Aos 20 anos, era virgem. Para muitos, essa frase soa como verdadeira piada. Para alguns, algo natural. Sempre fui o que as pessoas chamam de nerd, apesar de odiar esse rótulo. Sou tímido com as mulheres e até a aquela época havia beijado apenas três garotas diferentes. Para mim, o sexo se limitava a masturbação e essa relação conjugal comigo mesmo já estava abalada. Antes, quando tinha 12 anos, qualquer foto de mulher de biquíni me servia de inspiração para uma boa punheta. Até as modelos que posavam para a revista Nova que minha irmã, lia eu traçava na imaginação. E como eram sacanas aquelas revistas. Falavam de sexo quase toda a edição. Ah!!! Aquelas dicas para dona de casa enlouquecer o marido na cama...
Devo explicar, querido leitor, que meu pai faleceu quando tinha menos de um ano de idade e não tenho nenhum parente masculino vivendo em BH. Era difícil ter acesso a Playboy ou a Sexy ou qualquer outra revista em que pudesse ver pentelhos femininos. Minhas amizades se limitavam a escola e não tinha muitos contatos com outros garotos. Somente quando tive computador com internet em casa e que minha imaginação para a punheta ficou bem alimentada.
Fato é que a masturbação havia se tornado para mim um incomodo hábito. Acho que é isso que o cigarro é para muitos fumantes depois de alguns anos. Assim, tive que recorrer à solução final, a famosa zona que fica nas Ruas Guaicurus e São Paulo, em Belo Horizonte. Já havia ouvido muitas histórias daqueles hotéis e ficava observando da janela do ônibus o sobe e desce de homens naquelas escadas. Decidi que ia, como diz o povo, perder o cabaço.
Encontrei o dia ideal. Era sábado, minha mãe havia viajado junto com o namorado dela para a terra natal no interior. Minha já era casada e não morava mais conosco. Eu tinha que fazer uma reportagem para a faculdade (estava no terceiro período de jornalismo). Minha pauta era sobre os Shoppings Populares, que ficam bem próximos a Zona. Então, iria unir o útil ao agradável, o trabalho ao lazer.
Peguei minha agenda, caneta e meu MP3, que servia como gravador. Coloquei R$ 40,00 na carteira e peguei o ônibus. Primeiro, fiz o que tinha que fazer no Shopping Oi. Depois, antes do meio dia, me preparei para conhecer um puteiro. Estava com muitas dúvidas: se as putas tinham camisinha, se dentro do puteiro vendia camisinha, o que dizer para a puta, quanto seria a trepada, etc, etc, etc...
Algumas coisas eu sabia. Sabia que a Brilhante era o hotel onde tinha as mulheres mais bonitas. Sabia também que os programas não passavam de R$ 20,00. Agora, quais desses hotéis era o Brilhante? Será que é só 20 mesmo? E a camisinha, onde vou arrumar camisinha? Duvidas básicas de um garoto acordando para a vida.
Resolvi entrar em todos os lugares onde tivesse homens subindo e descendo escadas. Com a identidade na mão, escolhi entrar num prédio de fachada vermelha na Rua São Paulo. O segurança da porta só estendeu a mão, no que entendi que era para apresentar a identidade. Isso eu também sabia, não era de todo bobo! Ele me devolveu o documento e eu segui em frente, subindo as escadas. Fiquei surpreso com que vi: muitos homens, a maioria jovens, circulando num corredor comprido e escuro. O cheiro não era agradável. Era uma mistura de cigarro paraguaio, mofo e suor. Olhei para o lado e vi a primeira puta, em pé na porta de um dos quartos. Devia ter uns 45 anos de idade, usava óculos, um rosto entristecido. Estava toda nua, os seios pequenos e caídos e a buceta com poucos pelos. A principio, aquela imagem me chocou, mas meu pau começou a reagir. Aquela mulher não era exatamente uma Vênus de Milo, mas me deu uma amostra do que eu encontraria.
Olhei quarto por quarto. As mulheres ali estavam todas peladas ou vestiam somente calcinha. Algumas estavam deitadas nas camas, exibindo o sexo, outras ficavam de quatro, convidando para uma cavalgada. As que ficavam na porta assediavam os homens que passavam. Eles olhavam para elas como se tivessem comprando carne no açougue! Mudei para outro hotel, na mesma rua. Nesse, as mulheres eram mais ajeitadas. Depois fui para outros, e descobri que tem zonas boas e ruins. Vi mulheres de todos os tipos. Brancas, negras, pequeninas, gigantes. Vi uma gorda deitada com as pernas escancaradas, exibindo um tufo negro no meio de um mar de carne. Uma loira ao qual classificaria fofinha dançava e chamava quem estava perto: Vamos acasalar! Olhando para ela, meu instinto animal não estava muito aflorado.
