Andei um pouco chateado nos últimos meses pelo fato da inevitável separação entre eu e a minha ex-esposa. Surgiu um clima insuportável (por causa da Rô) e a gente resolveu dar um tempo para cada um se resolver como achar melhor. Estou morando num Ap. alugado, deixei a ex na casa.
O pivô da história, a Rô, não perdeu tempo e demarcou território, dizendo que agora "ela é a minha mulher" e que vai cuidar de mim, que me ama e tudo o mais e mora mais no meu ap. que na casa da mamãe. Na verdade agente passa noites deliciosas, pois chego em casa e está tudo organizado e a minha "mulher" está toda arrumada com roupas e maquiagens e perfumes e... e prontinha para mim, sem nenhuma frescura, uma maravilha!
A Rô assumiu a sua homossexualidade/feminilidade e gosta de ser assim, mas diz que só se sente mulher para mim, e que não achou legal ter dado para o "Zé" (história que rolou em março/2009) e que só gosta de um homem,Eu!
Às vezes fico meio pensativo, pois a Rô só tem 16 e meio anos e eu já sou quarentão... Ocorre que ela está se efeminando e ficando"lindinha", uma delícia de branquinha e muito, mas, muito sensual, a Rô é um tesão, uma gatinha!
Só não dá certo aquilo que a gente não quer seja, isso é verdade, mas, realmente, gosto da Rô, ela me completa. Vejo-a como uma mulher, ela não tem nada de homem, incrívivel isso!
Desejos e tesões à parte, gostoso mesmo foi o que aconteceu em agosto/2009.
Tirei umas "férias por banco de horas" e resolvi arejar a minha cabeça que estava desorientada pela separação recente. Programei uma viagem e comentei com a Rô, por acaso. Jamais imaginaria que a reação dela fosse tão contundente, me disse: "Não sei aonde você pretende ir, mas irei com você!". Fiquei de cara, meu.
Tentei desestimulá-la, mas ela me disse que já havia terminado o curso técnico por aqueles dias e que queria ficar comigo e me dar toda a sua atenção e que seria "a minha verdadeira mulher" e não apenas "a minha mulherzinha". Confessou para mim que está tomando hormônios e fazendo ginástica para ficar muito feminina só para mim (sem contar que é toda depiladinha... uma delícia!).
Para dizer a verdade, fiquei muito lisonjeado por merecer tanto carinho, desejo e atenção. Mas, a situação não era tão simples, pois a Rô é menor de idade e tem pais. Vou esclarecendo que a Rô, no começo deste ano, teve a sua coleção de calcinhas descobertas pela sua mãe.
Epílogo:
Para variar, a mãe da Rô está separada do marido (que é meu amigo de longa data e já percebeu, embora evite o assunto, o que está acontecendo entre eu e a "sua filha") e ficou puta da vida quando encontrou essa situação pela frente e disse que queria saber quem era o "macho da sua filha", pois agora tinha "uma adolescente", louca para se descobrir, dentro de casa.
A Rô relutou, mas sabia que a sua mãe, mais cedo ou mais tarde, iria saber sobre nós e assumiu dizendo o meu nome para a sua mãe. Disse-me, depois, que a mulher quase teve um troço... Mas, depois, elogiou a conquista da "filha", dizendo que, realmente, entendia de macho... e passou a conviver com a situação e, inclusive a ajudar a Rô a ficar cada vez mais gostosinha, apenas exigiu que eu aparecesse por lá para a gente conversar.
Quase bati na Rô por causa disso, mas acabei percebendo que a situação estava fluindo e era positivo tudo isso, pois a mãe dela estava aceitando os fatos e pronto. Bem acabei indo lá e assumindo o meu "namoro com a Rô" perante a sua mãe, mas não foi fácil.
Retomando:
Resolvi ir à Argentina e com direito à acompanhante: a minha nova mulher, a Rô!
Tive que conversar muito com a mãe dela e explicar que não era eu que queria diretamente isso, mas a Rô não arredaria o pé e iria sofrer muito se não me acompanhasse na viagem, coisa de jovem... Fiquei com medo dela, a mãe querer ir junto ... Aí iria foder vez. Me disse que teria que pedir o consentimento do papai e, aí fiquei preocupado com o que o "meu amigo pensaria de mim". Mas, por fim, acabou dando tudo certo!
Acabamos indo juntos à Buenos Aires, onde nos centramos e fizemos algo inédito e diferente de tudo o que tínhamos feito desde o início da nossa relação: NÓS NAMORAMOS MUITO E ABERTAMENTE! Curtir novos ares e viver a nossa relação, de forma toal, foi o máximo! Me senti revigorado e rejuvenescido com a minha parceira, a Rô!
Pude perceber o quanto gosto dessa menina e o quanto ela representa para mim. Acho que ando mesmo apaixonado pela Rô! Incrível, pois nunca imaginei algo tão inusitado, não consigo entender, mas é assim! Nem só de sexo vivemos. Fazemos muito sexo e adoramos um ao outro, nos completamos!
A juventude e frescor dela me faz sentir revigorado e completo, incrível. Vejo a Rô como "minha mulher', não é mais "a putinha" e nem "a mulherzinha" de outros dias que eu iaginei, fui laçado. Sinceramente, não sei aonde chegaremos com essa relação, mas estamos muito avançados para desistir agora, não quero saber sobre o que pensam as pessoas "ignorantes". Depois dessa "semana porteña", a Rô anda insistindo em morar comigo e cuidar de mim, mas ainda reluto sobre isso, pois a Rô é jovem e precisa vislumbrar mais a vida como um todo.
Na verdade, eu selei a nossa sina quando rompi o seu selo e deixei que ela se descobrisse do modo como é, realmente. Até já experimentou outra transa, mas só quer saber de mim e diz que me ama, que é apaixonada por mim e que quer muito ficar comigo. Acho que vou tomar posse daquilo que já é meu: a Rô, a minha fêmea!