LUCIO
Me chamo Andrew e tenho 22 anos. O nome gringo é uma homenagem ao meu avô, pai do meu pai, que era gringo e tinha nome igual. Foi esse mesmo avô que quando morreu me deixou em testamento alguns imóveis que eu alugo e que me permitem, apesar de ser ainda estudante de direito e estagiário ganhando uma merreca, morar sozinho e ir levando a minha vidinha com um conforto relativo. A Claudinha, uma garota muito legal de 19 anos, estudante de comunicação, mora comigo vai fazer um ano no mês que vem. Temos uma vida sexual normal para gente da nossa idade. Fodemos direto, quase todos os dias, e eu curto muito o corpo, os peitos e a bucetinha dela. Aliás, a bucetinha é o ponto alto da Claudinha. Poucos pelos, que ela raspa todos quando eu peço, uma rachinha linda e um buraquinho apertado que me deixa doido. Não tenho, nem nunca tive, nenhuma duvida sobre a minha sexualidade: gosto de mulher desde garoto. Meu tio, irmão mais moço da minha mãe, quando eu fiz 16 anos me deu de presente de aniversário a minha primeira foda. Nunca esqueci dela, principalmente porque fiquei maluco quando eu vi a buceta da mulher. Aliás, eu acho que gastei mais tempo vendo ela de perto, examinando e passando o dedo, do que fodendo, mesmo porque eu gozei rapidinho, foi só enfiar que logo o gozo veio. A partir daí foi fazer sacanagem direto com as garotas. Nunca fiquei sem namorada. Algumas davam, outras não, outras curtiam o meu cacete que, diga-se de passagem, não é nenhuma maravilha em questão de tamanho, ele duro tem 17 cm, mas é bem grossinho. No resto sou um garotão alto, louro de olho azul (na minha família todo o mundo tem), pentelhos claros e fartos, mas no geral eu sou um cara liso.
Disse que não tenho problema com a minha sexualidade e não tenho mesmo, mas tem um troço: desde menino gosto de olhar para homem. Acho bonito. Nunca senti tesão por ninguém, mas gosto de olhar. Quando comecei a ficar adolescente, era nos banhos do clube que eu ficava olhando os caras pelados. Mas ali era para efeitos de comparação: quem tinha mais pentelho do que eu, quem tinha menos, quem tinha pinto maior, quem tinha menor e coisas assim. Eu acho que todo o mundo faz isso. Mas comigo era mais do que isso. Eu gostava, e gosto, de ver foto em revista. Faço comparações de quem é mais bonito. O tipo que eu mais gosto são modelos de 18/19 anos. Mas juro que não tem nada sexual nisso, não sinto tesão, repito. Uma vez entrei num site de foda gay na internet e achei o troço super nojento (salvo pela beleza de alguns garotos) e nunca mais entrei. Tem uma coisa que eu faço sempre. Quando eu corro na praia de manhã cedo, antes de voltar para casa eu dou uma parada num lugar onde estão os surfistas curtindo onda. Sento na areia tomando um côco gelado e fico olhando os caras. Na minha cabeça fico imaginando a idade deles. Tento adivinhar pela quantidade de pelos, pelo peitinho, pela forma dos corpos. Tem uns que não usam sunga debaixo da bermuda e sentam de perna aberta e eu posso ver os saquinhos encolhidos por causa da água fria e aquele pedacinho sem pelos na parte superior das coxas. Outros, de pura sacanagem, claro, usam a bermuda super baixa para aparecer o começo dos pentelhos. Conheço todos eles. Acompanho o crescimento deles, vejo os molequinhos se transformando em rapazes, as vozes mudando, as espinhas aparecendo e desaparecendo e por aí vai. Presto atenção nos papos e confirmo a idade que só de ver eu tinha dado para eles. Quase nunca erro. São todos muito saudáveis e alguns são bonitos e outros nem tanto. Mas tesão neles eu não tenho, juro por Deus. Mas não olho só na praia. Em qualquer lugar que eu vou se vejo uma cara bonita não consigo tirar o olho. Já desenvolvi uma técnica bastante apurada de olhar sem ser notado. Olhar para os caras é o meu grande segredo e curto ter um segredo, quem não curte? Foi por isso que quando outro dia eu fui com a Claudinha num concerto fiquei reparando de longe num moleque que tocava violino na orquestra. O cara me pareceu bonito. Não tinha mais do que 18 anos, um corpinho magro, uma cara de anjo. Usava os cabelos bem curtos. Fiquei de olho no cara o tempo todo. Quando o concerto acabou, a Claudinha quis ir aos bastidores porque tinha uma amiga dela que tocava na orquestra e ela queria cumprimentar. Chegando lá eu fiquei procurando o anjinho violinista. Ele custou a aparecer. Quando ele chegou eu quase desmaiei: o cara era lindo, absolutamente lindo. Com certeza o rosto mais bonito que eu já tinha visto pessoalmente. Era