Foi em um samba de roda que a vi. Seus olhos negros encontraram os meus, mas desviaram-se rapidamente, ela rodopiava pelo salão ao som da cuíca, pandeiro, cavaquinho e violão. Seu corpo agitado, balançava conforme as batidas do surdo, do tantan e do repique, seus lábios carnudos às vezes acompanhavam a música.
“Gosto que me enrosco num rabo de saia, quero carinho, quero cafuné... Não faz assim que eu posso até me apaixonar, faz assim que eu posso até me apaixonar”
Aquela negra se destacava em meio a tantas outras mulheres, não só pelo samba que ela carregava nos pés e no corpo, mas também pela sua beleza exuberante.
Eu, de longe, admirava-a, e abismava-me com tamanha elegância e agilidade ao dançar, ela parecia flutuar, o que me espantava mais ainda, pois ela tinha 1,79cm de altura e 74 kg aproximadamente, distribuídos de uma forma única, seios fartos e firmes, que faltavam pular pra fora do seu top branco, abdome bem definido, de quem passa algumas horas por dia em uma academia, coxas extremamente grossas e bunda arrebitadíssima, apertada numa minissaia jeans que descia, no máximo, três dedos depois das bochechas do seu bumbum. Como poderia ser possível flutuar daquela forma com aquele salto alto, dominar aquele ritmo com tanta maestria?
Ela rodou mais uma vez, fazendo suas tranças rastafári compridas, que estavam amarradas e desciam um pouco abaixo do meio das costas, balançarem, e novamente, encontrou-me no canto, olhando-a.
Desta vez, permaneceu de frente pra mim, olhando-me com profundidade, penetrando-me de uma maneira extraordinária, me hipnotizando, como uma naja faz com sua presa na hora do bote, me enlouquecendo, fazendo meu corpo estremecer.
Seus lábios canudos deram-me um sorriso maroto e safado, meio que de canto, eu retribuí, somando ao meu sorriso o gesto de oferecer uma bebida, a qual ela balançou a cabeça afirmativamente, mas fazendo gestos com as mãos que a bebida ficaria pra mais tarde.
O samba continuava animado, os partideiros não paravam, uma música atrás da outra, com direito a versos improvisados nos refrões.
Eu a observei por mais algum tempo, até um amigo distrair-me, com uma conversa que não entendi muito bem como havia começado, mas que dei continuidade.
Esquecera por um momento da minha guerreira africana, quando senti alguém me tocando as costas, virei e contemplei um dos mais belos sorrisos que já havia visto na minha vida.
Sem esperar uma palavra minha, ela veio ao meu ouvido:
- Agora aceito aquela bebida.
Sua voz rouca fez meu corpo arrepiar e um nervosismo tomá-lo.
“Lido com os mais diversos tipos de pressão diariamente, como pode ser possível sentir-me assim, não sou de ficar nervoso desse jeito?”, pensei.
- E o que gostaria de beber? – perguntei.
- Uma tequila cairia perfeitamente.
Solicitei sua bebida, que não demorou a chegar.
Meu nervosismo me travou de uma maneira inexplicável e eu não consegui trocar uma palavra antes de sua bebida chegar, que graças a Deus, não demorou.
- Me chamo Henrique. – apresentei-me enquanto ela experimentava sua bebida e me encarava por cima do copo.
- Sou Ângela – respondeu ela, ainda me olhando profundamente.
Começamos a conversar naturalmente, nos conhecendo ao tempo em que falávamos do samba que estava rolando. Pedimos mais bebidas, campari pra mim e tequila pra ela.
- Essa tequila está uma delícia. Percebi que me olhavas desde que eu cheguei. – comentou.
- É verdade, te achei linda, além de admirá-la, jamais vi alguém dançar como você.
- Dançar como eu? Como assim?
- Com tanta maestria, misturando a sensualidade, elegância, ingenuidade e malícia. Provocando ao tempo em que está somente fazendo o que gostas, sambando.
- Assim fico sem jeito. – riu.
- Não fique, por favor, odiaria deixá-la sem jeito, isso poderia atrapalhar o seu jeito de dançar, que particularmente, adorei.
Ela pegou o limão e o sal que acompanhava sua tequila, colocou uma pitada nas costas de sua mão, de uma vez só tomou sua tequila, Lambeu o sal e chupou o limão.
- Então dance comigo essa música – pegou em minha mão e foi me conduzindo ao salão, enquanto os sambistas começavam um samba dolente.
“Tive sim, outro grande amor antes do seu, tive sim, mas comparar com seu amor seria o fim...”
- Vou logo avisando que não danço tão bem quanto você.
- Vamos ver.
Segurei-a pela cintura, puxei seu corpo, colando-a a mim, ela por sua vez, pôs seu braço por cima do meu ombro, segurando em minha nuca com sua mão.
Começamos a bailar pelo salão, um giro pra cá, outro pra lá, e voltávamos a ficar grudados, minha perna por entre suas coxas, sua coxa por entre minhas pernas, os corpos cada vez mais quentes, as respirações mais fortes, nossos rostos colados, sentindo a respiração ao ouvido um do outro.
Ficávamos da altura exata um do outro, ela com seus 1,79cm de altura somada a 8 cm de salto, fazia com que ela ficasse com quase a mesma altura que eu, 1,90cm.
Nossos corpos começavam a escorrer algumas gotas de suor, gotas essas que faziam nossos sentidos ficarem mais aguçados, com um tesão a flor da pele. Toda aquela quentura, todo aquele suor, exalava a fragrância do sexo, os feromônios nos deixavam em pleno estado de cio.
Senti seus lábios experimentarem uma gota de suor que descia pelo meu pescoço, arrepiei-me. Apertei suas costas e ela o meu pescoço.
