Meu Amigo me Amava – Capítulo 73
O Jhonny ao me dizer aquelas duras palavras, sai do quarto e me deixa lá, sozinho, em meio aquele monte de indagações, questionamentos, duvidas, que realmente nem eu sabia explicar, não sabia o que queria da vida, as únicas certezas que tinha era de me formar no final deste ano, conseguir um emprego melhor, e ajudar ainda mais minha família, esses eram meus objetivos. Momentos depois entra no quarto Vinicius, todo animado, eu estava ali no chão do quarto, triste, não chorava, não consegui chorar, mas a dor dentro de mim era intensa, forte, o Jhonny não tinha culpa, no fundo ele estava certo, o problema estava em mim, não nele.
Vinicius - Nossa Breno o que houve, por que dessa cara?
Breno - Não é nada Vinicius, estou aqui arrumando minhas malas, amanha eu volto pro Rio, a vida infelizmente continua.
Vinicius - Nem me fale ainda bem que amanha é domingo, temos ainda um dia para descansar, amanha vou aproveitar e ir pra praia, curti um pouco.
Breno - Isso aí, curta mesmo.
Vinicius - Mas não mude de assunto, você aqui com essa cara todo triste, o Jhonny na sala todo emburrado, triste, me diz o que está acontecendo.
Breno - Cara você não vai entender, são tantas coisas, mas pode ficar tranqüilo por que está tudo bem, o problema sou eu sabe, eu sou o problema.
Vinicius - Cara não sou tão avoado, tão inconseqüente como pareço, entendo as pessoas, observo mesmo tendo esse jeito meio loução. E desde que te vi na praia, na verdade antes mesmo de te conhecer já fazia uma ideia de como você é.
Breno - Nossa, sério. Mas por que isso. Fico até sem graça.
Vinicius - O Jhonny chegou aqui muito mal, assim de surpresa, inesperadamente, foi meio que confuso pra mim. Ele não falou muita coisa, no segundo dia começou a ter sonhos, falava seu nome, depois de muito custo que ele começou a falar de você, de como você era, no começou fiquei até com raiva, inveja de você.
Breno - Mas por que?
Vinicius - Sou humano né, e tenho esse sentimento em mim.
Breno - Todo mundo tem.
Vinicius - Mas senti inveja de você, depois não, comecei a te admirar, e na sexta feira, na praia, quando te vi de calça jeans, mochila na praia, correndo igual um desesperado por ter encontrado o Jhonny, e do Jhonny ter reconhecido sua voz sem te ver, nossa parece até coisa de cinema, foi lindo, eu vi ali a força de um sentimento na realidade. Vocês se amam e isso é o mais importante, um sentimento forte, puro, capaz de vencer todo e qualquer desafio, quem na vida não tem vontade de um dia sentir algo assim.
Breno - Seria lindo mesmo se tudo fosse tão bom assim como você mesmo descreve.
Vinicius - Não é cara, sei disso. Quem melhor do que eu para entender e dizer isso, quem? Cara eu amo meu melhor amigo, e ele é hetero, hoje ele me disse que nunca, ouviu bem, nunca vai se realizar nada entre a gente, primeiro por que ele me ama como amigo, e segundo cara por que ele é heterossexual. Quer situação pior do que esta?
Breno - Realmente é uma situação delicada, complicada demais eu diria. Imagino o tão triste que você possa estar.
Vinicius - Estou machucado sim, estou triste, mas não vou perder meu bom humor, não vou ficar pra baixo, deprimido pro isso. Já passei por coisas bem piores e estou aqui de pé, firme. Cara já aconteceram tantas coisas ruins na minha vida, tantas que você não tem noção.
Breno - Você me disse que um dia me contaria a história da sua vida, foi hoje mesmo no churrasco.
Vinicius - Sim foi hoje. Bom deixa eu pegar a maquina, vou passar as fotos pro meu Orkut e enquanto carrega eu vou falando.
