Relato aqui minhas aventuras, não quero deixar ninguém aborrecido, religião é algo que sempre respeito, mas vou contar uma coisa que aconteceu comigo, quando passei um tempo de minha vida, sem saber o que fazer. Meu nome é Renata, tenho 45 anos, e aos 19 tive uma desilusão amorosa, resolvi entrar pra um convento, já não era mais virgem, e tinha sido abandonada por um homem que eu julgava ser meu único e verdadeiro amor. Naquela época se uma família soubesse que a filha não era mais virgem era o fim do mundo. Eu seria expulsa de casa, mamãe teria um desgosto profundo, meu pai acabaria colocando a culpa nela, o sofrimento seria grande.
Então conversei com eles, mamãe chorou, papai ficou triste, preferia ver a filha casada e dando netos, mas eu não desisti da minha idéia, e numa manha de setembro parti pra Petrópolis região serrana do Rio de Janeiro; cheguei à rodoviária e uma irmã me recebeu muito bem, eu sempre achei que todas as religiosas fossem difíceis de lidar, mas essa me parecia bem amistosa.Conversamos sobre a rotina no convento, o que as noviças faziam, como era o tempo livre, as saídas e tudo o mais, ela respondia a tudo com paciência e com um sorriso nos lábios. Ela era de estatura baixa, quase da minha altura, eu tenho 1, 57, ela usava sapatos baixos e o habito bege claro, escondia tudo. Imaginei-me dentro de um e confesso que não fiquei feliz. Mas era minha escolha e eu pensava que fugindo do mundo encontraria minha paz.
Não foi bem isso que encontrei lá...
O convento era enorme, uma construção cinza, fria e intransponível para os habitantes do local. Entrei e fui saudada por todas que encontrava no caminho, todas sabiam que chegaria uma novata lá. No gabinete da madre superiora, a conversa foi tensa, ela queria saber tudo da minha vida, eu resolvi omitir a historia de amor frustrada, disse que a igreja era um mistério pra mim, que eu gostaria de estar em contato com as coisas do paraíso, entender melhor o milagre da vida, o medo da morte, e que o mundo não me interessava. Isso foi o suficiente pra ter minha estadia garantida por três meses, segundo ela, esse tempo era para que eu me adaptasse e pensasse se queria mesmo seguir minha vida religiosa.
Assim fui me adaptando aos poucos, fiz algumas amigas, no pouco tempo que tinha livre, nossa rotina era muito pesada, na parte da manhã tinha as tarefas domesticas, às vezes acompanhava uma irmã nas compras do mercado e me divertia com as pessoas que nos olhavam quase com adoração, um respeito que eu não via no lugar de onde vinha.
Minha companheira de quarto era a irmã que havia me buscado na rodoviária no primeiro dia, aos poucos ela me confidenciou sua vida e eu encontrei nela um porto seguro, despejei tudo, todo meu sofrimento e o problema da minha virgindade, eu me sentia muito mal em enganar a madre.
Fiquei sabendo então que ela também tivera seu caso de amor e que várias irmãs passaram pelo mesmo, me senti melhor e jurei a mim mesma, um dia sentar e contar tudo pra madre. Assim o tempo foi passando, eu já estava habituada a minha vida de clausura, mas o melhor momento do dia, era quando eu entrava no meu quarto, e Débora vinha sentar-se do meu lado, juntas fazíamos nossas orações e depois a gente passava horas e horas rindo e conversando... Numa dessas noites, aconteceu algo inesperado, eu estava com minha roupa de dormir, era uma camisola grossa, cor de chumbo, eu detestava ela, e minha amiga também, estava um calor horrível, nossa porta fechada, então eu perguntei o que ela achava, de tirarmos o camisolão e dormirmos apenas de calcinha e camiseta, ela pensou um pouco e tirou a dela. O corpo de Débora era lindo, o habito escondia uma barriga lisa e firme, seios redondos lindos... Não sei por que fiquei olhando, nunca tinha me sentido atraída por mulheres antes, apesar de conhecer mulheres que tinham se relacionado com outras amigas, da minha parte não achava que teria coragem. Mas ali naquela hora, eu senti algo estanho, olhando para Débora, ali na minha frente falando coisas da vida dela, só com uma camiseta que deixava os contornos dos seios bem visíveis e a calcinha que apesar de grande permitia ver que ela tinha quadril bem desenhado. Eu tirei a minha camisola enorme também, fiquei só de calcinha, ela perguntou se eu não usava sutiã, eu usava sim, mas com o calor que estava fazendo não tinha colocado, ela elogiou meus seios, na hora senti um calor fora do normal, nos deitamos, cada uma em sua cama e o sono demorou a chegar pra mim.