Deslizamos vagarosamente nossos rostos um no outro, até o encontro de nossas bocas, senti seus lábios carnudos deslizando nos meus, que não eram tão carnudos quanto os dela, passeando com a língua em seu lábio inferior, percebi uma saliência no meio, que o dividia, nossas línguas se encontraram, e como duas serpentes em combate, atacavam uma a outra, sua mão me apertava mais ainda a nuca, com meu braço esquerdo, eu a comprimia junto ao meu corpo, enquanto que com a mão direita eu segurava, em meio às suas tranças, sua nuca. Meu membro teve uma leve reação e pela sua respiração, percebi que ela também estava excitando-se. Esquecemos naquele momento onde estávamos, já não mais dançávamos, nem mesmo ouvíamos algum som, ela percebera a reação que tive e arrastava-se suavemente em meu membro.
Vagarosamente, fomos nos desgrudando, nossos olhos se abrindo, mas firmes um no outro, as respirações tentando se acalmar.
- Nossa, preciso de outra tequila.
Dirigimo-nos ao bar sob alguns olhares, pedimos as bebidas, ela tomou de um só gole sua tequila, eu tomei quase todo o campari, ela abraçou-me e me beijou novamente, agora não estávamos tão expostos como na pista de dança, senti sua boca ávida mais quente que a primeira vez, ela segurou em meus cabelos, sua respiração eufórica, escorregou até meu ouvido.
- Queria beijá-lo novamente, pra ter a certeza do quanto é gostoso o seu beijo.
- Vamos sair daqui.
- Estou louca por isso, desde a hora que comecei a beber. Tequila me deixa louca!
Percebi então que desde o inicio ela já estava mal intencionada, visto que sabia que ficava louca quando bebia tequila.
Saímos rápido do bar, em direção ao meu carro, meio que na surdina, sem quase ninguém perceber, minha casa ficava a quase uma hora dali, mas havia um motel a menos de quatro quadras.
Entramos no carro com películas extremamente escuras, encaixei a chave na ignição e antes de ligá-lo, ela beijou-me novamente, sugando minha boca e minha língua, me apertando, abrindo minha camisa e minha braguilha, adentrando à minha calça, encontrando meu membro rígido, colocando-o pra fora. Parou de me beijar, olhou para meu membro e novamente em meus olhos.
- Que cacete maravilhoso, quero fazer uma coisa louca.
Nem terminara de falar, já desceu com a boca em meu membro, passando a sugá-lo com veemência, ao mesmo tempo em que me masturbava.
Sentia seus lábios percorrerem o corpo do meu cacete e sua língua deslizar em minha glande, aquele conjunto se encaixava perfeitamente.
- Puta que pariu, que boca gostosa, aahhh.
Ela parou de me chupar, olhou pra mim, subiu sua saia e tirou sua minúscula calcinha preta de renda, revelando-me sua buceta completamente depilada, lisa como se jamais houvesse tido algum pêlo. Fui pondo a mão, sentindo seu sexo quente e úmido.
Ela tirou minha mão, e passou a perna por cima de mim, ficando de frente, um pé em cima do banco, do meu lado esquerdo, o outro apoiado no banco de trás, com a mão, colocou meu membro na entrada de sua vagina e sentou de uma só vez, soltando um grito.
- Aaaahhh, Quero esse cacete todo dentro de mim – disse em meio a gemidos.
Fui com a mão pra deitar o banco.
- Não deite o banco, ligue o carro e me leve pra onde ia me levar antes.
- Com você rebolando assim, não sei se consigo.
- Consegue sim, tenho certeza, mas eu vou rebolar ainda mais se você ligar esse carro e começar a andar.
- Você é louca.
- Te disse que queria fazer uma loucura.
Liguei o carro e comecei a andar devagar, ela cavalgava feito louca em cima do meu cacete, segurando no encosto de cabeça do meu banco, deixando-me olhar por cima do seu ombro para onde estava indo, ela rebolava e pulava cada vez mais, gemia e gritava. Sua buceta era apertada e muito quente, estava completamente encharcada, sugava meu pau de uma maneira extraordinária, eu não iria agüentar segurar o gozo, não com aquela mulher pulando daquele jeito, não com o sugar que aquela buceta dava em meu cacete cada vez que ela subia o corpo. Um verdadeiro pompoarismo.
Além do esforço que estava fazendo pra controlar a aceleração e a direção, tinha que controlar o orgasmo que teimava em vir.
- Aaahhh, vou gozar, aaaiii – anunciou ela
Fazendo-me não conseguir mais segurar também, era delicioso ver aquela negra rebolando daquela forma, gozando em cima de mim, numa situação que eu jamais imaginaria.
- Vem, goza, goza que eu vou gozar com você, vai safada, gozaaa....
- Aaaaaiii – ela gritava, rosnava, remexia-se enlouquecida.
Explodimos em um orgasmo descomunal, ela tremia o corpo, enquanto ainda se remexia, sentia a sucção intensa que aquela vagina fazia em meu membro, contraindo e relaxando rapidamente, vibrando por dentro, seu liquido quente escorrendo pelo meu saco. Minha respiração estava muito intensa, meu cacete latejava dentro dela, senti uma fraqueza, meus olhos não queriam permanecer abertos, mas eu tinha que agüentar, tinha que chegar ao meu destino, estava perto, minhas pernas quiseram fraquejar, talvez eu tenha acelerado mais, ou reduzido ainda mais a velocidade em certo momento, não saberia ao certo. Nunca demorei tanto pra percorrer quatro quadras.
Chegamos ao motel, entramos, ela permaneceu sentada em meu colo, abraçada a mim, ficamos na garagem, ela ainda se mexia, vagarosamente, sua respiração forte foi se acalmando aos poucos, seus movimentos também, ela colocara a cabeça em meu ombro.