Nesse instante em que Vinicius vai pro quarto pegar a câmera digital entra o Jhonny, eu estava sentado no canto da parede e no mesmo lugar fiquei, Jhonny nem me olha, deita no colchão e põe o mp4 no ouvido, aquela atitude fria, aquele gesto me atingiu de uma maneira tão forte, tão mortal, que minha vontade foi de sair naquele momento do quarto e fugir, sumir, mas como fugir de mim mesmo, pois o pior era que eu sabia que o problema era eu, o problema estava em mim não no Jhonny. Logo entra Vinicius, Jhonny pensa em se levantar do quarto sair, mas o Vinicius logo conduz toda situação e decide terminar com toda aquela situação que se instaurou entre os dois, a briga na piscina e tudo mais.
Vinicius - Não precisa sair do quarto Jhonny, não estou com raiva de você, fiquei chateado claro mais passou.
Jhonny - Não fiz por mal Vinny, mas não achava mais justo o Kadu ficar naquele estado, triste com as brigas suas com a Camila, ele não merecia poxa, achei justo ele saber do que realmente se passava entre vocês dois e tentar contornar tudo isso.
Vinicius - Talvez você tenha razão, talvez não, nem sei cara. De uma maneira ou de outra não daria certo mesmo, meu amor platônico pelo meu amigo vai continuar platônico, talvez eu nunca seja amado pro ninguém, sempre seja usado, talvez apareça um cara em minha vida assim como o Breno apareceu pra você, quem sabe, a vida ela é vivida um dia por vez, então o que tenho que fazer é esperar.
Breno - Bom vocês devem ter muitas coisas para conversarem, vou pra sala.
Vinicius - Senta aí Breno, para cara de fugir dos problemas, das coisas. Vamos logo parando com esse climinha entre vocês, já sei de tudo. Não pense vocês que não estava os observando pois não parece mas noto tudo, e vi quando o Jhonny queria te dar um abraço na lancha e que você se afastou, desse momento em diante o Jhonny emburrou a cara, como só ele sabe fazer e depois eu o vi entrando no quarto, e você quase chorando aqui, vamos parar com a hipocrisia por que eu sei de tudo, eu vejo tudo.
Breno - Nossa dá pra ser repórter você.
Vinicius - De revista de fofoca meu amor, de revista de fofoca. Meu sonho é trabalhar naquela revista da globo, a Vida Alheia, adoro aquilo. Por exemplo o caso de vocês, seria capa meu amor, seria capa.
Jhonny - Então você me perdoa cara.
Vinicius - Claro meu amigo que pergunta, vocês são tudo para mim, tudo.
Vinicius e o Jhonny se abraçam, felizmente todo aquele clima entre os dois foi selado num verdadeiro abraço de amigos. Fico ali no cantinho do quarto vendo tudo aquilo e percebendo que realmente na vida o que vale são as coisas boas que plantamos, os amigos que fazemos, isso sim vale mais a pena do que dinheiro, do que status, coisa que no Rio é o que mais se valoriza.
Vinicius senta na cama, antes é claro passa suas fotos para o computador, entra em seu Orkut e vai postando as fotos, enquanto carrega vai conversando com a gente.
Vinicius - Bom gente, o Jhonny sabe um pouco da minha história, mas quando a coisa ficou feia pro meu lado ele não estava mais aqui, e se não fosse o Kadu, a força que ele me deu, nossa nem sei. E minha mãe também é claro, que enfrentou meu pai, ficou do meu lado.
Breno - Como assim Vinny, o que houve cara?
Vinicius - Meu pai ao saber que eu sou homossexual não aceitou, na verdade ele ficou possesso, também ele soube da maneira mais horrível que um pai pode saber.
Breno - Como?
Jhonny - Vinicius saia com um cara, e não sabia que esse cara era amigo do seu pai, jogavam bola juntos. Então num dia o Vinicius foi ao campo de futebol onde seu pai jogava e esse amigo sem saber falou pra todos que comia o Vinny “Sabe aquele viadinho ali dá um cú que é uma beleza, chupa uma rola que é uma maravilha”.
Breno - Nossa Jhonny que isso.
