Novas amizades
Depois daquela noite a minha vida cotidiana iria mudar radicalmente. Em primeiro lugar a convivência com a minha mãe, por causa da foda, tive que mudar os lençóis do quarto da minha mãe, para disfarçar eu e minha prima fizemos uma faxina geral na casa, que tava mesmo precisando e quando a minha mãe chegou ela ficou maravilhada, a casa toda limpa e um jantar pronto a sensibilizou, gostou tanto da maneira como eu tinha me portado que ela me elogiou muito e passou a me dar mais liberdade, dizendo que eu já estava um mocinho e podia me virar sozinho em casa. Portanto eu já não precisava passar o dia na casa da tia Maria.
Com essa liberdade recém adquirida, não tinha dia que eu não levava rola, ora era o meu padrinho e o Marinho na minha casa, ora na casa do Marinho e nessas ocasiões, algumas vezes com a participação do grupo de amigos desocupados do Marinho que viviam no bar da esquina, mas eles não me comiam, faziam a linha de machões com medo de deixarem de ser homens por comer uma bichinha (não sabiam o que estavam perdendo), quando eles participavam comiam as putinhas da rua, que acabei fazendo amizade, principalmente com a Eduarda, que se transformaria na minha melhor amiga, uma mulata de 17 anos que morava num beco na minha rua.
Apesar desse entra e sai da minha casa para a casa de Marinho, eu tentava ser a mais discreta possível, para não entrar na boca de Matilde, ficar mal falada na rua. Todas as meninas do beco e do quintal eram temas constantes nas conversas das candinhas da rua, e nenhuma era mais falada do que a família da Eduarda, a mãe, dona Marilene, tinha um passado pregresso, dizem as más línguas que quando mais jovem tinha um fogo tão intenso que ela e uma amiga, que já não morava mais no bairro, foram até bater ponto na vila mimosa (famosa área de prostituição na cidade do Rio de Janeiro). Depois dessa fase ela se casou com o pai de Eduarda, o Fábio, um bombeiro militar, passou um período sossegada, quando teve a Eduarda e o Eduardo, gêmeos. Mas depois não demorou muito e o antigo fogo voltou e passou por chifres adoidado na testa do Fabio, o coitado passou a ser objeto de escárnio da rua, pois quando chegava em casa na volta do trabalho e não encontrava a sua esposa, saia para rua e ficava perguntando a todos se tinham visto a Marilene.
Tanto Eduarda, quanto o Eduardo tinham herdado o fogo da mãe. Eduarda, ou Duda como ela gosta de ser chamada, perdeu a virgindade cedo, com 13 anos e desde então piranhou de vez. Eduarda era a única menina, ou menino que ia a minha casa, com a descoberta da minha sexualidade acabei me afastando das minhas antigas amizades de rua, que já não era muita pois eu sempre fui muito tímido e a minha mãe me prendia muito em casa, principalmente após a morte do meu pai.
Eduarda já trabalhava, na verdade era mais um bico como manicure, ela ia à minha casa no final da tarde – pois esse era o período que tínhamos livre, ela quando não tava dando tava fazendo as unhas de alguma vizinha, já eu ou tava dando para o Marinho ou para o Paulinho – de vez enquanto ela fazia as minhas unhas, sem pintar, e depois a gente ficava conversando sobre os homens da rua, quem ela já tinha dado, quem era gostoso e quem era bom de cama, eu na maioria das vezes só escutava, pois da rua só tinha transado com o Marinho e o Dindo, mas falava do Washington, que após muita briga e desentendimentos terminamos, do meu tio Waldemar que tirou o meu cabaço e a festinha da tia Irene. Numa dessas conversas ela soltou a história dela e a do irmão gêmeo dela:
- Cê nem imagina menina, o meu irmão é mais fêmea que eu.
- Num diga, Ele também gosta da fruta?
- Chupa até o caroço. Afirmou Duda, passando a descrever a história da descoberta da sexualidade do irmão e por conseqüência o inicio da vida sexual dela.
- Dudu desde cedo era muito grudado em mim e ficava fazendo as coisas que eu gostava, brincava muito comigo, acho que é coisa de gêmeos sabe?
“Ele brincava das mesmas coisas comigo, de boneca, ficar passando maquiagem escondida da mamãe, vestir as roupas dela, ficava andando igual a mim imitando o meu jeito.”
- E os pais de vocês não brigavam? Perguntei curiosa.
- Minha mãe não ligava para o jeitinho do Dudu, acho que até gostava, porque eu fiquei sabendo mais tarde que o sonho dela era ter filhas gêmeas. Já o meu pai brigava muito com ele, batia nele quando ele ficava desmunhecando, mas não adiantou de nada, só piorava até que agente chegou à adolescência.
- A gente teve contato com o sexo muito cedo, ficávamos escondidos no corredor escutando as conversas da nossa mãe sobre os machos dela com as amigas, dizendo como eles eram gostosos, descrevia o jeito como a fudiam e o tamanho da piroca deles. Aquilo mexia com a gente, acendendo o tesão que tava começando em nós. Depois destas conversas a gente corria para o nosso quarto e ficava nos masturbando.
