“ O verdadeiro Dono tem poder sobre o corpo e vontades da sub, mas nunca sobre sua inteligência e alma.”
Ser Dono significa responsabilidade, ter ouvidos, visão apurada e instinto de prever, maturidade, responsabilidade principalmente. Aplicar castigos e dar ordens é prazeroso, mas o mais importante é o olhar de satisfação e paixão após cada castigo e cada ordem cumprida.
A submissão é uma transferência consciente de poder. Um ato de completa entrega de corpo e comportamento a alguém,
que exerce o controle até o limite que for permitido
Não existe uma motivação específica para isto.
Cada um faz o que acha certo e o que lhe traz satisfação.
Somos adultos e apenas permitimos que nossos sentimentos, desejos e vontades fluam.
Não existe de errado em se sentir submissa.
Uma submissa depois de ter seu coração encoleirado estará disposta a tudo pelo seu Senhor, será para ela alem do amor, o prazer em servir e dele ser aquela que dará e receberá prazer por cada ordem recebida, cumprirá a risca mesmo sendo estas ordens dadas de longa distância, e o Dono saberá que foi realmente cumprida apenas pelo tom de sua voz quando perguntada.
Quando resolveu me encoleirar, teve muita paciência e sabedoria, foi conversando, me explicando detalhes sobre o assunto e mostrando que servir não significava me anular, que servir era uma outra forma de amar e que apesar de ser difícil, se entregar poderia ser gratificante, pois se entregando se tem a certeza de que se está correspondendo e de que se é correspondida.
Meu Dono diz que não existe nada mais lindo numa mulher do que ver sua pele mais bonita e estar com um largo sorriso estampado no rosto.
Ele sempre me diz que é um cara de sorte, pois como sua submissa, sou completa, pronta, inteligente e feliz. Sei de todas as suas vontades e desejos, e estou sempre pronta para realizar todas suas vontades com toda intensidade e em sua plenitude.
Vivo uma relação intensa, uma entrega total num clima de confiança e respeito.
Demorei para entender minha realidade, para encarar minhas vontades e entrar num acordo de paz comigo mesma
Despertei para momentos de felicidade e equilíbrio com a plena consciência sobre os meus desejos.
Já não me sinto trêmula ao teu toque, como no início Sei que não corro mais ao teu olhar de intensidade
Estranho como a submissão pode se transformar num vício e que eu me sinta cada vez mais desejosa e à vontade
Hoje, quando me tocas, agradeço teu favor E peço mais, e imploro ao teu lado mais pervertido
Que me obrigue a ser cada vez menos recatada
Que me deixe transformar em grito o meu choro, o meu gemido
E se insistirem que estou errada, eu apenas direi “nunca fui como tenho sido”
E os acordarei de novo a cada madrugada.
Nem eu sabia, mas já nasci Tua,
Não importa a quem eu tenha pertencido antes
perdida no que fui me encontro no que sou
Sou mulher. Não sei fingir.
Sou feminina. Não devo me esconder.
Sou fêmea. Sei o que sentir.
Sou selvagem. Me deixo percorrer
Sussurre palavras obcenas
e penetre em minhas partes pequenas,
que me derreto em malícias.
Por favor, não pare. Faça festa do meu corpo, de minha alma.
Pois só me dando de todas as formas, ela se acalma.
Lambusa-me. Morda-me, chupa-me,
Dispa-me de minhas roupas e me possuas toda
Cubra minha pele com teu óleo
Marque meu corpo com garras,
Pinta meu corpo com tua luxúria
Sacia em mim tua procura
Alimenta minha loucura, dá-me teu gozo
Vem, me arrebate e sacie seus desejos
Estou aqui para teu uso, para te servir
sem outras aspirações, somente a de ser tua
vadia, puta, fêmea, cadela, mulher...
A que te adora, quer e se sujeita
ao teu estranho amor,
e por te adorar só quer é ser aceita
a teus pés, em gozo e sacrifícios
Sou a cadela que se sujeita
a teus sórdidos caprichos e teus deleites,
a que se submete a tudo
como teu melhor brinquedo
Sou a puta vadia que quer te servir,
a que chama de Senhor e adora o teu olhar
ora sádico ora meigo, ora menino
ora perverso, mas que tanto me tesa.
Sou a fêmea sedenta que entrega a carne à tua libido
para ser usada mais e mais ser corrompida
corpo imolado que, quanto mais sofrido
torna a alma menos dolorida.
Sou sua cadela, única e submissa
Eu não preciso de nenhuma promessa para adorar meu DONO.
Apenas me entrego, sem jamais questionar e me deixo realizar
Sou aquela que lambe as suas próprias feridas
Sou aquela que carrega o prazer e a dor de Te pertencer
Sou aquela que sempre se dá quando quiseres me imolar com seu chicote impiedoso