mais para o baixo, bem mais magrinho do que tinha me parecido antes e tinha o olho do azul mais lindo que eu já tinha visto na minha vida. Não resisti e fiquei olhando para o cara. Ele, muito risonho, estava meio afastado e na maior brincadeira com os colegas. E eu de olho. Numa hora ele veio na nossa direção para falar com a amiga da Claudinha e eu vi que o carinha era quase imberbe, uma marca de barba muito fina e clarinha no queixo e olhe lá. Fomos apresentados e ele se chamava Lucio. Rolou um papinho entre eles depois ele se largou. Ficamos mais um pouco e nos largamos também. Na porta de saída ele estava lá com os demais no maior papo. Quando eu passei por ele, o carinha se virou e estendendo a mão mandou um ‘foi um prazer conhecê-lo’. Para minha surpresa senti que ele estava me passando um papelzinho que eu guardei no bolso direto. Depois fomos, Claudinha e eu, para casa. Demos a nossa trepadinha regulamentar, eu gozei pra caralho e ela também e nos viramos para dormir, como sempre abraçadinhos. Eu tinha me esquecido do tal papel. Só fui me lembrar dele no dia seguinte no escritório e fiquei na maior curiosidade para saber o que estava escrito nele. A porra não me saia da cabeça. Foi assim o dia inteiro. Quando eu voltei para casa a primeira coisa que eu fiz foi procurar ele na calça que eu tinha usado. Peguei, desdobrei e estava lá: “Cara, sabia que você é lindo? Meu telefone é esse: xxxx.xxxx. Lucio.” Achei engraçado pra cacete e ia jogando o troço fora, mas na ultima hora não sei por que não fiz e guardei o troço na minha pasta. A Claudinha chegou logo depois e fomos comer uma pizza e quando voltamos eu fui direto fazer um trabalho que eu tinha prazo para apresentar e me esqueci completamente do bilhete, do Lucio e de tudo o mais. Uns cinco dias depois estava no escritório e quando eu fui tirar uns documentos da pasta o bilhete caiu no chão. Peguei e fiquei olhando, me lembrando do Lucio e da cara maravilhosa dele. Aí, saindo completamente dos meus hábitos, resolvi dar um telefonema. Da primeira vez ninguém atendeu. Tentei novamente no fim da tarde e atendeu uma senhora. Eu disse o meu nome e perguntei se o Lucio podia atender. Esperei um pouco e ele veio: “Oi, Andrew, o cara bonito que me paquerou.” Eu ri e disse: “Não paquerei você. Achei voce bonito, o que você é mesmo, e fiquei por aí. Macho não é a minha.” Ele deu uma gargalhada: “Tem certeza?” Eu retruquei, até um pouco ríspido: “Tenho, não é a minha. Nunca foi.” Ele, ainda rindo muito, mandou: “Você se chama Andrew Moreira Collins, tem 22 anos, está no sétimo período de direito, é estagiário num escritório que fica na Rua...... noGrupomora com a Claudinha na Rua.......no.......aptoe sai todas as manhãs para correr na praia. Aliás a bermuda azul e laranja que você usou anteontem é muito legal.” Eu fiquei besta: “Como você sabe disso tudo?” E ele: “Perguntando, claro.” Nesse momento a minha reação foi dar um ‘até logo’ e desligar. Ao mesmo tempo estava achando o troço super divertido e resolvi entrar na viagem e mandei: “Não é por nada, mas você sabe tudo de mim e eu não sei nada de você.” E o Lucio: “E para que você quer saber? Segundo você macho não é a sua.” E eu: “Nada a ver. Não curto mesmo, mas não é justo você saber de mim e eu não saber de você. Fala aí.” E o carinha: “Me chamo Lucio, isso você já sabe, tenho 18 anos e faço 19 em agosto. Estudo na Escola Nacional de Musica onde estou no quinto período. Dou aula particular de Teoria Musical para uns moleques e de violino para uns molequinhos para reforçar o orçamento. Toco na orquestra que você viu. Em tempo. Não transo com aluno. Tive um namorado quando tinha 16 anos, mas acabei com ele porque ele tinha 38 anos e eu não sou a fim de velho. Meu telefone você já tem, moro com os meus pais, mas o meu endereço eu não vou te dar porque não faz sentido uma vez que você não curte macho. Ponto final. Antes de acabar. Meu pinto mede 19 centímetros quando endurece, e ele endurece sempre.” E parou rindo pra cacete. Eu, num impulso, mandei: “O seu pinto é maior do que o meu que tem 17 cm, mas é bem grosso.” E ele, sem parar de rir: “Isso só vendo.” Eu aí fiquei de saco cheio daquele papo de pinto e mandei: “Tudo bem, foi legal falar com você. Mas me dá o seu endereço.” E ele: “Pra que, cara? A gente não vai se conhecer mesmo.” E eu: “É que eu queria te mandar um presente.” E o Lucio, aí sério: “Presente? Que porra de presente?” E eu: “Uma bermuda azul e laranja igual à minha.” Ele aí me deu o endereço e eu