Obrigado a todos que acompanharam a primeira "temporada" do Succubus... Espero que vocês continuem lendo e gostando, comentando, votando...
Dessa vez eu vou postar com menos freqüência (a vida ta uma loucura!!!!)
ESSE CONTO É BASEADO EM FATOS REAIS ^^ se quiserem me add no msn pra conversar: brunow_inccubus@hotmail.com
“Dizem que os homens pensam sobre sexo a cada 28 segundos. Evidentemente, que os héteros. Os homossexuais, é a cada 9. Você poderia estar no supermercado ou na lavanderia, ou comprando uma camisa fabulosa, quando de repente encontra aquele cara gostoso. Mais gostoso do que o que você viu na semana passada ou foi para casa na noite anterior, o que explica por que estamos todos em uma boate 1:00 da manhã, em vez de estarmos em casa, na cama.
Mas quem quer estar na cama? Especialmente sozinho, quando poderia estar aqui, sabendo que a qualquer momento você pode vê-lo. O mais bonito homem que já viu. Isto é, até amanhã à noite.”
Eu sei que a poucos messes atrás eu tinha realmente pensado que não era “tudo sobre sexo”. Eu quis acreditar, eu quis me agarrar a remota possibilidade de que eu poderia ter uma vida feliz e monogamia e que tudo seria um conto de fadas. Eu estava errado...
Ate meados de Janeiro de 2006 tudo corria perfeitamente bem entre eu e Thomas. Nós não éramos exatamente namorados, mas éramos parceiros fixos, quase um acordo de amigos com benefícios. Sempre que estávamos em uma festa nós estávamos juntos, ou pelo menos eu achava.
Eu estava fazendo cursinho pré-vestibular no centro da cidade. As aulas eram a tarde, e eu geralmente ficava a noite com Thomas na sua casa. Meus pais não viajavam tanto o que me colocou me deixou sem opção; eu tinha que ficar com Thomas fora de casa.
Pelo o que eu ouvi Phillipe e Rafael foram fazer faculdade em outro estado. Thiago não dava sinal de vida por muito tempo; a ultima noticia que eu tive através das fofoqueiras de plantão foi que ele foi internado em uma clinica de reabilitação. Gustavo havia parado de falar comigo, eu sabia que era puro charme, ele voltaria a falar comigo. Mais foi uma pessoa que trousse toda a confusão de volta a minha vida.
Guilherme não dava sinal de vida a um bom tempo, ate que em uma quente tarde, no intervalo entre as aulas do cursinho meu celular tocou...
Bruno: Alo?
Guilherme: Adivinha quem é e ganha um premio... (falando com a voz seria)
Eu já caminhava para fora do prédio. Quando cheguei na rampa que saia na rua eu parei com os olhos arregalados, meu celular atingiu o chão antes que eu pudesse pensar direito. As pessoas da recepção me olhavam
“assustadas”. Levei a mão na boca em um ato de desespero para não gritar.
Guilherme estava parado na frente do prédio. Lindo como sempre, um pouco mais alto, mais forte, seus braços eram levemente apertados pela camisa xadrez azul clara, a bermuda escondia como sempre as pernas torneadas e suas tatuagens tinham “crescido”; seus cabelos estavam um pouco maior, uma franja emoldurava o seu rosto. Ele abriu o sorriso que era capaz iluminar os meus dias mais escuros.
Eu corri ao seu encontro e nós giramos em um apertado e quase inseparável abraço.
Guilherme: Eu disse que eu voltaria! (sussurrando no meu ouvido)
Bruno: Mas... como?
Guilherme: Eu não posso ficar muito tempo... só ate o inicio das minhas aulas... mas teremos tempo!
Bruno: Eu... (me faltavam palavras) eu não acredito!
Guilherme: Nem eu! Eu juro que eu tentei falar com você...
Antes que ele pudesse continuar eu o beijei. Na frente do prédio do cursinho, os seguranças olhavam com cara de nojo ou desaprovação, alguns alunos gritavam e assoviavam, meu pré-vestibular era famoso pelos alunos homossexuais. Foi o beijo mais intenso que eu já havia tido. Nós nos afastamos e ainda de mãos dadas olhamos um para o outro, rindo da cena.
