ALGUNS MINUTOS PARA MEIA NOITE, ELA RETORNAVA DA FACULDADE, CAMINHAVA LENTAMENTE, SENTINDO NO ROSTO A BRISA FRIA DAQUELA NOITE DE OUTONO, VOLTAVA SEMPRE SOZINHA, ENVOLVIDA NOS PENSAMENTOS QUE FERVILHAVAM EM SUA MENTE, QUANDO SUA ATENÇÃO FOI DESPERTADA PARA O HOMEM QUE CAMINHAVA EM SUA DIREÇÃO, APRESSADAMENTE, ATRAVESSOU PARA O OUTRO LADO DA RUA, IMAGINANDO SER UMA VÍTIMA DE UM ASSALTANTE OU CRIMINOSO. SENTIU O OLHAR DELE, SEGUINDO-LHE OS PASSOS, ENQUANTO EM SEU TÓRAX, O CORAÇÃO EM RITMO DESCOMPASSADO, REVELAVA SUA APREENSÃO. APROXIMOU-SE DO PORTÃO, E ANTES DE COLOCAR A CHAVE, VERIFICOU OLHANDO PARA OS DOIS LADOS DA RUA. ESTAVA SOZINHA, TUDO QUIETO, APENAS O SOM DO VENTO CONTRA AS FOLHAS DAS ÁRVORES, AGORA PODIA SER OUVIDO. FICOU QUIETA, ANTES DE ENTRAR, FAZER UM LANCHE RÁPIDO, CONTATAR ALGUNS AMIGOS ATRAVÉS DA INTERNET E ADORMECER, ABRAÇADA AO URSINHO DE PELÚCIA, TORNARA-SE MULHER, MAS AINDA POSSUIA A GRACIOSIDADE DA ADOLESCENCIA, AQUELE JEITO DELICADO E SENSÍVEL. TORNARA INDEPENDENTE, EMBORA AINDA VIVESSE COM A FAMÍLIA, ESTUDANTE APLICADA, BOA ALUNA, UMA JOVEM MULHER COMO QUALQUER OUTRA EM SEUS VINTE E CINCO ANOS.
NA MANHÃ SEGUINTE, ACORDOU SOZINHA EM CASA, COMO COSTUME, ANTES DO CAFÉ DA MANHÃ, ENFIOU-SE SOB A DUCHA MORNA, QUE BANHAVA A PELE BRANKINHA E OS CABELOS LOIROS, DESLIZANDO PRAZEROSAMENTE SOBRE O CORPO, ENTRE OS SEIOS MÉDIOS, FICOU ALGUNS MINUTOS DE OLHOS FECHADOS, SENTINDO O CONTATO DA ÁGUA EM SEU CORPO, BEM DISTRIBUIDO EM UM METRO E SETENTA DE ALTURA, COM CINQUENTA E CINCO QUILOS, CINTURA FINA, QUADRIS LARGOS, UM BUMBUM ARREBITADO E PERNAS E COXAS GROSSAS. DEPOIS DO BANHO, VESTIU A BERMUDA JUSTA E A BLUSA DE COTTON, EM CASA SENTIA-SE A VONTADE EM USAR ROUPAS ASSIM, PELA PRIVACIDADE. SENTOU-SE DIANTE DO NOTEBOOK E COMEÇOU A ESCREVER, E EM SUA MENTE, A IMAGEM DO DESCONHECIDO SURGIU, NÃO SABIA EXPLICAR A RAZÃO DAQUELE PENSAMENTO, MAS INSPIRADA COMEÇOU A ESCREVER UM CONTO, EM QUE AQUELE HOMEM COM O QUAL CRUZARA NA NOITE ANTERIOR, AGORA TORNARA PERSONAGEM DE UM CONTO. AS IDÉIAS FLUIAM NATURALMENTE, QUANDO FOI INTERROMPIDA, PELA CAMPAINHA INSISTENTE. LEVANTOU-SE, E FOI PARA A PORTA DA FRENTE, ATENDENDO O INTERFONE, NÃO OUVIU NINGUÉM.
FICOU QUIETA, E FOI PARA A JANELA, DIANTE DA CASA NÃO HAVIA NINGUÉM, E VOLTOU PARA O NOTEBOOK, ONDE RECOMEÇOU O CONTO, ENQUANTO ESCREVIA, MANTINHA CONTATO PELA INTERNET COM OS AMIGOS. NO FIM DA TARDE, APRONTOU-SE PARA IR À FACULDADE, E AO CHEGAR AO PONTO DE ÔNIBUS, DEPAROU-SE COM O HOMEM, QUE SORRINDO OLHAVA FIXAMENTE PARA ELA, QUE NÃO SENTINDO AMEAÇADA, FICOU ESPERANDO PELO COLETIVO. FORAM LONGOS MINUTOS, ATÉ QUE EMBARCOU NO VEÍCULO, AO SENTAR-SE, DEPAROU-SE COM O OLHAR, QUE AGORA PARECIA NÃO QUERER DESVIAR DOS OLHOS CASTANHOS DELA, QUE DISFARÇADAMENTE, DESVIOU COMO NÃO QUISESSE INCENTIVAR QUALQUER ATITUDE DELE. DURANTE TODO TRAJETO, ENVOLVEU-SE COM A LEITURA DE UM LIVRO, ESQUECENDO O HOMEM, DESEMBARCOU COMO SEMPRE FAZIA, NO MESMO PONTO, DIANTE DA ENTRADA PRINCIPAL DA FACULDADE DE PEDAGOGIA. ENTROU PELO PORTÃO, E ENCAMINHOU-SE PARA A SALA, MAS AO VIRAR-SE PARA VER QUEM CHAMAVA PELO SEU NOME, PERCEBEU QUE O HOMEM ESTAVA PARADO, CONVERSANDO COM UM DOS SEGURANÇAS, QUE SORRIAM COMO CONHECESSEM O ESTRANHO QUE SEGUIRA SEUS PASSOS ATÉ A FACULDADE.
NOS DOIS PRIMEIROS HORÁRIOS ANTES DO INTERVALO, PARTICIPARA DE UMA AULA, MAS RESOLVEU SAIR ALGUNS MINUTOS ANTES DO TERMINO E DESCEU ATÉ A ÁREA COMUM DA FACULDADE, SENTOU-SE EMBAIXO DE UMA ÁRVORE, E AO VOLTAR SUA ATENÇÃO PARA O ESTACIONAMENTO, NOTOU A PRESENÇA DO HOMEM, QUE PARECIA ESTAR EM TODOS OS LUGARES, E AGORA FAZIA SINAL EM SUA DIREÇÃO. ELA, FRANZIU A TESTA, E LEVANTOU-SE, PROCURANDO AFASTAR –SE RAPIDAMENTE, DAQUELE QUE PARA ELA PODERIA SER UMA AMEAÇA. FOI CONVERSAR COM UNS AMIGOS, MAS SENTIA O OLHAR DO HOMEM, QUE INSISTENTEMENTE PARECIA VIGIAR-LHE CADA PASSO. NAS SEMANAS SEGUINTES, SEMPRE NOTAVA A PRESENÇA DO HOMEM, E ACOSTUMOU-SE COM A IDEIA DE SER OBSERVADA, ATÉ QUE UM DIA, ENQUANTO AGUARDAVA PELO TRANSPORTE, UM VEÍCULO PAROU DIANTE DELA, E A PORTA ABRIU-SE LENTAMENTE, E UMA VOZ PERGUNTOU:
- BOA NOITE, QUER UMA CARONA?
ELA, ABAIXOU TENTANDO RECONHECER QUEM ERA, E DEPAROU-SE COM O HOMEM MORENO , QUE SORRINDO, COMPLETOU:
- ESTAMOS INDO NA MESMA DIREÇÃO...
ELA HESITOU, E O HOMEM SORRINDO, ABRIU A PORTA DO CONDUTOR, E PARANDO EM PÉ JUNTO A PORTA, DISSE:
- DESCULPE-ME, A INDELICADEZA E AUDACIA...