cortei o papo com um ‘Ciao’ desligando o telefone. Guardei o bilhete na pasta novamente e me esqueci do Lucio. Passaram-se uns 10 dias, no meio dos quais teve um feriado enforcado e eu fui com a Claudinha para uma pousada em Petrópolis. Fodemos que nem uns loucos, comemos que nem uns loucos, andamos que nem uns desesperados. De novidade nas fodas é que descobrimos que enfiar o dedo no cu um do outro era muito legal, principalmente o da Claudinha em mim porque ela aprendeu a encontrar a minha próstata, idéia dada pela Carla, aquela amiga dela que toca na orquestra junto com o Lucio. Quando ela me contou isso a lembrança do cara veio na minha cabeça e dela não saiu mais, até porque estava puto com ele porque eu tinha mandado a bermuda e o cara nem tinha se ligado de me agradecer. Na segunda feira telefonei para ele. Atendeu com um “É Lucio falando.” E eu: “Aqui é o Andrew.” Ele não deixou eu continuar: “O garotão lindo e hetero exclusivo.” Eu então mandei: “Estou puto com você. Te mandei a bermuda e você nem para dizer se gostou ou não, se era do seu tamanho, etc.” E o moleque: “E como eu ia fazer isso se você não me deu o seu telefone?” E eu: “Você sabe onde eu moro e onde eu trabalho, podia me mandar um bilhetinho agradecendo.” E o carinha: “É verdade, nem me liguei nisso. De qualquer forma eu também estou puto com você.” E eu: “Puto comigo? Por que?” E ele, sério, com uma voz até meio sofrida: “Porque você mandou uma bermuda nova, ainda dentro da embalagem, e eu queria era a sua.” E eu não entendendo direito: “A minha? Você ia querer uma bermuda usada no lugar de uma nova?” E ele: “É. Eu queria a sua porque eu ia ficar cheirando ela, para ver se tinha o seu cheiro nela.” E eu, até meio puto: “Que maluquice de viadagem é essa? Sentir o meu cheiro? E eu lá tenho cheiro? Fica sabendo que eu sou um cara super limpo.” E ele, imperturbável: “Todo o mundo tem cheiro. Diz aí. A Claudinha não é limpa?” E eu: “Super limpa.” E ele: “E voce quando chupa a bucetinha dela não sente o cheiro?” Eu fui obrigado a concordar: “Sinto. Gostoso pra caramba.” Ele continuou: “E o cheiro dela não fica na calcinha?” Eu mandei: “Fica. Principalmente quando a gente faz sacanagem vestido. Depois eu cheiro, já cheguei até a gozar com ela chupando o meu pau e eu cheirando a calcinha.” E ele, dando um risinho: “Com homem é a mesma coisa. O pau e o pentelho da gente deixam cheiro. Cheiro de hormônio, cheiro de macho, gostoso pra caramba.” Eu aí dei uma risada: “Vou te mandar um outro presente. Dessa vez vai ser uma cueca usada. Vou ficar de sacanagem com a Claudinha, vou deixar sair melação. Aliás eu melo pra caramba, até parece que eu estou gozando. Depois eu não ponho a cueca para lavar e mando para você.” E ele: “Faz isso. Aliás, não faz não. Me entrega pessoalmente.” E eu: “Pessoalmente? Que papo é esse?” E ele: “É pessoalmente. A gente se encontra num barzinho e você me entrega a cueca. Ou você não topa se encontrar comigo, nem que seja para um papo? Tem nojo de mim porque eu sou gay e você não é?” Eu fiquei no maior sem jeito: “Não fala isso. Eu não tenho nojo de você. Não diz isso que você me machuca.” E ele: “Então vamos nos encontrar. Conversamos, nos falamos das nossas vidas e você me entrega a cueca.” Eu nem pensei: “Onde e quando?” E o Lucio: “Quinta feira. Pode ser?” E eu: “Onde? Não inventa bar gay que eu não topo.” E ele, fazendo voz de ofendido: “Não sei por que cara hetero não pode imaginar nunca que dois homens podem se encontrar e bater um papo, num lugar comum, na frente de todo o mundo.” E eu: “Claro que pode. Canso de sair com meus amigos para tomar um chope. E o Lucio: “Então. Vamos no bar que você escolher e tomamos um chope. Quinta feira eu vou tocar num concerto, é vesperal e termina mais ou menos às oito horas, aí a gente se encontra. Diz aí o bar.” Eu disse e fui desligando o telefone. Ele ainda mandou: “Não esquece a cueca.”
Passei a quinta feira muito mal. O Lucio não me saia da cabeça e eu não estava curtindo o troço. Não tinha nenhuma duvida que eu não ia foder com ele. Pelo contrário, o meu medo estava dele tentar alguma coisa e eu acabar engrossando. De qualquer forma no dia anterior, propositalmente eu comecei a fazer sacanagem com a Claudinha ainda vestidos. Senti que a cueca ficou meladinha. Quando a gente acabou a foda eu fingi que jogava a cueca na cesta de roupa suja que ficava no banheiro. Dei até uma caprichada, limpando a cabeça do pau ainda com um pouco de porra. Depois guardei a cueca na minha pasta.