Vinicius - Assim mesmo, sem tirar nem por. Meu pai quase me matou aquele dia, se não fosse a irmã do Jhonny e o Estevão ele tinha me matado. Meu pai me bateu tanto, mas tanto que fiquei uma semana sem sair de casa.
Breno - Que isso cara, meu Deus.
Vinicius - Não me aceitou de jeito nenhum, me obrigou a ir em psicólogo, a me tratar, disse que isso era falta de vergonha, era falta de porrada, foi horrível. Culpou minha mãe, brigou tanto com ela coitada e eu passando por tudo isso, os vizinhos comentando, uma vergonha danada.
Breno - Meu Deus cara, te vendo assim com esse bom humor, nunca passou pela minha cabeça.
Vinicius - As vezes penso que me tornei assim tão bem humorado, que tudo isso na verdade é para esconder a verdadeira tristeza, para cobrir o espaço vazio que existe dentro de mim. Por isso entendo você e entendo o Jhonny também.
Breno - Como assim você me entende?
Vinicius -Entendo de você não querer pensar no assunto, de não querer se aceitar e tal, não é fácil cara, se pudéssemos escolher, acho que na verdade não existiria nenhum gay, nenhuma lesbica, todo mundo seria normal. Casaria, teria filhos, seria normal entende.
Jhonny - Mas somos normais cara.
Vinicius - Nem todos vêem assim cara e você sabe disso, sabe do que passei na escola, sabe das piadinhas, das brincadeirinhas maldosas, você sabe disso. Até hoje cara ouvi das pessoas que já me conhecem um tempão palavras como bicha, viadinho, frutinha, isso doi cara, no inicio doía demais, e por isso entendo o Breno, e te entendo também em querer uma postura dele.
Jhonny - Como você sabe dessas coisas cara.
Vinicius - Ouvi a conversa de vocês, desculpe mas maior silencio nessa casa, só vocês dois falando, deu claramente para ouvir.
Breno - Nossa jornalista mesmo.
Vinicius - Como disse a vocês é capa, a matéria sobre vocês daria uma bela capa.
Jhonny - Você tem razão Vinny, mas na boa não quero conversar mais sobre isso.
Breno - Vinicius esquece isso cara, mas sério mesmo você é um guerreiro.
Vinicius - Vocês também cara. Você então Breno, nossa, tu é um exemplo cara. Gosto de você de graça. Gente olhem as fotos, olha que lindo eu na beira da piscina. Bom depois vou parar e pensar em legendas ótimas para por nas fotos.
Decido sair do quarto, me levanto e saio, Jhonny me olha desta vez mais não vem atrás de mim, fico na varanda, um monte de coisas vem a minha cabeça, nunca que suportaria passar pelo que o Vinicius passou, nunca que teria a coragem que o Jhonny teve, não teria, não falaria, nunca na verdade. Pego a bike do Vinicius e ainda sem muito saber como chegaria a praia do forte eu fui pedalando, acabo chegando a praia, o bom dessa cidade é que tem placas espalhadas pelo centro, por todos os lugares indicando as praias, também pudera, é uma cidade turística. Chegando a praia me senti melhor, não sei mais o mar sempre me acalma. A noite estava linda, lua cheia, a brisa gelada do mar acalmava meu espírito inquieto, confuso. Me sento ao lado da bike e fico ali, olhando aquelas ondas que neste momento eram violentas e molhavam com vontade as brancas areias fofas da praia. Fico bastante tempo ali, até que levo maior susto pois senta-se uma pessoa ao meu lado, quando me viro respiro aliviado pois era o Kadu.
Kadu - Fazendo o que aqui cara, acabei de deixar você na casa do Vinny no Jardim Caiçara.
Breno - Vim pensar um pouco na vida, em tudo que aconteceu e estar pra acontecer.
Kadu - Que dia hoje não?
Breno - Cara apesar de tudo de ruim que teve, daquela brincadeira infeliz do Mathias, apesar de tudo isso eu gostei, conheci vocês, tão legais, nossa foi bom.
Kadu - Pow valeu cara, Você é legal sabia, gostei de você.
Breno - Também gostei de você cara, você é calmo, tranquilão. Você quando fica nervoso fica até afônico.