Já estava claro quando eu adormeci, acordando com o som do clarim uma hora e meio depois, passei o dia todo cansada e indisposta, a tarde a madre me achou diferente e fez com que eu me deitasse, eu disse q era só uma dor de cabeça, mas ela não queria ninguém doente e mandou-me pro quarto, Débora me levou uma sopa e disse que jantaria comigo pra que eu não ficasse sozinha. Depois do jantar, ela voltou pro nosso quarto e após as nossas orações (que Deus me perdoe) eu desejei intimamente vê-la sem a camisola, senti meu sexo molhado, não sabia o que era aquilo, estava nervosa e deixava transparecer, porque Débora me perguntou o que eu tinha, eu resolvi lhe contar uma historia sobre uma amiga que tivera um relacionamento homossexual, senti que seus olhos encheram de lagrimas e sentei na cama e a abracei, ela desmoronou, me contou tudo, ela própria tivera um relacionamento assim e o fim dele foi o motivo que a levou ao convento, depois de certo tempo, adormecemos ainda abraçadas, no meio da madrugada eu acordei, meus braços estavam ao redor dela, a sua cabeça descansava no meu ombro, me senti uma sem vergonha, porque desejava ardentemente aquela mulher, que tinha me confiado sua vida. Me mexi um pouco na cama e minha amiga abriu os olhos, olhei pra ela e fiquei com medo das minhas emoções, ela passou a língua nos seus lábios e eu senti vontade de morrer, acho que ela percebeu algo porque se afastou e sem dizer nada foi pra sua cama. No dia seguinte nos encontramos poucas vezes, a madre vendo que eu estava melhor, me deu várias tarefas porque afinal eu tinha sobrecarregado minhas irmãs no dia anterior, à noite depois do jantar notei que Débora estava me evitando, fui pro meu quarto e ela não apareceu para fazer as orações, já estava desesperada quando ela entrou no quarto, sentou na minha cama e me falou entre lagrimas e tropeços que estava pensando em trocar de quarto, que a situação estava insustentável e ela estava arrependida dos pensamentos, segurei seu rosto com as duas mãos e disse que não estava entendendo nada, e ela confessou que estava apaixonada por mim, naquela hora a única coisa que eu queria na vida era beijá-la, era sentir o prazer de encostar nos lábios de uma mulher. E foi o que eu fiz, então ali naquele quarto escuro e quente, num convento, lugar sagrado-pelo menos pra mim-eu conheci o verdadeiro prazer sexual, eu senti coisas que nunca tinha sentido na minha vida com um homem. Seus lábios eram macios, eu os beijei a principio devagar, depois com vontade, ela no começo estranhou minha atitude, mas o desejo era maior, sua língua invadiu minha boca com doçura, me senti no céu, as minhas mãos tímidas, passeavam pelas costas dela, ela me apertava de encontro ao seu corpo, eu sentia medo e desejo, culpa e vontade, e nesse misto de sentimentos eu me entreguei completamente, nós estávamos ajoelhadas em cima da cama, eu usando camiseta e calcinha e ela o terrível camisolão, não tinha coragem de pedir para que tirasse, mas queria muito senti-la nua encostada em mim, meus desejos íntimos foram atendidos, ela separando-se de mim, ergueu a roupa e me deixou ver seus seios sem sutiã, eu não resisti e os toquei, tinha medo de assustá-la, tinha medo que ela desistisse, mas um sorriso nos lábios quentes dela me deu sinal livre. Eu toquei nos seus seios, senti a maciez, aproximei meu rosto deles e senti seu perfume, ela segurou minha cabeça e pediu que eu os beijasse, os chupasse, abri minha boca e com a língua toquei seus mamilos duros de prazer, chupei e ouvi um gemido baixinho, aquilo me incendiou, eu