Oi, me chamo Roberto, sou hoje casado e tenho 28 anos. O que vou relatar a seguir é de quando eu tinha apenas 15 anos, completamente inexperiênte, morando no interior do RS, durante uma viagem meio longa de ônibus dentro do estado. Não é um conto de sexo, vou destacar isso no começo pra não decepcionar ninguém. É um conto de uma época minha mais pura, inocente, em que pequenos passos eram enormes conquistas...
A começar, para a dita viagem que eu iria fazer sozinho, na noite, era necessário pegar 3 ônibus diferentes, um da cidadezinha que eu morava até uma cidade vizinha, outro que me levaria até Estrela, adiante da metade do caminho e, dali, um terceiro que me levaria para Santa Cruz do Sul.
A primeira parte da viagem foi monótona, estrada de terra batida por boa parte do percurso, ansioso para pegar estrada de verdade. Chegando na cidade vizinha havia a necessidade de aguardar cerca de 2 horas, coisa que o fiz na rodoviária mesmo... perto da hora de embarcar no segundo ônibus uma garota me chamou bastante a atenção. Uma ruiva muito bonita, que tinha (soube depois), 16 anos. Fiquei ali, admirando e flertando e notei que ela a cada pouco me espiava para ver se eu ainda estava olhando pra ela... fiquei imaginando pra onde ela estaria indo. Meu ônibus estaciona e ela pega as bagagens dela e segue em direção dele, eu nem acreditava... durante a fila que se forma para embarcar, já atrasado, me aproximo dela pensando se seria ela quem estaria sentada ao meu lado durante a viagem. Um pouco de delírio percorre minha mente, o motorista pegando as passagens e anotando no bloco vai pronunciando qual banco se deve sentar. O ônibus já está cheio, mas não completamente lotado.
O motorista pega a passagem dela e, pro meu desencanto, ela se sentaria uns 4 bancos a frente. Dentro do ônibus passo por ela, que me olha e enquanto penso comigo mesmo, isso não vai dar em nada, deu de fantasiar.
Durmo boa parte da viagem... chega a hora de trocar de ônibus, em Estrela, apenas quatro pessoas descem, mas somente duas para a troca. A ruiva e eu. Foi uma sensação estranha, o ônibus que estávamos parte e, na madrugada, não tem nada aberto na rodoviária e nem sinal do nosso ônibus. Me aproximo dela, cauteloso, ingênuo, e tento puxar papo... estava frio, nos sentamos lado a lado num dos bancos. Pergunto até onde ela vai, pra minha surpresa, até Santa Cruz, o mesmo destino, rimos da irônica coincidência, falo que queria ter sentado ao lado dela e ela reclama que teria sido bem melhor, pois a mulher que sentou ao lado dela roncou o caminho todo... começamos a agir com sincronia, como se nos conhecessemos por muitos anos, como se fôssemos próximos. Pelas tantas digo que espero que o próximo ônibus tenha calefação, ela diz que não terá e começamos de mimimi um pro outro... agora já abraçados no banco.
Um ônibus chega e pára, mas não tem indicação alguma e desliga o motor... cerca de 10 minutos depois percebo que não há outra opção de ônibus e falo pra ela que aquele, talvez, seja nosso ônibus e, como não custava nada perguntar, me levantei e fui até o motorista que já estava voltando de algum lugar, talvez alguma lanchonete por perto, e ele confirma que era aquele mesmo e que estava na hora de partir... faço sinal enquanto volto pegar as bagagens de que é aquele mesmo. Desta vez podemos entar lado a lado. Cláudia era divertida.
Já na porta do ônibus ela me retruca "te falei que não tinha calefação, amor" e eu, perplexo, digo "ahh, não acredito nisso...", enquanto olhava aquela bunda numa calça jeans azul esverdiado. Nos sentamos bem na frente, pois ao fundo havia algumas pessoas... deveria ter uns 6 ou 8 passageiros ao todo, luzes apagadas, enfim começamos a nos beijar. Beijos quentes, saborosos, de se engolir... então começo a passar a mão por sobre a roupa dela, que timidamente começa a fazer o mesmo comigo.
Apalpo com cuidado aqueles seios perfeitos, generosos de tamanho, sob a blusa branca... ameaço colocar a mão por baixo da blusa, durante um beijo mais abafado, sinto o bico endurecido, a auréola macia... enquanto o beijo cessa, ela tira minha mão. Retoma o beijo, atento contra aquela bunda mediana, as coxas bem definidas na calça, o caimento perfeito... aperto com vontade, sinto a mão dela apertando o volume na minha calça, então a luz de um poste atravessa a escuridão do ônibus... e outro... e outro... estávamos chegando a algum lugar... era Santa Cruz, a viagem de duas horas até lá pareceu transcorrer em minutos diante da nossa agarração. Nos recompomos... pude observar os olhos verdes dela, rajados, a boca levemente carnuda, o nariz relativamente fino, adequado, uma beleza única. A única lástima era que essa seria a primeira e última vez que eu veria aquela ruiva maravilhosa...
O ônibus chega após alguns minutos, os avós dela do interior de Santa Cruz que vieram buscá-la, de carro, já estavam lá... ela me olha, sem saber como agir, a tranquilizo enquanto o ônibus manobra, fora da vista deles, e digo para ela descer primeiro, que depois eu vou... nosso último beijo, tento sugar o máximo possível. O motor desliga, a porta se abre, ela se levanta e vai, enquanto olho pela janela... o próximo dia está apenas começando, enquanto eu queria voltar essas duas horas...
Após todos descerem, desço do ônibus, pego minhas coisas e sigo pela rodoviária em busca de Gabriela, uma mocinha de 14 anos que eu estava indo conhecer. Não sei como ela convenceu os pais dela a aceitarem o fato de um guri de 15 posar na casa deles por uma semana. Nem 5 minutos a morena que se tornaria a paixão da minha vida, mas que não estaria no meu futuro como eu esperava, aparece... ainda mais linda que nas fotos. Passaríamos o próximo dia praticamente sozinhos, mas isso é algo para outro conto.......