BOCETA EM CHAMAS ou A APAGADA

Um conto erótico de Odete Roitman
Categoria: Heterossexual
Contém 4865 palavras
Data: 11/05/2011 16:09:39
Última revisão: 12/05/2011 09:54:54

“Apagada”. Para a maioria das pessoas essa palavra pode não significar muita coisa, mas, para mim, ela tem um significado muito especial. Diria, até, decisivo. Foi ela que tia Miriam usou para me definir enquanto conversava com uma amiga quando viajávamos dentro daquele ônibus escuro, barulhento e mal cheiroso, rumo à sua casa, na capital – onde eu passaria a viver.

Parece que ainda a escuto:

_ É... Bonitinha ela é... mas apagaaaaaada demais! Para uma moça de dezoito anos...!? Muuuuuito sem vida!

Ouvi sem querer. Estava sentada logo atrás delas, calada e com um choro que não conseguia engolir e me doía a garganta desde o momento que abracei meus irmãos e minha mãe que, com a voz rouca e quase inaudível, disse:

_ Vai com Deus! Cuidado, minha filha! Muito cuidado, pelo amor de Nosso Senhor! Faça tudo que sua tia Miriam e seu tio Quim disserem. Não vou deixar nem um dia de rezar por você e pedir à Santa Terezinha que te dê felicidades! Não desobedeça sua tia... Nunca ouviu? Que Deus te abençoe! Agora vai! Vai minha filhinha! [Choro] Vai!

Minha garganta doía muito mesmo! Às vezes eu tinha a impressão que não ia passar nunca aquele entalo! Mas passou. Não sei exatamente em que momento. Mas quando dei por mim já não havia mais entalo nenhum.

Eu estava ansiosa... À princípio não aceitei quando minha mãe me chamou e disse que havia telefonado para a irmã contando nossa situação e que, além da ajuda financeira, tinha concordado com a proposta de minha tia para eu morar com ela e ajudá-la nos serviços da casa. Comprometeu-se em me criar tal qual o fazia com as próprias filhas. Eu não queria ir! Tinha muito medo de não saber viver como elas, em meio ao luxo – já que todo mundo sabia que a tia que vivia na capital era rica. Vivia mandando dinheiro e presentes para todos os parentes e, quando nos visitava, uma vez por ano, a fartura era garantida.

Estava casada pela segunda vez, mas sua situação econômica já era boa desde o primeiro casamento, cujo marido ninguém chegou a conhecer pessoalmente. Sabia-se apenas que, assim como ela, era médico.

Após a viuvez, um ano mais tarde, voltou a casar, desta vez, com um jornalista, um pouco mais jovem que ela com quem teve as duas filhas. Este eu conheci. Era uma pessoa bacana que, ao contrário de minha tia, vivia com um sorriso no rosto. Nunca estava de mau humor.

Passei a viagem pensando em como seria minha vida dali em diante e comecei a imaginar como seria a casa dela, as pessoas da capital, a própria capital... me dava um frio na barriga! O medo me fazia rir sozinha.

Enfim, chegamos! Tio Quim nos esperava com uma de minhas primas – Livia, a mais velha, de seis anos. Lara, que havia ficado com a avó paterna, tinha três. Logo que descemos, tio Quim beijou tia Miriam e olhando para mim exclamou:

_ Menina como você cresceu de um ano para cá! Seja bem vinda!

Ele me deu um abraço e ao acabar, estendi a mão:

_ Sua bênção, tio...

Na hora não entendi direito! Tio Quim vacilou, olhou para a esposa e a amiga e em seguida beijou minha mão e eu a dele – como era normal – e respondeu:

_ Deus te abençoe!

Porém, a mulher que nos acompanhava, levou a mão à boca e deu uma risadinha, dando-nos as costas em seguida. Tia Mirian teve o mesmo comportamento e comentou com a amiga, em voz baixa.

_ [Risos] Coisa do interior! Depois ela acaba com essa marmota! Bichinha...

Fiquei muito sem jeito e baixei a cabeça pensando: “Tomar a benção é uma marmota? Por quê? Na minha cidade é imperdoável encontrar um parente e não tomar a benção! Tanto no encontro quanto na despedida! Já levei uma surra do meu pai porque certa vez esqueci de tomar a bênção de um irmão dele... E aqui isso é marmota!?” Essa foi minha primeira decepção!