Eu que havia desligado o carro, acariciava suas costas, ela parecia estar a ponto de adormecer, se já não o tivesse feito. Aquela posição era deliciosa, eu não tinha pressa de sair dali, estava gostoso, nossos corpos quentes começavam a esfriar, o suor ficava frio. Eu a afagava, ficamos por volta de dez minutos, ali abraçados, e ainda encaixados. Confesso que senti sono também, talvez até tenha dado um leve cochilo em meio às carícias.
- Vamos pra cama – sussurrei ao seu ouvido.
Ela parecendo despertar, levantando vagarosamente a cabeça, olhou-me nos olhos e me deu um beijo demorado, apaixonado. Um beijo diferente, cheio de ternura. Parou, olhou-me novamente, e foi levantando devagar, retirando meu membro, sentou-se no banco do passageiro. Eu admirava todos os seus movimentos, todo o seu corpo. Ela desceu a saia, mas não colocou a calcinha.
- Preciso de um banho pra despertar – disse.
Saímos do carro e subimos a escada que terminava no quarto com uma cama redonda enorme, que ficava no canto, perto de uma janela com cortinas brancas, tinha um pequeno sofá ao lado do frigobar, acima da cabeceira da cama havia um quadro com um desenho abstrato que formava a imagem de um casal se entrelaçando, ao lado da cama e mais pro meio do quarto, dividido com um vidro transparente com um desenho branco que parecia o corpo de uma mulher, havia uma banheira redonda, seguido do banheiro fechado no canto, mas na área do chuveiro havia um vidro fumê, de frente pra cama.
Ângela tirou a saia, com certa dificuldade por ser apertada e pelo tamanho do seu bumbum e a grossura de suas pernas, tirou o top e encaminhou-se para o banheiro.
Segui seu caminhar, contemplando seu corpo escultural. Ela parou na entrada do banheiro, olhou-me e sorriu.
Entrou no chuveiro, abrindo um pouco a água fria e a quente. Eu ainda admirava, através do vidro, aquele belo corpo, agora molhado. Fui até a banheira e liguei para que enchesse. Comecei a tirar minha roupa, não deixaria de aproveitar aquela companhia no chuveiro.
- Passa sabonete nas minhas costas – pediu ela.
Eu prontamente peguei o sabonete e comecei a ensaboá-la, deslizando nos ombros, em suas costas, chegando ao seu bumbum, primeiro de um lado, depois do outro, e em seguido, passando em seu rego, sentindo com o dedo seu buraquinho sagrado seguido de sua buceta. Ela arrebitara o bumbum, como quem pedisse pra eu fazer algo naquela região, seu corpo arrepiado, continuei, subindo e descendo, passando minha mão ensaboada de sua buceta ao seu ânus e do seu ânus à buceta. Ela começava a respirar forte, sua vagina ficava cada vez mais quente, meu membro já duro.
Com a mão que não estava com o sabonete, guiei meu cacete até a sua bunda, passando por entre as nádegas, ela arrebitou mais ainda seu bumbum, com meu cacete já ensaboado também, coloquei-o na entrada de sua vagina, e vagarosamente fui deslizando pra dentro dela, sentia aquela buceta apertando meu pau, com uma mão segurei na sua cintura, com a outra segurava-lhe um seio, comecei a bombar devagar.
Ângela apoiou um pé na mureta onde ficava o vidro fumê, ficando com as pernas abertas pra receber com mais precisão meu cacete, inclinou o corpo pra frente apoiando uma das mãos na mureta e a outra no registro do chuveiro. Eu já não conseguia segurar o seu seio, então segurei em sua cintura, e ainda devagar, vislumbrava o entra e sai do meu membro naquela buceta, enquanto a água batia em suas costas.
- Mete gostoso, mete com força.
Eu segurei firme em sua cintura e comecei a enfiar com força, Ângela gritava. Cada grito que ela dava me deixava louco, e eu estocava com mais força pra vê-la gritando mais alto. Meu púbis estalava em seu bumbum molhado a cada estocada forte que eu dava, seu corpo se arremetia pra frente com o impacto, mas eu segurava e o puxava de volta, dando novo impacto.
Ela gritava, me xingando, pedindo pra eu enfiar com mais força.
- Vai cachorro filho da puta, me come, me fode com força.
Quanto mais ela pedia, mais forte eu enfiava e mais alto ela gritava.
Vi seu corpo arrepiando-se, seus gritos misturando-se a um gemido que trazia seu orgasmo, segurei em seus cabelos, puxei-os pra trás, dei-lhe um tapa na bunda, meti com mais força, e todo aquele ato suplicava, incansavelmente, seu orgasmo e o meu, que não tardaria. Ela gemeu mais alto, suas pernas fraquejaram, chegara o momento, ela rebolava, gritando, gemendo, xingando, seus lábios carnudos tremendo, seus olhos cerrados, respirando com dificuldade, fazendo sua vagina ficar ainda mais quente, devido ao seu néctar. Seu corpo foi ficando mole, mas eu ainda continuava a penetrá-la com força, sentia meu orgasmo aproximar-se numa velocidade descomunal.
- Vou gozar – falei com os destes cerrados.
Ângela me empurrou rapidamente, ajoelhou-se de frente e começou a chupar-me freneticamente, fazia uma sucção incrível na cabeça do meu cacete.