Saí do escritório e fui direto para o barzinho que eu sabia que naquela hora tinha pouca gente. Ia ficar um pouquinho, só para ver o cara de perto e entregar a cueca, depois ia para casa encontrar a Claudinha. Lá pelas oito e meia o Lucio chegou. Ele estava de terno que nem eu, só tínhamos afrouxado um pouco as gravatas. Eu confirmei que o cara era realmente muito bonito. E mais um troço. Ele mantinha um sorriso na cara o tempo todo, troço de cara feliz. De perto o Lucio parecia ainda mais moço do que eu tinha achado lá no teatro, era pouco mais que um menino. Ele sentou-se meio atrapalhado com a caixa do violino que ele trazia. Acabou colocando no chão e mandou de cara: “Trouxe a cueca?” Eu respondi rindo, com voz de sacaneada: “Trouxe mais do que isso. Trouxe o que fica dentro da cueca.” E ele: “O que não vai adiantar pra porra nenhuma. Só se você topar ir mijar comigo e deixar eu ver a cabecinha.” E emendou: “Então veio ver de perto a bichinha pra perguntar o que ela sente quando leva um caralho na bunda.” Eu fiquei puto com a frase dele: “Cara, você só pensa nisso? Olha, estou cagando para o que você sente ou não sente, já te disse que isso não é a minha. Vim para conversar porque pelo telefone você me pareceu um cara legal, além de ser bonito pra caramba, talvez um dos caras mais bonitos que eu já vi.” Ele perguntou, sinceramente interessado: “Não consigo sacar qual é a sua. Você diz que não curte homem, que é hetero de carteirinha, e, no entanto, fica se ligando em beleza de homem.” Olhei fundo no olho dele e mandei: “É isso o que acontece. Gosto de mulher, é a coisa de que eu mais gosto na vida, mas gosto de curtir a beleza dos homens. É o meu grande segredo.” Ele deu uma grande risada: “Então voce é gay de olho.” E eu: “Não sacaneia. Podia mandar você se foder mas não fiz isso. Fui sincero pra cacete, contei pra você o que eu nunca tinha contado pra ninguém.” Ele ficou sério de repente e mandou: “Voce já segurou numa pica?” E eu, imediatamente: “Nunca! Aliás para não dizer mentira. Já segurei sim. Foi a do meu irmão mais novo. Ele tinha feito operação de fimose e no meio da noite quando ele dormiu o pau dele foi ficando duro e o troço começou a sangrar. Ele se assustou e me chamou. Então peguei no pinto dele para ajeitar o curativo. Era um pintinho porque na época ele tinha onze anos.” Ele mandou: “Eu não gosto de pau sem a pele na frente. Curto puxar a pele dos caras para a ver a cabeça aparecer.” Eu achei que a conversa não ia por um caminho legal e perguntei: “Você não tem amigos? Digo amigo mesmo, sem nenhum interesse sexual.” E ele, sério: “Tenho um monte. Caras mais moços, mais velhos, gays como eu e heteros. Pra dizer a verdade a maioria dos meus amigos não é gay. Tem caras casados, até com filhos. Mas os caras, todos eles, estão cagando para a minha sexualidade. Sou até padrinho do filho do cara que é o meu amigo irmão desde garotinho. Satisfeito?” E eu: “Satisfeito com o que?” E ele: “De eu não ser um cara esquisito. Olha, Andrew, aprende de uma vez por todas: eu sei separar as coisas: os caras em que eu sinto tesão são os caras em que eu sinto tesão, os caras por quem eu sinto amizade eu tenho amizade e pronto. Para não perder o embalo e terminar logo com esse papo meio escroto, eu sinto tesão em você, senti desde a primeira vez que eu vi você.” E eu: “Então não tem chance da gente ser amigo, só amigo?” Ele parou, ficou olhando pro vento um tempão e mandou: “Chance até que tem porque você parece ser um cara legal, mas acontece que, pelo menos agora, eu não estou interessado. Eu quero é você.” Eu fiquei sem saber o que dizer. Aliás sabia direitinho: tinha que mandar o Lucio a merda e me largar e dar o caso por encerrado. Nessa hora olhei para o relógio e vi que já eram mais de nove horas e me lembrei que a Claudinha estava me esperando. Disse ao Lucio que tinha que dar um telefonema e tinha esquecido o celular no escritório. Falei que ele esperasse um minuto que eu já voltava. Me levantei. A minha esperança era de que ele tivesse ficado de saco cheio e se largasse. Telefonei para casa e disse para a Claudinha que estava jantando com uns advogados de São Paulo e que ela não me esperasse que eu ia chegar tarde e possivelmente meio melado porque a gente estava mandando ver no vinho. Voltei para a mesa. O Lucio continuava lá, com aquele sorrisinho de moleque na cara. Ele mandou: “Pensei que você fosse se largar, sem um boa noite e sem me dar a cueca, mas depois eu vi que você não tinha levado a sua pasta. Por falar nisso, você trouxe mesmo a cueca e vai me dar ela?” E eu: “Trouxe e vou te dar sim. Quer ela agora?” E ele: “Não. Quero papear mais com você. No fim você me dá. Me diz um troço. Quando você era molecote nunca rolou de você bater punheta junto com amigos?” E eu: “Rolou pra cacete. Nós éramos cinco amigos inseparáveis, estudando juntos no mesmo colégio, indo para todo o lugar juntos e volta e meia rolava da gente bater punheta. Aquele papo de saber quem gozava primeiro, quem esporrava mais longe e troços assim.” E o Lucio: “E nunca rolou de um bater no outro?” Eu respondi: “Não. Nunca. A gente não tinha tesão um no outro. Depois a gente foi crescendo, uns arranjaram namoradas e a punheta foi diminuindo