Para amenizar o constrangimento, tio Quim passou a conversar comigo, apresentar minha prima, falar sobre o que eu ia conhecer na capital, as oportunidades que eu teria... Tudo para me animar! Isso acontecia enquanto caminhávamos ao ponto de táxi. Não entendi a razão de ele não ter ido no próprio carro nos buscar.

No caminho, eu olhava admirada com as diferenças entre minha cidade e aquela! Nem reparava o que conversavam no carro.

O táxi parou e fomos descendo. Eles retiravam as malas e eu olhava admirada do tamanho da casa! Só pelo muro que a protegia já se podia ter uma idéia! Ocupava quase todo o quarteirão! Era alto! Eu estava em meio a esses pensamentos quando tio Quim me despertou:

_ Raquel, vem! Cuidado com os carros! Segura em meu braço... Vamos...

Segunda decepção! A casa que eu admirava era, na verdade, uma fábrica de biscoitos. Eles moravam numa casa que, embora fosse bem mobiliada e cheia de aparelhos eletrônicos, era muito menor que a minha do interior!

Entrei, procurando disfarçar minha surpresa. Ela foi entrando apressada e tio Quim veio em seguida com parte das sacolas.

_ Miriam, onde eu ponho as coisas da Raquel?

_ Ah, Quim... Põe em qualquer lugar! [...] Põe no quarto das meninas! Quando eu voltar do hospital eu desocupo uma gaveta para ela arrumar direitinho.

Ela nem mesmo banho tomou. Num instante estava na sala, toda de branco para atender seus pacientes. Pelo menos era isso que eu pensava! Terceira decepção! Ela pegou a bolsa e deu um beijo em Quim.

_ Já vou, amor. Dá um jeitinho aqui na sala para ela dormir. Hoje eu tenho plantão!

A amiga perguntou:

_ O plantão é até que horas, amiga?

_ Ah, minha amiga, até as sete da manhã! Já me sinto cansada só de imaginar aquela emergência lotada e eu tendo que correr de um lado pro outro.

_ Vida de enfermeira é puxada!!

_ De enfermeira nem tanto... elas até tem um certo sossego, mas nós, auxiliares, somos as que realmente pegamos no batente! Somos as escravas! Fazer o quê, né? Pior é ficar desempregada! Vou indo! Tchau pra vocês!

Fiquei pasma! Por que ela mentia para as pessoas da nossa família? Por que ela passava aquela imagem de rica, de nariz empinado, cheia de frescuras! Até a comida era feita separadamente! Não era rica, não era médica, não tinha casa com piscina... Mas ainda não tinha acabado! A amiga dela perguntou ao tio:

_ Quim, onde você deixou a bolsa que a Miriam vinha trazendo?

_ Em cima da nossa cama... por quê?

_ Vou pegar logo meus vestidos e levar. Da outra vez, a Miriam foi lavar e acabou manchando o mais caro! O Manolo tinha acabado de comprar pra mim... caríssimo!

_ Você ainda está com aquele velho babão?

_ Claro! E eu vou perder aquela boquinha? Ah, meu filho... aquele ali faz é o que eu quero! A esposa dele que passe privações, faça economia! Eu não! Só quero do bom e do melhor! E ainda boto banca!

_ Nem dá mais no couro, não é, aquele velho corno babaca? [Risos] Ali não sobe nem com reza forte! [Risos]

_ A última vez que vi a pica dele dura foi há quatro anos! Agora, eu não deixo ele nem tirar a cueca! Vixe! Eca! Ver aquela coisa ali, mole... uma coisa esquisita, sabe?... Me dá asco!

_ E ele bota pra quebrar só na lingüinha! [Gargalhadas]

_ Ah! Agora de língua ele se garante! Não é o suficiente, né? Mas dá ao menos pra distrair enquanto eu vejo a novela... Depois que ele deixa o cheque e sai... eu peço o complemento! Serviço em domicílio!

_ A puta contratando o puto!

_ Pra quê melhor? Anda, Quim... Cadê a bolsa?

_ Aqui... Vem!

