5 - Mamando na frente da galera
Elton me mostrava pros outros meninos na escola de uma forma muito escrota. Sempre apontava pra mim quando eu tava sentindo o cheiro da rola dele na minha mão, no meio da aula, e mostrava pra todo mundo os bilhetinhos bobos, com desenhos de florzinhas, que eu mandava, com aquelas coisas idiotas que a gente escreve quando tá fissurada, do tipo "Você vai me dar de mamar lá em casa hoje?", ou "Vou sentir teu gosto na minha boca de tarde?". Ele ria de mim junto com os outros, mas eu, de início, não via isso. Só sabia querer o pau dele na minha boca, essa é a verdade. E tudo o que eu via é que ele queria gozar na minha boca, e confundia isso com ele me querer, mesmo que fosse só desse jeito. Na verdade acho que fiz essa confusão quase minha vida toda.
E o pior dele me expondo daquele jeito, naquela época, é que isso tudo acontecia enquanto eu ia mudando, e me expondo mais também. Tava muito claro pra mim o que eu queria ser, e se não tivesse claro a Glorinha teria me dado essa certeza. Eu era um viadinho, uma fêmea que precisa de macho, e não tinha mais jeito, cada vez mais demonstrava isso pra todo mundo, nos meus modos de falar, de andar, de jogar os cabelos cada vez mais compridos. Não queria ser homem e não queria, nem nunca quis, ser mulher, ter buceta, essas coisas. Queria era ser comido enquanto viadinho, enquanto menino que prefere ser menina pra outros meninos. E, pra isso, o que mais me excitava era me tornar um travesti, que nem os que eu via nas revistas de carnaval, em umas raras revista pornô, e nos programas de calouros. Racionalizava que era a melhor forma de mostrar pra todo mundo qual era a minha, e de deixar os machos me procurarem, em vez de procurar um macho errado e levar uma porrada por uma furada. Mas na verdade era, e é, até hoje, o que mais me realiza.
Por essa época a Glorinha já me tinha arrumado um vibrador velhão, bem pequeno, de uns 10 centímetros, branco, de plástico duro, que funcionava ligado num fio a uma caixinha que botava na tomada. Foi a primeira coisa mais parecida com um pau que enfiei no cú, e me punhetava muito com ele. Tive por muitos anos, como lembrança, até que joguei fora numa dessas arrumações que a gente faz. Mas ainda tinha medo. Mesmo babando muito o vibrador, ele sempre doía um pouco na entrada, e mais ainda pra tirar do cú, depois que eu gozava. E eu pensava que se aquilo, que era pouco mais grosso que meu dedo, doía assim, imagina um pau como o do Elton, que era pequeno, mas que pra mim, na época, era o máximo! Lembrava do Tinoco tirando sangue do cú do Moisés, e me apavorava.
Mesmo sem dar (digo isso porque pra mim tá muito claro que caralho e foda ajudam muito a modelar o corpo feminino) meu corpo mudava. Glorinha me falava das pílulas anti-concepcionais, que me fariam bem, e eu tinha maior vontade de tomar logo. Eu já tinha os peitinhos pontudos de menino-moça um pouco gordinho, tinha belas pernas que vivia mostrando, coxas grossas e bundão, e queria me feminilizar rápido porque, por outro lado, também tinham os pelos que começavam a me infernizar. Já tinha uma sombra de bigode que comecei a tirar fazendo o buço com a Glorinha, mas tinha os pelos do suvaco e das pernas. No início passava blondor pra clarear, mas cresceram muito, e tive que começar a usar aqueles cremes brancos com cheiro de ovo podre. Com o tempo os pelos foram enfraquecendo, e hoje uso muito pouco, mas nunca deixei de usar os cremes e a santa amiga de toda Boneca, a pinça.
Achava ainda que as pílulas iam me livrar dos pelos, o que é uma bobagem, mas acreditava e Glorinha também. Mesmo assim morria de medo de comprar, e ela não comprava pra mim porque dizia que eu ainda tinha que ter certeza do que queria, tinha que dar pra um homem primeiro. Na real era estranho mesmo. Eu ia fazer 15 anos e ainda não tinha dado o cú. Já tinha fama e jeito de viado, adorava o pau do Elton na boca, o tamanho, a dureza, o gosto, o cheiro, a forma, a porra, mas ainda não tinha inaugurado o rabinho com um caralho.