Explodi, arrepiando-me completamente, ela continuava a sugar, sem deixar que uma gota sequer escapasse, segurei em seus cabelos, minhas pernas falharam, apoiei uma mão na parede, com a outra segurando em seus cabelos, acompanhava aquele ritmo alucinado de Ângela, eu grunhia, com os dentes cerrados, minha respiração estava a mil, ela parecia que estava sugando todas as minhas forças, meus olhos ficaram pesados, cada sugar, cada mamar que ela dava, meu cacete pulsava, apertava, soltava, torcia, vibrava toda a região pélvica, passando por todo meu períneo, meu corpo tinha espasmos a cada sucção.
Sua boca seria capaz de selar a paz entre gregos e troianos.
Ela ainda ficou um tempo chupando-me, vagarosamente sugando, limpando, quando levantou-se, meu membro estava completamente limpo, veio me beijando o peito, o pescoço e minha boca, beijo-me com intensidade.
- Delicioso, adorei – sussurrou.
- Nossa, assim você acaba comigo – respondi.
- Acabo? Nãããooo... Quero muito mais, não posso acabar com você agora.
Aquilo soou-me como um desafio, “Será que ela realmente vai tentar acabar comigo, me deixar desfalecido de prazer? Tomara que sim”, desejei.
Terminei de tomar banho e dirigi-me à cama, Ângela ficou no chuveiro. Ainda Nu, deitei de bruços, o corpo mole, mas eu não podia adormecer, não podia deixar ela ter razão, de que conseguiria me desfalecer assim, mas meus olhos estavam pesados, travei uma batalha para deixá-los abertos, pra deixar meus sentidos vivos, pensei em pegar uma bebida, mas meu corpo não respondeu, meus olhos fecharam-se, e como em um susto quando se acaba de cochilar, senti Ângela em cima de mim, beijando minhas costas, descendo para o meu bumbum, depois por minhas pernas, e logo em seguida, subiu por entre minhas pernas, entre minhas coxas, encontrando meu cacete que estava no meio, beijou a cabecinha e continuou, passando sua língua no meu bumbum, subindo, devagar, lambendo e beijando minhas costas, até chegar no meu pescoço, sentia seus mamilos deslizarem em mim, mordeu minha orelha, sussurrou “gostoso”, senti um arrepio percorrer toda a minha espinha dorsal, virei, ela estava completamente nua, beijamo-nos demorada, ardente e apaixonadamente.
Com ela ainda de quatro, fui descendo por baixo dela, lambendo seus seios, beijando sua barriga, à medida que eu descia, ela subia, apoiou as mãos na cabeceira ficando quase que sentada sobre meu rosto. Comecei a chupá-la, levemente passava a língua em sua virilha e sobre seus grandes lábios escuros, suguei-os, percorri todo o caminho entre os grandes e os pequenos lábios, que vai do corpo do clitóris à entrada da vagina, e suguei os pequenos lábios roxos também, sua entrada vaginal e todo o caminho entre os pequenos lábios até o clitóris era bem vermelho, penetrei-a com a língua, fazendo movimentos alternados, subi por entre seus pequenos lábios, fazendo pressão com a língua até chegar ao clitóris, comecei a chupá-lo, a sugá-lo e ao mesmo tempo, passava a língua, em movimentos para todos os lados, senti-o pulsar, crescendo, ficando durinho.
Ângela gemia alto, esfregava sua vagina em meu rosto, contorcia-se, cavalgava, literalmente, sobre minha cara. Sua buceta completamente molhada, exalava um perfume magnífico, seu liquido tinha um gosto único, delicioso, eu sugava-o, e ela gemia mais alto. Era delicioso estar à mercê daquela mulher, sendo judiado daquela forma.
Ela começou a rebolar mais rápido, segurou um de seus seios, apertando-o, seus gemidos quase se transformando em gritos, com a outra mão segurava seus cabelos, puxando, agora ela se encontrava com o corpo ereto, sentada sobre mim, rebolando freneticamente, gemendo, gritando, apertando-se, respirando demasiadamente forte, seu grelo ficando ainda mais duro. Ela explodiu num intenso orgasmo, seu corpo todo estremeceu em cima de mim, seu néctar saía em excesso, eu o sugava, seu clitóris completamente duro, seu corpo dando espasmos, ela apertou minha cabeça com as coxas, eu continuava a sugar e quanto mais sugava, mais néctar vinha.
Adoro sentir o verdadeiro gosto de uma mulher.
Desvencilhei-me de suas pernas, saindo de baixo dela, ela inclinando o corpo pra frente, apoiando na cabeceira, ficando de quatro, continuei a chupá-la, agora percorrendo da sua vagina ao seu ânus, e a cada vez que eu passava a língua em seu buraquinho tão precioso, ela grunhia, apertava e mordia o travesseiro que estava em sua mão, então com o polegar, penetrei sua vagina, enquanto que com o dedo indicador e médio, eu mexia em seu clitóris, continuava a passar a língua em seu buraquinho, às vezes forçando a entrada. Somente nesse momento, com um dedo em sua buceta, pude perceber quão apertada era sua vagina, apesar de molhada, tive certa dificuldade em penetrá-la. Continuei a penetrá-la, fazendo meu dedão escorregar, entrando e saindo, e ao mesmo tempo acariciando seu clitóris, minha língua ainda teimava em invadir seu ânus.
Vi-a explodir mais uma vez, contorcendo-se, rebolando, gritando com o travesseiro entre os dentes, com a mão que segurava em seu bumbum, percebi que ela estava arrepiada, eu ainda continuava com o movimento da mão e da língua, quando ela, de um salto, pulou pra cima de mim, me beijando, indo com a mão, segurando meu cacete, colocando-o na entrada de sua buceta e sentando de uma só vez, soltando assim um grito, uma espécie de uivo, que não dava pra ter a certeza se era de dor ou de prazer, até o momento que começou a cavalgar como uma louca, gritando, cravando as unhas em meu peito.
