Uma ninfeta para dois - A traição - Segunda parte

Um conto erótico de Mr. Huntor
Categoria: Heterossexual
Contém 1051 palavras
Data: 25/10/2009 21:41:19
Última revisão: 26/10/2009 00:53:25
Assuntos: Grupal, Heterossexual

NOTA: Segunda parte do conto "Uma ninfeta para dois"

Cheguei em meu apartamento quase cinco horas da tarde. Tomei um banho demorado, passei uma camisa para usar na aula e belisquei um bolo que Márcia havia feito no dia anterior. Às seis e meia estava saindo de casa, quando o telefone tocou:

- Sim, pois não? - atendi.

- Quem fala?, perguntou a voz feminina do outro lado da linha.

- Gostaria de falar com quem?

- Com a Márcia.

- A Márcia ainda não está. Saiu do trabalho às seis horas. Daqui a pouco deve estar chegando. Quer deixar recado?

- Não, Edu. Eu ligo depois. Obrigada.

- Quem está falando?silêncio)

- Alôôô... quem é?

- A Márcia não está mesmo? -perguntou novamente a voz feminina.

- Não, não está! (comecei a me irritar) Quem é?

- Você não me conhece. Mas eu sei muito sobre você.

- Afinal, quem está falando? Estou atrasado pro trabalho!

- Desculpe, fofo. Pode ir dar sua aula. Mas eu vou ficar pensando em você. Beijos. Depois ligo pra Márcia.

- Como é seu nome? Quem é? Alô? Alô! - ela já havia desligado.

Fiquei muito irritado. Detesto trote.

Mas... não era um trote. Quem ligou conhecia a Márcia e a mim também. Sabia inclusive que dou aula na universidade. E a voz... Ah! Que voz doce! "Edu", "fofo", "sei muito sobre você"... Minha cabeça viajou!

Quando dei por mim, estava de pau duro pensando na ligação imaginando mil coisas. Percebi que chegaria atrasado no trabalho. Droga!

Terminei a aula perto das nove da noite. "Ainda dá tempo de um choppinho", pensei.

Mas estava ansioso pra chegar em casa e comer minha mulher. Nossa, duas noites seguidas de puro sexo! Há quanto tempo não fazíamos isso!

O ônibus (maldita oficina) me deixou a três quadras do meu prédio. Fiz o mesmo trajeto da noite anterior. Estava passando pelos prédios de classe média e lembrei da figura da mulher que me espreitava ontem neste mesmo horário. Olhei discretamente em direção à janela do segundo andar, e...

Lá estava ela! E novamente me olhou fixamente. "Agora ela vai apagar a luz", pensei.

Mas não. Continuou perto da janela, me olhando, me encarando. E dessa vez pude ver seu rosto. Um rosto meigo, um rosto de menina. Cabelos castanhos, lisos e compridos. Olhos lindos e uma boca que sorria discretamente. Segurava alguma coisa na mão, que não consegui identificar. Atravessei a rua para tentar vê-la melhor. A esta altura eu já nem pensava em ser discreto. Queria mesmo era ver seu rosto. Percebendo que eu me aproximava, se afastou.

"Que porcaria! Logo agora que eu estava chegando tão perto... "

Mas uma sensação me veio à cabeça: Eu conhecia aquela garota! Não sabia de onde, nem de quando, mas tinha certeza que já a tinha visto em algum lugar.

Caminhei mais duas quadras e cheguei em casa, ainda meio intrigado com a figura daquela mulher. Márcia, como de costume, estava no quarto com a porta encostada. Não me ouviu chegar. Fui mansamente me aproximando, querendo lhe surpreender, mas... Quem ficou surpreso fui eu!

Márcia estava completamente nua em cima da cama. Com os olhos fechados ela gemia e se contorcia. Fiquei perplexo, nunca tinha visto minha mulher se masturbando! Que cena maravilhosa! Aquela linda mulher acariciava os lábios de sua vagina enquanto soltava pequenos gemidos. Suas pernas se mexiam em um ritmo cadenciado. Levei um susto ao perceber que, enquanto ela se tocava com uma das mãos, com a outra segurava o telefone perto do ouvido.

"Quer dizer... que minha mulher...está me traindo...?" - pensei, quase em voz alta.

Não entendia mais nada. Um misto de raiva e ciúme começou a tomar conta de mim.

Mas não entrei no quarto. Queria ver até onde ela iria. Na verdade, queria ficar ali, tempo suficiente pra ouvir ela dizer o nome do desgraçado que estava no outro lado da linha.

Márcia continuava com seus movimentos e agora com dois dedos enfiados em sua vagina.Da fresta da porta pude perceber como ela estava molhada! Seus olhos fechados, sua língua a todo momento lambendo seus deliciosos lábios e o movimento ritmado do seu quadril estavam me deixando louco. Ela nada falava. Apenas gemia, contorcia todo o corpo e tocava cada vez mais fundo sua bela xana! Não aguentei, abri minha calça e comecei a me masturbar. Estava morrendo de tesão. Já não me importava mais quem estava deixando minha mulher naquele estado de excitação.

Márcia gemia alto, e balbuciava palavras que eu não identificava. Quanto mais ela gemia, mais meu pensamento voava e com mais tesão eu ficava. Em pouco tempo, Márcia já estava completamente entregue ao seu prazer. Enfiava agora não dois, mas três dedinhos em sua buceta ensopada. Segurava o telefone apenas com o ombro e com a mão esquerda esfregava os seios, ora um, ora outro. E alguns segundos depois, ouvi minha mulher dizer:

- Assim... vai... estou quase... ah... agora... agora... ahhhhhhhhhhhhhhhhhhh!

Ela gozou como louca. Eu, com o pensamento nas nuvens também gozei! Ejaculei mais do que de costume. Despejei minha gala na mão e nas calças. Ainda consegui ouví-la dizer para a pessoa do telefone:

- Que delícia... que gozo maravilhoso... amanhã quero mais. Beijos... te adoro!

Fechei rapidamente meu zíper, e voltei de mansinho para a entrada do apartamento. Abri e fechei de leve a porta, como se estivesse chegando naquele momento. Márcia entrou rapidamente no banheiro e de lá mesmo, falou alto:

- Oi Edu! Vou tomar um banho e já preparo alguma coisa pra você comer.

Rapidamente procurei o seu celular para tentar descobrir com quem ela estava "transando". Havia apenas uma chamada recebida de um número não identificado. Procurei nas mensagens enviadas e recebidas. Havia uma mensagem de um número suspeito que dizia o seguinte: "Liguei pra sua casa à tarde mas você não estava. Ligo à noite. Bju".

Márcia ainda estava no banho. Entrei no banheiro e perguntei de quem era o número e que mensagem era aquela?

- Não sei, amor. Quando recebi essa mensagem, liguei pra este número lá do serviço mesmo, mas ninguém atendeu. Acho que foi engano.

Não falei mais nada. Percebi que ela estava me mentindo, pois no horário gravado da mensagem, Márcia já estava a caminho de casa, assim não teria como ligar do serviço para o tal número. Saí do banheiro irritado. Apenas anotei o número para ligar no dia seguinte.

CONTINUA...

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Comentários

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Excelente meu caro! A sua forma de descrever os cenários e eventos é no minimo invejável para mim. O seu texto é rico em detalhes e o nível de erotismo é muito elevado (sem contar a realidade que passa). Excelente meu caro, excelente! Dez.

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