ELA SORRIU NERVOSAMENTE, E INQUIETA, OLHOU AO SEU REDOR, HAVIA UM GRUPO DE UNIVERSITÁRIOS APROXIMANDO, DESTRAIDOS EM SUAS CONVERSAS, FOI QUANDO O HOMEM SORRINDO DISSE:
- TUDO BEM, COMPREENDO...
- NÃO PODERIA ACEITAR CARONA DE UM ESTRANHO...
ELA, SABIA QUE O HOMEM TINHA RAZÃO, E MORDEU O LÁBIO INFERIOR, NERVOSAMENTE, FOI QUANDO RESPIRANDO PROFUNDAMENTE, E DISSE:
- POIS É, NÃO CONHEÇO VOCÊ...
- BEM, SOU JOSMAR! E VOCÊ É?
- KARLLA! MAS TENHO CERTEZA QUE SABE DISSO...
O HOMEM SORRIU, E COLOCANDO A MÃO SOBRE O VEÍCULO, ABRIU A MÃO, COMO QUISESSE CUMPRIMENTAR KARLLA, E DISSE:
- SIM! EU SEI QUEM VOCÊ É...
- MAS COMPREENDO QUE NÃO QUEIRA ACEITAR A CARONA...
FOI QUANDO, O HOMEM SORRINDO, SENTOU-SE A DIREÇÃO DO VEÍCULO, E DISSE:
- BEM, ATÉ AMANHÃ...
- BOA NOITE!
- BOA NOITE!
KARLLA AINDA FICOU ALGUNS MINUTOS AGUARDANDO O TRANSPORTE PÚBLICO, LAMENTANDO NÃO HAVER ACEITADO A CARONA, MAS SINCERAMENTE, NÃO PODERIA CORRER RISCO DESNECESSÁRIO, E DURANTE TODO PERCURSO ATÉ SUA RESIDÊNCIA, EM SUA MENTE FERVILHAVA INÚMERAS PERGUNTAS, PARA AS QUAIS NÃO HAVIA RESPOSTAS. NA NOITE SEGUINTE, ESTAVA CONVERSANDO ANIMADAMENTE COM UMA AMIGA, QUANDO PERCEBEU A PRESENÇA DO HOMEM, QUE SENTOU-SE SOB UMA MARQUISE, E FICOU DESTRAIDO EM SUA LEITURA. KARLLA, TEVE VONTADE DE IR CONVERSAR COM ELE, MAS PREFERIU MANTER-SE DISTANTE, APENAS OBSERVANDO AQUELA PRESENÇA, QUE PARA MUITOS SERIA INVISIVEL. NA SEXTA FEIRA, NOVAMENTE, CAMINHAVA DESTRAIDA ATÉ O PONTO DO TRANSPORTE, QUANDO SENTIU UMA MÃO EM SEU OMBRO, E A VOZ INDAGANDO:
- BOA NOITE, TEM CERTEZA QUE NÃO QUER UMA CARONA?
KARLLA SORRIU, VOLTANDO-SE PARA O HOMEM QUE SORRIA, RETRIBUINDO O SORRISO DELA, E DISSE:
- BOA NOITE! NÃO OBRIGADO...
- BEM, QUE PENA! BOA NOITE, BOM FIM DE SEMANA...
E DURANTE UM LONGO PERÍODO, KARLLA SEMPRE RECEBIA A OFERTA, E AO POUCOS COMEÇARA A PERCEBER ALGUMAS COISAS NAQUELE HOMEM, QUE SEMPRE ABORDAVA-LHE OFERECENDO CARONA, MAS NUNCA TIVERA QUALQUER OUTRA ATITUDE. CERTA NOITE, ESTAVA SOZINHA NO PONTO DO TRANSPORTE, QUANDO PERCEBEU A APROXIMAÇÃO DO VEÍCULO, QUE PAROU BEM PRÓXIMO DELA, E ELE NOVAMENTE OFERECEU CARONA, DIZENDO:
- BOA NOITE, TEM CERTEZA QUE NÃO QUER UMA CARONA?
KARLLA, ABRIU A PORTA E SURPREENDENDO ELE, SENTOU-SE AO LADO DO CONDUTOR, DIZENDO:
- BOA NOITE, TUDO BEM?
- TUDO, MELHOR AGORA...
DURANTE TODO TRAJETO, FORAM CONVERSANDO ANIMADAMENTE, ELE GENTILMENTE, OUVIA ELA, QUE TENTAVA SABER MAIS SOBRE ELE, QUE RESPONDIA, E SORRINDO, PARECIA QUERER APROVEITAR A OPORTUNIDADE. QUANDO ESTACIONOU O VEÍCULO EM FRENTE A RESIDÊNCIA DELA, SORRINDO, ELE DISSE:
- BEM, SÃ E SALVA...
- SALVA SIM, SÃ NÃO...
- IMAGINE ACEITAR CARONA DE UM ESTRANHO...
- MAINHA, TERIA UMA SINCOPE...
- COM CERTEZA!
KARLLA, AINDA ESPEROU ALGUNS MINUTOS, ANTES DE AGRADECER E DESPEDIR-SE DELE, QUE SORRINDO DISSE:
- E O QUE SUA MÃE PENSARIA CASO CONVIDASSE VOCÊ PARA SAIR?
- NÃO SEI! MAS EU NÃO ACEITARIA...
KARLLA SORRINDO NERVOSAMENTE, FITOU O ROSTO SERENO DELE, QUE PARECIA NÃO SER UMA AMEAÇA, MAS DIANTE DE TANTOS ACONTECIMENTOS OCORRIDOS QUE OS NOTICIÁRIOS DIVULGAVAM, NÃO QUERIA CORRER RISCOS DESNECESSÁRIOS, FOI QUANDO CONCLUIU:
- BEM, TENHO QUE ENTRAR, BOA NOITE!
- TUDO BEM, ESTÁ TARDE...
- BOA NOITE!
KARLLA DESEMBARCOU, E FICOU EM PÉ SOBRE A CALÇADA, FOI QUANDO ELE, LEVANTOU-SE DE DENTRO DO VEÍCULO, E ABRINDO A CARTEIRA, ENTREGOU UM CARTÃO DE VISITAS, ONDE HAVIA UM NUMERO DE TELEFONE, E NO VERSO ANOTOU OUTRO DIZENDO:
- BEM, PODE LIGAR QUANDO QUISER...
- QUEM SABE NÃO MUDE DE IDÉIA, NÃO É MESMO?
- PODE SER...
ELA, PERMANECEU OBSERVANDO O ROSTO DELE, QUE SORRINDO DISSE:
- BEM, TENHO QUE IR...
- BOA NOITE, KARLLA!
- BOA NOITE, JOSMAR!
NO SÁBADO, AO ACORDAR, DEPOIS DE UM CAFÉ DA MANHÃ, FICOU DESTRAIDA DIANTE DO NOTEBOOK, MAS AO APANHAR O FICHÁRIO, DESCOBRIU O CARTÃO, E FICOU CURIOSA, PRINCIPALMENTE, POR QUE ELE NÃO HAVIA INSISTIDO TANTO, APENAS FIZERA O CONVITE, E DEIXARA SOB SUA RESPONSABILIDADE, O FATO DE ACEITAR O CONVITE DELE. FOI QUANDO APANHOU O APARELHO CELULAR E FEZ A LIGAÇÃO, A VOZ DO OUTRO LADO, PARECENDO SONOLENTA DISSE:
- BOM DIA, QUEM É?
- BOM DIA, KARLLA!
- QUE SURPRESA BOA, ACORDAR OUVINDO SUA VOZ...
- ACORDANDO AGORA?
- SIM, AINDA ESTOU NA CAMA, ACREDITA?
- PREGUIÇOSOPOUCO!
A CONVERSA DESENROLOU-SE DURANTE ALGUNS MINUTOS, SOBRE AMENIDADES E ATIVIDADES CORRIQUEIRAS, FOI QUANDO KARLLA DISSE:
- BEM, VOU DESLIGAR TENHO ALGUMAS COISAS PARA RESOLVER...
- TUDO BEM, FALO COM VOCÊ QUANDO?
- NÃO SEI, QUALQUER DIA...