- Puta merda, que cacete gostoso. Aaaaiii, Caralho, que delicia. – ela gritava em cima de mim, quando me deu uma bofetada no rosto.
- Puta que pariu – disse eu, segurando em sua anca e a fazendo cavalgar com mais força.
Jamais havia levado um tapa na cara antes, aquilo fez meu sangue ferver numa fração de décimos de segundos, uma mistura de irritação e de prazer, confesso que mais de prazer que irritação, o sangue ferveu numa intensidade que me fez enlouquecer, entrei num êxtase sublime, algo jamais experimentado. Já tinha ouvido falar que sexo e dor andam juntos, que uma dor causada por um tapa, um arranhão, uma mordida na hora do sexo não é interpretada pelo corpo da mesma forma que em outro momento, o qual sentiríamos muita dor, essa dor se transforma em prazer, mas não fazia idéia de como isso seria possível, até aquele momento, até sentir um pouquinho disso, com Ângela dando-me uma bofetada e cravando as unhas em meu peito.
- Vai cachorro, filho da puta, fode.
Com uma mão, dei-lhe um tapa forte na bunda que chegou a estalar, com a outra, segurei em um de seus seios.
- Aaaaahhhiiiiiii, cachorro.- disse ela, em meio a gemidos e gritos.
- Vai minha putinha gostosa, rebola gostoso.
Ela me deu outro tapa, agora nos peitos, começou a rebolar com mais intensidade, abaixou-se e começou a me beijar, seus gritos e gemidos agora eram abafados, eu segurava em sua bunda. Com as duas mãos, dei-lhe um tapa de cada lado, segurando com força, fazendo com que ela cavalgasse com mais furor ainda.
- Huuuuuuuuummmmmmmmmm – gemeu ela, abafado pelo beijo.
Nossas respirações estavam intensas e descompassadas, nossos corpos quentes e suados deslizavam, apesar do ar condicionado estar ligado, todo nosso corpo vibrava, em completo estado de frenesi, viajávamos.
Era delicioso ter aquela mulher rebolando, saltando, esfregando, gritando e gemendo em cima de mim, ela me dominava completamente, seus movimentos de sobe e desce faziam com que sua vagina desse algumas chupitadas em meu cacete, às vezes ela parava e contraía os anéis vaginais torcendo-o, outras ordenhando, era magnífico.
Percebi que ela parara de arrastar sua vulva em mim, apenas saltando.
“Assim irei gozar rápido”, pensei.
Segurei com força em sua cintura, puxando-a para que ficasse colada a mim, mas ela relutava, não permitia que sua vulva se esfregasse a mim.
Ângela passou os pés pra frente, agora ficando de cócoras, segurou em meu pescoço com as duas mãos e começou a pular em cima de mim violentamente. Ela gritava enlouquecida, os encontros de nossos corpos estalavam, eu sentia meu cacete batendo no fundo de sua vagina. Aquilo me enlouquecia, tinha certeza que mesmo eu tentando ao máximo segurar meu orgasmo, ele viria à tona numa questão de segundos. Olhei para nossos sexos, e vislumbrei aquela linda buceta engolir por inteiro e de uma só vez meu cacete, pra logo em seguida tirá-lo e voltar a engoli-lo. Meu membro já começava a latejar, meu corpo já não me obedecia mais, cerrei os dentes, grunhi, gemi, gritei, apertei-a com mais força, ela percebendo aumentou o ritmo ainda mais, explodi dentro dela. Ela ainda saltava, não parava, eu vibrando dentro dela, sentia sua buceta sugar todo meu liquido, meus olhos ficavam pesados, meu corpo arrepiado, tremia dando alguns espasmos, meu cacete latejava dentro dela, e ela enlouquecida, saltava sobre mim, sem cansar.
- Isso cachorro gostoso, me deixa sentir sua porra, goza seu vadio – gritava ela, apertando meu pescoço.
Meu membro ainda rijo, ela parecia saber que um pênis não amolece se continuar em um ritmo acelerado, se for estimulado a continuar trabalhando, e ela continuava a saltar, gritando, gemendo, me arranhando, me xingando. Minhas forças retornaram, e de supetão, levantei-me rápido, deixando-a sentada sobre meu colo, ela enlaçou-me com as pernas, suas mãos agora arranhavam as minhas costas, eu a segurava pelo bumbum com uma mão, com a outra eu segurava forte seus cabelos em sua nuca, beijávamo-nos vorazmente. Agora sua vulva arrastava-se em mim, ela gemia mais alto, atrevi-me a enfiar o dedo médio em seu buraquinho tão apertado, ela arranhou-me, senti suas unhas arrancarem minha pele, ela fungou, gemeu, gritou, e começou a rebolar com mais veemência. Eu comecei a enfiar e a tirar a ponta do meu dedo naquele cuzinho, fazendo com que seu esfíncter relaxasse, cada vez eu enfiava mais um milímetro do meu dedo, ela me arranhava cada vez mais, seu gemido era cada vez mais alto, então quando já entrava a metade do meu dedo, não o retirei, fui enfiando vagarosamente, sentindo seu cuzinho engoli-lo, ela parara de rebolar, me abraçando forte, com as unhas cravadas e imóveis, sua boca ao lado da minha orelha.
- Aaaaaaaaiiiiiiiiiiiiii, que delícia – murmurou ela em meio aos seus gemidos.
Parecia que estava apreciando, sentindo cada centímetro que entrava, se deliciando. Quando enfiei por completo o dedo, comecei com movimentos lentos, tirando um pouco e tornando a enfiar, ela começou a rebolar, aos poucos fomos aumentando o ritmo, ela já rebolava, pulava em cima de mim, enquanto eu já enfiava e tira o dedo quase que completamente e numa velocidade que seguia seus saltos e seu rebolado.