Elton, na frente dos outros, pra se mostrar, falava que meu cú era gostoso e quentinho, e que adorava me enrabar. Em geral comentava isso na rodinha da patota dele, comigo passando perto, pra que eu pudesse ouvir e eles mexerem comigo. Aquilo entrava quadrado no meu ouvido. Não que eu não quisesse,mas porque era falso. Sozinho comigo ele só queria mesmo gozar na minha boca, o que me realizava e encaixava nos meus medos também. Mas hoje, olhando pra trás, acho que se eu tivesse querido comer ele é que dava pra mim.
Bem, tinha outros meninos na escola prontos pra comer um cuzinho, porque naquela época as meninas não liberavam a xota como hoje, só umas poucas como Ritinha e Glorinha, e que ficavam logo com fama de puta por isso. Então os viadinhos eram procurados. Um desses meninos, que eu achava que podia rolar, era lindo, lourinho, de traços finos, delicado, mas bem másculo. Era o Tilinho, um dos primeiros da turma a ficar com a voz grossona. A voz dele era um tesão. Tilinho volta e meia me olhava com olhar pidão, mas ficava nisso. Outro, bem diferente, era o Davi. Elton era quase do meu tamanho, talvez poquinha coisa mais alto, e eu era mais gordinha que ele, e mais redondinha, lógico. O Davi não. Davi era fortão, marombeiro, tinha maior massa mas com barriguinha, e não era bonito como Elton e Tilinho. Davi, com 17 anos, tinha cara de homem adulto, com o cabelo encaracolado sempre curtinho e recuado na testa, e o rosto largo. Não era altão, também, mas era uns 5 cm mais alto que eu, o que fazia uma diferença danada. Davi tinha jeito de homem, pescoção e uns brações e um olhar tarado que me atiçavam um pouco. O lance é que eu só queria saber do pau do Elton, mas era legal olhar pras calças dos outros garotos e imaginar seus caralhos, e mais gostoso ainda sentir que alguns deles me queriam comer.
Bem, por essa época a galera costumava se encontrar depois do jantar na praça do Bairro Peixoto. Eu sabia que na frente dos outros não rolava nada com o Elton, pelo menos achava isso, mas de vez em quando ia lá também. Então teve uma noite em que a galera ficou de papo, falando de sexo, cantando músicas com versões de sacanagem, e me perguntando como era dar o cú pro Elton, na frente dele. Eu tentava desconversar, ficava sem graça, mas no fundo no fundo gostava, que nem quando nas batucadas da turma a galera cantava a antiga "Taí", da Carmem Miranda, assim: "Nandinho, eu fiz tudo pra você gostar de mim, ó meu bem não faça assim comigo não, você tem, você tem que me dar esse cuzão". Aquilo de uma só vez me envergonhava e me dava tesão, e eu gostava.
Naquela noite foi ficando mais tarde do que o normal pra gente. O Davi foi embora, dizendo que ia na casa da namorada, onde ia toda quarta à noite. Uns e outros saíram também, e ficaram só o Elton, o Tilinho, euzinha e mais uns três. A praça já tava deserta, e a maioria dos apartamentos em volta já tava de luz apagada. Não tinha ninguém na rua nem nas janelas.
O Elton então me chamou pra sentar do lado dele no banco. Eu tava em pé, e ele falou: "Nandinho, vem aqui sentar do meu lado e pega no meu pau que sei que você tá com saudade". Meu rosto pegou fogo, todo mundo riu me sacaneando, um dos meninos me empurrou um pouco em direção ao banco, e eu fui. Lembro que fazia uns três dias que eu não sentia o gosto da porra do Elton na boca, mas não acho que foi por isso que eu fui. Fui porque realmente eu queria pegar no pau dele, e porque a situação, com os outros olhando, me incendiava a vontade de ser puta. Não pensei em mais nada.
