Para os leigos vou começar explicando o significado do Tantra e sua filosofia. Tantra é uma arte erótica oriental originada na Índia a mais de 5 mil anos, que significa “o que conduz ao conhecimento”. Sua filosofia consiste no autoconhecimento e experimentação dos sentidos, que inclui o sexo como forma de chegar a um plano superior. Em tese, o sexo tântrico prega adiar o orgasmo ao máximo, reter toda a energia sexual, até o momento em que os parceiros não conseguem mais segurar, liberando uma explosão orgástica de proporções nucleares.
Meu relato começa com o Tantra como pano de fundo. Era primavera, tinha meus 21 anos quando minha professora me veio sorridente falando que havia conseguido um estágio para sua aluna mais aplicada. Administração não era a faculdade dos meus sonhos, porém por pressão do meu pai que dirigia uma grande empresa no interior de SP, e por não saber o que querer da vida aceitei de bom gosto. O fato de sair de casa, ir morar sozinha e sentir a liberdade me pareceram bem atraentes. Sempre fui uma garota bem ajuizada e disciplinada, tudo que me empenhava a fazer, fazia muito bem. Não era diferente na faculdade. Dessa forma sorri simpaticamente para minha professora, tentando demonstrar alegria e interesse e esperei que ela me narrasse todos os fatos. Tratava-se de um grande Centro Estético próximo ao Morumbi em SP, que havia toda sorte de tratamentos, terapias, grupos e academia. Na hora não achei tão atraente essa proposta, porém gostava da idéia de ocupar minhas horas e ser remunerada. Aceitei com receio e aguardei as instruções de minha professora.
No outro dia, acordei pela manhã, estava um dia claro e fresco. Escolhi cuidadosamente um vestido leve, bonito, feminino, que se adequasse ao lugar que iria nada formal como num escritório administrativo comum, soltei os meus cabelos cacheados ao longo das costas e me dirigi ao carro, temendo o transito caótico de SP. Tinha horário marcado às 8:30 da manhã no Centro, e apesar de ter me prevenido saindo vinte minutos antes do necessário, não pude deixar de atrasar. Saí do carro, e fui andando a passos firmes em direção a porta do Centro. Sem dúvida era um lugar lindo, com muitas árvores e flores e com uma porta de vidro imponente e um lance de escadas à frente. Não sei bem ao certo como aconteceu, e não sei se foi pela pressa, mas tropecei em meus próprios pés na entrada do Centro. Num movimento súbito, quando vi meu corpo indo em direção ao chão, senti um corpo a me amparar. Segurou-me com braço ao qual fiquei pendida e me puxou para si. Quando olhei para o rosto da pessoa que me amparou, senti meu corpo tremer, estava excitada. Era um homem, com seus 38 anos imagino eu, moreno claro, alto, com olhos verdes e feições bem marcadas e masculinas. Tinha cabelos castanhos, um corpo forte vestido de roupas leves e brancas, costas largas, mãos firmes que ainda me escoravam e um sorriso sexy, e me disse: - Cuidado, bela!! Coloquei- me de pé, recompondo-me e agradeci pela delicadeza. Minhas mãos suavam, estava sem jeito, e só pensava em sair dali com medo que ele pudesse notar o estado em que me encontrava, excitada só de olhar para ele. Subi o lance de escadas e fui me apresentar na recepção. Não ousei nem olhar para trás novamente. Logo que ali cheguei, chamaram uma moça para me acompanhar. Chamava-se Júlia, ruiva, muito branca, com feições arredondadas e simpática. Apresentei-me: - Romena, tudo bem?! Júlia era uma espécie de faz tudo, mexia com contabilidade, era secretária, office girl, recepcionista, enfim, e conhecia tudo muito bem. Falante, me mostrou uma sala onde pude guardar minha bolsa, e segui com ela para o interior do lugar.