- Caralho, vou gozar, vou gozar, aaaaaaaaaaahhhhhhh – ela gritou, arranhando as minhas costas com uma mão, enquanto que com a outra cravara as unhas em meu pescoço, por trás.
Lançou o corpo pra trás, ela gritava, gemia, rebolava, agora vagarosamente, fazendo com que meu membro dançasse dentro dela, sua vagina pulsava ardentemente, seu ânus vibrava, apertando meu dedo, que agora, encontrava-se complemente atolado dentro dela, imóvel, a não ser pelos movimentos que ela fazia. Ela tremia seu corpo todo, seus olhos pouco abertos reviravam, beijei seus lábios trêmulos e gélidos e ela fechou por completo seus olhos, senti-a arrepiada.
Apesar de sua vagina e seu ânus ainda pulsarem, senti suas mãos largando-me, vi-a ficando mole. Retirei meu dedo de dentro dela e lentamente fui dentando-a na cama, passando agora a ficar por cima dela, fiquei de joelhos, coloquei seus pés em meu ombro, segurei em suas coxas e comecei a bombar com uma voracidade descomunal, ela começou a gritar novamente, olhou-me como quem pede dois minutinhos pra se recuperar.
- Agora é minha vez.
- Aaahhh, assim você vai me matar, aaaiii, filho da puta gostoso.
- Não era isso que você queria, não é disso que você gosta, safada?
- Aaaiiii, adoro, huuuummm, mete esse caralho, mete gostoso.
Ela pedia e eu enfiava com mais força, colocando cada vez mais pressão, ela gritava, com as mãos longe de mim, restava a ela espremer seus seios, segurar, apertar, puxar seus cabelos, lamber seus dedos, tentar lamber o próprio mamilo.
Eu a penetrava cada vez mais forte. Dei-lhe um tapa no rosto.
- Aaaaaiiiii, filho da puta, mete mais, mete mais – gritava ela.
Dei-lhe outra bofetada.
- Aaaaaaahhhhhhh. Puta que pariu, que delícia – chiou ela.
Coloquei seus pés apoiados em meus peitos, segurei em seus seios, inclinei o corpo pra frente, fazendo-a ficar com as pernas mais abertas, como uma rã, e comecei a penetrá-la com mais rapidez e mais força.
- Toma putinha gostosa.
Ela gritava como louca.
- Puta que pariu, aaaaaahhhhiiiiiiii, Mete gostoso em mim, mete – pediu e deu-me uma bofetada.
Bombei com mais forçar, ela contorcia-se toda, via-a revirar os olhos, arrepiando-se, gemendo, gritando, trincando os dentes.
Olhei meu cacete entrar e sair quase por completo daquela buceta vermelha, a glande chegava a aparecer naquela entrada vaginal quando eu tirava, pra logo em seguida socar com força. Sua vagina estava molhada, seu lubrificante natural escorria, meu membro deslizava com facilidade, apesar do aperto que ele sentia daquela vagina.
Tirei seus pés dos meus peitos e segurei em seus tornozelos, fazendo-a ficar ainda mais arreganhada, os joelhos quase encostando-se aos seios, fiquei de cócoras, apoiei as mãos em suas coxas, fazendo pressão pra ela continuar naquela posição, com as pernas encostadas em seu tórax, penetrei-a com mais força ainda. Nessa posição, meu cacete entrava mais ainda.
- Aaaiii, filho da puta gostoso, você vai me arrebentar. – gritava ela.
- Eu sei que você gosta, minha vadia safada.
- Eu adoro.
- Mexe no seu grelinho, mexe.
Ela que estava lambendo os dedos, atendeu meu pedido, colocando a mão em sua vagina e massageando seu clitóris. Sua respiração se intensificou, seu corpo se contorcia mais, eu continuava a penetrá-la com força e rapidez, nossos corpos suados já davam sinais de um orgasmo, seu corpo dando alguns espasmos, meu membro sentindo a vibração chegar.
- Vou gozar de novo – gemeu ela.
- Vem gostosa, vem que eu também vou.
Ângela acelerou os movimentos circulares em seu grelinho, o corpo retorcendo-se, seus lábios tremendo, seus mamilos ficando rijos, sua pele arrepiando-se, sua respiração intensa, sua vagina já mamando meu membro.
Eu, por outro lado, sentia a vibração que vinha do períneo até meu membro que antecipa a ejaculação, senti meu corpo arrepiando-se, meus lábios começavam a ficar gelados, segurei em sua nuca com as duas mãos, ainda de cócoras, acelerei mais os movimentos, meu membro vibrou com mais força, sinalando que chegara a hora. Ela agarrara em meus cabelos, gritando, gemendo, rosnando, grunhindo.
Explodimos numa intensidade inimaginável, grunhíamos, gemíamos, gritávamos, rosnávamos, nossos corpos em completa desarmonia de sensações, a cabeça rodopiava, nossos sexos latejavam, vibravam, pulsavam, apertando e soltando, dilatando e contraindo-se.
Ângela esgueirou-se pra trás ficando com o corpo em forma de arco, pra cima, colocando sua cabeça pra trás, ficando apenas com a bunda e a cabeça encostada no colchão, eu por ora, apertava agora suas coxas, inclinava-me pra trás, como um lobo uivando pra lua cheia, esticando meu pescoço e meu corpo, colocando a cabeça pra trás, com o rosto pro teto, ficando assim, na forma de um arco também. Cessamos nossos movimentos nessa posição, parados como uma bela escultura.
Fomos retomando nossas respirações, nossas forças, nossas posições, mas cada vez que mexíamos, sentíamos espasmos pela sensibilidade de nossos corpos, de nossos sexos. Minhas pernas doíam e as dela também, retirei meu membro de dentro dela devagar, sentindo a sensibilidade da glande, e deitei ao lado dela, sentindo dor ao esticar as pernas, ela estava dolorida também. Abraçamo-nos.