Como sou canhota, sentei à esquerda do Elton e comecei a massagear seu pau por cima da bermuda jeans dele. Nem olhava pros outros meninos, de vergonha, só ficava de cabeça baixa olhando pro pau do meu menino. O Elton me estimulava falando, "assim tá bom, mas abre o short e pega ele". Os outros meninos chegaram mais perto, fechando a roda, olhavam e daí em diante só falavam em sussurros. Não demorou muito e eu abri o botãozão do short com as duas mãos, virei as abas pra baixo, arriei a cueca dele, mas pela posição e com o short, só liberava meio pau duro pra fora.
Todo mundo acompanhava meus movimentos. Eu babei uns três dedos da mão esquerda, e comecei a esfregar a cabeça do pau do Elton, que gemia baixinho e perguntava aos outros se tavam vendo como o viadinho dele era obediente. E eu gostava de escutar aquilo, na boa mesmo. A saliva secava e eu botava os dedos na boca de novo, sentia o gosto do pau dele, que tanto gostava, e babava de novo e voltava a esfregar a cabeça do pau.
Os outros meninos começaram a ficar maluquinhos, e a falar pra ele me comer, e foi então que o Tilinho, que tinha a chave de uma das portas da garagem do prédio dele, chamou a gente pra lá. Elton concordou de estalo, e guardou seu pau. Com aquela parada a coisa esfriou um pouco e acho que de uma só vez vi a loucura que tava fazendo e tabém me bateu o medo de ser currada pela galera. Com medo na voz, falei pro Elton que não queria ir, e ele foi legalzinho comigo e em vez de me levar à força, o que era mole porque eles eram cinco, me falou que era só um concurso de punheta, e que eu só ia pegar no pau dele, e que os outros só iam olhar. Os meninos ou concordaram, pra me convencer também, ou se calaram.
O prédio do Tilinho era um que tinha a portaria, com a mesa do porteiro, encima de umas escadarias, e em baixo, na calçada, umas três ou quatro portas de aço, daquelas de loja, de subir e descer enrolando, que davam pras vagas de carros. Era a chave de uma dessas que o Tilinho tinha, mas a porta fazia um esporro danado quando abria. Nós fomos lá, difarçamos pros carros que tavam passando irem embora, e levantamos a porta bem devagarinho, entramos quase rastejando, e fechamos de novo. Lá dentro o Tilinho acendeu só uma lâmpada que ficava num canto, e o Elton pegou um caixote, botou perto da luz, encostado na parede, arriou rápido short e cueca, sentou em cima e me chamou: "Vem cá viadinho, ajoelha aqui e começa de novo".
Eu tava meio sem jeito agora, mas o tesão do momento, e o medo de alguém pegar a gente, ou dos meninos mudarem de idéia e me currarem, era grande. E aquilo tudo me excitava. O meu toquinho parecia querer explodir no meu shortinho fino, e a barraca armada era evidente. Não dava pra dizer que não tava gostando. Ajoelhei no meio das pernas do Elton, no chão sujo mesmo, peguei o pau dele com a mão esquerda e comecei uma punheta, enquanto os meninos, quase um a um, me cercavam e iam arriando seus shorts e se punhetando.
Nooooossa! Apesar do medo eu não sabia pra onde olhar. Olhava e sentia o pau do Elton pulsando na mão, babava a mão direita e passava na cabeça daquele pau, molhando e melhorando a punheta, mas também olhava em volta tentando ver os paus dos meninos na penunbra. Não dava pra ver detalhes, nem medir tamanhos nem essas coisas, mas lembro que tinha um bem roxo, de um menino mulato, e isso era diferente do pau roxo claro do Elton, e lembro que me impressionei com o pau do Tilinho, que era fino e cumprido, era o que mais sobrava da mão dos meninos, e era muito cor de rosa clarinho, muito diferente.
