixes de retirar deste abraço doce todo o prazer que meu corpo tem para te dar.
-sim querida – dizia – em tom arrastado e dengoso, Silvia. Isto é o máximo.
-olha, vês? estou a deixar que meu tesão se sacie em ti que mostras-te como se goza, como se fode, como se realiza a entrega total, independente de ser mulher ou homem.
Nesse momento, não resisti e fui juntar-me às duas ninfas que fodiam ali, sem tabus, sem entraves. Aproveitei minha mulher estar, momentaneamente de bunda para cima, coloquei-me ajoelhado de pernas abertas, com as duas mulheres ainda abraçadas e, agora, cingidas pelos meus joelhos. Elas, sentindo-me, ou por instinto ou porque perceberam o meu desejo, ou, esperaram um pouco e, Lena, disponível, empinou a bunda contra mim. Afastei um pouco os glúteos com as mãos e coloquei minha pica à entrada do seu cuzinho. Sentindo o toque, minha mulher encostou mais para cima até facilitar a minha entrada leve, mas firme. Nunca comera minha mulher no seu cuzinho mas, naquele dia, tudo era possível e desejado. Não havia limites. Lena entregou-me tudo e disse:
- vá meu marido, não te preocupes, eu estou desprendida e pronta para te receber também aí. É uma experiência que nunca tive mas desejo muito e me mostra que, um pouco de dor, quando se deseja sentir uma pica bem dentro de nós, isso só aumenta o tesão, e eu estou atesoada, muito atesoada.
-vá mete, mete bem dentro, devagar mas mete e fode-me se é o teu desejo.
-e tu, Jorge – ordenou minha mulher - vem cá, vem ter connosco. Sei do teu tesão, sei que queres algo, mas retrais-te. Não exites, sê tu próprio, não há problema. O que todos queremos é gozar, não interessa como e com quem, hoje que tomámos consciência deste fogo que, todos os dias reprimimos.
Jorge, de facto estava com dificuldade em se associar, mas veio. Aproximou a sua pica da boca de sua mulher dizendo que era um desejo de há muito e que ela sempre recusara.
Como a Silvia não correspondeu de imediato, minha mulher interveio:
- vem cá meu querido Jorge – disse minha mulher – se a Silvia não quer eu quero e, como vês, nem peço autorização ao meu marido. Tu queres um boquet e eu quero chupar-te, por isso, só a tua mulher perde. É lá com ela.
Então o Jorge preparava-se para lhe meter aquele seu pau na boca quando a Silvia, tonta de desejo, disse:
- não, não pode ser, quero ser eu a mamar naquela pixota. E, nesse momento, afastou-se de mim e da Lena e abriu a boquinha para receber a pixota do marido. Este, completamente perdido, colocou a pixota, levemente, nos lábios da mulher, mas esta, arrasada de tesão, abocanhou aquela rola tesuda e começou o seu primeiro boquet. Instintivamente, sem ninguém a controlar os seus instintos mostraram-lhe como fazer. Lentamente, abriu os lábios de novo e efectuou movimentos lentos acariciadores na pixota, envolveu com a língua aquela cabeçorra rosada, e recebeu, como presente, um liquido branco, um tanto viscoso mas que lhe fez soltar um ah!!! de intensa e evidente satisfação.
Depois, tendo eu acabado de satisfazer aquele cuzinho da Lena, a Silvia veio até mim e disse:
- vem cá também meu garanhão, deixa-me saborear o teu pau para saber se é como o do meu marido. Assim foi, e ela, Silvia, completamente estonteada com aquela experiência, fez-me o melhor boquet que jamais tinha tido.
Quando todos sucumbiram aos orgasmos, minha mulher ainda sedenta, abraçou o Jorge dizendo:
- não imaginas quantas vezes, nestes anos de convívio, esperei por ti, quantas vezes transando com meu marido, te imaginei com esse teu ar atlético.
- hoje chegou a hora e o dia certo. Beijou-o prolongadamente, arrancou-lhe exclamações sucessivas enquanto lhe percorria com as mão sensuais o corpo, apalpando cada musculo, afagando-lhe as coxas grossas, aproximando os dedos do sexo, mas retirando-os quando o pressentia encaminhá-lo para as suas mãos, ansioso por um alisamento que o ajudasse a aliviar aquele fogo.
Ela deitou-se abriu bem as pernas num chamamento claro. Ele, então, completamente descontrolado de desejo, encaixou entre elas as suas coxas de macho musculoso que é o Jorge e ela franqueou o caminho. A buceta abertinha, pronta para o prazer, rapidamente recebeu dentro de si aquele membro rijo e decidido. Em movimentos de vai vem, aquele macho que ela, minha mulher, cobiçara, tomou conta dela e ela correspondeu, acariciando-o dentro da sua intimidade. Era algo digno de se ver. Os músculos dele retezavam-se em contraste com a suavidade da carne macia e sensual das coxas dela. Não cessava a fêmea de, sequiosamente, com suas mãos, o pressionar contra si, por forma a saborear todo o prazer que aquele corpo forte encostado ao seu, e aquele membro, em seu interior, transmitia num tesão total, que parecia querer tomar-lhe as entranhas.
Neste abrasador frenesim, minha mulher disse, num tom de voz, terrivelmente envolvente e sequioso de prazer:
- meu amante, quero que comas todo este corpo. Quero que comas também com a tua língua húmida e saborosa, a minha boca. Jorge não se fez esperar. Introduzindo profundamente a língua na boca entre-aberta da Lena, fazia com ela o mesmo movimento de vai-vem que, ao mesmo tempo, a sua pixota fazia dentro da xoxotinha da amante. Eu estava completamente doido de tesão com a cena e, para surpreza minha, senti imenso gozo em ver aquele macho sedento cornear-me, ali, de forma tão caprichosa.
Estávamos todos embriagados de desejo. Já não sabíamos quem era quem, nem quem pertencia a quem. Parámos, pouco a pouco.
Retomámos as nossas roupas, fomos tomar um banho e sentámo-nos nos sofás. Eu abracei minha mulher, enquanto o Jorge abraçava a sua. Dois longos beijos se seguiram, bem molhados e bem sentidos.
Antes de irmos buscar umas bebidas que o Jorge pediu, minha mulher, agora já recomposta, com toda a gente normalmente arrumada e vestida como havíamos estado antes, disse, em pé, e falando em redor:
Meus amigos. Viemos aqui para conversar como tantas vezes fazemos. Hoje fomos verdadeiramente autênticos. Fomos nós mesmos. Hoje não ouve hipocrisias.
Devia ser sempre assim, uma vez que o prazer e o amor não escolhe sexos nem momentos. Ele é livre. Estou certa que o respeito continua entre nós e que não é vergonha ter prazer, gozar este sexo que temos, em vez de o reprimirmos.
Com decência, isto é, sem incomodar ninguém.
Depois, sentou-se e ninguém mais se referiu àquela experiência.
Retomamos o bate papo sobre assuntos diversos pela noite dentro, com naturalidade, como, certamente, o iremos fazer muitas outras vezes.