Meu Dono, Meu Senhor

Um conto erótico de Dani
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 795 palavras
Data: 26/02/2011 21:14:59
Última revisão: 08/03/2011 09:34:54

“ O verdadeiro Dono tem poder sobre o corpo e vontades da sub, mas nunca sobre sua inteligência e alma.”

Ser Dono significa responsabilidade, ter ouvidos, visão apurada e instinto de prever, maturidade, responsabilidade principalmente. Aplicar castigos e dar ordens é prazeroso, mas o mais importante é o olhar de satisfação e paixão após cada castigo e cada ordem cumprida.

A submissão é uma transferência consciente de poder. Um ato de completa entrega de corpo e comportamento a alguém,

que exerce o controle até o limite que for permitido

Não existe uma motivação específica para isto.

Cada um faz o que acha certo e o que lhe traz satisfação.

Somos adultos e apenas permitimos que nossos sentimentos, desejos e vontades fluam.

Não existe de errado em se sentir submissa.

Uma submissa depois de ter seu coração encoleirado estará disposta a tudo pelo seu Senhor, será para ela alem do amor, o prazer em servir e dele ser aquela que dará e receberá prazer por cada ordem recebida, cumprirá a risca mesmo sendo estas ordens dadas de longa distância, e o Dono saberá que foi realmente cumprida apenas pelo tom de sua voz quando perguntada.

Quando resolveu me encoleirar, teve muita paciência e sabedoria, foi conversando, me explicando detalhes sobre o assunto e mostrando que servir não significava me anular, que servir era uma outra forma de amar e que apesar de ser difícil, se entregar poderia ser gratificante, pois se entregando se tem a certeza de que se está correspondendo e de que se é correspondida.

Meu Dono diz que não existe nada mais lindo numa mulher do que ver sua pele mais bonita e estar com um largo sorriso estampado no rosto.

Ele sempre me diz que é um cara de sorte, pois como sua submissa, sou completa, pronta, inteligente e feliz. Sei de todas as suas vontades e desejos, e estou sempre pronta para realizar todas suas vontades com toda intensidade e em sua plenitude.

Vivo uma relação intensa, uma entrega total num clima de confiança e respeito.

Demorei para entender minha realidade, para encarar minhas vontades e entrar num acordo de paz comigo mesma

Despertei para momentos de felicidade e equilíbrio com a plena consciência sobre os meus desejos.

Já não me sinto trêmula ao teu toque, como no início Sei que não corro mais ao teu olhar de intensidade

Estranho como a submissão pode se transformar num vício e que eu me sinta cada vez mais desejosa e à vontade

Hoje, quando me tocas, agradeço teu favor E peço mais, e imploro ao teu lado mais pervertido

Que me obrigue a ser cada vez menos recatada

Que me deixe transformar em grito o meu choro, o meu gemido

E se insistirem que estou errada, eu apenas direi “nunca fui como tenho sido”

E os acordarei de novo a cada madrugada.

Nem eu sabia, mas já nasci Tua,

Não importa a quem eu tenha pertencido antes

perdida no que fui me encontro no que sou

Sou mulher. Não sei fingir.

Sou feminina. Não devo me esconder.

Sou fêmea. Sei o que sentir.

Sou selvagem. Me deixo percorrer

Sussurre palavras obcenas

e penetre em minhas partes pequenas,

que me derreto em malícias.

Por favor, não pare. Faça festa do meu corpo, de minha alma.

Pois só me dando de todas as formas, ela se acalma.

Lambusa-me. Morda-me, chupa-me,

Dispa-me de minhas roupas e me possuas toda

Cubra minha pele com teu óleo

Marque meu corpo com garras,

Pinta meu corpo com tua luxúria

Sacia em mim tua procura

Alimenta minha loucura, dá-me teu gozo

Vem, me arrebate e sacie seus desejos

Estou aqui para teu uso, para te servir

sem outras aspirações, somente a de ser tua

vadia, puta, fêmea, cadela, mulher...

A que te adora, quer e se sujeita

ao teu estranho amor,

e por te adorar só quer é ser aceita

a teus pés, em gozo e sacrifícios

Sou a cadela que se sujeita

a teus sórdidos caprichos e teus deleites,

a que se submete a tudo

como teu melhor brinquedo

Sou a puta vadia que quer te servir,

a que chama de Senhor e adora o teu olhar

ora sádico ora meigo, ora menino

ora perverso, mas que tanto me tesa.

Sou a fêmea sedenta que entrega a carne à tua libido

para ser usada mais e mais ser corrompida

corpo imolado que, quanto mais sofrido

torna a alma menos dolorida.

Sou sua cadela, única e submissa

Eu não preciso de nenhuma promessa para adorar meu DONO.

Apenas me entrego, sem jamais questionar e me deixo realizar

Sou aquela que lambe as suas próprias feridas

Sou aquela que carrega o prazer e a dor de Te pertencer

Sou aquela que sempre se dá quando quiseres me imolar com seu chicote impiedoso

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Zandor a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Muito bom. Parabéns! Vc foi muito feliz ao expor poéticamente o que lhe vai na alma. Parabéns tbm ao seu Mestre, por possuí-la e dominá-la completamente. DomEwald (domewald@hotmail.com)

0 0
Foto de perfil genérica

gosteiiiiiiii. muiiiiito bem redigido, consegui sentir e viver cada palavra.

0 0
Foto de perfil genérica

Lindo lindo, poético ,de uma delicadeza sem igual.

Parabéns

0 0
Este comentário não está disponível