Eu não podia conter a felicidade que crescia dentro de mim, Guilherme estava de volta e parecia que meus dias tinham ganhado um novo brilho. E pela primeira vez aquele ano eu era o homem mais feliz do mundo. Vocês devem pensar que eu um judas ou um tratante uma vez que eu estava “fixo” com Thomas, mas o fato é eu nunca escondi o que sentia pelo Guilherme; nem sequer uma vez quando Thomas me perguntou sobre quem eu estava pensando ou nomear alguém que fazia meu coração bater mais forte... eu sempre fui catedrático, GUILHERME era a minha resposta...
Guilherme: Então... pode ficar o dia comigo?
Bruno: Claro!!! Eu vou buscar as minhas coisas e já volto.
Corri o máximo que pude. Entrei na aula e peguei as minhas coisas. Minhas amigas olhavam pra mim com espanto e segurando risos... corri de volta e no meio do caminho catei o meu celular que ainda estava no chão. Corri para perto dele e demos as mão e saímos andando. Fomos para uma praça perto do cursinho, geralmente frequentada por jovens e geralmente por gays.
Fomos ao coreto da praça e sentamos um de frente para o outro...
Guilherme: Eu queria ter ligado, mas fiquei com medo do que você iria dizer...
Bruno: Você deveria ter ligado!
Guilherme: Estou ficando com os meus primos... aqui perto! Eu liguei pra sua casa e sua mãe me falou onde você estaria agora!
Bruno: Que bom que você veio!!! Eu não te perdoaria se você estivesse na cidade e não tivesse me procurado!
Guilherme: Eu queria te ver... muito... mas tive medo... eu cheguei a uma semana (fazendo a cara de quem vai levar um esporre)
Bruno: (rindo) Ok! O importante é que você está aqui agora!
Nós nos beijamos mais uma vez, desta vez ninguém se importou com o fato então era como se estivéssemos sozinhos. Eu podia sentir o seu perfume exalando no ar. O toque macio do seu rosto no meu, suas mão fortes percorrendo o trajeto da minha cabeça ao meu pescoço.
Andamos durante horas pela praça, de mãos dadas, conversando besteiras e fazendo graça um com o outro. Nos deitamos embaixo de uma árvore, eu deitei minha cabeça no seu peito e ele passava, suavemente, a mão nos meus cabelos.
Bruno: Eu... senti tanto a sua falta...
Guilherme: Mentira!!!
Bruno: Eu senti mesmo!! Sério...
Guilherme: Eu também senti a sua... e de andar de bicicleta com você, e de dormir com você (ele foi virando ficando em cima de mim) e de beijar você...
Ficamos algum tempo parado olhando um nos olhos do outro. Ele sorria, contudo ele sorria com os olhos, um sorriso bobo, um sorriso que me dava um aperto no coração toda vez que eu via.
Ele pegou as minhas mãos e as levou acima da minha cabeça, as segurando.
Guilherme foi me provocando, chegando seus lábios perto do meu e então saindo, dando uma gostosa risada. Ele passava a língua pelos meus lábios, ate que finalmente ele selou nossos lábios em um beijo demorado, quente e passional.
Quando nos separamos ele deitou ao meu lado, e ficou me olhando...
Bruno: O que?
Guilherme: Nada... (sorrindo)
Bruno: Fala... (rindo sem graça)
Guilherme: Alguém... (passando as pontas dos dedos no meu rosto) já te falou que... você fica... lindo... ruivo?
Bruno: Hummm deixa me ver... não... acho que não... (menti e ele sabia que eu estava mentindo...)
Guilherme: Pois você fica... (sorrindo) Muito lindo... (passando a mão no meu cabelo)
Nós ficamos por mais um tempo assim, deitados no chão, ele me mostrou alguma das suas novas tatuagens, e eu sempre fazendo piadinhas delas. Depois de um tempo ele se levantou e limpou com a mão a roupa depois me estendeu a mão.
Bruno: Vamos a algum lugar?
Guilherme: Meu primo só volta amanhã e meu outro primo vai ficar na casa da namorada... (fazendo cara de pensativo) acho que isso me deu uma ideia... (sorrido)
Bruno: Ok... acho que eu tenho uma ou duas ideias também!
Guilherme: Ouch... acho que vai doer... (rindo)
Bruno: Mas... onde seus primos moram?
Guilherme: Aqui perto... mas eu tenho que ir pegar meu bebê...
Bruno: Oi? Be...bê?
Guilherme: Fica ai e você já vai ver... Ele ta perto do shopping... eu já volto.