- VAI ACEITAR MEU CONVITE...
- NÃO!
- TUDO BEM!
- BOM DIA PARA VOCÊ, JOSMAR!
- BOM DIA KARLLA!
ELA, ENCERROU A LIGAÇÃO, E VOLTOU SUA ATENÇÃO PARA O NOTEBOOK, FICANDO ABSORVIDA EM SUAS PESQUISAS ACADÊMICAS E POR VEZES, ENTRETIDA COM AS MENSAGENS RECEBIDAS ATRAVÉS DO MESSENGER. BEM MAIS TARDE, RECEBEU UMA MENSAGEM ATRAVÉS DO APARELHO CELULAR, REFORÇANDO O CONVITE, E AO LER RESOLVEU LIGAR, QUANDO A LIGAÇÃO FOI ATENDIDA, A VOZ DO OUTRO LADO, PERGUNTOU:
- VAI ACEITAR O CONVITE?
- NÃO SEI, DEPENDE DE VOCÊ...
- DE MIM?
- SIM, TEM ALGUM ARGUMENTO?
- CLARO! E NÃO TERIA?
- NÃO SEI...
- BEM, CONVENÇA-ME...
DURANTE UNS DEZ MINUTOS, A CONVERSA PROLONGOU-SE, ELE INSISTIA NO CONVITE, ENQUANTO ELA, CONTINUAVA RELUTANTE, MESMO POR QUE NÃO SABIA NADA SOBRE AQUELE HOMEM, QUE AGORA ANIMADAMENTE CONVERSAVA TENTANDO CONVENCER-LHE, ALEGANDO UMA VONTADE ENORME DE ESTAR COM ELA, DE QUERER CONHECÊ-LA UM POUCO MELHOR. KARLLA, AINDA HESITANTE, DECIDIU ACEITAR, E DISSE:
- TUDO BEM, ACEITO!
- QUE HORAS POSSO PEGAR VOCÊ?
- AS DEZENOVE HORAS, TUDO BEM?
- TUDO BEM! LIGO PARA VOCÊ ANTES...
ELA PERMANECEU FAZENDO SUAS PESQUISAS ACADÊMICAS, E AS DEZOITO HORAS, COMEÇOU A APRONTAR, ESCOLHEU NO GUARDA ROUPA UMA BLUSA E UMA CALÇA JEANS, UMA SANDÁLIA DE SALTO ALTO. ALGUNS MINUTOS ANTES DAS DEZENOVE HORAS, A LIGAÇÃO, CONFIRMANDO O ENCONTRO, E KARLLA, NÃO CONSEGUINDO OCULTAR O NERVOSISMO DISSE:
- ESTOU QUASE PRONTA...
- ONDE VAMOS?
- ONDE QUISER...
- MAS QUERO MOSTRAR UMA COISA PARA VOCÊ...
- O QUE SERIA?
- SERÁ UMA SURPRESA...
- TUDO BEM!
- ESTOU SAINDO DE CASA AGORA...
- EM DEZ MINUTOS POSSO APANHAR VOCÊ?
- CLARO! APENAS VOU ESCOVAR OS CABELOS...
DESPEDIRAM-SE SEGUNDOS DEPOIS, E ELA FOI ATÉ O BANHEIRO, ONDE AINDA COM A MENTE FERVILHANDO COM PENSAMENTOS CONFLITANTES, TENTAVA AMENIZAR A ANSIEDADE. APROXIMADAMENTE UNS DEZ MINUTOS DEPOIS, A CAMPAINHA INSISTENTEMENTE TOCOU, E KARLLA FOI ATENDER. DEPAROU-SE COM ELE, QUE SORRINDO, EXTREMAMENTE PERFUMADO,NÃO EXAGERADAMENTE MAS COM AQUELE PERFUME INEBRIANTE CUMPRIMENTOU E DISSE:
- PODEMOS IR?
- CLARO, VOU APANHAR MINHA BOLSA...
FORAM ALGUNS SEGUNDOS, ATE QUE ELA RESSURGIU, NERVOSAMENTE, SEGURAVA A BOLSA, COMO NÃO QUISESSE PERDER TODA AQUELA INTIMIDADE COM SEU UNIVERSO, COM TODO AQUELE MUNDO COM O QUAL SEMPRE TIVERA CONTATO DURANTE TODA SUA VIDA. AGORA, EXIBIA TODA BELEZA JOVIAL, DE UMA MULHER EM FORMAÇÃO, EXUBERANTE E ELEGANTE, MAS COM AQUELE JEITO TERNO E MEIGO. ELE A CONDUZIU AO VEÍCULO PELAS RUAS DO BAIRRO, ATÉ UMA PIZZARIA ONDE COMEÇARAM A CONVERSAR ANIMADAMENTE, E SENTINDO-SE A VONTADE, ELA OBSERVAVA ATENTAMENTE CADA GESTO, ALÉM DE PRESTAR ATENÇÃO EM TUDO QUE CONVERSAVAM NAQUELE MOMENTO. SENTIA-SE BEM, MENOS ANSIOSA, E EMBORA ESTIVESSE COM UM ESTRANHO, NÃO SENTIA INTIMIDADA COM AQUELE OLHAR, QUE PARECIA QUERER ADENTRAR SUA PELE, IR ALÉM DO QUE AQUELES OLHOS PUDESSEM VER. RESPIROU PROFUNDAMENTE, QUANDO SENTIU A MÃO DELE ACARICIAR SUA MÃO POSTA SOBRE A MESA, ENQUANTO ELE DIZIA:
- SEMPRE FICO OBSERVANDO VOCÊ...
- AS VEZES, PARECE TRISTE...
ELA RESPIROU PROFUNDAMENTE, ATENTA AS PALAVRAS DELE, E EMBORA FOSSEM ESTRANHOS, SENTIA-SE BEM A VONTADE DIANTE DELE, INCOMPREENSIVELMENTE A VONTADE, AO PONTO DE NÃO SENTIR-SE INCOMODADA COM O CARINHO SUTIL QUE ELE FAZIA EM SUA MÃO COM A PONTA DOS DEDOS. ERA UM CARINHO DELICADO, QUASE PODIA SENTIR O CALOR DA PELE DELE, ANTES DA CARÍCIA, E POR INSTANTES MERGULHOU EM PENSAMENTOS, QUE CONDUZIRAM-NA ALÉM DAQUELE LUGAR, ONDE ESTAVAM SOZINHOS. PODIA SENTIR NO OLHAR DELE, O DESEJO, MAS HAVIA ALGO MAIS, PODIA COMPREENDER AQUELA NECESSIDADE DELE DE ESTAR PRÓXIMO DELA. FOI ACORDADA DE SEU DEVANEIO, QUANDO OUVIU O GARÇOM, QUE TRAZIA A PIZZA, E ELE DISSE:
- MAIS ALGUMA COISA?
- UM SUCO DE LARANJA...
- TUDO BEM! UM REFRIGERANTE PARA MIM...
FICARAM NOVAMENTE SOZINHOS, POR ALGUNS MINUTOS, MAS AGORA HAVIA APENAS O OLHAR DELE, E O SILÊNCIO, ENQUANTO APRECIAVA O GOSTO DA PIZZA MAIS FAMOSA DA CIDADE, VOLTARAM A CONVERSAR ALGUNS MINUTOS DEPOIS, E QUANDO A CONTA FOI SOLICITADA, SAIRAM DA PIZZARIA E FORAM SENTAR NO BANCO DA PRAÇA, ONDE RETOMARAM UMA CONVERSA APRAZÍVEL E AGRADÁVEL. POR VOLTA DAS VINTE E DUAS HORAS, JOSMAR SORRINDO, DISSE:
- BEM, ACHO QUE AGORA TENHO QUE DEIXAR VOCÊ EM CASA...
- CLARO!