e depois nunca mais rolou. Somos amigos até hoje, contamos as nossas sacanagens uns para os outros, mas punhetar a gente nunca mais fez. E você?” Ele respondeu, rindo pra cacete: “O carinha lindo quer saber se eu sou viado desde criancinha. Mas eu te conto. Rolou muito, como com quase todo o mundo. Éramos três amigos desde o Jardim de Infância. Quando a gente cresceu, antes mesmo da gente ter pentelho e começar a esporrar, a gente já fazia sacanagem. Segurávamos no pinto uns dos outros para examinar. Depois foi punheta mesmo. Antes que você pergunte. Desde pequeno eu era como você: gostava de ver os caras, achava eles bonitos, gostava de ver os corpos deles quando estávamos pelados, mas ficava nisso. Aliás um esclarecimento. Os meus dois amigos não são gays, um deles é aquele que eu disse que é meu compadre. Continuando. Quando começou o negócio de segurar no pinto eu vi que eu sentia um troço muito forte. Eu não queria só segurar no pinto. Eu queria abraçar os caras, beijar eles na boca. Esclareço que isso nunca rolou, mas que eu sentia vontade eu sentia. Até que quando eu tinha doze para treze anos um cara mais velho, que já estava na oitava série, veio com um papo esquisito. Eu não saquei de cara, mas logo vi que o cara estava me cantando para me comer. Eu estava doido pelo cara porque ele tinha pau grande e pentelho para caramba. Mas eu não dei para ele não, só topei bater uma punheta nele até ele gozar. Aí o troço foi evoluindo. Dar o rabo eu não dava porque eu tinha medo de doer, mas passei a chupar o pau do cara, deixar ele gozar na minha boca e tudo. Depois ele se desinteressou. Depois conheci um outro. Esse a gente ia para a casa dele e ficávamos pelados se esfregando um no outro. Também não rolou negócio de pau na bunda, mas a gente se chupava, dava beijo de língua e gozava nas coxas, na barriga, etc. Quando isso acontecia eu ficava o cara mais feliz do mundo.” E aí o Lucio parou e ficou calado olhando para a minha cara. Eu não sabia como continuar a conversa, mas de uma coisa eu sabia direitinho: eu estava adorando ficar ali com o Lucio, estava começando a sentir um puta carinho por ele. Fiquei calado um tempão. Depois olhando fixo para ele falei: “Lucio, a minha cabeça está na maior confusão. Não estou sabendo continuar a conversa.” E ele: “Então não continua. Me da a cueca que eu me largo.” Eu nem pensei: “Não!!!! Não faz isso!!!! Fica aqui comigo!!!!” Ele de repente ficou super sério: “Você está a fim de me abraçar?” E eu: “Estou, pra caralho.” Ele mandou outra pergunta: “Está a fim de me dar um beijo de língua?” E eu: “Não sei. Não sei mesmo.” E ele, ainda sério: “Se eu fosse embora agora, nesse momento, você ia cagar e deixar eu ir embora?” Eu disse: “Não sei. Mas tenho certeza que ia ficar triste pra cacete.” Ele então mandou, me olhando fundo no olho: “Você confia em mim?” E eu: “Não confio nem desconfio porque ainda não conheço voce o bastante para isso. Não. Estou mentindo. Confio sim porque você até agora foi super sincero e sério comigo.” E ele: “Então te proponho o seguinte: “Vamos para a minha casa. Eu sou filho único e meus pais estão viajando. A gente chega, tira a roupa, fica pelado um na frente do outro e você vê o que você sente. Se você tiver vontade a gente transa, se não tiver voce diz e se larga. Sem trauma e sem drama. Será você o tempo todo, a coisa vai rolar ou não segundo a sua vontade. Não vou insistir ou argumentar nada, não vou fazer um gesto sequer. Topa?” Eu levei um milhão de horas para responder. Imaginem a minha confusão. Aquela porra nunca tinha me acontecido. Um cara gay estava me propondo transar. Acontece que o tal cara gay era a coisa mais bonita que eu já tinha visto. Eu sentia um aperto no peito que eu nunca tinha sentido antes. E aí resolvi e, sem mais delongas, mandei: “Vamos.” Pedimos a conta e nos largamos.
Chegamos no apartamento dele. Um puta apartamento, aliás, daqueles prédios antigões em Copacabana. Entramos e ele foi oferecendo: “Quer beber alguma coisa?” Eu perguntei se tinha cerveja e ele foi buscar. Serviu um copo para mim e outro para ele. Nos sentamos num sofá. Ele olhou para mim e perguntou: “Você está confuso pra caralho, não está? Aquele papo de quer mas não quer.” Eu dei uma risadinha e mandei: “O moleque lindo já achou um jeito de ler os meus pensamentos.” Ele retrucou sério: “Nada disso. Estou falando porque eu estaria assim.” Nessa hora eu desisti de pensar e mandei: “Me ajuda, Lucio.” Ele se levantou e tirou o paletó, a gravata e a camisa. Se aproximou de mim e pegando na minha mão me levantou e me ajudou a fazer o mesmo. Ficamos de pé um olhando o outro. Ele chegou junto de mim e começou a desabotoar a minha calça. Deixou ela cair. Ficou olhando na direção do meu pau. Eu aí fiz o mesmo com ele. Eu estava de pau mole mas eu vi pelo o volume na cueca que o dele já estava inchando. Ele aí abaixou a cabeça e deu uma lambida no bico do meu peito, enquanto brincava no outro com a ponta do dedo. Eu senti um arrepio delicioso que se refletia no saco. Ele aí, falando baixinho, perguntou: “Você quer me beijar?” Eu disse que sim com a cabeça. Ele aí se sentou no sofá e me puxou e foi arriando o corpo. Eu larguei o meu corpo também e aproximei a minha cara da