11 - Um novo gozo na boca
Já tinha escurecido quando saímos do apê do Carlo. Glorinha tava bem, mas eu tava meio de porre, e andava de cú apertado, e doendo muito quando apertava, com a impressão de que se relaxasse ia escorrer sangue, merda e gozo pelas pernas. Glorinha me levou pra dar uma volta no calçadão, pra não chegar em casa daquele jeito, e acho que o vento frio da praia ajudou
Mas foi na hora do banho que o porre sumiu de vez. Meu cú parecia que tava em carne viva, e a água sozinha queimava como se fosse ácido, imagina com sabonete! Gemi de dor mas me lavei o melhor que pude. A palma de minha mão esquerda ardeu também, e levei um tempo pra entender. É que dando pro Carlo, no sofá, na hora da dor, eu tinha fechado a mão com tanta força que abri quatro arranhões feios co minhas unhas grandes.
Fui dormir agitada, cansada, com dor de cabeça e dor no cu arrombado, mas muito feliz.
Quem não passou por isso, por aquele feliz momento em que você se encontra, se realiza, seja na adolescência, ou mesmo mais tarde na vida, pode achar que é exagero de viado, mas não é não. No outro dia o mundo inteiro tava diferente. Achava as pessoas mais bonitas e mais vivas, o céu mais azul, o mar mais bonito. Tudo era diferente. A impressão era que meus olhos se tinham aberto pro mundo. Fui pro colégio com a Glorinha, mas me senti tão segura comigo mesma que resolvi matar aula. Falei pra ela, rindo de mim mesma, que não dava pra ficar sentada, e fui pras pedras do Arpoador.
Fiquei sentada nas pedras olhando o mar, pensei na vida e em mim mesma, voltei pra casa e dormi. Aquele dia mudei mesmo. Fiquei mais desinibida e segura de mim, sabendo o que queria, e o que iria ser. Passei a me produzir mais pra andar na rua, e a andar mais insinuante, com a regrinha dos joelhos juntinhos, pé na frente do outro e cotovelos pra dentro. Acho que fiquei muito exagerada por um tempo, mas depois passou a ser natural. Mas, também, não queria me passar por mulher mesmo, isso sempre foi muito claro pra mim.
Na verdade, alguns anos depois quando a Roberta Close fez a cirurgia de mudança de sexo foi uma decepção. Nunca entendi a cabeça dela, e de algumas outras bonecas conhecidas minhas que fizeram. Eu sempre adorei meu toquinho, e ele também fez a alegria da maioria da minha clientela durante muito tempo.
Aquilo era muito diferente. Eu não qiueria ser mulher, nem enganar os outros como mulher. Sempre quis que todos me vissem como viado, como boneca, e que ao me olharem na rua sentisse tesão nas minhas coxas e peitos de mulher, no meu rostinho redondo, no meu jeito feminino, sabendo que lá embaixo tem um pirú, mas que mesmo tendo um pauzinho, eu prefiro gozar com um bem maior no meu rabo, numa mostra de submissão pro meu macho. E queria que tudo isso se tornasse bem explícito nos primeiros segundos que alguém me olhasse. Ser travesti, pra mim, sempre foi isso, e é nisso que me realizo, até hoje.
Passei também a comprar meus próprios anti-concepcionais e a tomar. Aquilo que me parecia um bicho de sete cabeças, que era entrar na farmácia com todo aquele jeitinho de menino-moça, e comprar anti-concepcionais, só foi difícil no primeiro dia. Depois ficou a coisa mais natural do mundo.Hoje sei que é um perigo e não mando ninguém fazer isso. Fofinha, já com os hormônios todos alterados, corria um risco danado de ter um treco fazendo aquilo. Mas na época era o meu caminho pra ser travesti. Cheguei a tomar mais de uma por dia, de tanta pressa em virar boneca, mas em geral evitava e tomava uma por dia.
