Peço desculpas pela demora em postar, mas passei por problemas pessoais nas últimas semanas.
No conto anterior…
(…) – Desde então a MM tem monitorado e vigiado cada descendente do sexo masculino (…). E eliminando-os, quando possível (…).
(…) – O envelope – tirei-o do meu bolso – Abra.
Era uma seqüência de fórmulas e estruturas moleculares, coisa de biomedicina.
– Sei que entende disso melhor do que eu. Estamos trabalhando no desenvolvimento dessa droga baseada em oxitocina para reduzir consideravelmente a produção desse hormônio na mulher, talvez possa criar uma imunidade ao tal “feitiço de Cronos”, já que a oxitocina é a principal responsável pela atração que ela sente pelos descendentes de Antares.
– Como um antídoto criado a partir do próprio veneno (…).
(…) – Deus! Como se parece com seu pai!
– Conhece meu pai?
– Como não conheceria meu genro?
– A Senhora é…
– Marta Morales. Sou a sua avó, Arthur (…).
(…) – O A-21 levou a garota, Arthur. Precisa ir à casa dele e executá-lo antes que…
– Eu sei, não precisa me dizer. Estou indo pra lá (…).
(…) Uma estranha sensação de enjôo. Olhei pela janela e mesmo entre as bordas da cortina era capaz de ver lá dentro e ouvi pouco, mas o suficiente para identificar a linguagem grega (…).Marina, deitada nua sobre a cama e Jean, ajoelhado sobre ela, mas ele a impunha sobre uma espécie de transe hipnótico. Marina não se movia. Não esboçava nenhum sinal de medo, satisfação ou tristeza. Ela só ficava lá, sem ação nenhuma, como um objeto inanimado (…).
(…) Engatilhei e disparei a arma onde certamente estaria o ferrolho da janela, mas quem poderia imaginar? O projétil ricocheteou e me atingiu no peito (…).
Sex In Life 5th Temporada – Cap IX – Amor de um semideus
Acariciando sua barriguinha lisa. Seu corpo estava febril e Marina, com os olhos fechados, apreciava o caminho percorrido pelos seus dedos. Mordia o lábio inferior quando Jean a beijava o ventre que iria conceber seu filho, beijava numa sincronia ordena como se desenhasse ao redor do umbigo, seria a certeza de que ela conceberia. Deslizou os lábios até sua boceta e a lambeu com vivacidade de desejo. Com uma das mãos ela acariciava seus cabelos e com a outra o seu seio. Voltou a chupar-lhe os lábios e roçar a língua em seu clitóris. Marina gemia com todo aquele tesão.
– Eu sou sua, Antares, toda sua… – Chamando-o de Antares, ela poderia ainda estar em estado hipnótico, mesmo tendo ações próprias.
Jean adentrou uma das mãos entre as coxas dela e massageou sua carne com volúpia. Massageou sua bocetinha e deslizou um dedo para dentro. Marina suspirou e contraiu o corpo. Ele começou a socar o dedo lá dentro e ela mordia o lábio inferior tentando conter o gemido alto, mas quando sentiu o segundo dedo lhe invadindo, ela não se segurou e gemeu exprimindo sua excitação.
Marina acariciou seu peito e depois as costas. Riscando eroticamente com as unhas até o flanco e direcionando-se para o membro enrijecido.
Ela o apertou como tesão. Jean a segurou pelo pulso e levou sua mão para perto de seu rosto. Com o pau duro esfregou à entradinha da boceta. Na hora ela estremeceu.
Ele balbuciava alguma coisa em grego e a beijava. E como se o entendesse ela o respondia também em grego.
Voltou a beijá-la e foi penetrando de vagar. Marina gemia a cada centímetro que entrava. Entrando mais e mais naquela bocetinha apertada ela exprimia sua excitação.
– Oh, nossa,… aaaaah! Aaaaah!
– Agüenta, querida, o melhor ainda está por vir.
Enterrando seu pau por inteiro, ela o abraçou forte sentindo a xaninha dilatada. Quando começou o entra-e-sai, Marina gemia alto, não contendo os gritos. Seu rosto tomava um tom Avermelhado e reluzente pela transpiração e algumas lágrimas corriam de seu rosto. Ainda sim Jean continuou impiedoso, seus corpos ardiam como brasa e seu suor pingava sobre seu rosto molhado. De súbito ela o beijou ferozmente e gozou abraçando suas pernas em seus quadris e pressionando ainda mais para que seu pau entrasse por completo.
Seu mel correndo entre seus corpos e a doçura de seu beijo, agora sendo experimentado por outro. Ela gemia rouca e respirava rápido. Quando Jean tirava seu pênis de dentro ela gozou novamente, de novo e de novo.
– Oh! Antares,… sinto-me no Olimpo.
Ela segurou seu membro e arrastou-se para debaixo de Jean para abocanhá-lo. Uma chupada deliciosa como uma novilha se alimentando. Ele gozou dentro de sua boca. Marina chupou novamente a fim de extrair todo o leite.
– Delicioso esse seu leitinho – disse ela voltando à posição de antes.