- Um no outro ou separado? Perguntei.
- Olha a gente ainda era novo quando isso começou, tínhamos uns 11 anos, ainda não tínhamos malicia para fazer essas sacanagens, mas ficávamos olhando um para o outro se masturbando e eu posso dizer que no meu caso aumentava e muito ver o meu irmãozinho ficar mexendo no seu pau.
- Ficávamos nessa até os treze anos, quando o Dudu, que era muito comedido na rua ou enfrente ao nosso pai, começou a ficar mais assanhadinho, até que me confessou, que quando ficava se masturbando com a conversa da nossa mãe, ele não ficava imaginando comer uma mulher, ele ficava se imaginando no lugar dela, sendo fudido que nem ela, deixar os machos arrombarem o cuzinho dele e encher a boca do leite deles, como a mamãe deixava.
- Eu não fiquei surpresa com essa confissão, eu acho que já sabia que ele era gay antes mesmo dele saber. Mas eu fiquei surpresa e assustada quando ele falou que ia procurar um homem pra comer a gente. Eu assustada falei que não queria ele disse para eu parar de bobeira. Depois disso não falou mais nada.
- Mas a coisa piorou, dias depois nós flagramos nossa mãe na cama com outro homem que por coincidência era o seu padrinho.
- O que o Paulinho? Eu sempre soube que ele era uma bisca. Afirmei.
- É, acho que a minha mãe traçou todos os homens da rua, os solteiros e os casados, ela até comeu o meu primeiro namoradinho, tadinho ele ficou com um medo danado.
- Mas voltando ao caso, acho que a minha mãe pensou que não estávamos em casa, pois a gente tinha ido brincar na casa de um primo nosso e não íamos voltar cedo, mas como não tinha encontrado ele, voltamos para casa e escutamos ruídos vindo do quarto dos meus pais a porta não tava totalmente fechada tinha uma brecha e ficamos quietos assistindo pela brecha e pelo buraco da fechadura, aquele homem enorme meio que de joelhos com a cara enterrada na buceta da minha mãe que delirava de tesão, com a língua quente e grossa dele – eu sei porque eu mesma já experimentei – depois partirão para um 69, foi ai que podemos apreciar o tamanho do instrumento do seu padrinho, que pica né menina.
- É, deliciosa, quente, grande, grossa e linda. Acrescentei.
- Agora imagina duas crianças descobrindo o sexo, nossa aquela rola foi a nossa inspiração para as siriricas e punhetas por um bom tempo.
- Toda aquela cena nos inebriava de tesão, mas o que descontrolou totalmente o Dudu, foi quando a mamãe se colocou de quatro com a bunda voltada para a porta e mandar o Paulinho enraba-la sem dó. Da nossa posição vimos a rola dele entrar centímetro por centímetro no cuzinho da mãe, que engolia com facilidade aquela rola preta. Vimos aquele homem gigantesco, ao terminar de enfiar tudo no rabo dela, se posicionar por cima dela como um jóquei em cima de um cavalo, aquilo mostrou pra gente ainda mais o rabo da nossa mão todo atolado de pica, e começar a bombar cada vez com mais força, a dona Marlene não dizia nada, só arfava e gemia na rola de Paulinho, que batia na sua bunda toda vez que dava uma parada nas socadas e mandava ela rebolar como a galinha arrombada que ela era, Paulinho chamava minha mãe de cachorra, de puta, piranha e galinha ela só gemia cada vez mais alto.
- Depois de alguns minutos Paulinho disse que iria gozar, então puxei o embasbacado do meu irmão para o nosso quarto para que eles não perceberem que a gente tinha ouvido e visto tudo. Mal fechamos o quarto e tiramos nossas roupas e caímos na masturbação, que foi a mais gostosa até então.
- Após nos aliviarmos, Dudu disse que não agüentava mais, estava subindo pelas paredes de tanto tesão, que tinha que arrumar uma pica pra ele, e que essa pica seria do Paulinho.
Não sei por que essa afirmação me deu uma pontada de ciúmes, meu padrinho nunca falou sobre isso e eu nem perguntei, mas eu pensava que tinha sido o primeiro viadinho da vida dele. E impulsivamente perguntei a Duda:
- Meu padrinho comeu ele?
- E como!!!!! E várias vezes mas deixa eu terminar a história.
- Dudu botou na cabeça que ia seduzir o seu padrinho. Naquela época ele era vizinho da gente e o muro que divide era baixo. Quando a gente era mais novo ele vivia brincando com a gente e nós quase não saíamos da casa dele que tinha piscina tone.
Realmente o meu padrinho sempre gostou de crianças. Nessa época eu ainda não morava nessa vizinhança, morava em outro bairro, só nos mudamos para cá quando meu pai faleceu. Paulinho nunca se casou eu acho que por isso ele sempre gostou de crianças para compensar que não era pai.
- Mas fazia algum tempo que não íamos, já que ele ficou fora um tempo.
Meu padrinho sempre foi inquieto, como não tinha um emprego fixo, os pais dele tinha deixado uns imóveis para ele então ele vivia com o aluguel cobrado, vivia literalmente na flauta.