Quarta decepção! Nem as roupas eram dela! Eu ficava cada vez mais chocada. Mas chocada, de verdade, eu fiquei ao ouvir a conversa da amiga da tia! E o modo como ela olhava pro tio... Ah... Deve cobrar os favores de ceder as roupas, desfrutando do corpo bronzeado e malhado dele! Eu percebi o modo como ela fixava o olhar no meio das pernas dele. De repente, escuto a porta do quarto ser fechada. Fui bem perto mas não dava para escutar nada. Entrei no quarto das primas que tinha uma janela e ficava ao lado da janela do quarto deles. Coloquei minha cabeça para fora e, assim, pude escutar tudo! Ela estava atacando com tudo:

_ Vai Quim, deixa eu ver?! Só ver mesmo... de longe!

_ Não senhora! Já disse que não... [Risos] Eu sou fiel, porra! [Risos] Ai... Pára!

_ Só uma chupadinha! Você vai resistir? Duvido que a Mirian tenha uma chupada melhor que a minha!

_ Ela chupa do jeito que eu gosto! Tem vergonha, safada! Tua melhor amiga! [Risos] E você querendo a pica do homem dela! [Risos]

_ As amigas devem compartilhar as coisas boas! Eu não quero tomar! Só emprestado... Do mesmo jeito que eu empresto as roupas...

_ Vai pra baixa da égua! Me comparando com aqueles panos de bunda! [...] Ei doida... pára com isso! Levanta daí!

_ Quero ver se você resiste a essa bocetinha... Olha! Molhadinha! Suculenta! Mete o caralho aqui, mete!

_ Pára com isso! A menina está aí fora!

_ Não se preocupa... É matuta demais... Não save nem o que é isso... Olha Quim... Come meu priquitinho! Hum vem...

_ Caralho... Pára!

_ Não... Quero que você meta fundo! Bombe forte! Vem... Vem...

_ Oh! Só essa vez, heim?

_ Prometo! Vem! Fiquei louca com o jeito que você olhava pra matutinha! Se fosse ela aqui, você já estava fodendo gostoso...

_ Que é isso? Pirou? Respeita a moça! E me respeita também! Sobrinha da minha mulher!

_ Que tem priquito, cu, boca... como qualquer outra... Olha aí... Só foi eu falar na matutinha... Olha o estado da sua rola!

_ Deixa desse papo!

Eu não estava acreditando! Ela estava insinuando que meu tio estava me desejando sexualmente! Tive vontade de entrar no quarto e quebrar a cara dela. Mas me contive por que ele desmentiu...

_ Pois vem... Me dá logo essa rola! Me fode pensando ser ela! Vem tarado!

_ Tá pedindo rola, não é, vadia safada! Puta ordinária...!

Nessa hora eu fiquei confusa. Eu pensei que ele ficaria indignado e sairia do quarto, mas ele aceitou. Ela fez aquelas insinuações e ele concordou em comê-la! Então seria verdade?

_ Sou... Sou tudo isso! Me come de quatro! Aiii... Que delícia!

_ Agüenta, essa chibata Toma!

_ Aiiiiii...! Adoro quando socam de uma vez! Agora fode com toda a força!

_ Depois não reclama!

_ Ahr...! Ahr...! Ahr...! Ahr...! Ahr...! Ahr...! Isso… Mais forte! Ahr...! Ahr...! Ahr...! Ahr...! Gostoso! Gostoso! Forte... Isso! Me arrebenta! Pensa que é a Raquelzinha! Ahr...! Ahr...! Ahr...! Ahr...! Ahr...! Você ta trepando com a Raquelzinha! Ahr...! Ahr...! Ahr...! Ahr...! Ahr...! Ahr...!

_ Puta! Puta barata! Aguenta rola nessa boceta fudida, sua puta! Hum...! Hum...! Hum...! Hum...! Hum...! Hum...! Hum...! Hum...! Hum...! Geme, vadia! Geme na minha vara! Hum...! Hum...! Hum...! Hum...! Hum...! Hum...! Tá gostando de levar pica?

Eu comecei a me sentir diferente. Minhas pernas tremiam, minhas mãos suavam... Meu priquito começou a fervilhar... Uma coceirinha gostosa me fez, naturalmente, meter um dedo na minha rachinha e brincar... Minha vista estava turva! Debrucei-me na janela e de olhos fechados, ia dedilhando e gemendo baixinho... Ia ficando mais forte...

