MEU AMANTE ERA UM PADRE - 3ª PARTE

Um conto erótico de Modamix
Categoria: Homossexual
Contém 1523 palavras
Data: 19/12/2010 01:32:31

Cheguei ao lugar! Desço do ônibus e noto que este senhor vinha em minha direção, por não esperar que ele seria o tal Padre, rapidamente dei as costas e virei em direção ao porta-malas do ônibus, aguardava que o rapaz retirasse minhas outras bolsas, enquanto isso, chega alguém por trás e retira o meu óculos de sol que, quando não em uso, é posto no pescoço. Virei assustado pensando ser ladrão, mas era aquele senhor, o Padre.

Tudo bem, é você?

Sim, como foi de viagem, filhinho?

Ah! Muito bem, sem problemas, graças a Deus

Vamos, o carro está ali.

Ele mesmo que, se o visse atender ao telefone, eu não desceria ali, pois minha passagem teria sido para Juiz de Fora, onde ficaria com minha família. Levemente sorri para ele e caminhando lentamente, abaixei as vistas mas não consegui pensar, não consegui falar, não consegui sorrir direito.

No entanto, observei ele bastante, gentilmente me ajudava com as malas de rodas, olhei para aquele cara de 1m75, dos olhos azuis, branco, velho, senhor? claro!... pois tinha 52 anos e realmente tinha cara de Padre. Fiquei arrepiado! Um Padre ir me buscar na rodoviária, o sujeito que não era advogado. Logo chegamos onde fui bem acomodado, ele me mostrou o quarto onde eu iria dormir. Olhei lentamente para o teto e observei o quarto.

“Imaginava quantos já não teria dormido ali naquelas camas - tive razão - minhas roupas foram todas trocadas”.

Pude escolher qual das camas seria a minha, pois dormiria somente eu no quarto.

Virei, após deixar as malas no chão do quarto, enquanto o Padre descia para o primeiro andar eu fui direto ao banheiro; então logo ouvi o Padre:

É você, filho?

Sim, sou eu, Padre.

Vê se não demora, a toalha já está no banheiro.

Não vou me atrasar, Padre.

Eu não podia me atrasar, pois havia prometido à ele que iria deitar cedo para irmos logo pela manhã na casa da sua afilhada para conhecê-la juntos. O lugar era em um local bem simples, como os que eu conheço, a menina era linda e o pessoal muito educado. Só o caminho que era cheio de buracos, eu achava tudo muito chato até chegar lá.

Filho, não demore, você está cansado. Sua roupa de cama já está separada.

Padre, mais uns minutos e estou fechando o chuveiro.

Aliás, era no chuveiro onde me sentia mais à vontade. Lá eu podia pensar nas pessoas que me dava tesão, imaginando diversas situações, e tudo isso acompanhado de uma maravilhosa punheta. No banheiro que era o meu lugar sagrado, só tinha que tomar cuidado para não esquecer de travar a porta com o trinco que havia, e de não deixar cair a porra no chão.

Filhinho?

Já estou fechando o chuveiro.

Logo tomei banho. Mudei a roupa, a de cama também foi trocada, ele me mostrou a casa, me falou das pessoas e das empregadas, me mostrou o que eu podia mexer e o que não podia. Fui questionado em qual data eu voltaria, eu disse que ficaria por lá 10 a 13 dias, ou voltaria antes, disse a ele que iria pensar.

No mesmo dia, na mesma noite, quando cheguei, fui para o meu quarto, sentei na cama, já estava na hora de dormir, comecei a rezar, a luz do meu quarto estava apagada, o quarto do Padre fazia parede com o meu, de repente ele veio e sentou-se perto, percebi apenas um vulto de sombra em minha direção, sem me importar eu sentia aquele corpo quente se aproximar do meu, foi quando abri os olhos e percebi que ao meu lado ele já estava estacionado, e segurou o meu abraço ao falar comigo.

Que bom que você veio! Eu fiquei tão feliz de ver você aqui, não esperava que você fosse realmente vir me ver, estou muito alegre, com sua presença. Gostei muito!

Então, ele começou a encostar-se, estava sentado bem próximo a cama, acho que ele não tinha notado que eu estava rezando. Logo senti seu braço passando em minhas pernas, pois estava com uma das minhas bermudas que uso para dormir, bem fina, e sem camisa. Ele começou a roçar o seu rosto em meu pescoço, logo sua boca aproximou dos meus ouvidos, tive que impedir as minhas orações, parei de rezar, quando assustei, já estávamos nos beijos, enquanto seus dedos acariciavam meus testículos, sua boca tocava meu lábio úmido e mole. Percebi um tesão que não sabia de onde vinha, logo meu corpo começava a esquentar, meus pêlos arrepiavam ao ver sua língua passar perto do meu umbigo, enquanto minhas mãos o acariciava. Eu e um Padre.