De fato o shopping ficava a dois quarteirões da praça em que nós estávamos, então quando ele atravessou a rua e começou a descer a rua eu me sentei em um banco e me pus a esperar. Depois de um tempinho meu celular estava tocando dentro da mochila, eu não precisava olhar pra saber quem era... eu tinha certeza que era Thomas... e como sempre quando algo esta indo muito bem na sua vida algo vem e abala as estruturas.
Bruno: Alo?
Thomas: Oiii onde você esta?
Bruno: Eu... (pensando) Eu estou na praça perto do cursinho...
Thomas: Que feio!! Matando aula neah?
Bruno: Eu já sabia a matéria de hoje... (mais serio do que eu pretendia)
Thomas: Que tal... nós jantarmos na minha casa e depois assistir um filme que eu aluguei...
Bruno: Eu não posso hoje Thom...
Thomas: Ah! (desapontado) Alguma coisa aconteceu? Você tá mais sério que o normal...
Eu não sabia o que fazer! Thomas não era meu namorado, ele mesmo sabia disso, nós tínhamos alguns benefícios, mas se tem algo que eu aprendi nesse tempo com Thomas é que relacionamentos baseados em sexo e benefícios tendem a passar de casual para oficial. Eu não queria machuca-lo, mas não tinha como falar sem partir o seu coração...
Bruno: Thom? Ahhh (tentando achar as palavras) Eu tenho algo pra te falar...
Thomas: Fala Nuno! Pode mandar sem problemas...
Bruno: O Guilherme voltou...
A ultima frase saiu de supetão, sem planejar. O silencio de Thomas me cortou o coração. Eu sentia como a pior pessoa no mundo, me sentia um traidor mesmo sem ter traído.
Thomas: É? Então... eu já vou indo... (risos nervosos) depois agente de fala... ok?
Bruno: Thomas? Thom? ...
Ele havia desligado, reações do tipo pacificas me desarmavam, eu não sabia o que pensar, nem sabia se tinha no que pensar. Eu senti meu coração “apertar” e uma ligeira lagrima descer pelo lado do meu rosto, ela não parou enquanto não chegou no meu queixo. Eu prendia a respiração com medo de que se eu voltasse a respirar me desmanchasse em meio a lagrimas.
Eu enxuguei o rosto e respirei fundo. Quando soltei o ar um farol quase me cegou e quando voltei a enxergar tinha uma moto parada na minha frente, uma dessas motos que tem o pneu largo e imponente, que é de um vermelho quase real. Mas quando o motoqueiro tirou o capacete que eu pude ver que era Thomas. Ele sorria e passava a mão no tanque da moto.
Guilherme: Viu... esse é o meu bebê!
Bruno: Hummm (rindo da cena) e eu achando que você tinha um filho ou algo do tipo... ufa! Bem melhor assim...
Guilherme: Então quer dar uma volta comigo?
Bruno: Não é a velha bike mais vai servir.
Subi na moto e ele me passou o capacete reserva... ele era vermelho, quase esmaltado, com adesivos tribais do lado...
Guilherme: Acho que você vai gostar olha na parte de trás!
Quando eu olhei as tribais de adesivos vinham de trás de um B adesivado na parte de trás do capacete. Eu ri alto e coloquei o capacete.
Guilherme: Segura firme...
Bruno: Ok... você que pediu... (rindo)
Guilherme: Serio! Depois agente cai... (rindo)
Bruno: Eu sei que agente não vai cair.
Eu o abracei, seu perfume quase que instantaneamente invadiu o meu capacete. Eu sentia seu peito firme com uma das mãos, e com a outra eu sentia o seu abdômen. Era impressionante como ele me fazia sentir bem, seguro, flutuando.
Ele pilotava rápido, e fazia curvas sinuosas, coisas de pessoas que querem se mostrar. Bem ele se mostrava e eu adorava vê-lo se mostrando.
Eu nunca havia ido a casa dos primos dele. Quando paramos na frente da casa eu não podia acreditar, a casa era dessas casas antigas e ostentosas que preenchem os arredores do centro da cidade. Ela era imponente e quase me fazia me sentir pequeno perto dela. Duas estatuas de anjos ladeavam a escada ate a porta, a varanda era linda com o chão de “mármore” e a porta dupla de entrada era cravada deixando o baixo relevo desenhar a porta da base ao topo.
