Me lembro bem das aventuras que vivia sem meus pais saberem, quando eu era nova.
conseguia fazer tudo o que eu queria, escondida deles, acho que nunca desconfiaram do tipo de filha que eles tinham, uma vez ou outra minha mãe ficava sabendo de um ou outro fato, mas nada que me comprometesse ou abalasse a confiança que ela tinha em min.
eu sempre fazia tudo me preocupando em me esconder das más línguas, até hoje tinha conseguido, mas tudo mudou.
meus problemas começaram quando fiquei uma vez com um menino que estudava junto comigo, ele queria coisa séria, repeti várias vezes que não, mas ele insistia.
quando parecia tudo resolvido, vejo esse garoto conversando com minha mãe em frente ao portão de casa, me escondo e espero minha mãe entrar, quando ele se afasta da minha casa, corro atrás dele e pergunto o que ele tinha falado para minha mãe, ele responde:
"até agora nada, mas se você não ficar comigo de novo, ela vai saber tudo o que você apronta."
disse a ele que não tinha mais nenhuma chance de nós dois ficarmos outra vez, era dificil um menino que eu me interessasse em ficar duas vezes, ele apenas me disse que teria outra conversa com minha mãe, percebi que ele falava sério, puxei seu braço e disse:
"vou pensar no seu caso menino, olha lá o que você vai fazer."
ele sorriu, se soltou de minha mão e foi embora.
durante uma semana, toda a vez que ele me via, na escola ou na rua, vinha me dizer que contaria pra minha mãe meus atos, se eu não ficasse com ele novamente.
até que um dia, não estava mais agüentando aquele menino me ameaçando, decidi esperar ele na porta da escola, no horário da saída, para lhe dar um ultimato, claro que sabia que um ato desses vindo de uma menina não seria muito intimidador.
chegada a hora, olho nos olhos dele e pergunto o que ele quer comigo, não obtenho nenhuma resposta, ele apenas tenta beijar minha boca, me recuso e ele se despede de min dizendo:
"quero você na minha festa de aniversário domingo, você vai ser meu presente, e como é lógico que você vai, te deixo quieta."
não respondo nada, pois logo vejo que esse sacrifício vai valer a pena, se ele cumprir com a palavra, afinal de contas ele tinha coisas absurdas para dizer a minha família, eu seria colocada para fora de casa se minha mãe soubesse a metade de tudo.
faço sinal de sim com a cabeça, ele vai embora.
é terça-feira, tenho alguns dias pra pensar se realmente vou ou não nessa tal festa, mas decido ir, pois afinal de contas ele mora com os pais, não poderá fazer muita coisa comigo na sua casa, cheia de parentes devido a sua festa de aniversário.
é domingo de manhã, minha mãe me acorda dizendo que tem alguém querendo falar comigo no portão, visto uma roupa apresentável e sigo para ver do que se trata, era meu algoz me esperando.
como eu podia estar nas mãos de um menino da mnha idade? nunca tinha me acontecido nada do tipo antes, sempre tive o controle da situação, deve ser por isso que não sabia como sair dessa enrascada sem me comprometer.
me aproximo do portão e pergunto o que ele quer.
"só vim aqui pra lembrar você de que minha festa é hoje as sete da noite, espero você lá, esteja bem bonita."
faço cara de nojo, me viro e volto para dentro de minha casa.
as horas demoram para passar, a tarde de domingo parece não ter fim, até que chega a hora de ir para a tal festa, começo a me arrumar, coloco uma roupa simples, calça jeans e blusa, pois não espero, e não quero, nada de mais com ninguém nessa festa.
me despeço de minha mãe e sigo para a casa do infeliz, ela ainda me pede para voltar cedo, no caminho, começo a imaginar que tudo se resolverá logo e poderei voltar para a casa sem esse peso na consciência, afinal, ele deve "apenas" querer me exibir como sua ficante diante de alguns amigos e parentes, minha dignidade iria parar no fundo do poço, mas fazer o que, não enxergava outra saída.
ao chegar no portão da casa onde deveria estar acontecendo uma festa, me deparo com uma casa aparentemente vazia, não ouço música, não vejo ninguém ou nada que caracterize uma festa normal.
o portão se abre, sou chamada por um desconhecido para entrar, ele aparentemente tinha uns trinta anos de idade, era alto e gordo,caminhamos por uma garagem e um grande quintal até chegar a porta da casa, eu ainda tento perguntar o que está acontecendo, pois sinto que algo está errado ali.
ao entrar na casa, vejo meu chantageador sentado no sofá da sala juntamente com outro amigo, que aparentava ser um homem de vinte ou vinte um anos, tinha a cabeça raspada e usava uma camiseta regata de academia, ele me diz, com sua cara de pau enorme:
"bem-vinda."
pergunto o que acontece, ele me diz:
"essa é a minha festa, eu, você e meus amigos, você é meu presente."
me sinto acuada, pois percebo que o homem que me acompanhou está trancando a porta da sala, imagino que vou sofrer alguma vingança só por que não quiz mais ficar com o cafajeste.
