Experiências - Capítulo 6

Um conto erótico de Arthur Pinheiro
Categoria: Homossexual
Contém 986 palavras
Data: 28/06/2011 11:16:22

A decepção de Pedro:

Nosso namoro já estava em segredo por muito tempo. Tempo até demais. Mas eu o amava e por isso não discutia nosso relacionamento da forma como queria.

Ele estava dormindo em minha cama. Olha-lo dormindo nunca foi entediante, era maravilhosamente reconfortante. Os primeiros sinais de que o dia estava chegando começaram a lançar através da janela as luzes fracas de uma manhã quente. Eu ainda o observava. Túlio tinha uma estranha mania de dormir com meias, aquilo me divertia. Tirando isso, ele estava nu.

Seu corpo, mais do que nunca, estava esculpido em moldes gregos. Perfeitos. O novo emprego as vezes o deixava extremamente estressado, quando isso acontecia ele vinha para meu apartamento pedindo que eu o relaxasse. Não negava a ajuda.

Nesta última noite, Túlio chegou em meu apartamento sem aviso. Já era tarde. Entrou sem fazer barulho, usou a chave reserva que sabia muito bem onde ficava. Acordei assustado quando ouvi barulhos na cozinha.

Fui até lá com certo medo. Apenas a luz da geladeira iluminava o ambiente. Ele estava parado, com uma mão segurando a porta e a outra apertando os olhos.

Estava chorando? Me aproximei. Mal notou meus passos. Passei meu braço em volta de sua cintura e beijei sua nuca. levou um leve susto e, para minha surpresa, secou algumas lágrimas que caiam.

-Está tudo bem? -perguntei.

Ele me encarou. Seus olhos demonstravam cansaço, desanimo, arrependimento. Me abraçou com força, chorou no meu ombro. Meu coração estava apertado. O abracei como se fosse a última vez. O levei para o banheiro para tomar um banho, talvez o deixasse mais tranquilo.

Antes que chegassemos lá, Túlio me puxou.

-Eu amo muio você, quero que saiba isso.

Fiquei meio perdido.

-Eu também amo você Túlio. Quer me falar algo?

Ele apenas fez um gesto com a cabeça que não consegui entender. Preferi não tocar no assunto naquele momento. Queria demonstrar todo o meu amor.

Dei um beijo leve. Senti o gosto de suas lágrimas, o que me fez sentir mais dor no coração, além de aumentar minha dúvida. Tirei sua camiseta sem parar de acariciar seu corpo. Comecei a beiijar sua nuca, percebendo que com isso Túlio ficava cada vez mais arrepiado.

Liguei o chuveiro. Ficamos logo molhados apenas com o vapor que nos envolvia. Sentia as gotas de suor e água escorrerem por minhas costas, fazendo leves cócegas que me alucinavam. O beijava com tanto desejo. Fomos logo para baixo do chuveiro. A água caia em minha cabeça e deslisava maliciosamente entre nossos corpos em constante contato. Nosso beijo então ficou molhado, quente, luxurioso. Apertava Túlio contra meu corpo, não queria deixá-lo ir a nenhum lugar.

Sentia seu membro rijo contraindo minha barriga, aquilo me delirava de prazer. Ele deslizava suas mãos sobre minha bunda, apertava, abria, puxava. Ele a queria. Logo me empurrou para uma das paredes do box, me deixou de costas para ele. Túlio segurou minha cintura com força e colou seu corpo ao meu, fazendo com que eu sentisse cada centímetro dele em minha pele. Eu estava ofegante. Túlio beijava minha nuca enquanto esfregava seu pênis delicioso em minha bunda. Safado. Sabia me deixar louco.

Já explodindo de tesão, o puxei com tudo para meu corpo. Ele entendeu o recado e posicionou seu pau. Desci, sentindo cada mílimetro entrando em mim. Túlio dava alguns gemidos, se deitando sobre mim e me abraçando ao mesmo tempo que me penetrava.

A água caindo em nossos corpos e o vapor no box deixava tudo aquilo mais excitante. Ficamos longo minutos, gemiamos baixo. Os braços de Túlio em minha volta me deixavam seguro e feliz. Estava com muito tesão e comecei a aumentar a velocidade da transa, ele gemia cada vez mais forte.

Túlio começou então a me masturbar, ele adorava quando gozávamos juntos. O rítimo ficou cada vez mais forte, estava quase gozando, sentia a maravilhosa sensação do orgasmo percorrendo meu corpo, contorci os dedos do pé de tesão e dei um longo gemido, sujando o azulejo com o líquido branco. Quase que na mesma hora Túlio deu uma forte estocada e me abraçou com força, seguido de mais algumas leves estocadas. Sentia sua porra quente dentro de mim. Ele então tirou seu pênis, me virou e deu um beijo maravilhoso. Sentia satisfação. Como Túlio era gostoso. E como eu o amava.

Aos poucos sua porra escorreu pelas minhas pernas. Me lavei pela última vez enquanto ele se trocava.

Quando cheguei no quarto, Túlio estava apenas com suas sagradas meias no pé, um sorriso no rosto, mas com os olhos fechados. Me deitei ao seu lado, também nu. Ele passou seus braços ao redor de mim e chegou mais perto, encostando sua cabeça entre meus cabelos e meu ombro. Parecia até uma criança. Via o quanto estava exausto de tudo. Deixei que dormisse bem.

O sol já iluminava todo o quarto. Me levantei para preparar o café, logo ele acordaria. Quando cheguei na cozinha vi que seu celular não parava de tocar, era razoavelmente cedo para alguém ligar. Por curiosidade, cheguei mais perto para observar. "Número Restrito". Quem era afinal? Então o telefone de repente parou, quando pude ler "20 chamadas não atendidas". 20?! Quem ligaria tanto? E por qual motivo? Peguei o celular.

Não demorou muito um SMS chegou. Minha curiosidade, até um pouco de medo, me motivaram a ler. "Por favor, me ligue o quanto antes. Me desculpe por ontem, não me ignore por isso. Saudade."

Fiquei ali parado tentando entender o que tinha lido. Túlio estava me traindo ou minha mente estava me enganando?

-Bom di... O que está fazendo? - Túlio me olhava... com pânico.

[Críticas ou sugestões, mande um e-mail: guto_2_10@hotmail.com

Espero que tenham gostado, até o próximo capítulo

Sobre a demora do novo capítulo -

Desculpe pela demora, ando sem tempo por esses meses.

Mas não quero parar de escrever, pretendo escrever ao menos um capítulo por semana.

Agradeço a compreensão.]

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