Uma moleza tomou conta do meu corpo, não conseguia ficar com meus olhos abertos, percebi que ela também estava mole, íamos dormir a qualquer momento. Entre a sensação de estar dormindo ou acordado, senti ela passando a mão em meu cacete e no meu saco.
Beijou-me a boca com suavidade, e foi à minha orelha, pra logo em seguida começar a descer, beijando meu pescoço, mordiscando meu mamilo, fazendo-me arrepiar, descendo pela minha barriga...
“Nossa, ela não pára, será que consigo?” pensei, pois ela não deixara eu me recuperar, nem a respiração estava normal.
...ela passou a língua em minha virilha, contorci-me, desceu até meu saco, e de uma forma que eu nunca tinha visto ou sentido, colocou minha bolas na boca e começou a massageá-las com a língua, fazendo movimentos indescritíveis, era delicioso. Eu respirava forte, enlouquecido com aquilo tudo. Minhas pernas estavam dobrada e abertas, pra que ela pudesse ficar entre elas, meu membro semi-duro, sem eu esperar, ela passou a língua em meu ânus. Assustei-me, ninguém jamais havia chegado perto dessa região, mas apesar do susto e de achar estranho, meu membro reagiu de uma maneira fantástica, ficando petrificado, ela continuou com a ponta da língua em meu ânus, enquanto masturbava-me com a mão, e numa lambida só, ela escorregou até a glande do meu pênis, abocanhando-o com voracidade, chupou forte algumas vezes e veio subindo pelo meu corpo, beijando-me, arrastando seus seios pelo meu corpo, beijou-me com ternura e desejo, e com a mão, segurou meu membro e colocou-o na entrada do seu cuzinho apertado, e foi sentando lentamente, às vezes parava e ficava num movimento mínimo de vai-e-vem, pra depois enfiar mais alguns centímetros, seu anelzinho era tão apertando quanto sua bucetinha. Por fim, ela sentou deixando meu membro dentro dela por completo, beijo-me novamente, fazendo movimentos suaves, relaxando seu esfíncter. Ela controlava o ritmo, rebolando vagarosamente, subindo e descendo, enquanto beijava-me, gemendo abafado.
Eu sentia o seu anel apertando o meu cacete. Ela passou um certo tempo naquela posição, mexendo-se devagar, até seu cuzinho relaxar e ela começar a sentir prazer.
Ângela ergueu o corpo, apoiando as mãos em meus peitos, ficando sentada sobre mim, começou a rebolar com mais força, um sobe e desde frenético. Começava a cravar suas unhas em mim, gemendo alto, quase gritando. Eu, por outro lado, enlouquecendo com os movimentos daquela deusa.
Ela tirou os joelhos do colchão e colocou seus pés, ficando de cócoras, agora saltando com veemência, um sobe e desce frenético, sua mão direita ainda no meu peito, enquanto a esquerda segurava nos meus cabelos, na nuca. Eu a segurava com uma mão em sua bunda e a outra em seu seio. Ela me puxou de encontro ao seu corpo, chupei seus seios, ela sentou-se, agora arrastando sua vulva em mim, suas pernas me laçando.
Ângela foi deitando lentamente, segurei-a, para que eu dobrasse minhas pernas sem deixar de penetrá-la, então a deitei, segurei em suas coxas fazendo-a ficar com os pés pra cima, eu de joelho continuei a penetrá-la, olhando meu cacete entrando naquele cuzinho tão apertado, então enfiei o polegar em sua buceta, ela gritou.
- Aaaiii, caralho, enfia com mais força, vai.
Comecei a bombar numa voracidade incomum, sentia que me gozo não iria demorar.
- Isso, mete com força.
Quanto mais ela pedia, mais forte eu a penetrava. Ela gemia, gritava, rosnava, grunhia, e eu também.
Senti que meu orgasmo se aproximava, diminui o ritmo.
- Não para, continua, quero sua porra dentro do meu cuzinho.
Continuei e meu gozo veio numa intensidade que me fez tremer por completo, minhas forças sumiram rapidamente, meu cacete totalmente cravado, pulsava naquele anelzinho, eu não conseguia continuar. Ângela em um movimento rápido, me laçando com as pernas, ergueu seu corpo, sentando-se em mim e eu ficando sobre os meus joelhos, foi me empurrando devagar, me fazendo desdobrar os joelhos e deitar, ela novamente ficou de cócoras, mas rodou rapidamente o corpo, ficando de costas pra mim, apoiou as mãos em meus joelhos e começou a cavalgar como uma verdadeira guerreira amazona, meu cacete ainda latejando, ela num ritmo frenético, subindo e descendo com força, não deixou que eu amolecesse, mesmo sentindo o corpo fraquejar, mas sentia uma vontade enorme de gozar outra vez e não ficaria só na vontade, ainda mais olhando o entra e sai do meu cacete naquele buraquinho. Senti que iria explodir a qualquer momento, não sabia exatamente se era um novo orgasmo ou se ainda era por estar sensível o meu cacete, só sabia que a sensação era de um orgasmo se aproximando.
Vi Ângela massageando seu clitóris com uma das mãos, enquanto continuava a saltar, às vezes enfiando um dedo, outras vezes só fazendo movimentos circulares.
Meu orgasmo se aproximava e percebi que o dela também, pelos seus movimentos, pela sua respiração.