VOLTARAM PARA O VEÍCULO, AINDA ESTACIONADO EM FRENTE A PIZZARIA, E ENQUANTO DIRIGIA ELE CONVERSAVA ANIMADAMENTE, TENTANDO CONVENCER ELA, QUE PODERIA ENCONTRAR-SE EM OUTRA OPORTUNIDADE. ELA, SORRIA, DIANTE DA INSISTÊNCIA DELE, E EMBORA PUDESSE ACEITAR, AINDA ASSIM, NÃO ACEITOU APENAS, ALEGANDO NÃO TER MUITO TEMPO DISPONÍVEL, E QUE CASO ISSO ACONTECESSE, TERIA QUE SER QUANDO PUDESSE. ELE SORRIA, E ACEITOU, E APROXIMANDO-SE DO ENDEREÇO DA RESIDÊNCIA, DISSE:
- TENHO UMA SURPRESA PARA VOCÊ...
- O QUE É?
- NADA DEMAIS!
AO ESTACIONAR, DESCEU DO VEÍCULO E ABRIU O PORTA MALAS, RETIRANDO DE DENTRO UM BUQUÊ DE ROSAS, E UMA CAIXA DE CHOCOLATES , E SORRINDO DISSE:
- BEM, PARA VOCÊ...
- E OBRIGADO PELA CONFIANÇA...
KARLLA SORRIU, UM SORRISO NERVOSO, IMPERCEPTÍVEL AO OLHAR DELE, MAS PARA ELA, AQUELE GESTO SIMPLESMENTE SURPREENDERA SEUS SENTIDOS, E TODO INSTINTO DE PRESERVAÇÃO, PARECERA HAVER SIDO ANIQUILADO. AINDA FICOU HESITANTE EM APANHAR O BUQUÊ DE ROSAS, MAS ELE SORRINDO DISSE:
- COM VERGONHA?
- NÃO MESMO! É QUE...
ELA, SILENCIOU-SE DURANTE ALGUNS SEGUNDOS, COMO HOUVESSE SIDO ARRANCADO DE SEUS PÉS, AQUELE PONTO FIRME, ONDE SEMPRE MANTINHA-SE, E NAQUELE MOMENTO, SENTIA NO OLHAR DELE, UM CARINHO ENORME, UMA ADMIRAÇÃO QUE SIMPLESMENTE NÃO SABIA COMPREENDER. E SORRINDO DISSE:
- OBRIGADA!
- REALMENTE NÃO PRECISAVA...
ELA SABIA QUE TERIA QUE ENTRAR, ERAM QUASE VINTE E TRÊS HORAS, MAS SENTIA INCOMODADA EM DESPEDIR-SE DELE, FOI QUANDO ELE DISSE:
- BEM, SÃ E SALVA...
- AGORA TENHO QUE IR...
- ESPERO ENCONTRAR VOCÊ DE NOVO...
ELA, SORRIU, FEZ UM SINAL POSITIVO COM A CABEÇA, SEM DESVIAR O OLHAR DELE, QUE AFASTOU-SE LENTAMENTE, COMO QUISESSE OUVIR DAQUELES LÁBIOS QUE FICASSE MAIS ALGUNS MINUTOS. ENTROU EM CASA, AINDA OUVINDO O RONCO DO MOTOR, ENQUANTO EM SEU TÓRAX O CORAÇÃO, DESCOMPASSADO, PARECIA NÃO QUERER VOLTAR AO RITMO NORMAL. ANTES DE IR DORMIR, APRECIOU UM BANHO PROLONGADO, SENTINDO A ÁGUA MORNA PERCORRER TODO SEU CORPO, AMENIZANDO TODO CALOR QUE SENTIA, MAS NÃO APENAS NA PELE BRANCA, PARECIA AVOLUMAR-SE EM SEU ÍNTIMO, EM SEUS OLHOS, EM CADA PARTE DE SEU CORPO. NAS SEMANAS SUBSEQUENTES, SEMPRE ENCONTRAVA COM ELE, CUMPRIMENTAVA-LHE COM UM SINAL COM A CABEÇA, MAS NADA ALÉM DISSO, TALVEZ ESPERASSE POR UM NOVO CONTATO, E ATÉ MESMO A CARONA, QUE INSISTENTEMENTE OFERECIA, DEIXOU DE ACONTECER. ATÉ QUE UM DIA, SENTADA NO PONTO DO COLETIVO, JOSMAR APROXIMOU-SE E SENTOU-SE AO LADO DELA, E SORRINDO DISSE:
- BOA NOITE, INCOMODO?
- BOA NOITE, NÃO! TUDO BEM?
- TUDO BEM, E VOCÊ?
- TUDO BEM! QUANTO TEMPO?
- POIS É... IMAGINEI QUE IRIA LIGAR PARA MIM...
- FICOU ESPERANDO MINHA LIGAÇÃO?
- SIM!
- POR QUE NÃO LIGOU ENTÃO?
- NÃO SEI, MEDO...
- MEDO, DE QUE?
- SIMPLESMENTE DE NÃO ATENDER...
- PENSA ISSO A MEU RESPEITO?
- NÃO, MAS É QUE...
- BEM, NÃO QUERO FALAR SOBRE ISSO!
- QUER UMA CARONA?
- QUERO, ESTOU CANSADA DE ESPERAR...
- BEM, VAMOS AO ESTACIONAMENTO...
ELA ACOMPANHOU ELE PELO ESTACIONAMENTO, ENQUANTO CONVERSAVAM SOBRE O UNIVERSO ACADÊMICO, E SOBRE OUTRAS AMENIDADES, COMO RELACIONASSEM A MUITO TEMPO. KARLLA SENTIA-SE A VONTADE DIANTE DELE, NÃO QUE OFERECESSE ALGUM PERIGO, MAS AQUELA CONDUTA DELE, REVELAVA UMA PESSOA DE BOA INDOLE, E EMBORA HOUVESSE SAÍDO UMA VEZ, NUNCA FORA ASSEDIADA, EMBORA SOUBESSE QUE ISSO ACONTECERIA EM ALGUM MOMENTO. DURANTE TODO PERCURSO, DIFERENTEMENTE DAS OUTRAS VEZES, ELE DIRIGIA EM SILÊNCIO, E KARLLA PERCEBENDO O DESCONFORTO PERGUNTOU:
- ALGUM PROBLEMA?
- NÃO, NENHUM!
- PORQUE?
- PORQUE PARECE INCOMODADO COM ALGUMA COISA...
- NÃO, ESTÁ TUDO TRANQUILO!
- NÃO PARECE...
ELA, PERCEBEU QUE ELE NÃO QUERIA FALAR, E QUANDO O VEÍCULO ESTACIONOU EM FRENTE SUA CASA, ESPEROU ALGUNS SEGUNDOS, ATÉ QUE RESOLVEU DIZER:
- PODE FALAR, NÃO CONFIA EM MIM?
- CONFIO! CLARO QUE CONFIO...
- ENTÃO, FIQUE A VONTADE...
ELE VIROU-SE PARA ELA, E ACARICIOU O ROSTO DELA, COM UMA SUAVIDADE E DELICADEZA, QUE COMO A PRIMEIRA VEZ, ANTES DO TOQUE, PODE SENTIR O CALOR DA MÃO DELE. SENTIU UM ARREPIO, ANTES DE OUVIR A VOZ DELE, QUE PARECEU ECOAR EM SEUS OUVIDOS, DIZENDO:
- VOCÊ É MUITO BONITA...
- E NÃO QUERO MAGOAR VOCÊ...
- MAGOAR?
- SIM, TENHO QUE FICAR LONGE...
- LONGE DE MIM?
- SIM, A CADA DIA, PENSO MAIS EM VOCÊ...
- QUERO SENTIR SEU ABRAÇO...
- QUERO SENTIR SEU BEIJO...
ELA SORRIU, PRINCIPALMENTE, POR QUE NÃO ESPERAVA QUE APENAS AQUELE DESEJO INCOMODAVA AQUELE HOMEM, QUE AGORA DELICADAMENTE, ACARICIAVA A PELE DE SEU BRAÇO, COMO APRECIAVA UMA JÓIA RARA, DE BELEZA SINGULAR, QUE AGORA RECEBIA TODA SUA ATENÇÃO. ARREPIOU-SE NOVAMENTE, QUANDO ELE APROXIMOU-SE UM POUCO MAIS, COMO QUISESSE BEIJAR-LHE, E INSTINTIVAMENTE, ELA RECUOU, E DISSE:
- O QUE PENSA QUE ESTÁ FAZENDO?