queria muito mais, passei a chupá-los ferozmente, passava de um pro outro com rapidez, enquanto ela repetia palavras do tipo: - bom isso, vai, continua. Eu que era muito inexperiente ainda, ficava louca de desejo com essas poucas palavras, sentia que estava molhada, queria ser tocada, invadida, queria ela por inteiro dentro de mim. Deixei seus seios e ela me fez deitar na cama, ficando por cima de mim, beijou meus cabelos, meus olhos, meus lábios, desceu para o pescoço. Tirou minha camiseta, forçando passagem por baixo levando junto à calcinha que mais parecia um short pequeno... Prendi minha respiração e senti seus lábios em meus seios, indo de um pro outro, quase os engolindo, eu tinha medo de gemer, não conseguia explicar o que sentia, segurei-a pelos ombros e pedi que parasse, ela respondeu com um “nunca”, sua boca deslizou pela minha barriga, e desceu mais, chegou à minhas pernas, eu mudei de posição, encostando na cabeceira da cama pra poder ver, ela beijou minhas coxas, minhas pernas e pés, fazia isso quase com devoção. Eu estava louca, sentia sua língua correndo nas minhas coxas, quase no meu sexo, eu sentia certa timidez, mas queria muito que ela me chupasse, na hora que ela tentou abrir minhas pernas eu travei, ela com muito tato, foi beijando, acariciando e eu abri totalmente, quase desfaleci quando senti sua boca no meu sexo, sua língua firme, lambia sem parar, ia de baixo pra cima e refazia o caminho com uma paixão, que me tirava do sério, eu sentia calor e frio, vontade de gritar, mordia minha mão, e com a outra segurava sua cabeça apertando-a de encontro a meu sexo ardente. Eu não controlava mais meus movimentos, rebolava sem parar naquela língua, pedia pra ser penetrada, mas ela segurando forte em meus quadris não me largava um segundo, chupava forte, lambia o clitóris, o segurava na boca, brincava com minha vagina, eu segurei forte na cabeceira da cama, abri bem minhas pernas e fiz movimentos de vai e vem, sentia que gozaria a qualquer minuto, e foi o gozo mais intenso da minha vida até então... Senti os espasmos chegando, queria segurar, mas não agüentei, virei o rosto no travesseiro pra abafar os meus gemidos e me senti no céu, ela n parou de lamber, o que me deu um desespero maior, meu clitóris sensível, parecia que iria estourar de prazer... Consegui “tira-la” de mim e agarrei aquela mulher linda, que parecia tão frágil, mas era de uma força enorme, abracei-a e beijei muitas vezes aquela boca que a pouco me torturara e me matara de prazer, aos poucos ela deitou e eu passei a beijar seu corpo por inteiro, repetindo tudo que ela tinha feito há pouco tempo comigo, eu não tinha experiência, mas a vontade de dar prazer para Débora era imensa, queria fazer com que ela sentisse o que mesmo que eu tinha sentido, e assim fui chegando ao seu centro do prazer, retirei sua calcinha, e comecei beijando, aos poucos minha língua foi deslizando por seu sexo e vendo que ela se contorcia de prazer, perdi toda minha timidez, passei a chupa-la com vontade, sentia seu clitóris na minha boca, e sugava-o, fazendo minha amiga gemer alto, me senti uma mulher completa vendo-a morrer de desejo, então ela pegou minha mão e guiou-a até a entrada de sua vagina, me pedindo pra que a penetrasse, eu que já tinha me masturbado tantas vezes na vida, não achei dificuldade em penetra-la, e em minha cabeça o pensamento era que eu estava comendo uma mulher, isso foi o bastante para que eu a comesse de todas as maneiras possíveis, tirava o dedo e colocava a língua, fazia movimentos circulares, tirava e colocava, fazia