Diários de Uma Menina num Corpo de Menino 21
O Outro Lado da Moeda 3
Os acontecimentos da manhã seguinte, iriam demonstrar o meu engano. Depois do café, que a pessoas iam tomando assim que acordavam e seguiam direto para a piscina. Lá eu mergulhava e pegava sol, querendo pegar uma cor e marcar o meu corpo com o biquíni, para ficar ainda mais sensual para o meu “namorado”, mas as coisas não demorariam a piorar: Valeska continuava a me tratar como criança e, como o caseiro não tinha vindo nesse dia, ela ficava me mandando toda hora pegar cervejas para o pessoal, me deixando com uma vontade louca de unhar a cara de vaca dela todinha. Luiz, não sei se por frustração da noite de ontem, se afastou um pouco de mim e não fazia nada para me defender, a não ser vez ou outra ir buscar a cerveja que a Valeska pedia.
Quando a raiva e a frustração invadiam a minha alma, chegou o amigo de Luiz que faltava e iria por gasolina na fogueira de emoções que queimavam meu peito. Quando Luiz me levou para apresentar o casal, dei de cara com um homem de mais de 1,90 m, coxas grossas e cabeludas, vestia uma bermuda, era moreno de praia, cabelos negros, lisos e curtos, olhos azuis moldurados por sobrancelhas grossas. O rosto, de uma beleza máscula e meio rude, que habitava os meus sonhos molhados a mais de um mês. Ou seja, era o gato que tanto me marcou depois que o vi e senti o seu gosto na festinha-orgia que a minha tia tinha promovido (ver Diários 9). Eu só consegui gaguejar um oi quando Luiz me apresentou aquele deus grego.
- Giovani, esta é a minha namorada Ana Carla.
- Oh! O-oi! Respondi nervosa e com medo dele revelar a minha homossexualidade para todos. Ele apenas me deu um olhar de reconhecimento e espanto, mas fingiu que não me conhecia!
- Nossa mais que linda! O prazer é todo meu. Falou ele com um leve sotaque estrangeiro. Gigio para os amigos.
Logo depois ele apresentou para todos a sua namorada, uma loira bem alta, devia ter mais 1,80 m, falsa magra, bem bonita. Helena era o seu nome, ela percebeu o meu interesse em seu namorado e a boa recepção de Giovani para o meu interesse, foi agarrando o seu braço, pousando de dona.
Após essa apresentação, os acontecimentos foram se precipitando, éramos três mulheres diferentes, em rivalidade latente: A loura alta/elegante, a mulata voluptuosa/sexy e a morena baixinha/ninfetinha; mas com uma coisa em comum, exalávamos sexualidade pelos nossos poros, feromônios selvagens que mexiam com os machos da casa.
Eu era o vértice desse triangulo de rivalidade, atraia a antipatia de Helena por causa do meu visível interesse pelo seu macho, e atraia a de Valeska por causa do meu padrinho. Nessa disputa usávamos todas as armas que Deus nos tinha dado, o nosso corpo e nossa malícia sexual: Fazíamos poses provocantes por qualquer coisa, empinar bem o rabinho na direção dos homens, quando estendíamos as toalhas para tomar sol, desfilar rebolativas quando fossemos pegar qualquer coisa, pedir para os homens acender os nossos cigarros e fumar bem sensualmente, sentar nos colos dos respectivos namorados e dar beijos cinematográficos e etc...
Esta disputa trouxe um efeito colateral inesperado, deixamos o Marcos, cunhado de Luiz, literalmente no cio. E eu me tornei o alvo principal desse cio. Marcos era um típico homem de mais de 35 anos, bebedor de cerveja, era forte, mas não estava em forma, tinha uma barriga proeminente, com gorduras espalhadas pelos seus 1,75 m, tinha um rosto gordo, não era feio, já tinha umas entradas de careca nas laterais dos cabelos pretos, com algumas mechas brancas. Apesar disso tudo, ele possuía uma certa atração rústica para algumas mulheres, a Paula e a Valeska de vez enquanto jogavam umas olhadas para as suas coxas grossas, ou para o volume da sua sunga, ou então para o seu traseiro redondo.
Já eu não tinha outro olhar, que não seja para o Giovani, ele conseguiu até apagar o intenso desejo que até então eu tinha pelo meu padrinho. Só que as artimanhas sexuais que fazia para atrair o Gigio, acabou atingindo o alvo errado, eu não sei se Marcos pensou que eu estava provocando ele, pois Giovani e Helena ficavam a maior parte do tempo conversando com ele e sua esposa Ângela. Ou se já se sentia atraído por mim antes. Marcos passou toda a sexta-feira me cercando, procurando ficar a sós comigo, para tentar me seduzir. Eu passei a fugir dele, para não arrumar confusão, mas o destino já estava traçado e eu não poderia fazer nada.