dele e fui enfiando a língua na boca do cara. Ele tinha um gosto delicioso, no qual se sentia o gosto da cerveja. Ficamos assim. Eu sentia o meu pau endurecer, assim como o dele. Eu abracei o Lucio e fiquei apertando. A sensação que eu sentia era completamente diferente de tudo o que eu tinha sentido até agora. Ele era musculosinho, apesar de magro, mas era macio, era quente. Eu não sabia se eu estava gostando ou não, mas o carinho que eu sentia por ele era fora de duvida. Ficamos abraçados e enrolando as nossas línguas um tempão. Numa hora ele me afastou e disse: “Tira logo a calça, as meias, o sapato e a cueca e fica de pé que eu quero ver você. Quero guardar a sua imagem para sempre.” Eu disse: “Faz voce também.” Nos levantamos. Quando estávamos completamente pelados ficamos olhando um para o outro sem dizer uma só palavra. O Lucio era a coisa mais bonita que eu já tinha visto na minha vida. Era mais baixo do que eu. Era absolutamente liso, salvo os cabelinhos que saíam do umbigo que, igual aos pentelhos, eram lourinhos como o cabelo dele. O pau estava empinado para cima já úmido na fenda da cabeça. Era grande, grosso, liso, sem veias. Tinha cabelos nas pernas mas eram muito fininhos. Nessa hora o Lucio disse: “Vamos para o meu quarto, lá é mais cômodo.” Fui seguindo ele. Na entrada do corredor ele parou e disse, me olhando muito sério: “Andrew, você tem certeza que quer continuar? Pensa direito porque até agora não rolou nada demais entre nós. Um beijo e nada mais. Ainda dá tempo para você desistir para não ficar grilado depois.” Eu não conseguia pensar em outra coisa senão em ter aquele garoto nos meus braços. Olhei para ele novamente. Estava ali a coisa mais bonita que já tinha visto: cara, corpo, pelos e aquele pausão lindo, liso, sem veias, empinado para cima. Aí falei: “Lucio, eu quero você. Quero todo e quero agora.” Ele se virou e fomos em direção do quarto dele. Chegando lá ele sentou na beira da cama fez eu sentar também. Ele segurou o meu pau e eu segurei o dele. A sensação era esquisita. Pela primeira vez eu sentia um pau duro na minha mão que não era o meu. Aí me lembrei do que ele tinha dito e, na maior delicadeza, fui puxando a pele dele. Apareceu uma cabeça rosada, já brilhante de melação. Ele segurou no meu e fez a mesma coisa. Nos beijamos novamente. Eu sentia a respiração forte dele. Numa hora ele falou: “Andrew você nem imagina como eu desejei esse momento. Penso nele direto. Desde que eu vi você la no teatro eu senti que ali estava um cara que eu queria, como nunca quis ninguém.” Ele me fez deitar, ainda com as pernas para fora da cama. Foi por cima de mim e começou a me lamber. Primeiro no pescoço, depois foi descendo, lambeu o meu peito e foi direto no biquinho. Lambia, chupava e mordiscava um enquanto brincava com o dedo no outro. Depois trocava. Eu sentia aqueles arrepios que tinha sentido antes. Ele continuou descendo. Aí ficou de joelhos no chão. Pegou o meu pau e puxou a pele para a cabeça aparecer. Se afastou um pouco e ficou olhando. Depois se aproximou e deu um beijinho muito leve nele. Depois lambeu em volta da cabeça. Finalmente enfiou ele todo na boca e ficou fazendo um vai e vem. O que eu sentia não dá para descrever. Era gostoso, era lindo. Depois se afastou e meteu a cara nos meus pentelhos. Passou a lamber o meu saco e as minhas bolas. Numa hora levantou o meu saco com as mãos e passou a lamber debaixo do saco. Eu não conseguia pensar mais. Ele se levantou do chão e pegou nas minhas pernas e colocou-as em cima da cama. Ficou sentado na minha barriga e aproximou o corpo dele, deixando o pau do qual saia melação em grande quantidade, pertinho da minha cara. Eu nem pensei. Aproximei a minha boca e pus a cabeça toda dentro dela. Era esquisito, mas era delicioso. O pau dele estava durão mas a cabeça era macia. Chupei direto. Imitei ele em tudo. Quando eu estava começando a lamber debaixo do saco ele saiu de cima de mim e ficou deitado de costas, levantando e abrindo as pernas. Eu vi o cuzinho dele. Era rosado, tinha uns pelinhos bem finos em volta do anel. Enfiei a língua ali porque senti, com certeza, que era aquilo que o Lucio queria. O cheiro era diferente de tudo o que eu tinha sentido até agora: cheirava a suor mas cheirava a sabonete, era ácido mas era doce ao mesmo tempo. Segurar a bundinha dele era maravilhoso. O Lucio suspirava direto. Abaixei as pernas dele cai de boca no pau dele novamente. Nessa hora ele se virou e ficamos na posição de 69. Ficamos nos chupando. Eu sentia a boca maravilhosa dele na minha pica, ao mesmo tempo que sentia a dele palpitando na minha boca. Numa hora eu senti que ele procurava o meu cu com o dedo. Não tentou enfiar, ficou só passando o dedo e fazendo volta no anel. O tesão que eu sentia nunca tinha sentido antes na minha vida. Ficamos assim um tempo que eu não saberia dizer quanto. Numa hora ele falou: “Vou gozar.” Eu continuei chupando, cada vez com mais força. Ele deu um grito e começou a ejacular. Eu senti a minha boca ficar cheia de porra. A porra dele era grossa e eu sentia os jatos dela saindo. O gosto era diferente de tudo o que eu pensava: era salgado, era ácido. Eu sentia que enquanto ele gozava ele apertava o meu pau com os lábios. Ficou