Bruno: Nunca me disse que eles eram ricos...
Guilherme: Correção... Meus tios são ricos...
Bruno: Uau! É linda!
Guilherme: Meu tio é arquiteto então é fissurados nessas casas... a uns dois anos ele comprou essa... mas agora ele e minha tia moram em outra cidade e meus primos continuam aqui.
Bruno: Ahh (perplexo com a casa)
Guilherme me abraçou pela cintura e foi andando comigo. Ele falava dos quadros e das estatuas. Eu ia sentindo a sua respiração no meu pescoço, seu perfume mais uma vez me inebriou e seus braços ao meu redor completaram a missão de me seduzir por completo. Eu so acordei quando ele falou
Guilherme: E esse é o meu quarto...
Bruno: Humm! É lindo... presumo que essa é a sua cama...
Eu fui andando em direção a cama e ele acendeu o abajur. Eu sentei na berrada da cama e olhei pra ele. Ele estava com a cabeça pendendo para um lado, com um sorriso que era um misto de felicidade com uma pitada de “maldade”. Ele tirou a camisa e a deixou atingir o chão. Ele feio andando em minha direção, eu estava calado, com a boca semiaberta, sentado na cama apoiado com os meus braços para trás assistindo ele andar lentamente ate mim, se ajoelhar entre as minhas pernas e abrir a sua bermuda.
Eu olhei para o rosto dele e ele olhava direto nos meus olhos, mordendo o lábio inferior em um semi sorriso. Quando ele finalmente desceu o zíper da sua bermuda ele apoiou as mãos do lado do meu corpo e se dobrou pra frente unindo os nossos lábios em um beijo quente, ritmado ... passional.
Com a mão no meu ombro ele foi me deitando na cama e ficando em cima de mim. Foi descendo pelo meu pescoço e puxando a minha blusa para cima. Ele tirou a minha camisa e começou a beijar o meu peito, meus mamilos, minha barriga. O clima era totalmente diferente das outras vezes, era um misto de tesão extremo com saudade.
Ele voltou a me beijar e com a minha perna eu fiz com que nos invertêssemos a posição, agora eu estava sentado em cima dele, lambendo cada parte do seu corpo, seu pescoço, seu tórax, ate que cheguei nas sua bermuda; eu fui puxando-a pra baixo beijando cada pedaço de pele que ia sendo revelado aos poucos.
Quando tirei por completo ele estava nu, deitado na minha frente e ainda sorrindo. Eu passei as mão na suas pernas ate chegar na sua virilha, então lentamente eu encostei os lábios na extremidade do seu pau. Ele gemeu e se contorceu, parecia que não transava já a algum tempo. Eu fui envolvendo seu membro com a boca, olhando para cima eu assistia ele agarrar os lençóis, ficar ofegante e gemer baixo.
Eu continuei chupando, ele foi controlando a velocidade com a mão no meu cabelo. Nós continuamos ate que ele me parou, ele estava ofegante e o suor já descia pelo seu peito. Ele não falou nada mas eu entendi que ele estava preste a gozar. Ele me deitou de costas e puxou a minha calça e minha cueca. Depois dele subiu lambendo casa extensão das minhas pernas, chegando na minha bunda; ele mordeu minha bunda e depois continuou subindo com a língua ate chegar no meu pescoço. Puxando a minha cabeça um pouco para trás ele me beijou, e ficamos nos beijando por um tempo, eu sentia seu pau prensado contra a minha bunda e sua língua invadia a minha boca.
Ele voltou a lamber, beijar e morder as minhas costas ate chegar na minha bunda, segurando atrás dos meus joelhos ele me fez dobrá-los ficando com a minha bunda mais exposta.
Suavemente ele encostou a ponta da sua linga no meu cu, eu arrepiei e soltei um gemido baixo, ele começou a me chupar em movimentos firmes e eu ia aos poucos gemendo cada vez mais, segurando firme nos lençóis e respirando rápido sentindo o meu suor descer frio pelas minhas costas.
Guilherme: Eu senti saudades!
Bruno: Eu também!
Guilherme: Nem sei como eu fiquei todo esse tempo sem você... cara! Eu te amo...
Mais uma vez eu era atingido pela frase EU TE AMO. Eu não sabia o que fazer mais meus pensamentos foram interrompidos com a penetração dele. Eu senti cada centímetro entrando dentro de mim ate que estávamos colados, eu sentindo seu peito nas minhas costas e ele beijando a minha nuca.