"o que você quer de min menino?" pergunto eu tentando me fazer de inocente, ele sorri, se levanta do sofá, caminha em minha direção, sou puxada pela mão e jogada no sofá.
um dos homens, o que me acompanhou até a casa, imediatamente se deita por cima de min, fico imobilizada, pois ele apóia todo o seu peso sobre meu corpo, sinto sua boca cheirando a cigarro tentando beijar a minha, mas não abro a boca, ele se desvia para meu pescoço e me morde como se fosse um cão, tento bater em suas costas, mas meus braços são segurados pra cima por outro homem, que os puxa fortemente.
percebo que o menino que armou a cilada para min está tirando meus tênis, minhas mãos são amarradas, o gordo começa a tirar minha blusa, sou jogada no chão de barriga pra baixo.
o de cabeça raspada em seguida tira minha calça, percebo que não vou conseguir evitar que eles me estuprem ali mesmo, mas derrepente alguém chama no portão da casa, os três ficam imóveis, meu algóz abre a porta e segue para ver do que se trata, enquanto fico deitada com o rosto encostado no chão e o homem gordo sentado em minhas pernas, começo a chorar.
estou no chão da sala, de calcinha e sutiã com as mãos amarradas por um pedaço de pano.
consigo ouvir eles falando baixinho que iam ter que deixar pra outro dia, pois o dono da casa voltou, sou desamarrada, enquando me visto, o careca me diz:
"se você contar pra alguém acabo com você menina, outo dia a gente continua da onde parou."
saio daquele lugar correndo e volto pra minha casa.
se passaram quinze dias, eu já tinha quase superado a tentavia de estupro que sofri dias antes, estou voltando da escola, são onze horas da noite, percebo que um carro me segue de perto, acelero meus passos, mas continuo sendo seguida.
olho para traz e vejo uma perua se aproximar, o carro quase bate em min, a porta se abre e vejo o mesmo menino que tentou me estuprar dias antes, ele me puxa para dentro.
estou sentada no chão do carro, que não tem bancos na parte de traz, estou entre o homem gordo e o homem careca, que quase me estupraram quize dias antes.
começo a imaginar o que eles poderiam fazer comigo, sinto os dois me tocando, meus seios, minhas coxas, um chega a enfiar a mão dentro de minha calcinha.
sou levada para um estacionamento vazio, perto de um shopping, a perua tem vidros muito escuros, estão ali dentro os três homens que prometeram continuar o que queriam.
a perua estaciona.
o gordo me diz:
"tira a roupa vagabunda." recebo um chute na coxa, e tiro a blusa, eles mandam eu ir mais rapido, mas estou com medo e não consigo.
estou nua, sou virada com de costas para eles, eles apenas abaixam um pouco as calças e colocam seus pênis para fora, entro em desespero, não vejo bem quem coloca um pano com alguma coisa que cheirava como thiner em minha boca e meu nariz, fico tonta com o cheiro daquilo, não consigo me defender deles.
a partir desse momento não conseguia mais diferenciar quem era quem, estava escuro, e eu estava tonta, parecia bêbada, senti uma dor em minha cintura, na hora não consegui ver o que acontecia, mais estava sendo estuprada por eles.
não conseguia evitar que fosse penetrada por aqueles homens, meu corpo parecia dormente, começei a ver apenas vultos, devo ter desmaiado e retomado a consciencia devido a dor por algumas vezes.
só conseguia sentir quando eles, num ato de covardia ainda maior, gozavam dentro de min e me faziam bater nas laterais da perua.
minha vagina foi penetrada por seus pênis e dedos, lembro, ou acho que lembro, de ver um deles com uma garrafa de cerveja, tentando enfiar ela em min, não sei se ele conseguiu.
estava fora de min, não resistia mais as penetrações forçadas, o carro chegava a balançar com a força das estocadas, não conseguia sentir prazer naquela situação, nem nojo, não sentia nada, só vontade de sair dali.
fui colocada sentada em algum objeto que penetrou meu ânus, não sei o que era, lembro que foi até o fundo do meu reto, me machucando.
depois que fui usada a noite toda acordei jogada no chão do estacionamento, sem roupa e com o corpo todo dolorido, parecia que tinha batido a cabeça em algum lugar, pois doia muito, ainda consegui voltar pra casa sozinha, minha mãe nem desconfiou o que aconteceu, mas me deixou um bom tempo de castigo porque cheguei de dia em casa e não consegui explicar o porque.
depois disso não fui mais incomodada por aquele cafajeste, mas tomei mais cuidado com quem ficava.