- DESCULPE-ME...
ELE PERMANECEU QUIETO, ENQUANTO ELA ABRIA A PORTA DO VEÍCULO, DESCENDO EM SEGUIDA, E DEBRUÇANDO NA JANELA DO VEÍCULO, DISSE:
- TENHO QUE ENTRAR, DEPOIS CONVERSAMOS, PODE SER?
- CLARO, COM CERTEZA!
DURANTE TODA SEMANA, ELA APENAS SENTIA O OLHAR DELE, EMBORA MANTIVESSE DISTANCIA, SABIA QUE EM ALGUM MOMENTO, TERIA A OPORTUNIDADE DE CONVERSAR. NO SÁBADO, FEZ ALGUMAS LIGAÇÕES PARA ELE, MAS NÃO OBTEVE SUCESSO, E SURPREENDEU-SE NO FIM DA TARDE, QUANDO ELE RETORNOU A LIGAÇÃO DIZENDO:
- DESCULPE, NÃO PUDE ATENDER...
- PRECISA DE ALGUMA COISA?
- QUERIA FALAR COM VOCÊ...
- VAI FAZER ALGUMA COISA HOJE?
- NÃO VOU FICAR EM CASA...
- NÃO QUER SAIR?
- COM VOCÊ?
- SIM, POR QUE NÃO?
- IMAGINEI QUE HOUVESSE FICADO COM RAIVA...
- NÃO! NÃO HAVIA RAZÃO PARA TANTO, NÃO É MESMO?
- CONCORDO, QUER IR ONDE?
- PIZZARIA?
- PODE SER, NÃO QUERO FICAR EM CASA HOJE...
- TUDO BEM, AS DEZENOVE HORAS?
- SIM, É UM ÓTIMO HORÁRIO...
- TUDO BEM, APANHO VOCÊ AS DEZENOVE HORAS...
- COMBINADO, BOA TARDE!
- BOA TARDE!
DIFERENTEMENTE, KARLLA PRECIPITOU-SE EM ESCOLHER A ROUPA, UM VESTIDO BRANCO COM ESTAMPAS EM LILAS , SALTO ALTO E UM COLAR CINTILANTE, QUE REALÇAVA SOBRE A PELE BRANCA. CAPRICHOSAMENTE, PREPAROU-SE COM UM LONGO BANHO, E PERFUMOU-SE, E QUANDO ELE CHEGOU PARA APANHAR ELA, SURPREENDEU-SE, POR QUE TODO AQUELE JEITO “MENINA”, HAVIA SIDO TRANSFORMADO EM UMA BELA E ELEGANTE MULHER, QUE APROXIMOU-SE DELE, E SORRINDO DISSE:
- BOA NOITE! POR QUE ESTA OLHANDO ASSIM?
- BOA NOITE, VOCÊ ESTA LINDA...
- NÃO EXAGERA!
EM SEU ÍNTIMO, ELA SABIA O QUANTO REALMENTE DESPERTARIA A ATENÇÃO DE QUALQUER HOMEM NAQUELA NOITE, E SORRINDO, DISSE:
- GOSTOU DO VISUAL?
- NOSSA, ESTÁ DESLUMBRANTE...
- CASO SOUBESSE, PODERIA TER ESCOLHIDO UMA ROUPA MELHOR PARA VESTIR...
- MAS ESTÁ BEM ASSIM...
CAMINHARAM PELA CALÇADA, CONVERSANDO ANIMADAMENTE, E ELA SENTOU-SE AO LADO DO CONDUTOR, QUE MARAVILHADO, SEMPRE QUE PARAVA EM ALGUM SEMÁFORO, FICAVA OLHANDO PARA ELA, E TECIA UM ELOGIO. NA PIZZARIA, TUDO TRANSCORREU NORMALMENTE, E QUANDO A CONTA FOI QUITADA, ELE CONDUZIU ELA PELA CALÇADA, COMO QUISESSE ATRAVESSAR ATÉ A RUA ATÉ A PRAÇA, QUANDO ELA DISSE:
- POR QUE NÃO VAMOS PARA UM LUGAR MAIS TRANQUILO...
ELE, FRANZIU A TESTA, E FICOU OLHANDO TERNAMENTE PARA ELA, QUE SORRINDO DISSE:
- O QUE HOUVE, ALGUM PROBLEMA?
- NÃO, POR QUE?
- ESTOU APENAS SURPRESO...
- E O QUE ESTÁ ESPERANDO?
ELE CONDUZIU ELA ATÉ O VEÍCULO, E COMEÇOU A CONDUZIR, COMO HOUVESSE PERDIDO O SENSO DE DIREÇÃO, FOI QUANDO ELA COLOCOU A MAO EM SUA PERNA E DISSE:
- PARECE PREOCUPADO...
- PARA ONDE VAMOS?
- EU AINDA NÃO SEI...
- MAS DEVERIA, NÃO É MESMO?
ELE APENAS SORRIU, E CONTINUOU CONDUZINDO O VEÍCULO, DE VOLTA AO BAIRRO ONDE RESIDIAM, QUANDO ESTACIONANDO EM FRENTE A UMA CASA, DISSE:
- BEM, CHEGAMOS!
KARLLA SORRIU, E ABRIU A PORTA DO VEÍCULO, SENDO SEGUIDA POR ELE, QUE ABRIU O PORTÃO, E ENTRARAM CAMINHANDO PELO JARDIM, INDO PARA A VARANDA, ONDE INICIARAM UMA CONVERSA. DIFERENTEMENTE DAS OUTRAS VEZES, AGORA OS CORPOS ESTAVAM BEM PRÓXIMOS UM DO OUTRO, E O PERFUME DELA, ATIÇAVA TODOS OS SENTIDOS DELE, QUE APROVEITOU PARA ACARICIAR O ROSTO DELA DELICADAMENTE, E SORRINDO DISSE:
- QUER ENTRAR?
- NÃO, AGORA NÃO...
