Eu tinha a mesma idade que ela, 16 anos, naquela época. E éramos priminhos bem unidos e amigos, desses que brincam de médico e tudo mais. Lembro que, naquela altura da vida, eu era o maior tocador de punheta da turma. Não podia ver uma propaganda de sutien nas revistas; não podia olhar uma saia mais curta de uma menina: não podia ver um joelho de uma senhora bem comportada, sentadinha. O pau subia e eu corria pro banheiro.
Era tão safado, mas tão safado que cheirava as calcinhas das minhas irmãs na hora da punheta. Exalava aquele cheiro de buceta forte e a gozada ficava ainda mais sensacional. E lembro também que já não era mais virgem. Perdi o “cabaço” num cabaré, com uma puta gordinha, que me cobrou alguns trocados e depois passou a me dar sem pedir nada em troca.
Mas a minha prima Isabella era o maior tesão. Branquinha, meio ruivinha, carinha cheia de sardas, toda empinada, com uma bunda pra lá de provocante. Já disse que a gente brincava de médico e, invariavelmente, eu preferia ser o “paciente”. Era uma coisa meio estratégica, de ambas as partes. Eu ficava deitado, fingindo uma dor na altura do estômago, e ela me apalpava com delicadeza e me deixava de pau duro. Nunca tocava no meu pau, mas percebia a minha excitação e as vezes dava pra notar que estava com água na boca.
Mas certa vez, o pai dela, um sujeito metido a sério que trabalhava com contabilidade, viu de longe essa brincadeira e ficou desconfiadissimo. Proibiu que brincássemos de médico e pôs a empregada para nos vigiar.
Aquilo foi realmente um tira-tesão, mas serviu também para precipitar a nossa primeira trepada. Sentíamos muita falta daquela pegação. Nunca falamos abertamente sobre sexo, mas o fruto proibido passou a ser uma obsessão para aqueles dois adolescentes.
Um dia (e sempre tem “um dia”nessas histórias, já reparou?), cheguei na casa dos meus tios e soube que todos estavam viajando. Minha prima Carmem estava sozinha com a empregada, que deveria sair pra escola a qualquer momento. Notamos que ela ficou preocupada com a minha chegada. Havia recebido ordens expressas para vigiar o casal de priminhos safados. Então fingi que ia embora e fiquei de longe, esperando o sinal verde pra voltar.
Da esquina, de dentro de uma padaria, acompanhei os passos da empregada que logo, logo foi pra sua aula, por volta das 18h30, já escurecendo. Acho que já estava de pau duro quando voltei correndo para os braços de Carmem. Pulei o muro e entrei pela porta da cozinha. Carmem estava no quarto, deitada, só de camiseta, fingindo dormir.
Sabia que não estava dormindo. Sabia que estava esperando por mim, mas decidi entrar no jogo daquela safadinha. Deitei-me ao seu lado e comecei – com combinar nada – a “brincar de médico” com ela. Desta vez, ela era a “paciente” que aceitava, inerte, ser apalpada pelo “doutor”.
Passava delicadamente uma mão pelos peitinhos de Carmem e outra no meio de suas pernas. Lembro perfeitamente o quanto ela estava com a buceta quente e molhadinha. Aquilo era um verdadeiro convite. Descobri naquele dia, naquele momento, que uma buceta molhada tem proporcionalmente o mesmo estado de excitação de um pau duro.
Isabella gemia baixinho, mas mantinha os olhos fechados. Havia um misto de tesão e de timidez. Brincamos a vida inteira de sexo, fingindo brincar de médico, entende? Tínhamos um enorme tesão um pelo outro, mas nenhuma coragem para admitir esse sentimento.
A certa altura, estávamos completamente despidos naquele quarto escuro. Naquele dia, aconteceu o nosso primeiro beijo. Um beijo tão inesquecível quanto definitivo. Sim, porque, enquanto nos beijávamos, Carmem apertou meu pau entre as coxas e começou a soluçar. Não deu 30 segundos e gozamos juntos. Foi uma coisa muito maluca, porque ficamos muito envergonhados depois de tudo. Enquanto ela procurava limpar as pernas e recolher os lençóis, eu me vestia atabalhoadamente com vontade de sumir dali e só voltar quando tudo estivesse em seus devidos lugares.
Depois daquilo tudo, nossa relação entrou em crise por alguns meses, mas depois voltamos a nos encontrar.