A noite, na cama, foi ainda pior que a noite passada, Luiz acabou soltando toda a sua feminilidade, ou seja, bichise mesmo, e queria por que queria que eu o comesse, me beijava, me chupava, fazia posições sexys, ficava de 4 e arregaçava a bundinha piscando o cuzinho, para ver se me estimulava e eu nada, pelo contrário, acostumada a machos ativos e possantes e aquele espetáculo de pederastia passiva de Luiz só aumentava a minha rejeição, meu corpo não reagia, eu tentava explicar para ele que estava tomando hormônios e não conseguia ter ereções.
Não sei se ele percebeu o meu nojo, ou se ele só se cansou, só sei que, em um determinado momento, Luiz perdeu a paciência e levantou o braço para me bater, no meio do caminho acho que se arrependeu e me deu somente um forte empurrão que me fez cair da cama.
- Saia daqui! Falou Luiz com a voz rouca de raiva contida. Você não serve para nada.
Peguei as minhas roupas e sai chorando do quarto. Passando pelo corredor escutei aqueles maravilhosos barulhos de foda, vindo do quarto do meu padrinho e do quarto de Giovani, a constatação de que as minhas rivais estavam se acabando com as deliciosas rolas dos magníficos machos, só aumentou a minha raiva e tristeza. Chorando coloquei a minha camisola e fui dormir no sofá da sala.
Acordei cedo, ainda atordoada por causa do sono e dos acontecimentos da noite, entrei no banheiro sem me dar conta que já tinha alguém dentro. Pedi desculpas, mas no instante que me virei para porta, senti uma mão segurando forte o meu braço e me puxando para dentro do Box do banheiro.
- Calma menina, para que a pressa? Escutei a voz de Marcos e me dei conta do perigo que estava correndo.
- Calma menina. Falou de novo, passando a mão no meu cabelo tentando me acalmar. Vamos só conversar.
Marcos estava nu dentro do Box, eu entrei no exato momento em que ele ia começar a se banhar.
- Vamos só retomar aquela conversa de ontem. Marcos tentava me abraçar, eu cruzei meus braços no peito tentando me proteger.
- Não seu Marcos, você é casado eu tô namorando o seu cunhado. Falava tentando me proteger das tentativas de beijos dele.
- Não faz uma maldade dessas comigo, menina, você é muito bela, eu tô de quatro por você, tô ficando completamente apaixonado por você. Ele me elogiava, quando me acariciava os cabelos e beijava a minha testa, tentando algo mais.
- Você é linda, meu amor, olha como você me deixa. Ele tentava chamar a minha atenção para a dureza de seu pau, mas eu, desde o inicio, já estava mais que consciente do fato. Eu lutava não só contra o seu desejo, mas, também, contra o meu, surgido tanto da falta de pica que sentia, quanto da atração nascente pela sua sexualidade um tanto tosca.
Por tanto eu quase já não oferecia resistência, meus braços, moles pelo tesão que sentia, já tinham escorregado do meu peito e ele se aproveitou, estreitando o espaço entre nós, com um abraço apertado. Eu sentia os seus pelos do peito no meu rosto, o seu pênis duro roçando a minha barriga, me deixando mole de desejo em seus braços, minando as minhas parcas resistências. Como resposta só conseguia emitir gemidos de prazer e balbuciar nãos fracos e sem convicção, complementados por:
- Isso é uma loucura! Sussurrado e abafado pelas tentativas de beijos que me dava.
- Vamos amorzinho! Não seja má. Eu já estou meses sem transar, to subindo pelas paredes. E eu sei também que o meu cunhado não dá no couro, é borracha fraca. Falava tentando me convencer, ele passava as mãos pelas minhas costas, deslizando pela minha espinha, até encher as mãos com as bandas da minha bunda, me fazendo ficar nas pontas dos dedos, pelo prazer repentino e intenso que ele me proporcionava, me deixando de boca semi-aberta aguardando a sua boca colar na minha, desejando que sua língua invadisse selvagemmente a minha.
Mas nesse instante ouvimos barulhos de portas se abrindo, era o resto da casa acordando, quebrando o momento de magia e tesão.
- Vai meu amorzinho, pode ir. Disse ele dando um tapinha na minha bunda. Ainda hoje a gente vai resolver esse assunto.
Sai tonta de tesão pela porta do banheiro, sem me dar conta se tinha alguém por perto, graças a Deus que não tinha ninguém, e voltei para o meu quarto, já que o Luiz não estava mais lá, para tentar colocar a cabeça no lugar.
Tomei o café da manhã sozinha na mesa, fui para piscina e durante a parte da manhã Luiz não falou comigo, o que gerou uma brincadeira da minha “cunhada”, dizendo que teve briga no paraíso. Neste tempo, eu não conseguia tirar os olhos de Marcos, que soltava sorrisos meio irônico, meio de satisfação, toda vez que me flagrava fitando o volume de sua sunga.