Kadu - Nossa não cai no braço com o Mathias por que sabia que iria perder, mas que ódio eu fiquei dele, nossa.
Breno - E a Camila?
Kadu - Nem fui pra casa cara, meu pai tem um AP aqui em frente, vou dormir aqui mesmo.
Breno - Nossa seu pai deve ter muito dinheiro mesmo, casa em Búzios, apartamento em frente a praia do forte.
Kadu - Que nada cara, meu pai ralou muito, e rala até hoje, só que ele investe em imóveis neh, ele disse que investir em imóveis sempre é garantia de dinheiro certo.
Breno - Verdade ele tem razão sabia.
Kadu - E esse apartamento ele comprou pra alugar alta temporada, enche de turistas aqui final do ano.
Breno - Pow legal.
Kadu - E você com essa carinha abatida por que. O que ta pegando na sua vida cara?
Breno - Muitas coisas, muitas mesmo, mais prefiro resolver sozinho com o tempo.
Kadu - Temos uma coisa parecidos cara, também sou assim, não gosto de dividir meus problemas com ninguém. Procuro resolve-los sozinhos.
Breno - Veio pra praia pensar tembém.
Kadu - Não cara estava dando um passeio com o carro te vi de bike e vim de seguindo.
Breno - Cara nem observei.
Kadu - Percebi que você estava em outro planeta.
Breno - Pior que estou mesmo, mas deixa Pra lá.
Kadu - Vem, coloca o bike atrás do carro, tem u suporte pra bike lá, e vamos pra casa.
Breno - Você vai pra casa do Vinny.
Kadu - Sim pow, sozinho que não vou ficar naquele AP.
Vamos os dois para a casa do Vinny conversando e tal, mas nenhum sem tocar no problema do outro, apenas jogando conversa fora. Chegando a casa do Vinicius o Kadu vai logo entrando, Vinicius fica vermelho, cheio de vergonha, o Jhonny ainda estava no quarto, deitado, ouvindo o mp4. Fazemos maior festa, vamos pra cozinha, pela primeira vez coloquei a mão na massa e fizemos um cachorro quente da hora, com refrigerante fomos a noite toda, conversando, vendo filmes, muito legal. Acabamos por dormir, eu e o Jhonny no colchão, Kadu na cama e o Vinicius no quarto da mãe dele que nem havia chegado em casa ainda, depois ela liga, isso quase 2 da manha de sábado dizendo que iria ficar na casa da amiga.
Acordamos umas dez da manha, de domingo, Vinicius logo prepara o café pois tínhamos que ir a praia, ele queria curtir até o último dia de suas férias, e para mim foi um domingo de despedida da cidade, da praia, estava já com o coração apertado independente da conversa com o Jhonny, de estarmos meio estremecidos e tal, independente de tudo isso estava feliz.
Vamos os 4 para praia, no carro do Kadu, Vinicius e Kadu ficam conversando e eu e o Jhonny isolados, estava perceptível nossa situação, me sento e fico a olhar novamente o mar, a sentir aquela brisa suave em meu rosto, respiro fundo e peço forças para agüentar tudo o que ainda viria, sabia que minha chegada ao Rio não seria fácil, a volta para a faculdade, o Pedro, sai de lá sem ao menos ligar pra ele, que situação. Também tinha o aniversário do meu mano que estava se aproximando, nossa, quanta coisas.
Jhonny - Que horas você volta pro Rio.
Breno - Vou a tarde, umas 4 horas pra chegar lah pelo menos oito, nove da noite.
Jhonny - Já ligou pra sua mãe?
Breno - Sim cara, e quando você vai ligar pra sua.
Jhonny - Não sei...
Breno - Cara já está quase a duas semanas sem falar com sua mãe, sua família Jhonny, pelo menos dá um oi cara, fala que está tudo bem.
Jhonny - Talvez você tenha razão cara.
Breno - Você sabe que sim. Kadu me empresta seu celular rapidinho.
Jhonny - Cara, agora.
Breno - Sim, faz isso pela sua mãe, pelo seu pai, pela Estela cara que tanto te ama.
