Reuniões, 13: Acidentados

Um conto erótico de Anjo
Categoria: Heterossexual
Contém 998 palavras
Data: 12/05/2010 13:21:04
Última revisão: 12/05/2010 13:46:35

Continuação da série Reuniões e você somente o entenderá na íntegra se ler os anterioresREUNIÕES, SOB O LUAR DO SERTÃO - Acidentados

Nat e Cíntia vibraram quando souberam que o pessoal do sul viria passar as férias, os dias que antecederam foi carregado. Eu mesma sentia uma alegria inexplicável.

Foi bom ver todos felizes.

(Recordações de Nadir)

Larissa e Isabelle refazem as impressões

14ª Noite

Nessa noite não teve a costumeira batalha de travesseiros. O acidente ainda era muito recentes e todos ainda traumatizados. Larissa com o braço enfaixado e preso a uma tipóia queixava-se constantemente e as dores na costa de Isabelle preocupava.

Nat pergunta para Larissa e Isabelle se já querem ir para a casa pequena, Isabelle diz ser ainda cedo e Larissa aceita. No quarto grande ele oferece acabrunhado.

- Deixa eu ajudar com tua roupa – fala.

- Por favor, me ajuda!

Com cuidados extremos tira sua camisa e seu sutiã. Quando segura no cós da calça nota um certo constrangimento de sua parte.

- Você não quer que traga alguém que tire sua calça?

- Não primo! Tira você mesmo – falou olhando fixo permanecendo em pé.

Abre o cinto, desabotoa a braguilha e puxa com força, mas com muito cuidado, sentindo que sua bunda não deixava o jeans correr livre. Puxa mais forte e nada.

- Acho que vou ter que cortar para sair – olha sorrindo para seu rosto que permanecia calmo e sereno.

- É herança da mamãe... Puxa mais forte senão minha bunda não deixa sair.

Foi o que fez e a calça cedeu. Tira por completo e dobra colocando na cômoda. Ela continuava em pé, parada, só de calcinha.

- Já que começaste, termina – falou baixinho.

Ajoelha a seus pés e tira a ultima peça sentindo o aroma de seu sexo próximo a seu rosto. Ela continua parada olhando fixamente.

- E agora? – pergunta.

- Tu é quem sabe...

Levanta e abre sua mala onde pesca o shorte de seu pijama que veste nela.

- Você quer ir ao banheiro? – pergunta com a voz rouca.

- Sim! Mas lá eu vou só.

Escutam passos na sala, é Isabelle que resolveu acompanhar a prima.

- Resolvi vir também, primo. Cadê Larissa?

- Foi ao banheiro.

- Ela já tirou a roupa?

- Sim, eu ajudei...

- Me ajuda também?É que não consigo me baixar... Ainda dói muito – reclama.

Larissa sai do banheiro, Isabelle olha com um sorriso discreto estampado no rosto.

- Primo. Põe um roupão em mim que esqueci que mamãe quer falar comigo.

Ele busca no banheiro o roupão de seda azul e com cuidado passa o braço bom, ajeito para que seus peitos não fiquem à mostra.

- Obrigado priminho – dá um breve beijo e sai.

- Agora nos... – fala para Isabelle que sentara na cama.

Ela levanta ficando de costa para que abra o zíper de seu vestido. Com o mesmo cuidado anterior tira seu vestido, ela não usa sutiã. Em sua costa um emplasto cobre boa parte.

- Pronto prima, você vai deitar logo?

- Tira minha calcinha também!

Ajoelha e tira bem devagar enquanto ela rebola um pouco para ajudar. Sua vagina é raspadinha e também perfumada. O primo aventura passar a mão sentindo os pelos que começam a renascer tornando-a áspera. Ela suspira e abre um pouco as pernas mostrando seu sexo papudo. Nat encosta a cabeça e toca a língua na ponta de seu grelinho. Ela geme. Bem devagar continua explorando a entrada perfumada e ela deixa escapar suaves soluços.

Ele levanta e deposita um leve beijo em seus lábios gelados e entreabertos.

- Por que parou? – pergunta ainda soluçando manso.

- Não é hora, prima... Não é hora...

Ela senta na cama com as pernas abertas mostrando-se por completo, demonstrando haver deixado de lado toda sua resistência inicial em relação ao primo.

- Que você vai vestir para dormir.

- Nada. Hoje não quero pano em meu corpo – e se deita deixando escapar gemidos de dor pelo machucado em sua costa.

- Pelo menos me deixa te cobrir com o lençol – abre o lençol fino e estende sobre o seu corpo.

- Assim não virás quando eu dormir...

- Claro que virei... Claro que virei...

As meninas chegam ainda rindo das patacoadas do Chico em algazarra geral. Cíntia entra no quarto e ainda vê Nat cobrindo a prima.

- Isso é que é vida... – fala brincando. – Ter um enfermeiro particular cuidando o tempo todo.

- Que queres? Estou muito doente – responde sorrindo.

- Arre merda! – fala fazendo uma cara de desgosto. – Porque eu também não fiquei ferida – ri e abraça o primo.

- Para você, meu amorzinho, tem a Izibora...

- Não! Pó parar... Pó parar... – falou alto suspendendo os braços. – Aquela ali se puder põe até veneno em minha comida...

- Flavinha quero te pedir uma coisa – fala para Flavia que também tinha entrado.

- Peça priminho!

- Deixa a Larissa dormir na cama com a Isabelle?

- Claro! Eu mesma já tinha falado pra ela. Vou dormir na rede.

Todos se reúnem no quarto grande. E conversam alegremente quando a tia Nadir entra apressada.

- Pessoal se vistam rápido que seus tios vêem aí.

Todos correm em busca das roupas pois, como sempre, estávamos à vontade.

- Ainda bem que tive ação de vir pela porta da cozinha – falou a tia. – Se eles pegam vocês desse jeito, ia dar o maior rolo.

- Vamos lá titios, o pessoal deve estar no quarto grande – escutamos Larissa falando alto tentando nos avisar da intrusão dos tios.

- Ta maluca menina! – ouvimos tia Carmem reclamar pela voz alta da filha.

Entram no quarto e, para alívio de Larissa, todos estamos vestidos e conversando. Tia Nadir já havia voltado para a casa grande. Larissa faz gestos mostrando que não estava entendendo nada.

- Até que não tem bagunça! – observou tio João – Pensei que aqui estivesse um pandemônio.

- Isso é obra dos encarregados, Nat e Cíntia – falou o tio Julio. – Eles conservam a casa pequena como se fosse um santuário.

- Qual é gente! – reclamou Flávia levantando – Por acaso vocês acham que só sabemos fazer bagunça?

- Nãããão! – rebate tia Nininha – Não achamos nada...

- Temos absoluta certeza, pelo que conhecemos por seus quartos! – conclui tio João sob gargalhada geral.

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