. Eu estava sem fazer nada e resolvi entrar numa sala e bate papo desses sites que tem na internet pra conversar. Esta história começa por ai. Eis que de repente, aparece-me uma figura inusitada. Começamos teclar amenidades, sem compromisso, e (graças a Deus!) sem aqueles papos chatos. Muito pelo contrario, bastantes divertidos.
A hora chegou despedimo-nos e marcamos para nos encontrar amanhã na mesma sala. Ela chamou minha atenção e passamos a nos encontrar nas salas do site cada vez com mais freqüência. Eu já entrava procurando o seu apelido e ela o meu. Fomo-nos tornando íntimos, conversávamos sobre gostos, defeitos, e, é claro, o assunto chegou ao sexo. Falamos de tudo: de “Ex”, de traição, de posições, de roupa intima. O papo foi esquentando.
Começamos a namorar virtualmente. Fazíamos mil loucuras na frente do PC. Os gemidos e palavras nos fizeram atingir o orgasmo vezes sem fim, Os carinhos trocados tela já não nos satisfaziam, e então, passamos a nos falar por telefone. Madrugadas cheias de tesão, mantinham-nos sempre acordados. O tempo foi passando, e o nosso desejo do encontro de corpos aumentando e a necessidade do toque, do cheiro, do gosto, de sentir a textura da pele. Mas a tensão e a dúvida também pairavam sobre nós. Medo e receio do ‘ainda desconhecido’ aos olhos.
Quando não estávamos agüentando mais, marcamos um encontro no cinema. Uma sessão no meio da tarde do dia seguinte.
Ao chegar à praça de alimentação, olhei ansioso para tantos rostos que rondavam por ali. Não combinamos nada em especial, mas ligaríamos um para o outro quando chegasse à hora marcada.
Sempre chego cedo, sentei-me em umas das mesas, assim esperei que ela ligasse. Na hora marcada o celular tocou:
- Onde você está? Ela perguntou.
Num giro rápido, vi uma mulata linda, baixinha e gostosa ao telefone também tentado encontrar alguém. Pelo que já tínhamos conversado, ela sabia e veio me provocar com uma saia e uma camisa de alcinha com um sutiã meia-taça à mostra:
- Estou aqui. Respondi, com um sorriso no rosto.
- Onde? O que era expectativa na primeira pergunta virou ansiedade agora.
Levantei e nossos olhares se firmaram. Ela riu, desligou o celular e veio em minha direção. Ao se aproximar, a felicidade nos era evidente, e minha reação foi dar um beijo, aliás, dois, suaves bem no canto da boca. O que foi correspondido:
- A sessão já vai começar. Sentenciou ela.
Nem me lembro que filme era, mas a sessão não tinha mais que 20 pessoas. Ótimo. Sentamos e não conseguíamos falar nada, só olhar um ao outro, confirmando nossos sonhos em realidade. As luzes se apagaram.
Ao lado dela, comecei a acariciá-la de leve:
- Que bom que você veio... Suspirava.
E ela falava no meu ouvido:
- Vai com calma...
Não foi nem um pouco convincente, nem se desvencilhou de mim.
Ela deitou sua cabeça em meu ombro e de repente estávamos nos beijando.
Nossas bocas não desgrudavam e minhas mãos ávidas começaram a trabalhar. Passei suave mente em suas coxas. Ela suspirou.
Já ficou mais receptiva, e sua mão também procurou as minhas coxas, subiu até encontrar meu membro duro. Começou a massageá-lo por cima da calça. Ela abriu mais as pernas e facilitou meu trabalho. Toquei meu dedo em sua calcinha. Molhadissima.
Uma cena no filme de explosão fez com que a sala fique clara e nos recompomos rapidamente. Sem problemas a sala estava vazia.
Comecei agora a buscar por debaixo da blusa a alcançar aquela meia taça que me deixou louco. Alcancei, puxei um pouquinho pro lado deixei o biquinho para fora. Ela me beijava e provocava:
- Era isso que você queria não é, safado?
Massageava e apertava de leve com meus dedos, ora um, ora outro. Não agüentando mais, pedi:
- Me deixa chupar?
Ela assustada e excitada sussurrou em meu ouvido:
- Está louco?
Já era tarde quando ela terminou de falar eu já estava favorecido pela posição e cai de boca ali mesmo. Ah, que tesão!
Ela se rendeu e também começou a me punhetar ali mesmo, com a mão já dentro da minha calça.
Contra-ataquei voltando minha mão por debaixo da sai e chegando rapidamente na calcinha. Puxei pro lado achei seu clitóris durinho. Ela gemeu:
- Aí, tá gostoso! Não para!
Enquanto eu a massageava, ela me masturbava com maestria.
Nossos beijos eram intercalados pela respiração ofegante de ambos. Não nos interessávamos mais em filme, e em ninguém.
Percebendo que já eu estava quase atingindo o limite, ela cadenciava, com uma gostosa perversidade, os movimentos, me fazendo ir às alturas.
Quando minha boca desgrudou da dela e meus olhos se fixaram nos seus, ela pressentiu o gozo iminente. Deixei-me levar por seu prazer e gozamos juntos.
A expressão dos nossos rostos nessa hora vai ficar gravada para sempre. Nossos olhares pareciam revelar o que nem nós acreditávamos: na intensidade do prazer que acabávamos de experimentar ali.
Desfalecemos na cadeira, exaustos daquele instante mágico. Ainda bem que o filme não havia acabado e nos restabelecemos em tempo.
A magia daquele momento nos fez únicos e foi repetida novamente por muitas outras vezes, mas sempre de forma tão intensa quanto à 1ª vez...