Consequências da pílula? Bem, ao contrário de muitos relatos, meus cabelos já eram compridos e eu já os tratava muito bem, então não vi diferença nenhuma. Minha pela ficou mais sedosa? Talvez, mas eu notava diferença nela mesmo, pra melhor, era depois de ficar uma hora ou mais na banheira. A pílula acho que fez três coisas em mim, entre os quase 15, quando comecei a tomar, e os 16, quando parei. A primeira foi no meu mau humor, porque fiquei muito mais irritada, e foram Ceição, minha Avó e Glorinha que perceberam e me disseram, mas antes de começar a me tocar paguei mico dando uns dois ou três chiliques exagerados na rua.
A outra coisa foi que, já fofinha, comecei a engordar ainda mais com a pílula. Mas de certa forma acho até que foi bom, porque ver minha barriguinha crescer me obrigou a começar a ficar ligada nisso, e a começar a fazer ginástica. Minha avó acompanhava com exercícios um programa de ginástica pra mulheres que passava na TV, acho que era a Lygia Azevedo, e tinha boa forma, e uma elasticidade impressionante pra idade, por causa disso, embora ela dissesse que o segredo era fazer sexo sempre. Com o tempo aprendi com minha avó exercícios pra barriga, pros quadris, pras pernas e pro bumbum, que faço todos os dias, até hoje.
Mas o que de melhor aconteceu foram os meus peitinhos. Eu já tinha eles um pouquinho volumosos e pontudos, mas mais por causa das gordurinhas do que por outra coisa. Meus mamilos já ficavam durinhos, e eu tinha muita sensibilidade. Se um menino apertava meus peitinhos, ou melhor ainda caía de boca neles, isso me dava um tesão danado. Mas os mamilos eram muito pequenininhos, e embora eu seja bem branquela e tenha o saquiinho roxo, eles eram mais pra rosados do que pra roxos. Com as pílulas, e depois os hormônios, eles cresceram, as auréolas em volta também cresceram, e foram ficando mais sensíveis e mais arroxeados. Mas isso levou anos.
Eu já usava também a bomba manual de tirar leite nos meus mamilos, nessa época acho que umas duas vezes por dia, pra fazer meus mamilos crescerem. Até hoje não sei se funciona, mas pelo menos na hora você vê o mamilo inchar no vácuo, e dá a impressão que funciona sim. Bom, o negócio é que peito é ponto de honra de qualquer boneca, e os meus, embora levassem anos para se formarem por completo, nas primeiras semanas da pílula pularam mesmo.
Em duas semanas já sentia a diferença, com eles mais pontudos e mais sensíveis. Antes a gordurinha fazia eles fazerem duas curvas diferentes, em relação ao meu corpo. Acima do mamilo, fazia uma pequena curvinha pra fora e pra cima, a metade de um U que descesse pelo meu peito e curvava pra fora na ponta de baixo do U, onde havia o mamilo. Mas embaixo a curva era redonda e feia, bojuda como uma bolsa cheinha, a metade de um C, que curvava gordo do mamilo de volta pra onde fazia o vinquinho, embaixo. Agora, com as pílulas, a gordurinha dava um pequeno volume mas as auréolas e os mamilos ficaram tão pontudos que fazia curva pra fora e pra cima embaixo e encima dos mamilos. Parecia uma montanhazinha, com a auréola e o mamilo no alto. E eu achava o máximo, claro!!!!!!!
Aquilo chamava mais a atenção, e minha Avó logo falou que eu tinha que começar a usar sutiã e me vestir de menina sempre, mas que a escola era um problema, e ficamos naquela indefinição. O que eu lembro que gostava mesmo era dos homens olhando pros meus peitinhos pontudos, querendo furar a blusa da escola!!