_ Tô! Tô! Quero mais! Ahr...! Ahr...! Ahr...! Ahr...! Ahr...! Ahr...! Ahr...! Ahr...! Quero mais! Ahr...! Ahr...! Ahr...! Ahr...! Mais! Isso! Mais! Ahr...! Ahr...! Ahr...! Ahr...! Ahr...! Ahrrrrrrrrrrrrrr...!

_ Tá gozando, safada! Tá gozando no meu pau? Hummm...! Hummm...! Hummm...! Goza! Isso, goza! Hummm...! Hummm...!

_ Ai, como é gostoso! Mete! Ahr...! Ahr...! Ahr...! Ahr...! Ahr...! Ahr...! Agora arregaça meu cu!

_ Ah! Vai querer no cuzinho? Agora eu te dou uma surra de rola! Abre esse cu com as mãos... Isso!

Eu tinha a sensação de que o tio Quim falava aquilo ao pé do meu ouvido... Meu corpo parecia não ser meu! Eu parecia estar sempre a ponto de cair... Os dedos já brincavam com mais força... Minha boca enchia d’agua, os bicos dos meus seios estavam prestes a furar a blusa... E eu gemia...

_ Ai...! Mete de uma vez! Mete! Aiiiiiiiiiiiiiii...! Delícia, caralho...Mete! Ahr...! Ahr...! Ahr...! Ahr...! Ahr...! Ahr...! Ahr...! Ahr...! Isso, fode! Fode! Ahhhhhhhh...! Estou gozando de novo! Ahr...! Ahrrrrrrrrrrrrrrr...!

_ Vou encher tu cu de gala… Toma! Toma! Toma! Toma! Hummmmmmmmmmmm…!

_ Goza... Goza forte! Ahr...! Ahr...! Ahr...! Ahr...! Ahr...! Ahr...!

_ Hummmmmmmmmmm…! Isssssssssssssssssss…! Hummmmmmmmmm…!

Quando escutei os gemidos do meu tio gozando, meu corpo estremeceu inteiro, uma sensação tomou conta de mim: eu parecia flutuar! Senti uma babinha escorrer do meu priquitinho e minhas pernas se espremeram... Eu arfava... Tinha gozado pela primeira vez!

_ Adorei!

_ Vai logo… Se limpa e dá o for a!]

_ Cachorro do caralho gostoso!

_ Vadia! Tarada!

Corri para a sala e logo em seguida eles apareceram. Ela se despediu e ele foi tomar banho. Nem consegui olhar para ele. Me sentia envergonhada!

A noite chegou e ele avisou que iria sair e logo voltaria. Mas demorou demais e eu acabei adormecendo no sofá. Senti uma mão em meu braço e uma respiração forte de bebida perto do meu rosto. Escutei:

_ Raquel! Raquelzinha...

Abri os olhos e me assustei. Ele riu. Estava de cócoras próximo a mim.

_ Se assustou? [Sorriso] Sou eu...

_ [Sorriso]

_ Desculpe... Vá deitar na minha cama. Eu fico aqui!

_ Aqui está bom, tio. Não precisa se preocupar.

Ele me olhava com ternura e passou a mão em meus cabelos, indo até a face...

_ Vá pra lá... Pode ir! Estou sem sono... Vou ver TV. Vá...

Ele levantou e só então vi seu corpo quase pelado, não fosse a cueca que marcava os contornos da sua rola. Ele pegou o controle e virando de costas, olhou para a TV. Virando, ele deve ter notado meu olhas para seu membro. Deu uma ajeitadinha por cima da cueca e voltou a me dar as costas. Fui para sua cama.

No outro dia acordei com uma discussão na sala. Minha tia havia voltado do trabalho e encontrado tio Quim dormindo no sofá, e, ao beijá-lo, havia sentido o cheiro de bebida. O bate-boca foi ficando cada vez mais intenso e as verdades eram postas para fora. No meio daquilo, tia Mirian soltou:

_ Você sabe como é que eu sou... do jeito que eu passava chifre no meu outro marido com você, eu posso fazer com você agora! Macho é o que não me faz falta!

_ É... Eu sei. Mas naquele tempo, eu não sabia que fazia o papel de amante! Se você tivesse dito que era casada... Casada não, amancebada!... Eu jamais ia me prestar a isso!