ELE APROXIMOU-SE UM POUCO MAIS, E SORRINDO, ABRAÇOU ELA, E OLHANDO DENTRO DOS OLHOS DELA, PARECEU COMPREENDER QUE NÃO SERIA REJEITADO, E TERNAMENTE BEIJOU OS LÁBIOS DELA, QUE CERROU OS OLHOS, SENTINDO A RESPIRAÇÃO QUENTE DELE, EM SEU ROSTO, ANTES DE RETRIBUIR O BEIJO, QUE GANHARA CONTORNOS DE UM BEIJO ROMÂNTICO E INTENSO, QUERIA SEDUZÍ-LO E SER SEDUZIDA, DEVORAVA O BEIJO DELE, MOSTRANDO QUE NÃO ERA A “MENINA” QUE TALVEZ ELE IMAGINAVA, E SIM UMA MULHER QUE DESABROCHAVA ANO A ANO, GANHANDO EXPERIÊNCIA, E TORNANDO-SE DESEJÁVEL AOS OLHOS DOS HOMENS AO SEU REDOR. SENTIA AS MÃOS DELE, PERCORRENDO SUAS COSTAS E NUCA, SOB OS CABELOS, POR VEZES ARREPIAVA QUANDO A PONTA DOS DEDOS DESLIZAVAM SOBRE SUA PELE DELICADAMENTE. O ABRAÇO FORTE, FAZIA ELA PERMANECER JUNTO AO CORPO DELE, SENTINDO O VOLUME FORMAR-SE PERCEPTÍVEL SOB A CALÇA JEANS ESCURA, O PERFUME DELE, O JEITO CARINHOSO, VENCIA AS RESISTÊNCIAS DELA, SUAVEMENTE MORDISCAVA OS LÁBIOS, ROÇANDO A PONTA DA LÍNGUA ENTRE OS DENTES DELA. OS BEIJOS, CARINHOS E CARÍCIAS PROLONGARAM-SE POR LONGOS MINUTOS, E ELE CONDUZIU ELA PELA CASA, INDO PARAR EM UM IMENSO QUARTO, COM UMA CAMA,CONJUGADO COM UM PEQUENO ESCRITÓRIO ONDE HAVIA UM COMPUTADOR E VÁRIOS COMPACT DISC, ALÉM DE LIVROS E ALGUNS PORTA RETRATOS, ESPALHADOS SOBRE A MESINHA. O GUARDA ROUPA EMBUTIDO, PERMITIA ACESSO A UM BANHEIRO, E QUANDO ELE ABRIU A CORTINA, ELA DESCOBRIU QUE HAVIA UMA IMENSA VARANDA, PARA ONDE FOI CONDUZIDA PELAS MÃOS. KARLLA, NÃO CONSEGUIA DEIXAR DE APRECIAR AQUELE OLHAR DE ENCANTAMENTO DELE, QUE SORRIA MALICIOSAMENTE, COMO HOUVESSE SIDO PRESENTEADO NAQUELA NOITE. UM NOVO ABRAÇO, ENVOLVEU-A, SEGUIDO DE UM BEIJO ÁVIDO E ARDENTE, AS MAOS INCESSANTEMENTE PERCORRIAM SEU CORPO, E ALCANÇANDO OS SEIOS ACARICIOU TERNAMENTE, ENQUANTO APERTAVA O ELA CONTRA SI, PROVOCANDO O CORPO DELA, COM O VOLUME FORMADO SOB O JEANS. SCARLAT SENTIU O VOLUME, E RETRIBUIA O BEIJO, ACARICIANDO O TÓRAX DELE, DESLIZAVA A MÃO SOB A CAMISA ENTREABERTA, E QUANDO CHEGAVA AO ABDÔMEM, RECOMEÇAVA OS CARINHOS, DESDE O PESCOÇO ATÉ O ABDÔMEM. DE REPENTE, SURPREENDEU ELE, COLOCANDO A MÃO SOBRE O VOLUME, QUE APERTANDO, SENTIU O LATEJAR, E PODE OUVIR UM SUSPIRO SEGUIDO DE UM GEMIDO, QUE ENTRECORTOU AS PALAVRAS CARINHOSAS QUE PROFERIA, QUANDO CESSAVA O BEIJO ARDENTE SEGUIDO DE MÃOS BOBAS .
SENTIU AS MÃOS DELE, PERCORRENDO AS COSTAS, DESDE A NUCA ATÉ AS NÁDEGAS, QUE CARINHOSAMENTE ACARICIOU, ENQUANTO SUSPENDIA O VESTIDO, CONSEGUINDO TOCAR SUA PELE BRANCA, KARLLA APOIOU-SE NA PONTA DOS PÉS, ENCOSTANDO-SE MAIS NO CORPO DELE, QUE TERNAMENTE AMPAROU, APERTANDO O CORPO DELA CONTRA O DELE. A BOCA ÁVIDA, AGORA PERCORRIA SEU QUEIXO E PESCOÇO, MORDISCAVA ALTERNADAMENTE AS ORELHAS, FAZENDO KARLLA SENTIR A RESPIRAÇÃO QUENTE, ENQUANTO MURMURAVA PALAVRAS CARINHOSAS, ELOGIANDO A BELEZA DELA, RESSALTANDO TODO AQUELE CHARME E EXUBERÂNCIA DELA. DE REPENTE, ELE CESSOU OS BEIJOS PELO PESCOÇO DELA, E ABRIU A PORTA QUE PERMITIA O ACESSO A VARANDA, CONDUZINDO ELA PARA FORA DO QUARTO, E SORRINDO DISSE:
- QUER MESMO FAZER ISSO?
- CONVENÇA-ME...
ELE SENTOU-SE EM UMA CADEIRA, E CONDUZIU KARLLA PARA SEU COLO, AFAGANDO-LHE O ROSTO GRACIOSAMENTE, COM O DORSO DAS MÃOS, ENQUANTO SORRIA MALICIOSAMENTE, E MURMURANDO DISSE:
- ACREDITA EM MIM?
- ACREDITAR EM VOCÊ?
- SIM, QUE QUERO TODO UM BEM PARA VOCÊ...
- POSSO IMAGINAR...
- MAS PREFIRO QUE CONVENÇA-ME...
KARLLA PERCEBEU O MOVIMENTO DO ROSTO DELE, SEM PODER DESVIAR O OLHAR DOS OLHOS DELES, QUE BRILHAVAM ILUMINADOS, PODE RECONHECER SUA PRESENÇA NAQUELES OLHOS, QUE AGORA APRISIONAVAM SUA IMAGEM NO ÍNTIMO DELE, ENCARCERANDO COM UMA LIBERDADE, QUE PODERIA ENCERRAR AQUELE MOMENTO, MAS ELA QUERIA MAIS, UM POUCO MAIS DO QUE PUDESSE DIZER NAQUELE MOMENTO. SEGUIU-SE UMA NOVA SESSÃO DE BEIJOS LÁSCIVOS, EM SEUS LÁBIOS E BOCA, EM SEU PESCOÇO E ORELHAS, SENTIA A RESPIRAÇÃO QUENTE DELE, ENQUANTO AJEITAVA-SE MELHOR SOBRE O COLO DELE, SENTINDO A PRESSÃO DO VOLUME FÁLICO LATEJANTE ENTRE SUAS PERNAS. SURPREENDEU-SE QUANDO AS MÃOS DELE, DESLIZARAM SOB O TECIDO DO VESTIDO, ALCANÇANDO AS COXAS GROSSAS, EM UMA CARÍCIA AUDACIOSA E DELICADA, SUSPIROU PROFUNDAMENTE, CERRANDO OS OLHOS, ENQUANTO OUVIA OS MURMURIOS DELE, REPETINDO GRACEJOS, AJEITOU-SE MELHOR, APOIANDO-SE SOBRE A PONTA DOS PÉS, ENCOSTANDO O CORPO EM NELE, QUE COMEÇOU A ABAIXAR A ALÇA DO VESTIDO, REVELANDO A PEÇA ÍNTIMA SUPERIOR, KARLLA SUSPIROU, MORDENDO O LÁBIO INFERIOR, AGUARDANDO O TOQUE DELE, QUE SEGUIU-SE ENQUANTO SENTIA O SUTIÃ SER DESABOTOADO. OS LÁBIOS E A BOCA DELE, DESLIZOU SOBRE A PELE BRANCA DE KARLLA, PODIA SENTIR O NARIZ ROÇANDO SUA PELE, A RESPIRAÇÃO QUENTE, QUE FAZIA TODO SEU CORPO ARREPIAR-SE, DEIXANDO-LHE ERIÇADA COM AS CARÍCIAS DELICADAS DELE. CERROU OS OLHOS, SENTINDO OS LÁBIOS DELE ROÇANDO ALTERNADAMENTE OS MAMILOS ERIÇADOS, ENQUANTO AS DUAS MÃOS ALOJARAM ENTRE SUAS COXAS, ACARICIANDO SUA PELE CARINHOSAMENTE. SUSPIROU PROFUNDAMENTE, QUANDO A LÍNGUA ÚMIDA ROÇOU SEUS SEIOS, E SEGUROU-SE NO PESCOÇO DELE, QUANDO SENTIU DOIS DEDOS SEREM INTRODUZIDOS DENTRO DA PEÇA ÍNTIMA, ALCANÇANDO O CLÍTORIS TESO. FOI DOMINADA, ENFIM, RENDIA-SE LENTAMENTE AS CARÍCIAS OUSADAS DELE, A BOCA APODEROU-SE DOS SEIOS, OS DEDOS DO SEXO ÚMIDO E DO CLÍTORIS, GEMEU BAIXINHO, E SENTIA A BOCA ALTERNAR-SE ENTRE OS SEIOS, ENQUANTO AS MÃOS AGORA INICIAVA UMA EXPLORAÇÃO DO SEXO, SENTINDO OS GRANDES LÁBIOS, A TEXTURA E UMIDADE, AQUELA ARDÊNCIA, EXALANDO UM CALOR ÍNTIMO, QUE O CORPO DE DELA PRODUZIA NAQUELE MOMENTO.