Bem, de volta à minha turminha, nos dias seguintes voltei pra escola e não tava nem aí pras sacanagens dos meninos, que aos poucos foram sumindo mesmo. E agora, também, me sentia bem mais à vontade comigo mesma. O Carlo me tratava agora como mais uma da turma, mesmo sem querer me pegar mais, e aquilo era um sinal pros outros também. Foi nessa época que aprendi a fazer piada de mim mesma, e com isso evitar as agressões da maioria dos meninos. Nas fofocas, Glória depois me contou que ela e o Carlo conversaram sobre a trepada da gente, na frente do Davi, e que o Davi ficou ligadão, querendo saber de tudo. Aquilo era muuuuuuito interessante.
Bom, dias depois a gente combinou um cinema. Não lembro que filme, mas era ali na Nossa Senhora, perto da Raimundo Correia, num dos raros cinemas que não virou igreja, mas acho que virou academia. Todo mundo ia lá pra namorar, e aquela noite não foi diferente. Diferente fui eu, que fui mais assumida, e pela primeira vez me montei pra sair de casa.
O Davi ia, e a namoradinha virgem dele eu sabia que não, porque a galera toda da putaria tava marcando, e ele não misturava as turmas. Então decidi me produzir. O pau dele ia ser da primeira que segurasse com gosto, e eu, nos meus delírios de bonequinha, achava que tinha alguma chance. De saída já tinha Norminha e Glorinha do meu lado, combinadas de deixarem o bofe pra mim. Resolvi que ia atacar, e que pra isso ia me montar todinha.
Tinha comprado a primeira calça strech da minha vida, branca, super apertada, e já tinha aprendido a prender meu toquinho pra dentro e pra trás, com emplastro sabiá. Por cima do emplastro coloquei um biquíni fio dental branco, emprestado da Glorinha, que ia muito à praia saindo lá de casa, porque eu não tinha nenhuma calcinha branca, e qualquer outra cor ia aparecer muito.
Escolhi uma camisa gola pólo feminina, rosa choque, fininha e apertadinha, que ressaltava ainda mais meus peitinhos agora pontudos, e amarrei um lencinho da minha Vó no pescoço. Prendi os cabelos num rabo de cavalo com uma liga larga branquinha, me pintei, com olhos de Cleópatra que eu já tinha aprendido a fazer, e pintei as unhas dos pés e das mãos de rosa. Mais uns brincos, anéis e pulseiras, e uma sandália de salto médio, com enfeites brancos, e eu tava pornta. Glorinha me ajudou em tudo, e falou que eu enganava legal, mas a idéia não era essa.
Chegamos na porta do cinema e nos juntamos com as outras meninas. Rita já não tinha mais tanto asco de mim, e já falava comigo quase normal. Os meninos chegaram, o Carlo de calça larga de moleton e de barraca armada antes mesmo de encontrar com a gente. O Davi chegou, com camisa na mão e o peito e a barriga cabeludos de fora, e jeans apertado. Já ficava com idéias só de olhar pra ele.
Meu bundão na calça strech, e meu toquinho escondido, chamavam a atenção legal. As meninas falavam que parecia uma bucetinha, até com vinco no meio, e os meninos ficaram de boca aberta, sem saber de olhavam pro meu rabo, pros meus peitinhos, ou se perguntavam como eu escondera o toquinho. Entramos e fiquei um pouco pro final do bolinho. Ia deixar todo mundo entrar e ia no banheiro feminino pela primeira vez, porque dava pra passar pra isso, quando pouco ante o Davi meteu o mãozão na minha bunda, agarrando a popinha com seus dedos fortes, e perguntou bem baixinho no meu ouvido como é que eu tinha escondido meu piruzinho.
Eu parei ali e me arrepiei toda! Olhei por cima do ombro, sem me mexer pra não tirar a mão dele, e falei meio gaguejando pra ele que era pra ele passar lá em casa depois do cinema que eu mostrava. Foi a melhor coisa que pensei na hora, mas achei que ele ficou meio sem graça. Desisti de ir ao banheiro pra ele continuar atrás de mim e entrei na sala. A sessão era tarde, dia de semana, e tinha pouca gente. Nossa turma sentou meio espalhada, cada casal ou grupinho querendo ficar livre pra se agarrar, e vi que o Carlo sentou numa fileira com a Ritinha de um lado e a Glorinha do outro. Já sabia o que ia rolar, e sentei atrás do Carlo e, pra felicidade completa, o Davi sentou do meu lado. Nem acreditei! Era eu que ia pegar naquele pau mesmo!