Não esperaram e Jean colocou-a sentada sobre seu abdômen de frente para ele. Ela levou as mãos à cabeça ajeitando os longos cabelos negros para um lado. Acariciando suas pernas, Jean levou suas mãos para sua barriga, passou pela sua cintura e contornou seus seios e os apalpou sofregamente. Com suas mãos, Marina segurou as dele e guiou-o por entre seu busto. Sua pele macia e imaculada, a suavidade de seus toques. Ela desceu suas mãos pelos seus braços até os ombros apoiando-se sobre seu peito. Ela afastou-se para trás encaixando o membro na sua xaninha. Ela gemeu e parou pela metade. Queria sentir seu pau dilatando dentro dela. Magri a segurou pelas pernas e enfiou um pouco mais e voltou. Ela sentia um tesão indescritível. Enfiou e tirou novamente. Ela engoliu seu pau e rebolou sobre ele. Começou a cavalgar e sentir um prazer divino. Ela gemia e urrava alternadamente. Quando estava preste a gozar ela começou a rolar com seus quadris sobre seu pau fazendo-o gozar dentro dela. Logo depois ela gozou e o beijou com volúpia.
Nesse momento mais palavras gregas. Como uma prece direcionada a ninguém mais que Perséfone.
Senti a camisa colando no meu corpo e via a mancha vermelha que crescia ao longo da roupa. Como eu ainda não tinha morrido? Não sei explicar, mas me sentia cada vez mais fraco.
Deixei meu corpo deslizar e cair sobre uns arbustos do jardim. Ficando de lado disparei contra a fechadura até que abrisse, ou quase, tive que dar um chupe para que terminasse de abrir.
Com uma das mãos tapando o ferimento e a outra empunhando a pistola, subi até o quarto onde estariam dei um pontapé na porta que escancarou e apontei a arma para a cabeça de Jean. Empurrando Marina para o lado ele tirou da mesa-de-cabeceira um revólver. Antes que apontasse para mim puxei o gatilho.
Nunca havia disparado uma arma antes. Agora eu puxava o gatinho para matar alguém. Meu coração disparou e quase parou de repente quando ouvi o estalo indicando a falta da munição.
– Arthur!…
Pelo corredor, em desespero, Eduardo surgiu vindo em minha direção com uma arma em punho. Jean puxou o gatilho do revólver e disparou. Caímos Eduardo e eu, após ele me jogar para chão. Eu via medo em seus olhos ao olhar para meu peito. Dois buracos à bala e uma poça enorme de sangue no chão. Rapidamente ele se pôs de pé e entrou atirando no quarto.
Senti-me cada vez mais fraco. Os sons à minha volta pareciam sair de alto-falantes, minha boca estava seca e o peito doía, não parava de sangrar.
Segundo os estudos de Amadeus, tudo indicava que após a minha morte, Marina se lembraria de tudo. Toda nossa vida. O colégio. Seu interesse precoce em mim, mas que com o passar do tempo desencadearia uma paixão e juntos viveríamos um belo romance. Mas tudo acabaria aqui.
Havia ainda coisas na minha vida que eu precisava saber, e coisas que eles precisavam entender.
Ela apareceu à porta do quarto e ajoelhou-se acarinhando meu rosto pálido.
– Arthur. Por favor, agüenta firme. Aquele homem já chamou ajuda.
– Você entende… agora… – tentava dizer com a voz que quase já não saía.
– Eu acredito em você, Arthur. Tudo que disse. Tudo que vivemos. O que sentimos.
– Acredita…
– Acredito, Arthur, acredito – dizia aos prantos.
– …mas não se lembra.
Curvando-se sobre mim, Marina desabou um choro incessante.
Nesse momento Eduardo apareceu. Não demonstrava tristeza, mas preocupação explícita.
– Me desculpe, Arthur – lamentava-se ela.
– Marina…
–…
– Seja minha esposa.
– Sim, meu amor, sim. Eu te amo. Te amo.
Eduardo estremeceu de espanto, não pelo meu pedido à beira da morte, mas pelo que se seguiria. Ele se afastou tirando um rádio comunicador da cintura.
Era possível ouvir as viaturas dobrando a esquina e se aproximando.
Olhei no fundo dos olhos de Marina e ela me olhou de volta.
– Não precisamos de papel para… para ser marido… e… mulher.
– Não, Arthur. Eu me considero sua mulher a partir de hoje haja o que houver. Mas por favor, não me deixa sozinha – segurei sua mão, mesmo sujo de sangue, mas ela não se afastou, inclinou-se sobre meu rosto e me beijou ardentemente selando aquela união.
– A-21 executado. Câmbio.
Após uma estática no rádio houve a resposta.
– “A-21 fora de monitoramento. Confirmado. Câmbio.”
– Só temos um problema – Eduardo olhou para trás, na minha direção e deu um suspiro profundo – meu sucessor está morto.
Continua…
Após a remoção do meu corpo, Eduardo voltou ao corredor e tirou algumas fotos. Logo apareceu um dos policiais.
– Inspetor, a perícia vai investigar, mas… o senhor já tem algum laudo?
Eduardo foi astuto na resposta. Criou uma história que ligaria todas as evidências encontradas. Desde os três projéteis diferentes, a marca de tiro na janela e na porta dos fundos e a fórmula molecular que escrevi com meu próprio sangue no rodapé da parede antes de Marina aparecer para me socorrer. No final das contas tudo não passou de um acerto de contas. E procuram até hoje pelo terceiro suspeito que nunca existiu.
Ainda Continua…