JOSMAR BEIJOU ELA NOVAMENTE, E AFAGAVA AS NÁDEGAS DELA, ESPALMANDO AQUELES MÚSCULOS DURINHOS E EMPINADOS. O CORPO AINDA ERA DE UMA "MENINA", MAS AQUELE JEITO TODO DE MULHER, TORNAVA ELA ATRAENTE E INTENSA, E NA COMUNHÃO DOS SENTIMENTOS E DESEJOS DE DELE, NADA MAIS PODERIA FAZER, ALÉM DE ENTREGAR TODO CARINHO QUE SENTIA PELA "MENINA" MULHER, DE SEUS SONHOS E DESEJOS. QUANTAS NOITES, HAVIA PERMANECIDO ABSORTO EM PENSAMENTOS, VISLUMBRANDO A SILHUETA DELA ENTRE OS LENÇÓIS, AQUELE CORPO MOLDADO PARA DÁ PRAZER, QUE EXALAVA TODO PERFUME JOVIAL E A INTENSIDADE DE UMA MULHER, FORJADA NO ÍNTIMO DE SEU CORPO. KARLLA SUSPIROU PROFUNDAMENTE, QUANDO OLHANDO PARA ELA, ELE MURMUROU:
- VAI FICAR ESSA NOITE?
- DEPENDE DE VOCÊ...
- DEPENDE APENAS DE VOCÊ...
KARLLA SORRIU, SABIA QUE NÃO PRETENDIA IR EMBORA, NÃO QUERIA SARIA DOS BRAÇOS DELE, E MESMO QUE VOLTASSE PARA CASA, AINDA ASSIM, QUERIA TER DAQUELE HOMEM, TUDO QUE HAVIA DESEJADO E SENTIDO, SEU CORPO ARREPIOU-SE, OS PELOS ERIÇARAM POR TODO CORPO, QUANDO SENTIU O OLHAR DELE DENTRO DE SEUS OLHOS, COMO QUISESSE E OUSASSE LER SEUS PENSAMENTOS, DESCOBRIR SEUS DESEJOS E SEGREDOS, E AGORA PODIA SENTIR NOS OLHOS DELE, QUE NÃO QUERIA ESTAR EM NENHUM OUTRO LUGAR. OS LÁBIOS DELE DESLIZARAM SUAVEMENTE PELO SEU PESCOÇO, BUSTO E NOVAMENTE APODERANDO-SE DOS SEIOS, QUE ALTERNADAMENTE, SUGAVA E BEIJAVA, EM UMA FELAÇÃO LÁSCIVA E ARDENTE. FORAM LONGOS MINUTOS, KARLLA CONTORCIA, MAS FICOU COMPLETAMENTE ERIÇADA, QUANDO DOIS DEDOS, INICIARAM UMA MASTURBAÇÃO CADENCIADA DO CLÍTORIS, ELE UMEDECIA OS DEDOS EM SEU SEXO ÚMIDO, PARA EM SEGUIDA, MASTURBAR CADENCIADAMENTE O CLÍTORIS TESO E MACIO. A CADEIRA ERA CONFORTÁVEL, MAS TORNARA-SE PEQUENA PARA AQUELES DOIS “AMANTES”, TINHAM NAQUELE MOMENTO, TODA CASA PARA AMBOS, POSSUIAM UM AO OUTRO, ENERGIZADOS POR UMA ATRAÇÃO, EXCITANTE E SEDUTORA, ESTAVAM EM SIMBIOSE, HAVIA ENTRE SEUS CORPOS UMA INTENSIDADE, QUE KARLLA SENTIA A CADA CARÍCIA DELE, NO CALOR DAS MÃOS E LÁBIOS, UM ARDOR NOS OLHOS DELE, QUE DEIXAVA SEU CORPO ARDENDO, AQUELE OLHAR PARECIA PERCORRER SUA PELE, ADENTRAR SEUS POROS, DE UM JEITO QUE NUNCA HAVIA SENTIDO.
ELE, ENLAÇOU ELA, COMO NÃO QUISESSE PERDER AQUELA “MENINA MULHER”, HAVIA ESPERADO TANTO, SONHADO COM AQUELE MOMENTO, QUE APENAS PERDER O CONTATO COM O CALOR DO CORPO DELA SIGNIFICAVA, SER PRIVADO DO SONHO, A CAMA FOI O DESTINO, ABRAÇOU ELA, ENQUANTO AJUSTAVA AS LUZES, EM UM JOGO DE SOMBRA E LUZ DENTRO DO QUARTO, SOBRE A CAMA, ELA ACARICIAVA O ROSTO DELE, IMAGINANDO QUANTAS LOUCURAS DESEJAVA VIVER, MAS AQUELA NOITE SERIA CURTA, E CERTAMENTE PRAZEROSA. ELE RECOMEÇOU O CONTATO COM UM BEIJO, ROÇAVA A LÍNGUA ENTRE OS LÁBIOS DELA, ENQUANTO AS MÃOS DESLIZAVAM DELICADAMENTE SOBRE O CORPO BRANCO E SEMINU, OS SEIOS EXPOSTOS, RECEBIAM TODA ATENÇÃO, ENQUANTO O ESPAÇO DE SEUS CORPOS ERA OCUPADO POR UMA EXCITANTE ENERGIA, O PESCOÇO E BUSTO FOI BEIJADO LASCIVAMENTE, E A BOCA ACOMODOU-SE ENTRE SEUS SEIOS, ALTERNADAMENTE PERCORRIA UM E OUTRO, ROÇAVA A PONTA DA LÍNGUA NOS MAMILOS ERIÇADOS, E KARLLA RENDIDA AS CARICIAS CONTORCEU-SE TODA QUANDO A MÁO COLOCADA ENTRE SUAS COXAS, MASSAGEAVAM O SEXO ÚMIDO. GEMEU ALTO, CERROU OS OLHOS, E MALICIOSAMENTE PEDIU:
- POR FAVOR, NÃO PARA...
- NÃO, NÃO VOU PARAR MAIS...
- ESTOU MORRENDO DE TESÃO POR VOCÊ...
ELE APROXIMOU OS LÁBIOS DO OUVIDO DELA, E RESPIROU PROFUNDAMENTE, SENTINDO O PERFUME DOS CABELOS E DO CORPO DELA, MAS PRECISAVA SENTIR O “CHEIRO” DELA, E MURMURANDO DISSE:
- ESTOU MORRENDO DE TESÃO POR VOCÊ...
ENVOLVEU A MÃO DELA COM AS MÃOS, E COLOCOU SOBRE O VOLUME RIGIDO, QUE LATJEAVA DENTRO DA CALÇA, E DISSE:
- PODE SENTIR?
- PODE SENTIR QUANTO QUERO VOCÊ?