Depois de horas nos sarros, partimos para o sexo, nossa! Eu nunca penetrei alguém tão velho em minha vida, ele seria a primeira pessoa que eu teria ficado. Não usamos lubrificante, a bunda do Padre parecia a de um neném. Foi muito boa a transa, ele gemia muito, e a casa, por não existir ninguém naquele horário, ficava toda trancada, enquanto ele ficava só e isolado, sentindo falta de alguém. Sentindo falta de um macho que pudesse lhe possuir de verdade e levá-lo ao mundo dos orgasmos já que se projetava em gêneros femininos quando em posse de um belo sexo real com o parceiro.

Ficamos quase uma hora fazendo sexo. Meu corpo suado deslizava sobre o dele, parecia haver anos que eu não transava com alguém, enquanto ele gritava sobre o afago dos travesseiros, meu suor escorria sobre suas costas avisando a chegada do meu gôzo pela segunda vez seguinte, penetrando-o continuamente ele já começara a reclamar, pedia para terminar logo.

A noite passou, já era o novo dia, ele me contava que teria saído do quarto todo ardido, mas que nunca transou tão bem na vida dele. Na minha cabeça passou a idéia de que ele dizia aquilo para todos, já que eu nunca fui o primeiro, muito menos seria o último. Com o tempo, os dias passaram, e nós nos acostumamos um com o outro. Graças a Deus.

O novo dia, pela manhã foram me apresentadas aos poucos cada pessoa que vivia por ali, fui conhecendo uma por uma que existiam naquele lugar.

Bom dia, esse é o amigo da minha amiga, veio me visitar!

Olá, tudo bem menino?

Bom dia, estou bem senhora.

Estou aqui garoto, se precisar é só chamar!

Sim, ele ficará conosco até o Natal.

A mulher nem me deixou terminar de falar, me desejando boas vindas, afirmou por mim que adoraria me ver ficar ali até o Natal e que com certeza estaria tudo muito bem.

Achei essa mulher muito arrogante. Como ela podia saber se eu estava afim ou não? Eu tive vontade de mandá-la à merda e, antes que isso acontecesse, era melhor eu sair fora.

Às vezes eu sentia uma vontade enorme de dizer o que pensava, o que queria, mas não, acho que o Padre ficaria horrorizado. Claro que sim, eu me sentiria um grande imbecil. O que eu gostaria mesmo era de levar uma vida normal, sem mentiras, estando com a pessoa de que gosto e podendo mostrar aos outros o que eu realmente sentia.

Cheguei à mesa do café, depois continuei conhecendo todos aos poucos.

Pessoas que trabalhavam na casa, pessoas que trabalharam na igreja e que almoçavam por lá, depois se iam todos as 17 ou 18 horas, como todo expediente de serviço em uma empresa. Quando chegava a noite, ficávamos à sós. Eu e ele. Já tomávamos nossas providencias, banho, comida, e íamos deitar.

Eu, sempre que ia para a sala assistir TV ele deitava no meu colo, enquanto minhas mãos se perdiam nos seus cabelos lhe acariciando, ele percebendo os carinhos punha-se a falar comigo fingindo assistir aos programas de televisão que, só traziam nas suas reportagens coisas ruins. Comecei a observar naquela grande sala um enorme quadro pintado uma imagem do Jesus Cristo. Linda. Nunca à esqueci. Parecia Real. De verdade.

Quanto ao Padre, percebia que ele era uma pessoa muito carente. Nas conversas, prestava muita atenção nas histórias contadas por ele, sempre quando estávamos sozinhos. O volume da televisão era colocado muito alto porque ele tinha problemas de audição, usava aparelhos de ouvido. O som alto da TV nos ajudava bastante, assim podíamos sorrir alto tocando nossos comentários proibidos num lugar errado, na hora errada. Os namoros, os carinhos e os sarros sempre eram depois que todos iam embora, após as 18 horas, quando tínhamos a certeza de que tudo estava tranqüilo, já que a casa era bastante movimentada durante o dia. Esta na verdade era o lugar onde residia o bispo, mas a cidade estava sem bispo, portanto, foi fácil d’ele me receber neste lugar, onde conheci várias pessoas.

Era ao lado de uma catedral, alguns metros digamos, uns 30m, e nos fundos existia um escritório nomeado de cúria onde haviam computadores nas salas, os quais eram usados para ler seus e-mails. Aos poucos fui acostumando com o povo e com o clima de paz e sossego. Conheci alguns Padres que iam almoçar durante a semana conosco, as pessoas que vinham de longe, os Padres que vinham de outras cidades, etc.

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