Por causa do afastamento e a formação dos casais da casa, eu estava me sentindo isolada e solitária, talvez por isso eu resolvi jogar tudo para o alto e ligar o foda-se e fazer uma grande loucura. Depois do almoço fui falar com o Luiz que iria dar uma caminhada pelo sítio, já que tinha um local atrás da casa do caseiro, que tinha uma piscina natural. Falei alto intencionalmente para que Marcos me ouvisse, eu estava louca, o perigo do escândalo, em vez de me travar, aumentava ainda mais o meu tesão, me deixando cega para o perigo de ser pega.
Luiz só deu de ombros como resposta, pouco se importando com o que eu fizesse, isso me deu ainda mais coragem para fazer o que eu toscamente estava planejando. Para ter certeza que Marcos tinha ouvido e iria atrás de mim, passei por ele e Ângela, rebolando de felicidade pela piscadela e o balançar de cabeça que ele fez, como que para mostrar que tinha entendido.
Fui para casa e coloquei um shortinho sobre o biquíni e segui o caminho que passava pelos fundos da casa que ia para dentro sítio, coberto por algumas árvores. Não tinha andando nem 5 minutos, quando senti um abraço por trás de mim, Marcos veio correndo me encontrar e foi logo me agarrando por trás. Eu sentia a sua piroca dura roçando na minha bunda e a sua boca me dando chupões em meu pescoço, Marcos estava totalmente tomado pelo tesão, literalmente no cio, toda a sua gentileza tinha terminado.
Eu fiquei assustada, pois não queria ficar com as marcas da pegação em minha pele, tentei me afastar e comecei o jogo de me fazer de difícil.
- Calma Marcos. Falei com a voz entre cortada pelo susto e pelo tesão. Não sei se é certo isso que a gente tá fazendo.
- Ai minha menininha gostosa, não faz isso com o paizinho não, tô morrendo de tesão por você, eu sei que você também tá querendo, sei que o seu namorado brigou contigo. Porque? Ele não tá agüentando dar conta de você?
Só fiquei calada como resposta, ele acertou em cheio no alvo, eu estava morrendo de tesão e ele só jogava mais gasolina no meu fogo, ele me virou de frente, me beijou intensamente, enquanto as suas mãos trabalhavam em meu corpo, uma delas apertava a minha bunda a outra apertava os meus peitos me fazendo gemer dentro da sua boca.
- Tá vendo amorzinho, seu corpo todo me quer, tenha dó de mim, olha só o estado em que você tá me deixando. Disse ele enquanto botava o pinto para fora.
Ele pegou na minha mão e a guiou para sua rola, me fazendo segura-la, ela latejava de tesão enquanto eu a apalpava, como que tentando conhecê-la com a mão. Ele me beijou de novo, me deixando molezinha em seus braços, com cuidado e de um jeito, surpreendentemente carinhoso, ele foi arriando o meu shortinho, sentia seu pau queimando a pele da minha barriga.
Quando o conseguiu tirar o meu short, ele encaixou a pica no vão da calcinha do biquíni, e ficava fazendo movimentos frenéticos de esfregação enquanto me beijava. Eu por minha vez acompanhava esses movimentos, como se eu tivesse um clitóris intumescido, coçando de tesão. Toda essa situação estava me cegando de desejo, o que me fazia esquecer a minha situação e me fazer pensar que eu era uma ninfetinha adolescente se entregando a um homem mais velho, com idade de ser seu pai, mas, na verdade, uma bonequinha fogosa faminta por rola no cú, e isso iria cobrar um preço bem caro.
Enquanto gemia de tesão, por causa da sua boca mamando no biquinho do meu peitinho, sentia os seus dedos deslizando sobre a minha barriga, passando pelo meu umbiguinho e chegando no meu biquíni, tanto pela frente, como por trás. Suas mãos foram logo invadindo as minhas intimidades, o primeiro foi um dedo que alcançava o meu olhinho, que a essa altura piscava a mil por hora, e o cutucava bem carinhosamente, me fazendo gemer ainda mais alto de tesão.
A sua segunda mão foi invadindo a parte da frente, tentando alcançar o suposto grelo que deveria se encontrar lá, o tesão me deixou de boca seca e aberta, na espera de um beijo quando ele largou o meu peitinho. Mas, ao invés do beijo, sofro um repentino empurrão e escuto um urro de raiva, acompanhado da frase:
- Filha da Puta! Seu viado escroto! Depois só senti dois socos, um atrás do outro, desferidos na direção da minha têmpora, me fazendo ver estrelas num instante e no outro deixando tudo escuro em minha volta.
CONTINUA