Como eu pensava, pouco depois da gente sentar percebi pelos movimentos do Carlo que as duas acariciavam ele, e que ele botava aquela jeba que me tinha arrombado pra fora. Elas começaram um revezamento de pica. Cada hora uma se abaixava e mamava, enquanto a outra beijava o Carlo e se esfregava nele.Depois Glorinha me falou que ele gozou umas quatro vezes durante o filme, e que cada uma teve sua cota de porra, e ainda foram dar pra ele na praia.
Atrás dos três, eu e Davi ficamos logo com tesão com o que rolava. Antes dos traillers acabarem ele tava com a mão na minha coxa, e pouco depois ele puxava minha mão pro seu pau. Era a minha hora! Agarrei seu pau por cima do jeans, e aos poucos fui ficando de lado na cadeira pra poder usar as duas mãos. Não esperei que ele fosse me beijar, então só olhei rindo pra ele, e perguntei se podia pegar. E ele, deitando a cabeça pra trás, disse que era todo meu! Intão tá, né?
Aquele pintão já tava duraço dentro do jeans. Com as duas mãos podendo agir, eu soltei o cinto dele, abri o jeans, e virei as abas pra baixo. Uma pontinha da cabeça da trolha aparecia envolvida pelo prepúcio e com o elástico da cueca logo abaixo. Tinha uns pentelhos presos na cabeça. Aquele pau tava sofrendo, duro, arranhado pelos pentelhos, preso, mas eu tava ali pra ajudar!
Arriei a cueca o máximo que consegui e fiquei abaixadinha olhando o pau dele de perto. Davi tinha um pau muito bonito, grosso, mas a cabeça não era triangular, como as que eu já vira. Era mais larga, mais rombuda. Mas era bonito. Ele pediu meio angustiado pra eu chupar, e eu fui arriando a pele, soltando os pentelhos, e liberando a cabeça larga do pau, e foi então que senti o cheiro de macho, aquela marca registrada de quem come, de quem tem pau pra oferecer. Nisso meu toquinho preso dava sinais de vida e queria se libertar também, o invejoso. Apertei minhas coxonas pra segurar o pintinho pra baixo e me concentrei no que queria fazer.
Respirei fundo aquele cheiro e me curvei toda sobre o braço de madeira da cadeira do cinema, pra cair de boca no tanto de pau que aparecia. Pra começar lambia a ponta da glande, que tava babada com o mel maravilhoso que já escorria. Não dava pra engolir muito, por causa da posição, e eu babava muito, lambia a cabeça toda, beijava o mais pra baixo que conseguia, e ele tenho certeza de que adorava. Comecei uma punheta de dois dedos, que não dava mais por causa da calça, e ficava com a glande toda bem presa, apertando os lábios, enquanto chupava e lambia. Tava adorando aquele gosto novo de pau na boca. Afianl era o pau do Davi, com quem já fantasiava ainda quando mamava na rola do Elton! Nossa, era aquele menino-homem, másculo, parecido com o Burt Reynolds, que eu tinha na minha boca, na forma de um pau rombudo e lindo! Que gostoso!
Davi passou a segurar minha cabeça com força, como se eu fosse fugir da porra dele – bobinho ele – e com mais uns dois ou três minutos gozou muito na minha boca. Muito mesmo.Uns 9 jatos fortes e grossos. E eu engoli tudinho! Não perdi nem uma gotinha!
Acontece que a porra do Davi era deliciosa! Grossa, doce-amarga, maravilhosa! Acho que foi amor à primeira gota!
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