rápido e devagar, olhei pra ela e vi que mordia os lábios e acariciava os seios completamente entregue, seus cabelos soltos no travesseiro emolduravam a cena. Longos minutos passaram e ela deu um gritinho abafado pela mão, senti seu liquido escorrer, passei a língua e suguei, ela apertou minha cabeça com as coxas, me pediu pra parar... Deitei sobre ela, e beijei-a na boca, nosso beijo durou uma eternidade, nossas línguas travaram um duelo sem fim, ela acariciava minhas costas, e nas poucas vezes que nossos lábios se separavam ela beijava meu pescoço, tinha medo de marcas, mas não queria parar com aquela doce tortura, senti sua mão percorrer minhas nádegas firmes, ela me puxava pra ela com firmeza, nossos beijos foram ficando mais e mais intensos, agarrei seus cabelos, tentava respirar, e não conseguia, eu me afogava literalmente na sua boca... Ela fez com que eu me deitasse de lado, e me tomando de assalto, de uma só vez me penetrou fundo, senti dor e prazer ao mesmo tempo, ela abafou meu gemido com sua boca gostosa, seus dedos iam e vinham dentro de mim, com força, dois, três, de uma só vez, minha perna estava por cima dela, dando total liberdade, segurei em seu seio com firmeza, e ela sorriu, acariciava seu bico, beijava seu pescoço e sua orelha, dizendo palavras baixinhas... Com a mão livre ela me segurava pela nuca, eu estava encostada na parede, não tinha como me movimentar e ela me espremia com força.. Cada vez que me penetrava bem fundo, eu sentia tudo ao mesmo tempo, medo, vontade de gritar, excitação, adoração... Assim, gozei outra vez, sentindo várias vezes vontade de morrer e viver, meu sexo estava quente e latejava, ela continuou acariciando devagar, enquanto me beijava e dizia que tudo ficaria bem no dia seguinte, adormeci sentindo-me entre o céu e o inferno, acordei poucas horas depois, chamei-a e disse que seria melhor se nos arrumasse e fossemos dormir cada uma em sua cama, muito a contra gosto ela foi, tentamos apagar os vestígios, esticar os lençóis amassados...
No dia seguinte foi difícil cumprir a nossa rotina, me sentia falsa, olhava as outras que pareciam felizes e em comunhão com o Eterno, e eu ali, a falsa, a perdida... E assim dia após dia, eu me deprimia mais, Débora ao contrario parecia radiante, e não me entendia, eu já a amava, só não queria estar ali...
Nossa rotina era a mesma, as orações, as tarefas, as compras, as missas, e a noite sexo, sexo e sexo...
Antes de terminar meu período de adaptação, entrei no escritório da madre e disse entre lágrimas que queria sair que ali não era meu lugar; contei a historia de amor frustrada que me levou ate ali, ela disse que estava acostumada com historias do tipo, e gostaria que eu pensasse mais, mas eu estava determinada, e dois dias depois desembarcava para alegria de minha mãe, em nossa cidade.
Não tive noticias de Débora, apesar de freqüentar a igreja e sempre conversar com o padre local, que me arrumou o lugar no convento, eu não tinha coragem de perguntar por uma pessoa em especial. A ultima imagem que guardei na memória foi de uma mulher chorando no quarto, pedindo para que eu não a deixasse...
Fui morar na capital meses depois, a vida na cidade me fez crescer, me formei em Direito, foram anos difíceis que me fizeram amadurecer, comecei a trabalhar num escritório, minha vida era ótima, mas eu nunca esqueci meus meses no convento e nem Débora. Numa tarde quente, saí com umas amigas, fomos a um famoso shopping, qual não foi minha surpresa ao entrar numa loja de departamento e encontrar Débora.
Mas isso é coisa pra outro conto.