Na Rua Guaicurus, entrei num hotel que era o mais limpo de todos. Julguei ser o hotel Brilhante, pois logo vi duas mulheres maravilhosas. Ali, comecei a perguntar o preço. Enfiei a cabeça num dos quartos onde uma loira estava deitada de bruços, de calcinha fio dental. Não era linda, mas tinha seu valor.
- Quanto é o esquema aí? Perguntei com firmeza forçadareais, respondeu a loira com jeito irônico
Valor alto! Claro que não era aquilo, mas ela respondeu de um jeito que me desconcertou por completo. Depois, ainda insisti com uma mulata, com um rabo espetacular e uma calcinha rosa que me deixou louco.
- Quanto é?
- Dez real, quinze minutos três posições. Faço anal por 15.
Foi uma resposta automática. Minha primeira vez poderia ter sido, por ironia do destino, com uma mulata de corpo escultural. Mas tive vergonha de perguntar se ela tinha camisinha e a resposta dela me fez sentir que treparia com um robô. Saí do hotel já quase desistindo de tudo. Fiquei firme, eu ia fuder. Para resolver de vez a questão da camisinha, passei na farmácia mais próxima. Peguei um pacote de camisinhas com o preço intermediário. Pela cara que o caixa fez quando viu as camisinhas, posso imaginar o que passou pela cabeça dele. Fingi que não era comigo e rumei para o primeiro hotel que havia entrado.
Na verdade, desde o inicio uma mulher me atraiu. Ela era velha, devia ter passado dos 40. Era branca, loira de farmácia, tinha os seios pequenos (do jeito que eu gosto). O que mais me chamou a atenção foi a calcinha branca que ela estava usando e uma espécie de meia ¾ da mesma cor. Aquilo de alguma forma mexeu com minha libido. Direcionei-me a ela, ela me respondeu com um sorriso simpático. Sem saber direito o que fazer, passei o braço em volta da cintura dela ela me guiou para dentro do quarto.
Era um quarto pequeno, escurecido. Tinha uma cama de solteiro e um pequeno guarda roupa. A cama estava forrada com um lençol que aparentava não ser lavado a meses. Num canto, havia um lugar para pendurar roupas e bolsas Assim que ela fechou a porta atrás de mim, fiz a pergunta básica
- Quanto é o programa?
- Olha, eu faço assim- dizia ela- é 30 reais, mas com trinta minutos de muito carinho.
Assenti. Afinal, trinta reais não era muito, apesar de estar acima do que eu esperava. Ela disse para tirar a roupa e ficar a vontade. Observei que no fundo daquele quarto escuro tinha um banheiro apertado. Lá de dentro ela me perguntou se não queria mijar antes. Respondi que não precisava enquanto colocava a bolsa num canto e tirava a roupa.
Estava pelado, em pé. Meu pau ainda estava flácido quando ela saiu do banheiro, já nua. Não pude observar direito devido a pouca luminosidade, mas pude notar que a buceta da puta tinha poucos pelos. Ela mandou deitar na cama, no que atendi prontamente, sem me preocupar quantos homens haviam deitado antes de mim. Ela veio sensualmente por cima, dizendo ao pé do ouvido que iríamos fuder gostoso. Quando senti os lábios da vagina encostarem na minha coxa direita, meu pau se ergueu de imediato. O medo de broxar com o nervosismo passou por completo. Dentro de instantes, estaria transando. Tomei o devido cuidado para não encostar a cabeça do meu pau na buceta da puta, uma vez que não tinha colocado a camisinha ainda.
Comecei a beijar e lamber freneticamente o pescoço e ombro. A puta fez que ia beijar a boca, mas eu desviei o rosto. Não sabia ao certo o que fazer, apalpei tudo o que minha mão alcançava. Lambi e chupei as tetas. A puta, como se fosse uma namorada fogosa, me chamava de sacana. Baixinho, ela disse que ia me chupar gostoso. Dei o pacote de camisinhas para ela. A loira ainda teceu um comentário duvidando da qualidade da camisinha. Refutei apalpando aquelas coxas brancas.
Cuidadosamente, ela pegou o pau e o revestiu com o preservativo. Depois de uma lambidinha, ela anunciou o sabor chocolate (nem tinha reparado nisso quando comprei a camisinha). No instante seguinte, ela abocanhou meu pau. Que gostoso! Senti os dentes e a língua massagearem o meu cacete virgem. Ela subia e descia com a boca, num movimento maravilhoso. Depois ela segurou a base com a mão e começou a acelerar o vai e vem. Mais dois minutos daquele jeito e eu gozaria incontrolavelmente. Por isso, pedi que ela parasse.
