MINHA MOCINHA

Um conto erótico de poeta
Categoria: Homossexual
Contém 852 palavras
Data: 06/12/2010 10:39:51

Havia subido a serra, no pequeno distrito do interior do Estado do Rio, para uma faxina na casa em que costumamos passar os fins de semana, pois no dia seguinte já começariam a chegar as primeiras pessoas, á tarde.

Ao procurar por uma diarista para a limpeza, o dono do barzinho que costumo frequentar, me indicou um rapazinho, afirmando ser muito eficiente neste tipo de serviço; Thiago, o seu nome.

Não foi difícil localizar o jovem, solícito, de boas maneiras, mas um tanto reservado, demonstrando timidez. Acertamos o serviço e rumamos diretamente para a casa, após comprar o material solicitado, tendo Thiago iniciado prontamente as atividades, com desembaraço e determinação, confirmando as recomendações.

Enquanto eu colocava a correspondência em dia, separando as contas a pagar, não pude deixar de notar as delicadas formas, principalmente quando estava de costas, aparentando ser uma mocinha, dentro da calça justa e camisa aberta no peito, mas amarrada na cintura, realçando os quadrís e o "cofrinho" a cada vez que se abaixava na sua atividade.

Já estava escurecendo quando eu disse que poderia continuar no dia seguinte, devido ás nuvens escuras que prenunciavam um temporal, recebendo como resposta que preferiria terminar, pois teria outro compromisso logo pela manhã.

Propuz-me então buscar um lanche para nós, o que foi acolhido com um sorriso de aprovação que me fez acordar para o fato de que estávamos ha horas sem comer nada, não por mim, já acostumado, mas por ele, como todo jovem , sempre se alimentando, ainda mais despreendendo energia no trabalho.

Demorei um pouco, enquanto preparavam os sanduíches e providenciavam os refrigerantes, fiquei conversando com os amigos do lugarejo, tomando umas cervejas. Aos primeiros pingos , grossos, da chuva que se aproximava, juntei o lanche e corrí para o carro, saltando, ao chegar á casa, sob intenso temporal, ficando encharcado, entregando o material ao Thiago e correndo para o banheiro, para um banho rápido e me enxugar.

Ao voltar á sala, Thiago já tinha arrumado a mesa , cuidadosamente, e me aguardava, paciente, uma vez que já havia terminado toda a faxina.

Neste momento foi que tivemos oportunidade de conversar melhor, observando , surpreso, o gráu de conhecimentos e segurança nas afirmativas daquele interiorano que , além de responder estendendo os assuntos, o fazia fitando meus olhos, com uma voz ao mesmo tempo firme e suave, termos inteligentes coroando a delicadeza de suas afirmações, me incentivando a estender os assuntos para as mais diversas áreas, sempre correspondidas com inteira convicção.

A chuva não parava e eu sugerí que ficasse á vontade, pois assim que estiasse, eu o levaria em casa.

Enquanto Thiago pediu para tomar um banho, preparei um uísque e sentei na poltrona, para relaxar e ouvir uma música, enquanto ele se dirigia para o chuveiro, levando sua mochila.

Minha surpresa maior, então aconteceu : Quem surgiu na sala, iluminada apenas pela luz indireta no teto, não foi o Thiago... Aos meus olhos, vestindo apenas uma blusinha curta e calcinha branca, ví, deslumbrado, caminhar ao meu encontro uma verdadeira MOCINHA, gestos insinuantes, afirmando com incrível segurança : "- NÃO ERA ISTO O QUE QUERIA AVERIGUAR NAS SUAS PERGUNTAS ?"

Mais pelo meu embaraço, declaradamente notado, do que pelas minhas convicções, não tive qualquer reação quando sentou ao meu lado, no braço da poltrona, sugerindo que continuássemos a conversa , dirigida agora ás preferências sexuais, aos tabús e preconceitos, porém com uma naturalidade tamanha que também fiquei á vontade, á medida que a conversa evoluia e eu sentia suas mãos, nada cerimoniosas, desamarrar meu roupão e se espalmar no meu peito, descendo com suavidade enquanto se ajoelhava á minha frente, levando junto minha sunga, revelando um cacete que já mostrava sinais de despertar, junto ao seu rosto, seu olhar para o alto, fixando nos meus, sua boca úmida envolvendo uma cabeça avermelhada de um pau já desperto, lentamente sugado, com suavidade dos lábios macios deslizando na fina pele, até a base, para depois voltar, com a mesma lentidão, á cabeça, desaparecendo novamente, inúmeras vezes, tudo isto sem tirar o olhar dos meus que, extasiado, contemplava a maravilhosa e inovadora experiência... Quando tentei me liberar, ante a proximidade do gozo, Thiago me segurou com firmeza puxando-me contra seu rosto, mergulhado nos meus pêlos, cadenciando os movimentos de vai e vem, até que eu explodisse na sua boca, minhas mãos segurando seus cabelos compridos, meu corpo num gratificante estremecimento de puro prazer, nunca antes provado , derrubando quaisquer requícios de um provável preconceito que ainda restasse, pela continuidade que veio a seguir, ao levantarmos para nos dirigirmos ao banheiro, eu atrás, contemplando a minúscula e insinuante calcinha branca, envolvendo aquela bundinha que, em muito poucas mulheres, ´presenciei, em uma forma tão perfeita...