gozando um tempão. Depois arriou o corpo, sempre mantendo o meu pau na boca. Imediatamente começou a fazer um vai e vem furioso. Fui sentindo que o meu gozo estava chegando. De repente ele veio. Eu sentia que estava largando um rio de porra. Quando eu acabei ele se levantou e veio me beijar. As nossas caras estava todas meladas. O beijo que ele me deu, e eu retribui, foi maravilhoso. Engolimos a porra um do outro. Ficamos assim abraçados. Naquele momento o mundo não existia para mim. A minha realidade era o Lucio e o Lucio só. Ele aí me colocou de bruços e afastando as minhas nádegas começou a lamber o meu cuzinho. Que sensação maravilhosa! Numa hora ele se afastou, abriu a mesinha de cabeceira e tirou de la umas camisinhas e um vidro de lubrificante. Vestiu a camisinha em mim e ficou de quatro, com aquela bundinha, lisa e empinadinha, virada para cima. Pos lubrificante no meu pau e na bundinha dele. Aí falou para mim: “Vai enfiando, mas devagar e com cuidado porque o seu pau é grosso.” Eu então, antes de enfiar, meti um dedo dentro dele. Depois outro e fiquei fazendo volta para alargar. O Lucio suspirava e falava umas coisas que eu não entendia. Coloquei a cabeça na portinha e forcei a entrada. Ele deu um suspiro fundo, quase um ‘ai’. Eu continuei forçando. Entrou a cabeça e quase a metade do meu pau. Ele falou: “Para um pouco para eu acostumar!” Eu parei. Ele deu um tempo e comandou: “Enfia mais. Enfia tudo!” Eu fiz, até sentir que os meus pentelhos estavam esfregando na bunda dele. Comecei a fazer um vai e vem bem devagar, que fui aumentando de intensidade. Não conseguia pensar em mais nada senão no meu pau enterrado na bundinha dele. O gozo custou a vir. O Lucio suspirava direto, quase gritando. Numa hora ele veio. Eu senti a camisinha ficar cheia de porra. Quando eu acabei ele se afastou um pouco, tirando o meu pau da bunda dele. Eu não conseguia fazer nada. O meu coração parecia que ia sair pela boca. Aí ele falou: “Agora é a minha vez.” Eu gelei. Nunca tinha tomado na bunda e sabia que ia doer muito. Pedi a ele que fosse com cuidado e não me machucasse. Ele falou: “Fica frio, eu sei fazer direitinho.” Aí deitou-se de costas, com o pau durão empinado. Vestiu a camisinha, passou o lubrificante na pica e no meu cu e disse: “Vem por cima de mim e senta na minha pica, assim você pode controlar tudo. Fiz isso e ele encaminhou o pau até sentir que ele estava na porta. Aí falou para mim: “Vai soltando o corpo e deixa ele entrar até quando você agüentar.” Eu fiz o que ele mandou. Conforme o pau dele ia entrando doía bastante, mas dava para eu agüentar. E fui enfiando a minha bunda na pica do carinha. Eu olhava para a cara dele. Ele estava de olhos fechados e com a cabeça virada para trás. Numa hora ele, mexendo os quadris, começou a fazer um vai e vem. Eu sentia o pau dele entrar cada vez mais fundo. Ele foi aumentando o ritmo. Quando o pau dele estava todo dentro de mim a sensação era muito gostosa, sentia como ele estivesse no meu intestino. Ele continuou. Numa hora ele deu um berro. Era um grito fundo, grosso, parecia que vinha de dentro da alma dele. Eu sentia ele gozando. Ele demorou e numa hora soltou o corpo e ficou respirando ofegante. Me virei e fiquei deitado do lado dele. Procurei a mão dele e entrelacei os dedos. Ficamos assim parados um tempão. Eu só pensava que queria mais. O que eu queria, eu não sabia, mas queria mais, queria fazer tudo de novo. Ele virou o rosto e olhando para a minha cara mandou: “Vamos tomar um banho.” Eu disse que tudo bem, mas que antes queria lamber o corpo dele para sentir o gosto do suor. Ele deu uma risadinha. Lambi o Lucio todo. Levantei os braços dele e vi que os cabelos do sovaco eram iguais aos dos pentelhos. Lambi muito e sentia o cheiro do desodorante. Ele começou a suspirar mas falou: “Agora vamos para o banho.” Nos levantamos. Eu continuava de pau duro e ele também. Ele tirou as camisinhas, a dele e a minha. Vi que tínhamos esporrado litros. Nos levantamos e fomos para o banheiro. Ele abriu a água e entramos. A primeira coisa que eu fiz foi abraçá-lo. A água corria pelos nossos corpos. Procurei a boca dele e beijei. Ficamos nos beijando um tempão. Aí eu me afastei e disse para ele: “Lucio, quero ver voce de perto e prestar atenção em você todo.” Ele deu uma risadinha e ficou parado. Eu fiz. Olhei a cara dele de perto. Vi a barbinha dele e lambi o queixo sentindo a aspereza na minha língua. Beijei os olhos dele. Depois olhei para os peitinhos dele. Eram grandes, de um marrom bem clarinho e os biquinhos estavam duros. Brinquei um pouco com a ponta dos dedos. Fui me abaixando. Quando estava com a cabeça na altura do pau dele fiquei olhando. Segurava e mexia nele. A pica dele era realmente grande e grossa. Puxei a pele e apareceu aquela cabeça rosada que eu já tinha visto. Nessa hora me levantei e peguei o sabonete e comecei a passar no corpo dele. Sentia os músculos macios dele. Virei ele de costas e ensaboei a bundinha. Aí pude ver como ela era bonita: lisa, durinha e arrebitada. Passei sabão entre as nádegas. Nessa hora eu não agüentei e cai de língua. Ele suspirou e apoiando as mãos na parede empinou o rabinho. Depois virei ele novamente e mandei sabão nos pentelhos e lavei o pau