Pareceu-me que ela ficou decepcionada. Mas logo ela voltou com o sorriso cheio de malícia. Disse a ela que agora queria fuder gostoso.
- É, seu sacaninha, quer me fuder gostoso?
Ela se posicionou de cócoras, de frente para mim. Ela pegou meu pau e o direcionou para a vagina. A expectativa era grande. Senti meu pau entrar num lugar quente, um pouco apertado. Estava feito, perdi o cabaço! A puta começou o sobe e desce, gemendo como uma boa profissional do sexo. Eu segurava a bunda dela, experimentando minha primeira transa. Mais uma vez, mandei parar. Queria botar em prática tudo o que vira nos filmes pornôs. Experimentei um papai e mamãe, e ela gemia e gritava:
-Ai, minha buceta! Ai, gostoso, Ai, aiiii!
Num momento, ela pediu que eu tirasse o cassete para passar lubrificante, dizendo que aquilo era para não arrebentar a camisinha. Ela pegou um frasco e besuntou meu pinto, que estava latejando de prazer. Depois, pedi que ela ficasse de quatro. Sempre quis comer uma mulher assim. Bombei três vezes com o tronco em pé, mas depois tive que me apoiar com os braços na cama. Tentei comer de ladinho, mas me atrapalhei. Voltei para o cachorrinho. Para descansar um pouco, pedi que viesse por cima. Enquanto ela cavalgava, eu perguntei se ela fazia sexo anal. Ela me olhou, deu um sorriso como quem pede desculpas e disse que era operada. Não quis entrar em detalhes.
Decidi que iria terminar a transa com o papai e mamãe, que naquela experiência me pareceu mais confortável. A puta arreganhou bem as pernas. Percebi que ela tinha uma boceta com lábios pequenos, era bonito de se ver. Posicionei na porta da vagina e meti de uma só vez. A sensação do cacete sendo engolido pela buceta foi maravilhosa! Meu corpo roçava no dela. Enquanto a puta gemia forçadamente de olhos fechados, eu observava os peitos pequenos. Olhava para trás e podia ver minha bunda subindo e descendo entre as coxas dela. Tudo era uma gostosa novidade.
O orgasmo estava perto de acontecer e comecei a meter com mais força e velocidade. A puta percebeu minha atitude e me abraçou com as pernas, correspondendo aos meus movimentos. Isso foi muito gostoso. Sentindo que ia gozar, comecei a gemer junto com a puta. Sem controle, meu corpo empurrava o cacete pra dentro da vagina , até que estoquei fundo. Com as pernas, a puta me apertava mais para dentro . Soltei um gemido e finalmente senti meu pau expulsar jatos de porra na camisinha. Simplesmente um momento incrível! Instantaneamente, senti muito cansaço e afundei o rosto no travesseiro, que devia estar imundo, e me esfacelei em cima da puta. Ela ainda me acariciou com beijos e lambidas no pescoço.
Saí de cima da puta e ela levantou-se imediatamente, se dirigindo ao banheiro. Lá de dentro, ela me chamou:
- Pode jogar a camisinha aqui!
Meu pau ainda estava duro como uma estaca. Caminhei até o banheiro, olhei para o lado e vi que a puta lavava a buceta com um chuveirinho. Acredito que para ela a foda tenha sido dolorosa, sem a lubrificação natural que toda mulher tem quando fica excitada. Para mim pouco importava, o importante era que não era mais virgem. Ela me indicou a lixeira. Meio desajeitado, tirei a camisinha e deixei cair uma gota de porra no chão.
- Deixa isso pra lá, num tem problema não, dizia a puta. Pode lavar seu pau aí na pia.
A pia tinha a altura certa do meu cacete. Abri a torneira e joguei água no meu amigo, que parecia querer mais. A água gelada me fez arrepiar, o que arrancou uma risada maliciosa da puta. Enxuguei com um papel-toalha e fui me vestir. A puta já estava com seu uniforme, a calcinha branca e a meia da mesma cor.
Peguei o dinheiro e ofereci a ela, perguntando seu nome: Paula. Devia ser o nome de guerra! Ao conferir as três notas de R$ 10,00, ela foi falando os horários de trabalho. Agradeci da mesma forma que agradeceria qualquer prestador de serviço e voltei para o corredor abafado do hotel, não encarando ninguém na cara. Desci as escadas com a mesma naturalidade que centenas de outros homens que passam por ali todos os dias. Já eram quase três horas da tarde e eu ainda não tinha almoçado. Saí daquela região degradada em busca de restaurante que tivesse comida a altura do campeonato.