Ela me mostrara às centenas de salas que havia naquele recinto, as inúmeras piscinas, saunas, enfim, realmente era um belo lugar. Quando de repente, avistei numa sala onde havia um grupo restrito de mulheres sentadas no chão numa espécie de meditação, o homem que logo antes havia me amparado. Minhas pernas tremeram na hora, e Júlia me disse: Essa é a sala do professor Marcus, ele dá aulas de tantra. São aulas quentes Romena! E me olhou com um rostinho malicioso. Não consegui mais tirar o rosto daquele homem da minha cabeça o dia inteiro. Anoite, em casa depois da faculdade, masturbei-me 2 vezes pensando nele e no que aquele corpo poderia me proporcionar.
Sou uma garota feminina, morena clara, com olhos e cabelos castanhos escuros cacheados e longos, corpo belo com seios e nádegas médios, firmes e bem delineados e cintura fina. Todavia, meu ponto forte segundo um antigo namorado meu era minha boca. Meus lábios são carnudos e vermelhos, e segundo ele dizia, tinha vontade de engolir. Não sou puritana, pelo contrário gosto de saber e aprender sobre sexo, porém por circunstâncias da vida ainda era virgem. Não porque quisesse, mas por não encontrar oportunidades para tal intento. Havia namorado seriamente apenas dois caras, e ambos os namoros terminaram antes de ter alcançado esse nível. Na faculdade, havia saído com alguns garotos, mas a bestialidade dessa idade e a falta de seriedade desses garotos, nunca me encorajaram a avançar mais. Porém, já havia tido boas experiências. Dessa forma, me atraia muito a idéia de sair com um homem mais velho, um homem experiente, que me tomasse pelas mãos e me iniciasse nos mistérios do sexo. Talvez por isso aquele homem que havia me amparado, havia exercido tamanho poder, influência sobre mim.
O meu estágio era de três meses, e os dias se passavam rápidos. Júlia se tornou uma grande colega minha. Certo dia lhe contei sobre o meu interesse no professor, mestre de Tantra, Marcus. Ela prontamente me resumiu tudo que sabia sobre ele, e me explicou meio que grosseiramente, talvez por não saber tanto, do que se tratava o tantra. Eu tinha uma idéia superficial dessa arte erótica, mas quando Júlia, narrou o que se passava nas aulas do Marcus, mesmo não compreendendo tudo, fiquei excitada. A sala onde ele ministrava suas aulas era muito discreta, sem portas de vidro ou espelhos, calma e a meia-luz. De vez em quando observava suas aulas, discretamente, meio que oculta... ou pelo menos achando.
Numa tarde de sexta-feira, chovia torrencialmente em SP. Júlia havia me dito, que o trânsito estava um verdadeiro caos, e que dificilmente eu conseguiria chegar em casa, e muito menos a faculdade. E me convidou então para largarmos nossos postos e curtir um pouco o centro. Havia poucas pessoas naquele fim de tarde. Eu aceitei prontamente e me permiti zuar um pouco na companhia de Júlia. Passamos nas aulas de ginástica, mexemos com alguns garotões e resolvemos pular na piscina aberta aos fundos do Centro, mesmo com a chuva. Estávamos de sutiã e calcinha.
Foi divertidíssima a água da piscina e a chuva caindo nas nossas cabeças. Quando olhei para ao lado, na porta de acesso a piscina, estava Marcus observando-nos. Não sabia dizer, quanto tempo ele estava lá. Ele me olhou de um jeito, mediu cada centímetro do meu corpo molhado e eu tremi. Olhou mais uma vez fixamente nos meus olhos e saiu. Eu chamei a Júlia, que estava entretida no fundo da piscina, e pedi para sairmos dali. Fomos para o vestiário, nos secamos como podíamos, e colocamos as nossas roupas por cima. E fomos à lanchonete tomar um lanche. Contei então a ela o que havia se passado. Ela sorriu e disse: - Deve ser por isso que ele está nos olhando dali do balcão, não? Nem disfarcei e olhei pra trás e lá estava ele, sentado no balcão tomando um suco. Júlia olhou maliciosamente para mim e disse: - Vou dar uma voltinha amiga. Amanhã você me conta. E saiu aos risos olhando a minha cara desconcertada enquanto avistava um dos bonitões para conversar.