- Então o Dudu resolveu que tava mais que na hora de voltar aquela velha intimidade, passando a freqüentar de novo a casa do Paulinho.
- E você?
- Eu era muito tímida, tinha medo apesar de estar ardendo de tesão. O Dudu sempre foi mais atirado que eu, com 13 anos ele tinha muitos amigos na rua, alguns até já provocava ele, querendo alguma coisa a mais, até troca-troca propuseram a
ele, mas ele sempre negava.
- Porque ele tinha medo? Perguntei curiosa.
- Que nada, o Dudu não tinha medo, ele até já enfiava coisas no seu rabinho desde os 11 anos, ele sempre foi muito precoce, na verdade ele até já tinha um namoradinho na rua, mas ele não deixava passar do rala coxa, é que ele pôs na cabeça que o primeiro homem dele ia ser o Paulinho.
- Não se passou nem uma semana do flagra que demos na mamãe, na verdade foram apenas dois dias e o Dudu já tinha arquitetado um plano. Nem sei como, mas ele arranjou um short de lycra, de uniforme feminino de educação física, dois números menores que ele. Ele nessa época tinha um corpo parecido com o seu, tinhas as formas arredondadas de uma menina, até mais do que eu, ele já era bundudo, e tinha umas pernocas grossas.
- O plano dele era bem simples, ele voltaria a freqüentar a casa de Paulinho sempre vestido com aquele short e usava uma camisa minha tão pequena que parecia um top. Pois bem ele ficou um tempo desfilando no quintal de casa vestido assim, tentando provocar o seu dindo, toda vez que se encontravam ele se fazia de desentendido, bem sonso, cumprimentava ele como se nada tivesse acontecendo. Eu ficava só olhando, querendo rir, mas a verdade é que tava dando certo, o Paulinho olhava disfarçadamente, mas como ele não tinha me visto, quando meu irmão se virava ele ficava mirando a bunda dele.
- Até que um dia, era verão e tava fazendo muito calor, meu irmão, que já tinha marcado os horários que o Paulinho chegava em casa, geralmente no fim da tarde e estrategicamente começou a se molhar com uma mangueira bem a tempo dele aparecer em frente ao nosso quintal, a água fazia o short colar ainda mais nas curvas de sua bundinha, fazendo aparecer as marcas da calcinha que ele estava usando. Eu ficava escondida me divertindo com esse jogo, o Paulinho ficou estático, porque no exato momento que ele olhou para o nosso quintal, ele já chegava e ficava procurando o Dudu com os olhos, mas nesse dia ele ficou estático, quase babando pelo meu irmão, até que o meu irmão como quem não quer nada, bem devagar se voltou na direção dele:
“ – Oi, vizinho.” Era assim que a gente se cumprimentava de brincadeira.
“- Calor né?”, falou meu irmão, pela primeira vez com voz de falsete para o Paulinho, que reparou e deu um sorriso bem discreto e respondeu:
“- É mermo, e você só se refrescando ai na mangueira.”, falou ele sem tirar os olhos do corpo do meu irmão, dava pra ver que ele o comia com os olhos.
“É claro, o vizinho é muito egoísta, não chama mais a gente pra usar a piscina.” Retrucou o Dudu.
“- Se o vizinho quiser é só usar, a chave da casa ta no por baixo do parapeito da janela, é só pegar a piscina e montar amanhã, eu vou deixar o vizinho se refrescando que eu tenho que sair. Té mais.” Se despediu o Paulinho.
- Meu irmão não esperou nem um dia, depois do almoço já estava pulando o muro do quintal do Paulinho e armando a piscina. Ele passava a tarde lá, tomando banho, até a hora do Paulinho chegar em casa, ele estendia uma toalha e deitava de barriga pra baixo, esperando chamar a atenção dele para o seu traseiro redondinho.
- Mas parece que o entusiasmo inicial do Paulinho se esfriou, ele conversava com o meu irmão, mas não demonstrava mais interesse pelo seu corpo. Eu ficava do outro lado do muro só observando o esforço do meu irmão para lhe devolver o entusiasmo, ele se levantava da toalha bem sensualmente, primeiro empinando o traseiro até ficar de 4, fazia refrescos para ele, e sempre tentava contatos físicos com ele, como abraços, mas ele nada.
- Dudu ficava com raiva e frustrado, mas não desistia. Numa noite, depois de muito tentar, ele me disse que amanhã ia pro tudo ou nada com o Paulinho.
Ai ela interrompeu a narrativa para ir ao banheiro, eu sabia que ela só tava me provocando, já que eu acompanhava a história quase como uma telenovela, fumando um cigarro atrás do outro de tanto tesão que eu tava, mas cada vez que ela avançava narrativa, além do tesão ficava uma pontada de ciúme e dor de cotovelo por causa do seu irmão perdendo a virgindade com o meu padrinho, me dava raiva e desejo de voltar no tempo, e não ter perdido a virgindade com o meu tio Waldemar e sim com o meu dindo Paulo.
CONTINUA......