Logo todo mundo gemia baixinho, e sussurrava sacanagens do tipo: "Come ele logo, Elton!", "Pô, libera pra gente uma punhetinha aí, vai!", "Bota esse viado pra mamar que a gente arromba o rabo dele!". Todos, menos o Elton que já comera umas piranhinhas, deviam ser virgens ainda, e queriam mostrar serviço. O papo começou a fazer crescer em mim o medo de que eles me currassem, e falei pra eles que tava combinado que era só um concurso de punheta. O Elton, não querendo perder a pose, e curtindo se mostrar daquele jeito, meio que botou ordem na parada: "É isso aí. Enquanto o viado do Nandinho me toca uma, a aposta é ver quem goza primeiro e ver quem goza por último. Eu sou o juiz, mas só vou gozar depois de todo mundo!" Uns meninos ameaçaram reclamar, mas concordaram logo, porque a punheta já tava rolando solta e eles não iam conseguir se segurar muito tempo.
Com a voz mandona do Elton, mesmo meio sussurrada, relaxei de novo e me concentrei no seu pau. O barulho dos saquinhos e paus sacudidos, o pau do Elton na minha mão, o cheiro de pau no ar, e a visão em volta, tudo tava me deixando alucinada também. Não demorou muito pedi ao Elton com a melhor voz de putinha que conseguia fazer: "Deixa eu chupar teu pau, deixa!" Assim que falei isso um dos meninos gozou, e a porra bateu no chão, pertinho da minha coxa. O Elton, em resposta, me puxou pelos cabelos pro seu pau e falou: "Agora vocês vão ver como o meu viado sabe mamar uma rola!"
Eu caí de boca, rindo, no pau do Elton, com uma fome de rola que nunca tinha experimentado. Segurei seu saco com uma mão, me apoiei na perna dele com a outra, e nem lambi. Engoli direto e comecei a comer o pau dele com a boca com muita vontade, babando muito, do jeito que gosto! Com a saliva que escorria pelo saco pouco pentelhudo dele, comecei a massagear seus ovinhos enquanto chupava o caralho, e dava gemidos de boca cheia, cada vez mais altos, super concentrada na chupada. Os outros meninos começaram a gozar. Um jato de porra me bateu nas costas, pesado por cima da minha camiseta, e o do Tilinho bateu na minha coxa e perna, do lado esquerdo. Todos gozaram rápido, e ainda bem porque o Elton logo gozou na minha boca, gemendo alto, e eu, com sede de porra, engoli tudinho e fui parando devagar. Fiquei lambendo, com muita dedicação, cada pedacinho molhado de porra ou de saliva do caralho e do saco dele.
Os meninos se arrumavam e o Tilinho falou: "Caralho, Elton, tu deve ter acordado o porteiro!" E o Elton: "Ah! Que se foda! Nandinho, mostra pra eles a minha porra na tua boca". Mas ele ficou frustrado, porque não tinha nada pra mostrar, porque eu engoli tudo. Nesse meio tempo, o Tilinho e um outro menino já tinham começado a abrir a porta da garagem pra Rua, e um dos garotos, do nada, começou a me xingar de viado escroto, nojento, e a dizer que eu tinha que levar umas porradas. Eu, naquela hora, tava no paraíso, e tomei um choque. Não entendi nada! Como é que o cara tinha acabado de gozar me vendo chupar, e agora queria me bater? Era muito bobinha pra entender, e fiquei paralisada, e acho que o Elton também, enquanto mais um também dizia que eu tinha que apanhar pra aprender a ser homem.
Foi nessa hora que a luz da escada de dentro, que levava da portaria pra garagem, acendeu, e alguém começou a descer perguntando alto quem tava ali. Saímos todos varados pela porta entreaberta, e nem olhei pra trás pra ver se o Tilinho tinha conseguido fechar a porta a tempo de não ser visto. Corri direto pra casa, com medo de apanhar, e mal dormi aquela noite, superagitada com tudo o que acontecera. Ora me punhetava até gozar, imaginando que chupava e dava para os cinco meninos, ora tinha pequenos sonos com pesadelos em que todos eles me perseguiam na rua pra bater.
A última coisa boa da noite foi que, assim que entrei no meu prédio e me senti segura, percebi umas gotinhas de porra do Tilinho que ainda tavam na minha perna. Pensando muita bobagem, passei os dedos e lambi com gosto.
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