Eu fiquei ali, sem graça, não ousava virar o rosto pra trás. Meu corpo já havia estremecido, e meus pêlos eriçavam, e senti que alguém se aproximava. Senti um roçar no meu pescoço e uma boca a falar no meu ouvido: – Posso me sentar aqui, bela? Olhei para o rosto dele, ele estava divinamente másculo e bonito, com uma barba por fazer. Apesar de estar extremamente perturbada, e com tremores de excitação, tentei agir da forma mais absolutamente natural que consegui: - Claro, fique a vontade!
Ele puxou a cadeira e sentou-se a pouco mais de 20 cm de distancia de mim. Dava para sentir sua respiração, e cravou seus olhos em mim, olhava fixamente, sem desviar os olhos. Eu me senti invadida, já não podia disfarçar minha agitação, e arranquei da cabeça um assunto estúpido para desviar seus olhos: - Nossa como chove, não?! Ele olhou para minha boca, para os meus olhos e sorriu dizendo: - Seus cabelos ainda estão molhados. E deslizou suas mãos firmes sobre os meus cabelos e pescoço e suavemente até os ombros, ora alisando com os dedos, ora fazendo movimentos circulares. Eu não conseguia acreditar como um homem pudesse me deixar daquele jeito, só de olhar. E prosseguiu: - Tenho te observado e vejo que você tem feito o mesmo. As palavras dele saiam suaves e sexies. Fiquei sem graça. -Quero lhe mostrar uma coisa. Você me acompanha?! Quando dei por mim, ele já havia se levantado, acenando com a mão para o atendente da lanchonete sinalizando que havia deixado uma quantia na mesa como pagamento, e estendendo a sua mão para mim. Não resisti, acenei com a cabeça afirmativamente e o segui. Ele ia à frente sem dizer uma palavra e eu atrás me contendo no silêncio, no qual podia se ouvir minha respiração um pouco ofegante. Não podia ser mais óbvio, ele me levou até a sala onde ministrava suas aulas. Como disse anteriormente, era uma sala mais afastada, discreta e acolhedora. Estava muito escura, ele entrou e acendeu duas velas e voltou-se para mim: - Entre. Com passos tímidos, fui até o centro da sala. Enquanto ele percorria a sala e acendia um incenso e colocava uma música indiana, absolutamente exótica, sensual, com acordes tensos, me disse: - O tantra é uma ciência do interior, uma jornada de autoconhecimento. Para o Tantra, tudo é sagrado e faz parte de uma unidade, o ar, o sol, seu corpo, seu sexo, tudo é sagrado... - e olhou para mim. Senti meu rosto queimar. -... o corpo é capaz de transmitir energia, ele vibra, ele exala, ele exulta. Sinta...
E antes que me desse conta, ele veio por trás de mim, e me envolveu com os seus braços fortes em seu corpo. Com um braço dava a volta em minha cintura e com o outro segurava o meu peito. – Vê... você consegue sentir a minha vibração, minha respiração, o ar entrando e saindo dos meus pulmões?!
O ar estava inebriante, o cheiro daquele corpo me extasiava, sentia meu corpo e pernas amolecerem com o toque daquele corpo que pesava sobre o meu e me fazia sentir cada músculo que ele tinha. Ele disse roçando seu rosto no meu pescoço e sussurrando no meu ouvido. – Deite-se.