Ele começou a se movimentar lentamente, tirando quase tudo e enfiando novamente. Ele apertava o meu mamilo com os dedos e eu tentava gemer baixo.
Guilherme segurou a minha cintura com as mãos e começou a meter mais forte.
Guilherme: Ahhhhh como é bom...
Bruno: Ahh ahhh ahhh vai... mais rápido...
Ele começou a meter mais rápido e eu delirava, os seus movimentos começaram a ser mais e mais rápidos ate que ele soltou um gemido alto e longo... eu senti o seu pau inchando dentro de mim e depois a sua gala quente...
Ele saiu de dentro de mim e me puxou mais uma vez em um beijo demorado e ao mesmo tempo ele começou a bater uma punheta pra mim. Ficamos assim por um tempo ate que eu comecei a respirar mais rápido, e em pouco tempo minha gala espirrou em cima dele.
Nos deitamos e ficamos abraçados, nos beijando, ate que fomos tomar um banho. Tomamos banho juntos e depois fomos comer alguma coisa.. ficamos os dois, nus deitados na cama comendo e falando sobre as nossas vidas ate então.
Quando o relógio marcava 23hs eu recebi uma mensagem do Thomas. Eu pensei muito antes de abrir e ver o que ele tinha escrito... por fim eu abri a mensagem...
Thomas: Me desculpa por hoje mais cedo... eu não tinha o direito... você esta certo... pode fazer o que quiser com a sua vida... Ah o filme é ótimo! LUV U Thoms...
Eu sabia que aquele era o jeito dele de dizer que estava saindo do caminho, mas eu não sabia ainda se eu o queria fora do caminho. Eu voltei para a cama e eu e Guilherme, ficamos namorando ate que ambos pegaram no sono.
Eu acordei com alguém falando mais alto do lado de fora do quarto, eram 11hs da manha e parecia que os ânimos haviam acordado alterados... eu andei ate a porta e peguei a conversa pela metade
Guilherme: ... Paulo você olha pra mim quando eu estiver falando com você... ele não é mais um dos meus casinhos... ele era o meu namorado antes deu mudar daqui você entende?
Paulo: Claro que eu entendo... (o cinismo escorrendo) Mais namorado, ex, michê não da o direito de você trazes esse tipo de gente pra MINHA casa e dormi com eles aqui...
Guilherme: O que? Você perdeu o juízo? Ta louco pra gritar umas coisas dessa?
Paulo: Eu não quero ele dentro da minha casa...
Eu voltei para o quarto e me vesti, me olhei no espelho e foi ai que eu tive a certeza que a vida não é um conto de fadas, as pessoas são cruéis e podem te por pra baixo e raramente alguém terá um final feliz. Meus olhos encheram de lagrimas mas eu não permiti que elas saíssem, eu não me permitira chorar por esse tipo de pessoas... peguei a minha mochila e sai do quarto. Quando cheguei a escada eles ainda estavam na mesma discussão...
Bruno: Meninos? Vocês querem mesmo que todos os vizinhos fiquem sabendo o que aconteceu? (descendo)
Paulo: E quem te perguntou?
Bruno: Acho que não precisa me perguntar nada... vocês me acordaram aos berros... Paulo certo?
Paulo: E eu com isso... a casa é minha...
Bruno: Não enquanto seus pais continuarem vivos ok?
Paulo: Quem é você...
Bruno: Ahh desculpa... eu sou o viado, michê ou seja lá o que que transou com o seu primo ontem a noite... Mais você pode me chamar de Bruno...
Guilherme: Nuno... não liga pro que ele fala...
Bruno: Gui... não se preocupe... te vejo mais tarde?
Guilherme confirmou com a cabeça então eu enrolei os braços em volta do seu pescoço e dei um beijo demorado. No meio do beijo eu abri e olhei para Paulo, ele estava boquiaberto com a cena.
Bruno: Te vejo mais tarde Gui... Tchauzinho Paulo!
Então eu coloquei o meu óculos e sai de encontro com a luz do dia que banhava a rua. Eu ria comigo mesmo da cena que tinha acontecido e eu não tinha reparado bem no Paulo mais quando eu o vi de boca aberta ele ate que era bonitinho... Eu fui descendo a rua em direção ao centro com a certeza de que seria um ano e tanto...
Continua...