_ Ah! Falou o puritano!

_ Puritano, não! Eu tenho é vergonha na cara! Jogo limpo! Não sou como você que vive de aparências... Vive numa eterna mentira! Uma não... Várias! Em cada lugar você usa uma imagem diferente! Agora me admira sua cara de pau, viu, Míriam!

_ Por quê?

_ Ainda pergunta? Lá na tua terra, você é a rica! A poderosa! A vencedora! Médica, com 3 carros, casarão com piscina, vestidos caríssimos... É isso que eles pensam... Mas olha a tua realidade! Nem pro aluguel nós temos dinheiro este mês! Por quê? Porque pra manter sua farsa, você pegou a grana e foi comprar presentes! [Risos] Só rindo! Mas o cúmulo foi ter trazido a sobrinha! Você acha que ela é tola? Ela não está vendo quem é a verdadeira tia? Se manca, mulher!

_ Ah! Essa apagada!?! Qualquer coisa é luxo para aquele povo! São uns miseráveis!

_ Isso! Desdenha! Um dia você pode ter que procurar arrego na casa dos miseráveis! E tem outra: você não devia dizer que a Raquel é apagada não, viu? Ela é muito é linda! E vai ficar ainda mais!

_ Ah... Tá? Agora é você e a Ana...

_ Tua amiguinha... Que tem ela?

_ Me mandando abrir os olhos para a apagadinha aí... Mandei ela se enxergar! Se eu perder pra uma matuta dessas eu vou ganhar de quem?

_ Miriam... Miriam...

_ Eu confio no meu taco, queridinho!

_ Se você é tão confiante assim...

_ Por quê?... Tá de olho nela é? Vai fundo! Não tem coragem?

_ Coragem eu tenho... Não tenho é sorte e chance!

_ Por mim, baby, ela me faz um favor!

_ Tudo bem...

Ela entrou no quarto e eu fingia dormir.

_ Raquel... Raquel!

_ Oi, tia?

_ Levante querida... Vá tomar café enquanto eu separo umas roupas para você lavar!

_ Tudo bem...

Fui para a cozinha e tio Quim terminava de passar o café.

_ Bom dia, tio!

Ele abriu um sorriso e se aproximou, me beijando a cabeça:

_ Bom dia, minha princesa! O café está quentinho. Não é gostoso como aquele que tomei em sua casa, mas dá pra beber,,, [Risos] Sua mãe faz um café! Hummm...

_ Minha mãe? [Risos] Quem faz sou eu! Só eu cozinhava lá em casa...

_ O quê? Me dá isso aqui!

Ele tomou a xícara da minha mão e derramou o café todinho na pia.

_ Que foi isso, tio?

_ Pode levantar agora e fazer um café daqueles para mim!

Comecei a rir e ele sentou à mesa. Calado, Acompanhava todos os meus movimentos. Terminei e lhe servi uma xícara...

_ Pronto... Veja se é igual.

_ Hummmmm... Ai que delícia! Hummmm... Você merece um beijo! [Risos] Outro beijo! [Risos] E mais outro! [Risos]

[Gargalhadas]

_ O senhor é doido... Um barato!

_ E você é uma princesa... linda e doce! Como esse café! [Risos]

Minha tia chegou com as roupas, e estava toda arrumada novamente. Tio Quim perguntou:

_ Você acabou de voltar do hospital! Vai voltar?

_ Nem deveria ter vindo! Vou cobrir outro plantão! Deixei uma colega no meu lugar só para vir trocar a roupa e tomar um banho...

_ Puta merda! Assim você se acaba!

_ Fazer o quê, Quim? Pedir as contas? Vamos viver com seus bicos? Tchau! Agora só amanhã! Oh vida! Credo!

Ficamos em silêncio e ele disse:

_ Sabe, Raquel, por um lado eu fico com pena dela. O trabalho é puxado e requer muita responsabilidade! São vidas... qualquer erro pode ser pode ser o último para aquele paciente! Assim, os enfermeiros precisam estar com a cabeça fria, concentrados... Aí, passar 48 horas sem dormir... é de lascar! Mas por outro lado... perdoe, porque é sua tia... mas eu fico aliviado por ela ficar fora! A cada dia, a Mirian está mais intragável... Juro! Tem dias que penso em desaparecer!

_ Faz isso não, tio!