Eu já não respondia mais por mim, estava excitadíssima, sentia minha calcinha molhada e meu sexo pulsar e contrair como se tivesse a ponto de gozar. Deitei-me no chão de bruços fechando meus olhos e me entregando aquela experiência que segundo ele, era de um plano astral. – Vou fazer você sentir toda a energia contida no seu corpo. Ele colocou-se por cima de mim, com as pernas afastadas. Estava na altura da minha cintura, um pouco mais abaixo. Pediu que eu retirasse a blusa. Alisando minhas costas me ajudou nessa tarefa, e antes mesmo que eu pudesse consentir abriu o fecho do meu sutiã. Fiquei na minha posição de bruços, com as pernas dele envolvendo a minha cintura e deixei me levar por aquelas sensações que percorriam todo o meu corpo, até a raiz do cabelo. Ele alisava toda a minha costa. Deslizava suas mãos desde o meu pescoço até a parte mais baixa da minha cintura. Seus toques, ora eram intensos, ora pareciam estar tocando um piano. Ás vezes ele soprava o meu pescoço e ia descendo. Meu corpo, o qual não estava envolvido por suas pernas, davam como se fossem pulos, como se eu estivesse recebendo uma descarga elétrica e ele não estava indiferente a mim. Senti em cima de o meu corpo o seu membro crescer, enrijecer e tornar-se duro como rocha, contudo, ele não demonstrava nenhum sinal de alteração, continuava calmo e centrado, narrando a beleza e a textura da minha pele, dos meus cabelos e do meu corpo. Não podia mais suportar, e gozava, gozei múltiplas vezes, e senti meu corpo implorar para ser penetrado. Ele sentia o meu gozo e meus gemidos abafados de intenso prazer e me deu um longo e molhado beijo no pescoço e me disse: - Continuamos numa outra ocasião. E se levantou.
Naquela noite eu entendi, senti como era ter dor como um homem, de tanto tesão não consumido. Fui direto para casa, tinha medo do que podia fazer, senti que poderia agarrar o primeiro homem que avistasse pela frente, transar com um mendigo, tamanho desespero ao qual me encontrava. Tomei um longo banho, tentando aliviar minha tensão e fui para cama dormir e sonhar a noite inteira com o que havia acontecido.
Os dias que se seguiram foram como qual um suplício para mim. Ele parecia querer estar me testando. Esbarrávamos pelos corredores e ele me olhava fixamente como se pudesse me engolir, e seguia caminho. Contei o que havia acontecido para Júlia. Ela riu, e olhou maliciosamente para mim, como se tivesse despertado certa curiosidade pelo Tantra. Todas as noites eu sonhava com o Marcus, e acordava molhada.
Passado uma semana do acontecido, enquanto me ocupava com recibos e extratos do setor de contabilidade, Júlia apareceu sorridente trazendo nos braços um enorme buquê de rosas vermelhas envoltos numa fita de tecido cru. – Deixaram na recepção para você! Sorri, peguei o buquê pelas mãos e tirei o cartão que havia em cima, escrito: “Aceita explorar seu sentidos esta noite? Marcus”. Olhei para Júlia que esperava ansiosa, e disse: - É dele!
O dia simplesmente não passava, não parava de pensar em Marcus, e reviver mentalmente tudo que havíamos passado dias atrás. No fim da tarde, fui para casa me preparar para o grande encontro. Enquanto caia a água pelo meu corpo durante o banho, começava a sentir novamente as sensações aflorando. Saí do banho, nua, sem pêlos e procurei o vestido mais sensual que tinha e que revelava as minhas costas. A escolha do lingerie foi mais complicada, mas optei por uma renda preta pequena com laterais finas e que se ajustavam perfeitamente ao meu corpo. Não demorou muito, ouvi o interfone, ele subiu, quando abri a porta, ele estava magnífico. Usava uma camisa preta que revelava parte do seu peito, calça da mesma cor e trazia nas mãos uma rosa vermelha. Seus olhos anoite adquiriam um tom de mel e ele estava extremamente sexy. Sem dizer palavra, ele beijou a rosa, alisou-a nos meus seios, e me deu dizendo: - Você está belíssima!
Descemos até o seu carro e antes de puxar a porta, ele me parou dizendo: - Me dê a sua calcinha! Fiquei meio constrangida, não compreendia ao certo o que aquilo significava, mas obedeci. Olhei para os lados, e fui discretamente retirando-a. Ele pegou em suas mãos, deu um beijo e sussurrou em meu ouvido, enquanto o sentia alisar minhas pernas: - Essa noite eu quero que você sinta tudo. E colocou minha calcinha em seu bolso. Não sabia para onde íamos. No caminho deslizava suas mãos nas minhas pernas até minha virilha, e me dizia: - O que você sente? Se referindo à calcinha. – Me sinto exposta. E indagou: – É bom?! Eu disse: – Muito.
