Dora atravessou a rua com um buquê de flores e um embrulho da padaria, abriu a porta do apartamento, deixou as coisas na cozinha, encheu um vaso com água e arrumou as flores, enquanto preparava o café, foi ao quarto e olhou a menina em sua cama. Parte das pernas estava descoberta e a visão daquelas coxas torneadas, fez Dora pensar na noite que passaram, desejava que ela não tivesse acabado, desejava que Elisa ficasse pra sempre com ela naquele quarto...
Mas se aproximava a hora de mais uma vez dizer adeus... Elas eram assim, viviam assim, meses de saudade e horas, às vezes dias, de prazer e mais uma vez, meses de saudade...
Dora já sentia o coração apertado, a angustia de sempre, a vontade de chorar, um nó na garganta...
Mas preparou o café e levou na cama, junto com as flores preferidas de Elisa...
Depositou sobre a mesinha de cabeceira e deitando-se ao lado dela, ficou observando o rosto perfeito de Elisa, os olhos fechados, a sobrancelha bem feita, o nariz levemente arrebitado, os lábios carnudos que davam vontade de morder e morder, beijar e beijar, ficou admirando aquela mulher que lhe deixava louca, ela estava deitada de bruços com os cabelos espalhados sobre o travesseiro, Dora não resistiu e beijou-lhe o rosto, beijos delicados que fizeram com que Elisa, se mexesse na cama e virasse de frente. Dora viu então os seios fartos dela sob a blusa de malha fina que usava, os bicos estavam duros e Dora não pensou duas vezes, a boca sugou um biquinho por cima da blusa mesmo, Elisa soltou um gemidinho leve, se espreguiçando, toda aquela languidez deixou Dora fora de si, abraçou-a forte, beijando seu pescoço, sentindo seu cheiro delicioso, ela despertou e também a abraçou sorrindo:- Amor acordou cedo! Amo-te hoje mais que ontem e menos que amanhã.
Essa frase era delas, era tão bom poder ouvir e não somente ler...
-Sim, acordei cedo e trouxe teu café e tuas flores preferidas...
Mas Dora não teve tempo de falar mais nada, porque Elisa a beijou forte, um beijo cheio de paixão e carinho...
As bocas juntas e as línguas se tocando, se enroscando, querendo guardar pra sempre o sabor...
As mãos nos seios de Elisa, tocando ainda por cima da blusa, mas quase a arrancando, vê-la só de calcinha deixava Dora cheia de tesão...
Começou beijando-lhe o pescoço macio, a língua passeando pela curva dos seios, tocando os bicos duros com a ponta da língua, fazendo com que um arrepio passasse pelo corpo de Elisa, ela continuou os carinhos passando a acariciar a barriga lisa, o umbigo, as pernas torneadas e adoradas receberam uma massagem especial primeiro com as mãos depois com a boca, a língua descobrindo todos os cantinhos secretos.
Fazendo a menina delirar, Dora encontrou seu sexo molhado, explorou com a língua, toda extensão, lambendo forte, sentindo o sabor, com fome... Com tesão... Chupou Elisa, levando-a a gemer e mexer os quadris fortemente de encontro a cabeça de Dora, quando a boca encontrou o clitóris intumescido ela implorou para que parasse, jogou a cabeça pra traz e agarrou os cabelos dela, então tudo parou, ela estremeceu e gozou gostoso na boca de Dora que bebeu seu líquido e subiu refazendo o caminho daquele corpo amado, até chegar a boca, onde um beijo quente e molhado acalmou momentaneamente a menina sedenta...
Dora então deitou de bruços na cama e pediu que Elisa a massageasse com um óleo perfumado, Elisa caprichou deslizando as mãos pelas costas pequenas dela, acariciando e massageando ao mesmo tempo, isso deixava aquela mulher completamente mole, ela não saberia negar nada a menina.
Quando as mãos desceram e alcançaram os seios, Dora virou-se de frente pra poder receber mais carinhos, e Elisa atendeu seu pedido silencioso, acariciou seus seios, olhando nos olhos, as mãos fazendo movimentos circulares, e depois apertando de leve cada um dos bicos, as bocas se encontraram e um beijo profundo esquentou o momento. Sem deixar a boca, uma das mãos desceu pela barriga e foi parar entre as pernas de Dora, que as abriu bem pra poder recebê-la, a mão quente e firme de Elisa acariciou o sexo úmido de Dora, com carinho, penetrou um dedo como ela gostava, fez movimentos fortes e firmes e logo em seguida penetrou mais um... Sentindo Dora por dentro, a maciez, o calor, ela se perdeu , queria dar prazer a ela, quase em retribuição a tanto amor que ela recebia...
Dora amava o jeito dela, tímida e sensível, mas quando queria, sabia faze-la ir à lua.
Os movimentos não paravam, Elisa levantou um pouco o corpo e alcançou os seios de Dora com a boca ávida por eles, sugou-os desesperadamente, enquanto ela se contorcia, já querendo gozar...
Elisa brincava com ela, segurava o bico do seio entre os dedos e passava a língua quente nele... Dora gemia alto enlouquecida, então mudou de posição, retirando com pesar a mão de Elisa do seu sexo, sentou no seu colo e beijou-lhe a boca, os braços a enrodilharam, elas se apertaram uma na outra, era delicioso de sentir assim tão perto, os beijos no pescoço, ouvir a respiração baixinha bem próxima ao ouvido...
Dora conduziu a mão de Elisa pro seu sexo, e ela penetrou fundo... Palavras elas não tinham mais pra dizer, eram só sentimentos, elas só sentiam...
O orgasmo veio pra Dora de um jeito arrebatador, ela sentiu os espasmos chegando e colou sua boca na boca de Elisa, os gemidos foram abafados, as línguas tinham uma forma própria de expressar a emoção delas.
Depois já relaxadas, riram do café já frio, e na cozinhas as duas preparam outro, como estavam nuas, a vontade veio de novo, Dora encostou Elisa na parede e mostrou como o amor podia ser intenso e o sexo rápido...
Um banho quente, depois o café servido na sala, Elisa apanhou o jarro com as flores e a bolsa, o olhar que lançou pra Dora dizia tudo...
Não queria ir, e tão pouco ela queria q Elisa fosse...
Mas aquele amor tão puro, tão sincero, tão forte, era assim...
Elas se perguntavam em silencio quando seria o próximo encontro...
As lágrimas de sempre chegaram aos olhos de Dora, quando a menina tomou sua condução rumo à seu canto, tão longe...
O amor era capaz de uni-las. Mas elas não sabiam até quando...