_ Tenho muita vontade de fazer... Não faria falta nenhuma... Iria ser um alívio!

_ Pra mim faria!

Ele me olhou, sorriu, beijou minha testa.

_ Porque você é uma linda! Por dentro e por fora! Bem diferente da sua tia! Olha aí... Você mal chegou, ela já te põe para lavar roupas... Pelo amor de Deus! Tenha santa paciência!... Raquel, deixe tudo aí... Amanhã eu resolvo.

_ Não tio. Eu adoro lavar roupas... De verdade! Adoro mesmo! Deixe eu começar logo!

_ Se é assim...

Enquanto lavava as roupas fui lembrando do que ela tinha dito sobre mim. Foi me subindo uma raiva... Comecei a achar bem feito o que a amiga dela tinha aprontado! Que cobra! Escutei o barulho do portão e era meu tio saindo. Apanhei mais algumas peças e encontrei uma cueca dele. Dei uma olhada pela porta da cozinha e vi que não havia ninguém em casa, então comecei a cheirar aquela cueca que ainda trazia o cheiro do seu sexo. Mergulhava em fantasias e logo estava dedilhando minha bocetinha e esfregando a cueca no meu nariz. Às vezes mordia, às vezes lambia... Até que gozei.

Terminei de lavar tudo e estava completamente molhada. A roupa que eu usava era tão fininha que revelava meu corpo inteiro. Quando olhei para a porta, meu tio me admirava de boca aberta... Quando caiu em si...

_ Espera, vou buscar uma toalha.

Ele entrou e eu me arrepiei dos pés à cabeça. Minhas pernas ficaram bambas. Olhei e vi meus peitinhos pontudos. Virei de costas, me apoiando na pia. Eu tentava relaxar para voltar ao normal e senti ele envolvendo meu corpo com a toalha. Eu conseguia sentir o calor do seu corpo quase junto ao meu. Quando ele já tinha as mãos quase se encontrando ali na minha frente e, ao juntar as pontas da toalha, ia retraindo os braços, tive um surto de tesão e desejo e segurei cada um de seus braços. Ele respirou forte. E eu os puxei, fazendo com que ele me abraçasse.

Percebi que ele recuava a bunda, de modo que eu não pudesse sentir sua pica. Eu, então, puxei ainda mais seus braços e forcei meu corpo contra o dele. Pronto. Sua pica estava encostada, duríssima, entre minhas nádegas. Joguei minha cabeça para trás e ele cheirou meu pescoço. Passou a língua até minha orelha e eu gemi, ao mesmo tempo que sua pica latejou. Eu gemia mais, e ele passou a roçar o pau na minha bunda... forte! Pegou com vontade meus seios e eu pus minhas mãos sobre as dele e comecei a rebolar também...

_ Ahrrr...! Ahrrr...! Ahrrr...! Ahrrr...! Tio! Ahrrr...! Ahrrr...! Ahrrr...! Ahrrr...! Que gostoso! Ahrrr...! Ahrrr...! Ahrrr...! Ahrrr...!

_ Owrrr...! Princesa! Eu tentei resistir! Tentei! Isssssssssss...! Mas é mais forte que eu! Isssssssssss...! Mais forte! Owrrrrrrrrr...!

_ Aperta, tio! Ahrrr...! Ahrrr...! Ahrrr...! Ahrrr...! Hummmm...! Esfrega essa pomba na minha bunda! Ahrrr...! Ahrrr...! Isso! Ahrrr...! Ahrrr...! Ahrrr...! Ahrrr...!

_ Hummm...! Hummm...! Não deixa, princesa! Não deixa eu continuar! Isssssssss...!

_ Deixo sim! Ahrrr...! Ahrrr...! Ahrrr...! Ahrrr...!

_ Não! Por favor... Não me deixa fazer isso! Issssssssssss...! Owrrrrrrrr...! Me manda parar! Me dá um tapa!

_ Nãoooo...! Nãoooooooo...! Ahrrr...! Ahrrr...! Ahrrr...! Ahrrr...! Eu quero que continue... Vai! E no lugar do tapa... Ahrrr...! Ahrrr...! Ahrrr...! Ahrrr...! Vou dar isso!