Paramos num luxuoso hotel indiano. Entramos e subimos para uma suíte. Sem dúvida era o lugar mais envolvente em que já havia estado. Era um ambiente preparado para o sexo. Era amplo e fino, tinha muitas cores, cores quentes e fortes, a luz era baixa, iluminada por velas. Ouvia-se uma música ao fundo, uma música indiana tranqüila, e sentia-se um aroma, um aroma de flores e incenso.
Disposta numa mesa havia várias frutas, algumas das quais eu nem conhecia. Frutas secas e frescas e uma garrafa de champagne. Marcus acionou o serviço de quarto e pediu para que trouxessem o prato principal. Era um prato afrodisíaco, quente, leve, colorido, com ervas e pimentas vermelhas. Enquanto me servia à segunda taça de champagne, Marcus explicava sobre os cinco sentidos: - Nossas experiências dependem dos nossos sentidos, e quanto mais aguçados os nossos sentidos, mais profundas as nossas experiências. E pegou uma fruta. – Descreva para mim o que vê? Era uma fruta fresca, avermelhada, pequena, com aspecto crespo, e a descrevi. – Agora, sinta-a. E antes de colocar em minhas mãos puxou um tecido e vendou meus olhos. – Sinta-a. Percebi que aquela simples frutinha apesar do seu aspecto, tinha uma textura suave, parecia um veludo, e tinha minúsculos pêlos muito sensíveis ao toque. Marcus, inclinando-se sobre minhas costas ia sussurrando no meu ouvido, encostando sua boca no meu pescoço, se envolvendo nos meus cabelos. – Quero que a cheire. Tinha um cheiro suave de fruta fresca pela manhã. – Prove-a. E tomando-a das minhas mãos, começou a desenhar nos meus lábios com a fruta, provocando cócegas. As sensações que eu sentia eram cada vez maiores, e mais trêmulas ficavam as minhas mãos e corpo. Depois de brincar, ele finalmente depositou a fruta na minha boca. Era doce, macia e suculenta, e com um leve azedo no final. Ofereceu-me um gole do champagne, e lambeu avidamente as gotas que escorriam para fora e nos cantos da minha boca. Vendada todas as sensações multiplicavam-se, e eu tinha calafrios de não ter o controle, de ser guiada e surpreendida. E me agarrando pelas costas e me levantando da cadeira, Marcus me disse: - Agora só quero que me ouça. Arrastando-me pela cintura ele me levou até quarto, puxou as colchas da cama no chão e foi retirando o meu vestido. Suas mãos passeavam pelo meu corpo, ele alisava minhas pernas e o meu sexo, beijava e mordiscava a minha cintura e os meus seios. A experiência de estar sendo dominada me fazia gemer a cada toque e a cada beijo que recebia. As sensações de excitação aumentavam incontrolavelmente. Ele retirou as suas roupas e me colocou sentada no chão junto ao seu corpo, como conchas. Meu corpo tremia, meu sexo pulsava e se contraia, e ele me beijando as costas e a orelha me pedia para respirar lentamente. Segurava os meus seios e respirava junto comigo. Sobre meu corpo eu sentia o seu membro rijo, grande, pulsar a cada movimento do meu corpo. E ele sussurrava no meu ouvido: - O sexo é a experiência mais profunda do corpo, a base instintiva das relações. A experiência sexual decide a profundidade de todas as nossas experiências, por isso não se deve ter tempo. O sexo não deve ser tomado como um meio, mas como um fim em si mesmo. E beijava o meu pescoço e tocava no meu sexo, enquanto eu perdia a razão e tentava respirar. – Eu quero que você se dissolva em mim, me dê a sua razão, seu controle, a sua consciência. Venha a mim como veio ao mundo. E me deitou no chão. Ele se colocou em cima de mim, sentia o peso do seu corpo sobre o meu. E começou a beijar o meu rosto suavemente, chegava ao contorno dos meus lábios, onde eu sentia sua respiração, mas se esquivava dos meus