Ainda penetrando-a com força, segurando em sua cintura, colocando força quando ela descia, sentindo meu cacete vibrar cada vez mais, meu orgasmo se aproximando novamente, eu explodi numa intensidade descomunal. Ângela que cavalgava em cima de mim, sem tirar os dedos do seu grelinho, explodiu comigo, contorcendo-se, rebolando, pulando. Nós gemíamos, gritávamos, grunhíamos, rosnávamos, nossos corpos arrepiavam-se, os batimentos descompassados, a respiração intensa, nossas cabeças zunindo, o suor ficando gelado em nossas peles, nossos sexos vibrando, meu cacete latejando, enquanto seu buraquinho pulsava apertando-o.
Ângela foi inclinando-se pra trás, deitando lentamente sobre mim, meus olhos pesados não queria permanecer abertos. Ela deitou, e ainda encaixados, eu a beijei no rosto. Ela se arrastou suavemente pra cima, retirando meu cacete de dentro dela devagar, ficou alguns segundos ainda sobre mim, depois deitou ao meu lado, recostou sua cabeça em meu peito, envolvi-a em meus braços, ela me olhou, nos beijamos, ela voltou a colocar sua cabeça em meu peito. Nossas respirações e batimentos se acalmando lentamente.
Não fazia idéia de quanto tempo havia se passado, só que tinha sido muito e que não demoraria muito pro sol raiar.
Meus olhos pesados, o corpo cansado, aos poucos fui deixando de escutar minha respiração e a respiração de Ângela, adormeci profundamente.
Não sabendo quanto tempo tinha se passado, acordei, e para minha surpresa, Ângela não estava no quarto, olhei para o banheiro e nada, procurei por suas roupas, mas não tinha nada que indicasse que ela ainda estava por lá, somente um bilhete perto das minhas roupas.
“Adorei a noite, você foi maravilhoso. Há muito tempo não transava com tanto fulgor e não me sentia tão desejada, você é maravilhoso...”
Lembrei do que tinha pensado e desejado quando nós chegamos, “...me desfalecer?”, ela conseguiu.
“...Não leve a mal eu ter saído sem falar com você, não gosto de despedidas, mas isso não quer dizer que não nos cruzaremos novamente pelos sambas da vida, acho até que isso torna esses encontros bem interessantes, imprevisíveis, gostosos.
Sei que usei você pro meu bel prazer, talvez você não aceite tão naturalmente isso, mas espero que me perdoe, e espero encontrar novamente você para fazer outras loucuras.
Um beijo enorme e obrigada pela noite maravilhosa (que espero repetir),
Ângela”
Fiquei ali, sentado com aquele papel na mão, atônito.
“Ela me usou, como pôde fazer isso? Que louca filha da p...”
Estava tentando entender o que havia acontecido, não sabia se sentia raiva, frustração. Minha cabeça rodopiava à procura de pensamentos que justificassem tal ato, mas não vinha nada.
“Me usou? Me usou?...”
Aos poucos o meu ser foi se acalmando, uma vontade de rir me veio, olhei novamente pro bilhete.
“Fui usado por uma morena fantástica, de uma maneira que eu jamais pensei ser usado, hahahaha, que delicia”
Levantei, fui tomar um banho, e uma sensação percorria meu corpo e minha cabeça, não conseguia tirar o sorriso dos lábios.
Enquanto estava debaixo do chuveiro, lembrei de tudo que aconteceu, desde o momento que começamos a transar enquanto eu dirigia.
“Que mulher louca!”
Fui pra casa sem conseguir tirar aquela mulher do pensamento. Anoiteceu, me arrumei e fui pro samba, meus olhos não paravam, todos os movimentos que aconteciam, quem chegava, quem saía, mas pra minha surpresa, ela não apareceu.
Sempre ia ao samba, na esperança de achá-la, afinal, eu também queria agradecer por ela ter me usado, mas nunca a encontrava.
Mais de um mês já tinha se passado e nada, até que numa sexta-feira a vi, ainda de dentro do carro, observei seus movimentos, desejei-a.
Reparei que ela estava com mais duas amigas, ela tinha se sentado, acho que pra se recuperar, então sai do carro e fui chegando de mansinho, por trás, cheguei perto do seu ouvido, senti seu aroma inconfundível, e sussurrei:
“Hoje eu vi um lindo negro anjo, anjo negro, lindo anjo, negra Ângela”
- Nossa, que demora, quer me mata de saudade? – disse ela, ainda olhando pra frente.
Fiquei sem resposta.
Ela virou-se sorrindo, olhou-me nos olhos com profundidade e pulou no meu pescoço, beijou-me com fervor, de quem realmente está com saudades, acalmando assim meu nervosismo.
- Quanta saudade de você. – disse ela.
- Te procurei tanto.
- Achei que você pudesse ter ficado magoado, mas não foi por isso que sumi, tive que viajar a trabalho.
- Na hora, sem entender direito o que havia acontecido, confesso que fiquei sim, mas depois aceitei, e agora, tendo esse contato com você, entendo perfeitamente as palavras que usou, “encontros bem interessantes, imprevisíveis, gostosos”, e tenho que concordar com você.
Ângela sorriu e me beijou novamente.
A noite foi maravilhosa, admirei-a incansavelmente, arrisquei alguns passos no salão. Uma magia nos cercava, e parecia que não havia mais ninguém ali, um ar de sedução, de desejo, de conhecimento nos rodeava, era delicioso...
As loucuras que fizemos foram totalmente novas, inusitadas, loucas, mas é outra história...
Ainda continuamos a nos encontrar por acaso, sem combinações, deixando que as coisas aconteçam naturalmente, sem cobranças, e cada vez é uma novidade, um modo diferente de aproximação, como paquerar um ao outro das extremidades do bar apenas com olhares, ou abordando o outro como se fosse a primeira vez, ou ainda, trocando bilhetinhos.
E isso é delicioso.
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