Virei-me e juntei meus lábios aos dele. Ele me abraçava com muita força! Enquanto me beijava, respirava profundamente e roçava a pica sobre minha bocetinha. Desci seu calção até as coxas e ele terminou de tirá-lo. Em seguida, retirou minha blusa. Pegou um seio e começou a chupar, lamber, beijar...

_ Issssssssssssss...! Delícia tio! Ahrrr...! Ahrrrrrrrrrrrrrrrrr...! Ahrrr...! Ahrrrrrrrrrrrrrrr...!

Em seguida, fez o mesmo no outro e voltou a me beijar. Eu sentia aquela rola dura e meu corpo ficava todo arrepiado, inclusive os seios mostravam isso a ele que saboreava com muita vontade os biquinhos pontudos e rígidos.

De repente ele foi descendo e apertou o rosto na minha xaninha que ainda estava protegida pelo shortinho fino e molhado que eu ainda usava. Ele enfiava o nariz e cheirava forte meu priquitinho, enquanto eu agarrava seus cabelos e mordia meus lábios.

Puxou de uma vez a peça de roupa e na posição que estava – de cócoras – apenas pôs uma de minhas pernas sobre seu ombro e meteu com tudo a língua na minha bocetinha virgem, arrancando de dentro de mim a mais forte expressão de satisfação. Dei um grito rasgando qualquer capa de pudor que pudesse existir e naquele exato momento surgiu uma esfomeada por prazer. Eu não me conhecia e muito menos conseguia me controlar.

A língua entrava e eu puxava seu rosto com força contra minha boceta, como se quisesse que sua cabeça entrasse ali – talvez quisesse mesmo, mas sabia que era impossível. Ele levantou, passou a esfregar o pau na linha vertical do prazer e me beijava quase arrancando minha língua. E foi durante esse beijo que ele me ergueu sobra a lavanderia, e apontou a cabecinha bem no meio da minha xaninha. Desgrudou um pouquinho a boca da minha:

_ Você quer! Hummmm...! Fala, você quer? Falaaaaa...

_ Queroooo...! Quero muito! Metee...

_ Repete isso, repete!

_ Meteeee... Mete gostoso... Vem, meteeee...!

Ele afastou um pouco o corpo, segurou a pica e foi metendo devagar. Eu olhava aquela entrada e sentia como se meu priquito fosse puxando, sugando, devorando cada centímetro daquela rola grossa, cheia de veias salientes. E foi entrando, entrando. Houve uma resistência. Ele olhou para mim...

_ É sua primeira vez?

_ É.

Nesse momento ele engoliu a saliva e percebi que ele já ia desistir e retirar a rola. Eu, num movimento rápido, passei minhas pernas ao redor do seu corpo e dei uma puxada certeira que foi seguida de um urro dele e outro meu... sincrônicos. Ele, então me abraçou forte. O cacete inteiro estava cravado dentro de mim de tal forma que nossos pelos se misturaram e já não distinguíamos os do homem e da mulher, os da moça de dezoito anos e os do homem de trinta e quatro... Do mesmo modo que, naquele instante éramos o côncavo e o convexo de encaixe exato que passavam a ser um.

Se houve dor, não sei. Talvez ela quisesse se manifestar, mas não foi suficientemente significativa para a sensação de prazer que foi tomando conta de mim tão rápido quanto foi rápida a invasão permitida. Ele voltou a se afastar e deparou-se com um rosto que dos olhos escorriam as gotas transparentes da satisfação. Diferente das gotas rubras que só em seguida percebemos escorrer em minhas pernas. Sorrimos. Ele passou a mão em meu rosto...

_ Louca...

Ele, devagar, foi retirando a pomba e uma sensação de vazio foi surgindo. Antes de que a metade do pau aparecesse, voltei a puxar seu corpo para mim. Ele entendeu. E foi aí que começou a me proporcionar novas sensações, simultâneas mas indiferenciáveis: o vai e vem começou já intenso e não foram necessárias muitas para meu corpo começar a dar espasmos, e uma quentura subir desde o interior da minha boceta até os meus seios. Eu estava gozando! Mordi, de leve sua orelha e sussurrei:

_ Ahr! Ahr! Ahr! Ahrrrrrrrrrrrrrr....! Que gostoso! Ahrrrrrrrrrrrrrrrr...!