beijos. Brincava com a minha boca, desenhava com a sua língua nos meus lábios, mas não permitia que eu aprofundasse a minha língua. Depois de muito insistir, ele me deixou invadir a sua boca com a minha língua, enquanto ele explorava a minha. Lentamente, ele ia explorando com a sua língua outras partes do meu corpo. Ele beijava os cantos da minha orelha, mordiscava suavemente, e ia para meu pescoço. De vez em quando ele deslizava as mãos bem na raiz do meu cabelo, e os prendia forte em suas mãos. A minha ânsia pelo seu corpo já havia passado de todos os limites que já havia experimentado. Chegado a meus seios, dizia que estes eram dois rebentos de formosura e tentação e esfregava seu corpo no meu. Seu toque se concentrava agora nas minhas aréolas. Ele lambia e as sugava delicadamente, enquanto puxava os meus cabelos. Sentia o gozo a todo o momento, a me molhar o sexo e me preparar como nunca para ser penetrada. Sua exploração continuava pelo meu corpo, descia até meu umbigo e voltava para os meus seios. Até que ele me pediu para abrir meus braços. Fiz como queria, e ele abriu as minhas pernas. Meu reflexo foi de segurá-lo com as minhas mãos, mas ele imperava: - Afaste seus braços. Sentia que estava com os braços atados, sem os ter. E ele continuou a percorrer meu corpo com a sua língua. Deslizava lentamente sobre a minha virilha, enquanto começava a tocar o meu sexo com os seus dedos. Ele abria lentamente, alisava, e voltava a segurar as minhas coxas. Sua língua chegou então ao ponto culminante. Ele começou então a sugar e a lamber meu clitóris. Minhas pernas e corpo tremiam. Minhas costas saiam do chão de tanto prazer. E ele continuava a me lamber e sugar, tentando me penetrar com a sua língua. – Fico honrado de proporcionar-lhe a sua primeira experiência sexual. Vendada, eu não conseguia ver a expressão do seu rosto, mas eu sentia o seu corpo se agitar e gemer de prazer com o meu. A falta de controle sobre o que ia acontecer aumentava ainda mais o meu gozo. Meu corpo implorava sedento por ser penetrado, invadido, dominado. Eram sensações que chegavam a doer, que formigavam. Colocou então seu corpo em cima do meu e sussurrou em meu ouvido. – Quero que veja isso. E me tirou as vendas. Seus olhos eram famintos, desejosos, brilhantes, verdes como nunca, sua boca estava avermelhada, quente e o seu corpo suado como o meu. E ele pegou o seu membro, rijo, grosso e pulsante e começou a deslizar sobre o meu sexo. Eu segurava as suas costas, arranhando, apertando o seu corpo de tanto prazer, enquanto tremia por baixo dele. E ele brincava, desenhava no meu sexo, até começar a forçar minha entrada. E me beijava, beijava os meus olhos e minha boca, soprava nas minhas orelhas. Até que finalmente senti-me penetrada. O prazer era tanto que a dor foi praticamente nula, sentia-me em outro plano, num plano superior, mas a sensação melhor foi a de me sentir completamente possuída, dominada. Ele ia e voltava com o seu membro, até que comecei a pedir para que fosse mais profundo, mais forte, já não me importando mais com dor, ou sangramento. Seguiram essas sensações por longo tempo, até não me conter mais e junto com ele, explodir de êxtase e prazer, perdi a consciência por um 5 segundos, como se tivesse ido às alturas e voltado. Enquanto sentia seu membro ainda pulsar no meu, com seu líquido a me esquentar interiormente, caímos num torpor com os corpos ainda encaixados. No outro dia, acordei pela manhã com o meu corpo coberto de pétalas de rosas. Minha experiência havia durado mais de 4 horas.
Hoje toda vez que vejo certa fruta fresca, pequena e avermelhada, sinto tremores de excitação só de relembrar.