Continuação da série Reuniões e você somente o entenderá na íntegra se ler os anterioresREUNIÕES, SOB O LUAR DO SERTÃO - Acidentados
Nat e Cíntia vibraram quando souberam que o pessoal do sul viria passar as férias, os dias que antecederam foi carregado. Eu mesma sentia uma alegria inexplicável.
Foi bom ver todos felizes.
(Recordações de Nadir)
Larissa e Isabelle refazem as impressões
14ª Noite
Nessa noite não teve a costumeira batalha de travesseiros. O acidente ainda era muito recentes e todos ainda traumatizados. Larissa com o braço enfaixado e preso a uma tipóia queixava-se constantemente e as dores na costa de Isabelle preocupava.
Nat pergunta para Larissa e Isabelle se já querem ir para a casa pequena, Isabelle diz ser ainda cedo e Larissa aceita. No quarto grande ele oferece acabrunhado.
- Deixa eu ajudar com tua roupa – fala.
- Por favor, me ajuda!
Com cuidados extremos tira sua camisa e seu sutiã. Quando segura no cós da calça nota um certo constrangimento de sua parte.
- Você não quer que traga alguém que tire sua calça?
- Não primo! Tira você mesmo – falou olhando fixo permanecendo em pé.
Abre o cinto, desabotoa a braguilha e puxa com força, mas com muito cuidado, sentindo que sua bunda não deixava o jeans correr livre. Puxa mais forte e nada.
- Acho que vou ter que cortar para sair – olha sorrindo para seu rosto que permanecia calmo e sereno.
- É herança da mamãe... Puxa mais forte senão minha bunda não deixa sair.
Foi o que fez e a calça cedeu. Tira por completo e dobra colocando na cômoda. Ela continuava em pé, parada, só de calcinha.
- Já que começaste, termina – falou baixinho.
Ajoelha a seus pés e tira a ultima peça sentindo o aroma de seu sexo próximo a seu rosto. Ela continua parada olhando fixamente.
- E agora? – pergunta.
- Tu é quem sabe...
Levanta e abre sua mala onde pesca o shorte de seu pijama que veste nela.
- Você quer ir ao banheiro? – pergunta com a voz rouca.
- Sim! Mas lá eu vou só.
Escutam passos na sala, é Isabelle que resolveu acompanhar a prima.
- Resolvi vir também, primo. Cadê Larissa?
- Foi ao banheiro.
- Ela já tirou a roupa?
- Sim, eu ajudei...
- Me ajuda também?É que não consigo me baixar... Ainda dói muito – reclama.
Larissa sai do banheiro, Isabelle olha com um sorriso discreto estampado no rosto.
- Primo. Põe um roupão em mim que esqueci que mamãe quer falar comigo.
Ele busca no banheiro o roupão de seda azul e com cuidado passa o braço bom, ajeito para que seus peitos não fiquem à mostra.
- Obrigado priminho – dá um breve beijo e sai.
- Agora nos... – fala para Isabelle que sentara na cama.
Ela levanta ficando de costa para que abra o zíper de seu vestido. Com o mesmo cuidado anterior tira seu vestido, ela não usa sutiã. Em sua costa um emplasto cobre boa parte.
- Pronto prima, você vai deitar logo?
- Tira minha calcinha também!
Ajoelha e tira bem devagar enquanto ela rebola um pouco para ajudar. Sua vagina é raspadinha e também perfumada. O primo aventura passar a mão sentindo os pelos que começam a renascer tornando-a áspera. Ela suspira e abre um pouco as pernas mostrando seu sexo papudo. Nat encosta a cabeça e toca a língua na ponta de seu grelinho. Ela geme. Bem devagar continua explorando a entrada perfumada e ela deixa escapar suaves soluços.
Ele levanta e deposita um leve beijo em seus lábios gelados e entreabertos.
- Por que parou? – pergunta ainda soluçando manso.
- Não é hora, prima... Não é hora...
Ela senta na cama com as pernas abertas mostrando-se por completo, demonstrando haver deixado de lado toda sua resistência inicial em relação ao primo.
- Que você vai vestir para dormir.
- Nada. Hoje não quero pano em meu corpo – e se deita deixando escapar gemidos de dor pelo machucado em sua costa.
- Pelo menos me deixa te cobrir com o lençol – abre o lençol fino e estende sobre o seu corpo.
- Assim não virás quando eu dormir...
- Claro que virei... Claro que virei...
As meninas chegam ainda rindo das patacoadas do Chico em algazarra geral. Cíntia entra no quarto e ainda vê Nat cobrindo a prima.
- Isso é que é vida... – fala brincando. – Ter um enfermeiro particular cuidando o tempo todo.
- Que queres? Estou muito doente – responde sorrindo.
- Arre merda! – fala fazendo uma cara de desgosto. – Porque eu também não fiquei ferida – ri e abraça o primo.
- Para você, meu amorzinho, tem a Izibora...
- Não! Pó parar... Pó parar... – falou alto suspendendo os braços. – Aquela ali se puder põe até veneno em minha comida...
- Flavinha quero te pedir uma coisa – fala para Flavia que também tinha entrado.
- Peça priminho!
- Deixa a Larissa dormir na cama com a Isabelle?
- Claro! Eu mesma já tinha falado pra ela. Vou dormir na rede.
Todos se reúnem no quarto grande. E conversam alegremente quando a tia Nadir entra apressada.
- Pessoal se vistam rápido que seus tios vêem aí.
Todos correm em busca das roupas pois, como sempre, estávamos à vontade.
- Ainda bem que tive ação de vir pela porta da cozinha – falou a tia. – Se eles pegam vocês desse jeito, ia dar o maior rolo.
- Vamos lá titios, o pessoal deve estar no quarto grande – escutamos Larissa falando alto tentando nos avisar da intrusão dos tios.
- Ta maluca menina! – ouvimos tia Carmem reclamar pela voz alta da filha.
Entram no quarto e, para alívio de Larissa, todos estamos vestidos e conversando. Tia Nadir já havia voltado para a casa grande. Larissa faz gestos mostrando que não estava entendendo nada.
- Até que não tem bagunça! – observou tio João – Pensei que aqui estivesse um pandemônio.
- Isso é obra dos encarregados, Nat e Cíntia – falou o tio Julio. – Eles conservam a casa pequena como se fosse um santuário.
- Qual é gente! – reclamou Flávia levantando – Por acaso vocês acham que só sabemos fazer bagunça?
- Nãããão! – rebate tia Nininha – Não achamos nada...
- Temos absoluta certeza, pelo que conhecemos por seus quartos! – conclui tio João sob gargalhada geral.