No banheiro, antes de entrarmos no box, a calcinha foi descida , sensualmente, pela MINHA MOCINHA, confirmando minha afirmativa : UMA BUNDINHA QUE JAMAIS VÍ EM MUITAS MULHERES !!!

Já sob a ducha, mais surpresas, mais emoções, mais palpitações no coração deste corôa que descobriria ,naquele momento, a existência de prazeres nunca provados...

Mas isto ficará para outro relato, agora que me animei a fazer parte deste espaço, juntamente com outros acontecidos no meu mundo, exclusivamente hetero.

faugustopessoa@bol.com.br

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Comentários

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Putz, adoro contos envolvendo mocinhos afeminados, como eu mesmo sou um. Esse merecia virar uma menina.

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Gostoso de ler. Simples e narra deliciosamente o boquete pelo ângulo prazeroso de quem recebeu. Parabéns

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Muito bom, o seu relato. É raro encontrar textos tão excitantes e ao mesmo tempo leves, gostosos de ler.

Parabéns!

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Olá meu Raio , gostaria de te conhecer e quem sabe te contar coisas e fazer coisas com Vc. Bjsss molhados

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É, muito excitante o teu conto. Uma bundinha dessas tem que ser muito bem tratada.

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OI, muito obrigado pelo comentario em meu conto, agradeço o carinho e é um prazer ter leitores e escritores que sejam honestos, sucesso e que 2011 seja especial.

OBS: parabéns pelo seu conto.

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olha sinceramente tu mereces uma surra por despertar tal curiosidade,e parar no climax.

espero que sejas breve em sua continuações!

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Ola sou a Déinha do conto da Nine...A sapekinha, a Nine me chama assim...Legal seus contos..Me add...deiareg2010@hotmail.com

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Ola me add..legal os contos..deiareg2010@hotmail.com..Sou a Deinha do conto da Nine..Deinha sapekinha..rs

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TELEK : VALEU, CARA, vindo de tão versátil relator, é um elogio e tanto, thank you !

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Ketllyn, a propósito, ainda não pensou em publicar algum relato ? Como tema poderia ser sua busca por uma excitação, bem fantasiosa e picante, quem sabe? Gostaria que me escrevesse. Adorei sua observação e a presença de espírito. Abraços carinhosos.

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MODAMIX : Mais por uma questão de esclarecimento do que retrucar sua infeliz observação, também tomo a liberdade para unir ao "Safadinho", no seu conto do dia 05 que também recebeu sua crítica. Todos tem, é claro, o direito de manifestar sua opinião, desde que seja com um conteúdo coerente, ético e, sobretudo, com o cuidado de não se expor com observações indevidas, pois quando me referí á quebra de preconceitos, foi ùnicamente por eu ter , até àquele momento , experiências sómente hetero e, naquela oportunidade eu estava plenamente ciente de estar possuindo alguém do mesmo sexo, só que com a doce fantasia de ter uma "mocinha" á minha frente, que apenas quem possue a sensibilidade feminina poderá entender melhor. Felizmente, ao ler as cultas observações de Kethllyn, sentir a alma feminina de Valéria e observar o carinho e incentivo nos comentários dos demais leitores, o seu fica ainda mais insignificante, na intenção frustada por não ter sido um garanhão a possuir um pseudo "macho" como voce ! Se está chegando agora neste site com estas amargas citações, aconselho a parar um pouco e refletir, sem a raiva do mundo, antes de prosseguir.

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Eu detestei o seu texto, alem de mal narrado, você relata que sua nova experiência quebrava qualquer preconceito. Mas não foi homem o suficiente para admitir que estava transando com um homem, e sim com uma mocinha. Engano seu, se quis mostrar pra alguém que seu preconceito estava quebrado, pois seu texto é uma prova escrita de um verdadeiro preconceito primitivo! Vou dar nota 1 pro garoto e zero pra você!

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Que raiva que eu senti quando, ao começar a entrar na melhor parte e já ficando excitado, vejo o conto ser interrompido subitamente. Eu devia te dar zero por isso, mas vou dar 10 pel curiosidade despertada pela continuação, que espero não demore muito.

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Amei!!! Uma delícia de conto... aguardo a continuidade com muita curiosidade.

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