dele. Lavei tudo, punhetando ele. Desci as mãos para as coxas. Quando estava alisando ele fechou as pernas apertando a minha mão. Eu então parei e ele começou a me ensaboar. Quando chegou no pau enfiou ele na boca e deu uma chupadinha rápida. Quando acabou, deixamos a água tirar o sabão dos nossos corpos. Ele pegou uma toalha e me secou. Eu fiz o mesmo com ele. Aí me pegou pela mão e fomos para o quarto novamente. Me deitei e ele veio por cima. Ficamos nos esfregando. Eu sentia o meu pau na barriga dele e o dele na minha. Numa hora ele falou: “Você quer mais?” Eu respondi: “Para sempre!” Ele riu alto e caiu de boca na minha pica. Lambeu e chupou até eu gozar. Engoliu a minha porra todinha, não deixou uma gota de fora. Quando acabou o gozo me beijou. Eu pude então prestar atenção no gosto de minha porra. Uma coisa engraçada porque eu já tinha sentido o gosto dela quando chupava a buceta da Claudinha depois de ter gozado dentro dela, mas o gosto que eu sentia agora era diferente, muito mais gostoso, aliás. Fiz o mesmo com o Lucio. Chupei o pau dele até ele gozar. Não consegui engolir a porra toda como ele tinha feito com a minha porque o moleque esporrava muito, muito mesmo. Mas assim mesmo depois nos beijamos. Quando acabei fiquei deitado do lado dele. Aí ele me virou e voltou a lamber o meu rabo. Lambeu pra caralho. Depois me virou de costas e levantou as minhas pernas que pôs nos ombro dele. Pegou o lubrificante e ia vestindo a camisinha. Eu aí mandei: “Não põe a camisinha. Quero sentir a sua porra dentro de mim.” Ele aí parou, muito sério e mandou: “E se eu tiver doença?” Eu respondi: “Aí vamos morrer juntos e vamos entrar de mãos dadas no céu.” Ele não achou graça e mandou: “Não, Andrew, com essas coisas não se brinca. Um dia, quando a gente se conhecer melhor, se é que a gente vai transar de novo, talvez role. Agora não.” E foi vestindo a camisinha. Encostou o pau no meu cu e foi enfiando, muito devagar. Mesmo assim doeu, e dessa vez doeu muito. Quando estava com o pau todo dentro de mim e eu sentindo aquela sensação de que ele estava dentro do meu intestino ele deu uma paradinha para eu acostumar e logo começou um vai e vem. Primeiro devagar e depois forte. Doía pra cacete e o meu pau foi ficando mole. Ele aí passou lubrificante na mão e pegando a minha pica começou a me punhetar. A partir desse momento eu não sei o que se passou. Sentia o pau dele no meu rabo me machucando, ao mesmo tempo que sentia a mão dele, lisa, macia e quente no meu pau. Fui ficando excitado novamente. Não sei dizer o que se passou. Sei apenas que eu comecei a gozar e ele a dar aquele grito dele. Gozamos juntos! Depois ele esticou o corpo e ficou me beijando. Quando tudo terminou ficamos, como da outra vez deitados de mãos dadas. Ele então perguntou: “Andrew, foi bom?” Eu respondi: “Lucio, você me deu uma alegria que eu nunca pensei que pudesse sentir.” E ele: “Vamos transar de novo algum dia?” Eu, sem uma sombra de duvida, respondi: “Vamos. Olha, Lucio, tudo bem que para você foi mais uma foda. Saquei que você curtiu, teve tesão e tudo, mas foi apenas mais uma, mas para mim foi uma coisa que eu nunca senti antes, nunca. E tem mais uma coisa. Não foi a foda gay, foi a foda com você. E tem outra coisa. Mesmo sem foder eu quero estar sempre com você. Agora vamos tomar mais um banho que eu tenho de me largar.” Nos levantamos, tomamos banho, aí sem nenhuma sacanagem, eu me vesti e me larguei. Ele me levou até a porta. Não me beijou, não fez nada. Apenas um carinho no meu rosto e disse: “Garotão lindo!”
Cheguei em casa e a Claudinha já estava dormindo. Não acordei ela. Tirei a roupa e fiquei deitado olhando para o teto. Rememorei tudo: as conversas, as transas, tudo. O meu pau começou a subir. Não agüentei e fui para o banheiro no maior silêncio e bati uma punheta. No dia seguinte fui cedo para faculdade e não acordei a Claudinha. Depois fui para o escritório. Quando abri a minha pasta vi o embrulho com a minha cueca. No ato me lembrei do Lucio. A vontade que eu tive de telefonar para ele foi enorme, mas fiquei na minha. Passaram-se dois dias. No terceiro o moleque telefonou e foi dizendo de cara: “Você esqueceu de me dar a cueca. Tudo bem que eu não quero mais ela porque eu tive quem usa ela.” Eu aí, falando com vontade de chorar mandei: “Lucio, rola da gente ficar junto de novo?” E ele: “Rola, claro, você não saiu mais da minha cabeça. Só que está difícil porque meus pais voltaram e a gente não tem lugar.” Eu mandei, absolutamente inconformado com a resposta dele: “Não rola motel?” Ele respondeu: “Rola motel e sauna. Mas ambos são meio escrotinhos.” Eu mandei: “Caguei. Você não é escrotinho e é o que me basta.” Ele riu.
Transamos outras vezes. Eu acabei com a Claudinha e passei a trazer ele para a minha casa. Aos poucos fomos ficando cada vez mais tempo um com o outro. Fim de semana, depois dos concertos dele, ele vinha e ficávamos juntos o fim de semana inteiro. Isso foi se repetindo. O resultado é que hoje somos namorados. Nos curtimos pra caramba. O Lucio é um cara fantástico. No sexo é a minha realização, no resto é o cara que mais me completa na vida. Em tempo: nunca mais olhei para ninguém. A beleza do Lucio é a beleza do mundo e ele é meu.
FIM