UM SORRISO FORMOU-SE NO ROSTO DELA, HAVIA NAS PALAVRAS DELE UM DESEJO, QUE ECOAVA EM SEU ÍNTIMO, QUE ARDIA COMO CONSUMIDA POR UMA LABAREDA FLAMEJANTE ENCONTRANDO COMBUSTÍVEL PARA PROPAGAR-SE INSTANTANEAMENTE. OS LÁBIOS DELE, AGORA DESLIZARAM SOBRE O CORPO DELA, QUE ERA DESCOBERTO PELAS MÃOS ÁVIDAS, DEIXANDO ELA AGORA VESTIDA APENAS COM PEÇA ÍNTIMA INFERIOR, JUSTA AO CORPO, QUE REALÇAVA A BELEZA DAQUELE CORPO JOVIAL, SEDUTORAMENTE ELA ESTICOU TODO CORPO, E ELE COMEÇOU UMA SESSÃO DE CARÍCIAS PELOS PÉS E TORNOZELOS, PERNAS E COXAS GROSSAS, ATENTANDO PARA O PERFUME DA PELE DELA, E ALCANÇANDO A PARTE INTERIOR DAS COXAS, ROÇOU A LÍNGUA SOBRE PELE, COMO QUISESSE PERPETUAR O GOSTO EM SUAS MAIS ÍNTIMAS LEMBRANÇAS. COM AS MÃOS DESFEZ O CORPO BRANCO DA LINGERIE, DEIXANDO ELA NUA, EXUBERANTEMENTE BELA, BEIJOU-LHE O PÚBIS, SENTINDO OS POUCOS PÊLOS PUBIANOS ROÇANDO OS LÁBIOS, E COM DOIS DEDOS DESCOBRIU O CLÍTORIS TESO, QUE AVIDAMENTE COMEÇOU A SUGAR, KARLLA NÃO OUSOU CONTER O GEMIDO QUE SEGUIU-SE AQUELA FELAÇÃO ÚMIDA, APOIOU AS PERNAS SOBRE AS COSTAS DELE, PRESSIONANDO O ROSTO DELE CONTRA A PARTE INTERNA DAS COXAS, PRENDENDO-LHE, COMO QUISESSE APRISIONAR-LHE EM SUAS ENTRANHAS QUE ARDIA, EM UM CALOR ABRASIVO, SENTIU OS ESPASMOS DOS MÚSCULOS VAGINAIS, ENQUANTO A LÍNGUA PRECIPITAVA SOBRE O CLÍTORIS, MOVIMENTOS RÁPIDOS E INCESSANTES, LÁSCIVOS E LIBIDINOSOS, QUE ARRANCAVAM GEMIDOS DOS LÁBIOS DE DELA, QUE CERROU OS OLHOS, E AFAGAVA OS CABELOS DELE. ENTRE ELES, HAVIA A TRANSFERÊNCIA DO TESÃO, O CORPO DELA, ANSIARA PELO PRAZER, O CORPO DELE, DESEJAVA O PRAZER DE DOMINAR E POSSUIR O CORPO DELA, EM UMA CONJUNÇÃO DE SEUS CORPOS.
A FELAÇÃO RITMADA E INCESSANTE, PROLONGOU-SE DURANTE ALGUNS MINUTOS, O SILÊNCIO DO QUARTO, HAVIA SIDO INTERROMPIDO PELOS GEMIDOS DELA QUE ECOAVAM EM TODO AMBIENTE E NO CORPO DELE, REMEXENDO E RETORCENDO-SE TODA, SUPLICAVA ENQUANTO AS PALAVRAS, INTERCALADAS POR SUSPIROS, ANUNCIAVAM TODO PODER QUE AQUELES LÁBIOS EXERCIAM SOBRE SEU CORPO, REPETIA DIZENDO:
- AH, NÃO PARA...
- ASSIM, QUE DELÍCIA...
ELA GEMIA, CONTORCIA, SENTINDO A LINGUA EM SEU MOVIMENTO CONSTANTE, FRICCIONANDO-SE CONTRA O SEXO ÚMIDO, ENQUANTO O CORPO ARDIA CADA VEZ MAIS, UM CALOR INTENSO, FAZIA-LHE TRANSPIRAR, ENQUANTO AQUELE CHEIRO NATURAL EXALAVA DE SEU CORPO, ATIÇANDO OS SENTIDOS DELE. GEMEU AINDA MAIS ALTO, QUANDO A LÍNGUA DESLIZOU PARA DENTRO DE SI, E DOIS DEDOS INICIOU UMA MASTURBAÇÃO LENTA, DESEJOU GRITAR, COM A INTENSIDADE DOS ESPASMOS QUE SENTIA, SEU CORPO FORMIGAVA, SEUS MÚSCULOS VAGINAIS COMPRIMIAM-SE SOBRE A LÍNGUA ÚMIDA DELE, QUE EM MOVIMENTOS INCESSANTES, ARRANCAVAM DE SEUS LÁBIOS GEMIDOS E SUSPIROS, QUE CERTAMENTE, SERIAM OUVIDOS ALÉM DAQUELAS PAREDES. ELA, CONVULSIONOU, PRENDENDO O ROSTO DELE ENTRE AS PERNAS, APERTOU OS SEIOS, ENQUANTO UMA ONDA ELETRICA INTENSA PERCORREU TODO SEU CORPO, QUANDO ATINGIU O PRIMEIRO ORGASMO, QUE PELA INTENSIDADE, FEZ COM QUE ELE, OUSASSE UM POUCO MAIS, E INTENSIFICASSE OS MOVIMENTOS DA MASTURBAÇÃO, PROVOCANDO ORGASMOS SUCESSIVOS, QUE SORVIA COLOCANDO TODA BOCA CONTRA O SEXO UMIDO DELA, QUE SENTIU-SE LANÇADA EM UM VÁCUO, PARECENDO QUE SUA MENTE E SEU CORPO HAVIAM SIDO SEPARADOS UM DO OUTRO NAQUELE MOMENTO.
KARLLA, CERROU OS OLHOS, AINDA SENTINDO A LÍNGUA DESLIZAR SUAVEMENTE PARA DENTRO DE SI, ENQUANTO AS MÃOS DELE, ACARICIAVAM SUAS PERNAS, POR VEZES SEGURAVA-LHE PELOS QUADRIS, FORÇANDO O ROSTO CONTRA O PUBIS DELA. ELE LEVANTOU-SE, E JUNTOU-SE AO CORPO DELA, ENLAÇANDO-A PELA CINTURA, BEIJOU-LHE TERNAMENTE OS LÁBIOS, QUE EXALAVA O ODOR DELA, AGORA SENTIDO POR ELE, QUE SORRIA REGOZIJANDO-SE COM O DESEJO REALIZADO, DE TER AQUELA “MENINA” MULHER EM SEUS BRAÇOS, A MERCE DE SEUS DESEJOS E CAPRICHOS. MAS ELA, ALIMENTAVA IDÉIAS E PENSAMENTOS, E RETRIBUIU O BEIJO, ÁVIDO E ARDENTEMENTE, ENQUANTO ACARICIAVA O VOLUME RIGIDO SOBRE A CALÇA, QUE COMEÇOU A DESABOTOAR, ABRINDO O ZÍPER, E LIVRANDO O CORPO DELE, PERMITINDO O CONTATO MAIS INTIMO DE SEUS CORPOS. KARLLA ABRAÇOU JOSMAR, SENTINDO A GLANDE ÚMIDA ROÇANDO SEU PUBIS, OS PÊLOS ERIÇARAM, O SEXO UMEDECEU-SE COM O PENSAMENTO FERVILHANDO NO DESEJO DO ENCONTRO ÍNTIMO DE SEUS CORPOS, DESEJAVA SENTÍ-LO LATEJANTE ENVOLVIDO EM SEU CORPO, GUARDADO COMO SEU MAIS ÍNTIMO SEGREDO, SEGREDO DE “MENINA”, QUE ANSIAVA SER UMA MULHER DE VERDADE, COMO NUNCA HAVIA OUSADO SER, SEUS CORPOS EMANAVAM CALOR FEBRIL, O SEXO RIGIDO DELE LATEJAVA ROÇANDO SEU CORPO PEQUENO E FRAGIL DIANTE DAQUELE HOMEM QUE TANTO A DESENQUIETAVA, E A BOCA DELE, INCESSANTEMENTE DESLIZAVA SOBRE SUA PELE.
AS MÃOS DELE ENCONTRARAM NOVAMENTE O MEIO DAS PERNAS DELA, INICIANDO-SE UMA MASTURBAÇÃO CADENCIADA, OS DEDOS DESLIZAVAM ENTRE OS GRANDES LÁBIOS ROÇANDO O CLÍTORIS TESO, EXCITANDO E PROVOCANDO ESPASMOS SUCESSIVOS. ELA, APODEROU-SE DO MÚSCULO FÁLICO E RIGIDO, E EMPUNHOU, SENTINDO TODA ENVERGADURA E DIÂMETRO, ACARICIAVA A GLANDE ROBUSTA, E PROVOCAVA ELE APERTANDO O MEMBRO, ENQUANTO PODIA OUVÍ-LO GEMER BAIXINHO, E PROVOCANTEMENTE APROXIMOU OS LÁBIOS DO OUVIDO DELE E MURMUROU:
- QUERO OUVIR VOCÊ GEMER...
- MAS DENTRO DE MIM...
- COM MEU CORPO ENVOLVENDO VOCÊ TODO...