Foi quando, percebendo o que acontecia, ele cravou fundo a rola e sem retirar nenhum milímetro sequer, deu três ou quatro estocadas. Ele foi retirando o cacete devagar. Nós assistíamos aquela saída com atenção, e sorrimos quando percebemos a camada clarinha que cobria aquela pele, recheada de veias. Era o resultado do meu gozo.

Retirou-me de cima da lavanderia e me puxou até a cozinha, onde nos beijamos novamente e ele me pôs encostada, debruçada sobre a mesa. Ficou detrás de mim e apontou a cabeça da rola para o lugar de onde ela não deveria ter saído.

_ Que delícia de bucetinha!

_ Mete! Ahhhhhhhhhhhhhh...! Isso!

Ele meteu com tudo e segurou em meus seios. Arrebitei ao máximo e fui recebendo aquelas bombadas fortes e rápidas que só me faziam querer mais e mais e muito mais fortes!

_ Ahhhhh...! Ahhhhhhhhhh...! Ahhhhhhhhhhh...! Mete mais! Mete mais! Ahhhhhhhh...!

_ Quer mais? Mais? Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Assim? Hummm...! Hummm...! Mais? Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...!

_ Gostoso! Isso! Assim! Ahrrrrrr...! Isso! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Isso!

Quando ele soltou meus seios e segurou com força minha cintura, acelerando ainda mais as metidas, eu comecei a sentir novamente o gozo e minhas carnes tremeram...

_ Ahhhhhhh...! Ahhhhhhhhhhhhh...! Ahhhhhhhhhhhhh...!

Em seguida, ele anunciou:

_ Hummm...! Hummm...! Tô pertinho! Tô pertinho!

_ Goza na minha boca!

Ele tirou a rola e eu rapidamente me agachei já de boca aberta. Ele apertou a cabeça da rola, apontou para minha boca que esperava seu leitinho com a língua para fora e o primeiro jato foi solto. E depois outro, e mais outro, e mais outro...

_ Ahrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr...! issssssssssssssssssssssssss...! Ahrrrrrrrrrrrrrrrr...!

Esperei que ele abrisse os olhos e visse em minha língua o resultado daqueles momentos de puro êxtase que havíamos dividido. Era muita gala! Dava para perceber pelo peso da quantidade que eu segurava na língua, ainda que parte dela já tivesse sido engolida e outra parte tivesse escorrido pelo meu queixo, e pelo peito...

Ele olhou e eu fui, lentamente, guardando a língua. Mas antes que eu concluísse, ele se abaixou e, num beijo suave e demorado, dividiu aquele momento comigo.

Nunca nos prometemos nada. Eu era consciente do meu papel naquela história e jamais dei motivos para que minha tia desconfiasse, mas, bastava ele dar as costas... a apagada acendia suas labaredas!

Ele, naturalmente, começou a dispensá-la. E aí começaram as brigas, mas nunca foi cogitado o nome da matutinha...

E ele ia ficando mais louco, mais tarado! Chegou a me comer com ela dentro de casa!

Num dia que eles estavam numa briga das grandes, ela foi para a casa da amiga - a "grande amiga" - e, nesse dia, senti pela primeira vez o cacete dele invadir meu cuzinho... Ah, delícia! Não parei mais!

Depois desse dia, muitas outras e loucas transas aconteceram até o dia que decidimos fugir sem deixar rastros. Após dez anos, eu e Quim estávamos casados e com uma vida muito melhor que a que tia Miriam fantasiava. Só não era médica. Tínhamos uma rede de lanchonetes com filiais em três capitais. Agora era hora de trazer minha família para junto de nós.

Chegaram ontem!

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Comentários

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Eu sonho com uma mulher assim, sabia? Tem namorado? Adoraria bancar uma mulher como vc, bem safada e gulosa por paus... Faz contato, vai? Você ou qualquer outra mulher desse nível. Sonho todos os dias em ter uma esposa puta! Tenho 45 anos, de Belo Horizonte e estável. umhomem45@hotmail.com

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Menina (mulher) você é uma grande escritora, que bela narrativa, que belo texto!, você já escreve crônicas ou coisa parecida?, acho bom pensar no assunto seu talento é claro, parabéns, gostei de tudo, DEEEZ nota DEEEZ!!!.

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amei o conto sua tia merecia com certeza....kkkkkkbjssss

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