Morávamos em uma fazenda há alguns quilômetros de fortaleza no Ceará, lá se produzia principalmente gêneros alimentícios como queijo e manteiga, eu era uma das cinco filhas do capataz da propriedade, éramos conhecidas nas redondezas como as cinco beldades do Vale do Jaguaribe, não tínhamos muito dinheiro, mas meu pai sempre fez questão de nos dar uma boa educação, íamos à escola todas as tardes e nosso pai sempre nos incentivava a ler romances que ele comprava quando ia para a capital. Nossa diversão era tomar banho no rio depois que terminávamos de preparar a garrafas de manteiga, tirávamos as roupas e completamente nuas ficávamos a jogar água umas nas outras. Eu era a irmã do meio, e já chamava a atenção dos homens pela minha formosura, sempre fui vaidosa, meus cabelos estavam sempre bem lavados e minhas unhas eram bem cuidadas, gostava de passar batom como as moças da novela e imitar seu rebolado ao caminhar. Meu pai não gostava e por causa disso me repreendia muito, dizia que eu era a mais preguiçosa e a mais desobediente, mas nunca levantou a mão pra mim e nem para nenhuma de minhas irmãs.
O dono da fazenda era um homem por volta de seus cinquenta anos, cabelo grisalho e forte como um cavalo, era daqueles tipos que obtinha suas conquistas com muito trabalho e inteligência, era pai de uma família numerosa e tinha ares de coronel naquelas redondezas, diziam que tinha muito dinheiro, pois além da fazenda tinha outros negócios na capital, na realidade ele só ia ali para relaxar e tomar suas cachaças sem que sua mulher o incomodasse.
Em uma dessas visitas que ele fez à propriedade, aconteceu que a velha que cuidava da casa ficou doente, e meu pai como capataz da fazenda me designou para servi-lo enquanto ele estivesse ali. Não sei por que meu pai me escolheu para servir aquele velho, mas pelo que fiquei sabendo depois, é que tinha a ver com jogatina, meu pai ficara devendo uma grande soma em uma partida de baralho e o velho emprestou o dinheiro para saldar a dívida, para recompensar o favor, cedeu uma de suas filhas para fazer os serviços domésticos. O fato é que um dia depois da chegada do velho eu já estava em sua casa cuidando do serviço pesado, como lavar louça, tirar poeira, lavar o banheiro e arrumar a cama. Nos primeiros dias o velho sentava na varanda em sua cadeira de balanço, colocava seu maço de cigarros em cima de um banco de madeira e ficava a soltar suas baforadas ao vento, de vez em quando aparecia uma visita, algum outro grão senhor de uma das fazendas próximas para lhe fazer companhia e passavam horas a conversar sobre os mais diversos assuntos, vez ou outra ele me chamava para trazer o café ou dependendo do horário, umas doses de cachaça amarela.
Apesar de velho, aquele homem me chamava muita a atenção, ele todas as manhãs saía para longas caminhadas em sua propriedade, era costume seu exercitar-se, também trabalhava junto com os outros peões. Em sua juventude tinha sido um grande domador de cavalos e ainda conservava o corpo em ótima forma física. Eu o achava muito bonito e ficava a admirar o seu porte em cima de um cavalo, montava como um verdadeiro homem do sertão, ia buscar reses desgarradas, metia-se dentro da mata em toda velocidade curvado sobre o lombo da montaria sem importar-se com os galhos secos que feriam o seu corpo, quando chegava em casa me chamava e mandava que trouxesse folha de aroeira para lavar suas feridas em cicatrizante unguento. Eu da minha parte adorava ficar passando o medicamento, sentindo sua pele bronzeada e castigada pela lida, ele ficava a me olhar como que encantado, me deixando lisonjeada e ao mesmo tempo um pouco constrangida, mas gostava daquele velho me olhando, às vezes chegava até sonhar com ele em cima de mim, seu corpo cobria o meu deixando-me completamente dominada, no sonho chegava a sentir até seu pênis ereto de encontro a meu bumbum o que me fazia acordar no meio da noite suada e com uma vontade danada de me entregar aquele velho.
Passara-se uma semana e o velho já não ficava na varanda, pegava o tamborete e sentava-se na cozinha a puxar conversa comigo, já estávamos mais íntimos, ele era uma pessoa muito boa de conversa, e me deixava muito à vontade, entre uma conversa e outra ele não deixava de observar como eu tinha me tornado uma moça bonita e prendada, pois a última vez que ele tinha me visto eu tinha uns doze anos, era só a promessa de uma bela mulher.
Certa tarde enquanto ele bebericava umas doses de cana sentado num pequeno sofá na sala de estar, eu limpava a mesa de centro com ar provocativo, me curvava para ajeitar uns objetos deixando uma boa visão de meu bumbum quase na sua frente, eu sentia um desejo arrebatador por aquele homem, ele como sertanejo rústico não se fez de rogado diante da cena, de repente sinto aquelas poderosas mãos agarrando-me pela cintura quase me levantando do chão e pousando-me em seu colo, ao mesmo tempo que seus grossos dedos começavam a bolinar-me por baixo da minha saia. Foi como no meu sonho, não tinha força física nem moral para resistir, e também não queria resistir, meu corpo a muito clamava por um contato mais real com o velho e entreguei-me com um misto de medo e prazer. Sentia suas mãos passando nas minhas coxas e levantando minha saia. Ele me levou em seus braços para o quarto, lá começou a me despir, puxou minha calcinha e começou a chupar e lamber minha xaninha fazendo-me delirar em sua boca. Entre um gemido e outro eu disse...
- Seu Marcelo, eu sou moça virgem, não faça isso comigo não, meu pai pode ficar sabendo e eu fico desgraçada.... aaahhhhhhiiinnnn...Para Seu Marcelo, para se não eu me desgraço...uuuhhhhnnnnnn....
- Menina esse teu cabaço é meu, teu pai come na minha mão, não te preocupes, vou te dar um bom trato galega...
Ele pôs pra fora o seu membro que era grande e rígido como um cabo de enxada, e começou a passar na entrada da minha vagina, e aos poucos ele foi metendo aquela vara fazendo-me gritar de dor, uma desceu no meu rosto, as estocadas começaram a ficar mais firmes, fazendo todo o meu corpo acompanhar o seu, com sofreguidão ele mamava em meus seios, eu já estava vermelha e gozando feito uma égua no cio quando ele me botou de quatro na cama e meteu seu pênis na minha vagina já deflorada, seus grandes testículos batiam no meu bumbum fazendo um som muito peculiar, que me deixavam mais excitada ainda, aquele homem cavalgou em mim por um bom tempo.
Quando estava para ejacular, tirou o pênis da minha vagina e puxando-me pelos cabelos gozou abundantemente dentro da minha boca sem que eu tivesse chance de qualquer reação, era muito esperma, engoli uma boa parte o restante escorria pelo meu queixo enquanto ele tirava e botava seu membro na minha boca.
Exaustos fomos tomar banho e passamos o resto da tarde deitados na cama a brincar e trocar carícias, agora eu me sentia uma verdadeira mulher com o meu homem ao lado. Ele acabou voltando para sua família na capital, mas vinha frequentemente para a fazenda e agora não queria saber mais da velha cuidando de sua casa, ele sempre me chamava, e passamos bons momentos juntos naquele sertão onde o amor não conhece idade, classe social ou credo, só o desejo da comunhão de corpos numa união carnal, e porque não dizer, espiritual também, que se torna mais sublime conforme o tempo vai passando.