Jhonny vai e pega o celular, fico próximo a ele pra realmente vê se ligaria.
Jhonny - (celular) Oi, mae, tudo bem mãe?
Jhonny - (cel.) Estou bem sim mãe, e a senhora como está, e o pai.
Logo o Jhonny se emociona, seu olhos enchem de lagrimas, vejo que eles precisavam conversar a sós. Me afasto. Fico esperando ele terminar a ligação, assim que termina ele vem e me abraça, chora em meus braços, não querendo causar mais confusão correspondo ao abraço.
Ficamos mais um pouco na praia, almoçamos os quatro juntos na casa do Mathias, um delicioso macarrão com salsicha e coca cola, realmente estava mito bom, logo vou pro quarto arrumar minhas coisas e ir pra rodoviária, o Kadu que nos leva. Despedias sempre é dolorido, não gosto. Dou um forte abraço no Kadu, no Vinicius que nesse momento chorava feito criança.
Breno - Não chora cara, quem sabe no final do ano não nos vemos de novo, ou você vai até o Rio, quem sabe cara.
Vinicius - Foi muito bom te conhecer cara, gosto muito de você de verdade. E não liga não, sou bobo assim mesmo.
Breno - Que isso, olha juízo nessa cabecinha beleza.
Kadu - Pode deixar que estarei aqui cara, cuidando dessa figuraça.
Vinicius - Liga assim que chegar e me adiciona no Orkut e MSN,
Breno - Ok, vou te procurar no do Jhonny e adiciono sim, já envio o meu hotmail blz?
Vinicius - Isso aí.
O Jhonny estava afastado, próximo ao local de onde o ônibus estava estacionado para sair.
Jhonny - Obrigado cara por tudo.
Breno - Fica bem por favor, e vê se não demora a voltar pro Rio, pelo menos vá ao aniversário do Rick, ele gosta demais de você.
Jhonny - Ta bem, foi fazer o impossível para ir.
Breno - Eu sei que sim.
Jhonny - Valeu por tudo, por tudo mesmo. Agora cara pensa em pouco em você, na sua vida, no que você quer, as vezes me vejo ocupando muito espaço na sua vida, você se preocupa demais comigo, com os outros, e as vezes esquece de você próprio.
Breno - Penso em mim também cara, fica tranqüilo.
Jhonny - Mas pensa pouco. Bom minha vontade era de te dar um beijo, mas pelo menos um abraço você pode dar não pode.
Breno - Claro que sim.
Abraço mais uma vez o Jhonny, logo inicia a fila e entro no ônibus, fiquei na janela como sempre e pude ver as lagrimas escorrendo do rosto do Vinny, Jhonny, e o Kadu me desejando uma boa viagem, neste momento começo a chorar também, logo o ônibus parte, em toda viagem pensei em tudo o que houve e o quão maravilhoso foi tudo, o encontro com o Jhonny na praia, algo mágico, as hilariantes frases do Vinny, os barracos, as brigas, ter ido a Búzios, andado de lancha, ter conhecido o Mathias, o que aconteceu entre a gente no mato, nossa, solto até um sorriso, lembro dos contos que escrevo no site e das novidades, muitas apesar novidades que tenho para contar para as varias pessoas, fiquei ausente durante muitos dias, mas teria muita coisa para contar. A viagem é tranqüila, com algumas paradas é claro, chego na rodoviária do Rio umas oito e vinte da noite. Descendo do ônibus me dirijo a um ponto de taxi, quando tenho uma grande surpresa, estacionado, fora do carro todo elegante, de calça, sapato, óculos, coisa que até então nunca tinha visto e de barba vejo o Pedro.
Pedro - Como vai leke, tudo bem?
No impacto do inesperado encontro
Continua...
Galera amanha é segunda, inicia minhas aulas na faculdade, trabalho, agora ficará mais difícil postar, peço comentários, e-mails de todos que lêem e curtem meus contos, espero que possam entender se me ausentar um pouco, mas saibam que nunca me esqueço de vocês, forte abço, Breno Nunes.
multiplosex@hotmail.com
