- Mor, vou poder posar aqui, minha tia deixou. – Falei, quase pulando de felicidade.
- To no banho, não consigo ouvir direito!
- Não é preciso... – Disse baixinho para mim mesmo.
Fui até o banheiro onde Andrew estava tomando banho e entrei no Box. Com toda aquela fumaça que a água quente fazia e, com o silêncio que eu cheguei de mansinho, ele nem me viu. Me aproximei botando as mãos em sua cintura e comecei a beijar suas costas.
- Você não resistiu não é? – Disse Andrew se virando pra mim.
- O que eu posso fazer? – Disse sorrindo e logo o beijando lentamente.
Ele me abraçou com os seus braços e bíceps acolhedores e, isso fez com que o beijo ficasse mais quente e perfeito em meio à água fervente. Lavamos um ao outro entre beijos e amassos gostosos, a cada passada do sabonete no corpo, um beijo fogoso e carinhoso que deixava nos morrendo de tesão. Chegou um momento em que empurrei Andrew na parede e, comecei a descer minha boca pelo seu corpo, beijando vorazmente seu pescoço, seus mamilos e seu tanquinho, até chegar em seu pênis, deliciosamente molhado e duro. Devorando seu membro apetitoso, via Andrew se debatendo na parede de prazer, seus olhos chegavam a delirar ao sentir minha boca sugar seu pau com tamanha força e desejo.
- Quer chupar o meu?
- Quero... – Disse ele gemendo de um jeito másculo e selvagem.
Ficamos então de 69, deitados no chão do Box e, chupamos um ao outro. Andrew sugava meu pênis com a força de um tornado, com tanta sucção que ás vezes ele dava algumas mordida em meu pau. Eu chupava o seu com muita vontade também, engolindo-o muitas vezes por inteiro, aquele pênis gordinho e compridamente suculento. Aquela sensação era duplamente mais gostosa, pois sentia meu pau ser chupado e chupava o de Andrew ao mesmo tempo, morria de tesão.
Com aquele calor todo e a excitação quase indescritível sentida, gozamos um na boca do outro, jorrando jatos fortes de porra que escorriam por nossos lábios molhados. Nos levantamos e já nos agarramos para termos mais um amasso bem gostoso, em meio aquela temperatura quente e excitante. Andrew passava suas mãos pela minha bunda apalpando-a, enquanto unia nossas bocas meladas com um beijo avassalador de tão irresistível que se tornava aquele momento. No qual, eu o apertava com os braços, trazendo-o em minha direção e colidindo seus lábios com os meus numa explosão de ânsia e de um afetuoso amor. Quase sem fôlego, terminamos o beijo com Andrew dizendo, já sem ar:
- Nossa, - Ele respira ofegante. - sua bunda, - Respira de novo. - é muito gostosa...
- A sua também, - Falo também sem fôlego - não é de se jogar fora... – Sorrimos os dois, pelos elogios que havíamos feito.
- Bom, acho melhor terminarmos esse sexbanho, se não meus pais vão me matar quando receberem a conta de água no fim do mês.
- Hehehe, vem cá então, deixa eu tirar a lama do seu cabelo.
Andrew assentiu e, eu lavei seu cabelo macio e sedoso, enquanto ele esfregava meu corpo delicadamente com a esponja. Depois de nos enxaguarmos, fomos para o seu quarto e nos secamos.
- Mor, você tem uma roupa aí pra mim?
- Tenho, tenho, serve esta aqui? – Ele mostrou uma bermuda da Nico boco e uma camiseta meia estação da Rusty.
- Claro, joga aqui, ah! E eu preciso de uma cueca também.
- Eu prefiro você sem. – Disse sorrindo maliciosamente e jogando a cueca, a camiseta e a bermuda pra mim.
- Engraçadinho. – Disse pegando sua camiseta e cheirando-a. – Sua roupa tem o mesmo cheiro que você.
- E qual é? – Disse ele me abraçando por trás e dando um beijo em meu pescoço.
- Cheiro de aventura e sedução.
- Humm... deixa eu ver qual é o seu cheiro. – Ele me cheirou roçando o seu nariz geladinho em minha pele e então disse. – Você cheira a desejo e...
- Fumaça. – Disse me virando para olhá-lo.
- Fumaça?
- O jeito que você me beija me faz pegar fogo por dentro. – Falei selando minhas palavras em seus olhos fixos aos meus.
- Você também me enlouquece. – Ele segurou meu rosto com suas mãos suaves, fazendo carinhos e me fitou compreendendo meu olhar apaixonado. – Você é tudo pra mim Peter.
Andrew então me abraçou afagando meu rosto em seu peito, deixando eu sentir mais uma vez o seu cheiro único, o seu cheiro de Aventura e sedução, podendo sentir nossos corpos se tocarem fortemente sem quererem se distanciar.
- Você tá com fome? – Disse animado.
- To, pior que to, a gente não comeu nada de tarde.
- Eu também, o que a gente pode fazer pra comer?
- Minha mãe sempre deixa comida congelada pra mim quando eles saem, mas eu acho que ela não deixou dessa vez, vamos ver ali no congelador. – Ele falou me puxando para cozinha.
- Já sei, a gente pode fazer uma massa.
- Mas eu não sei cozinhar.
- Eu sei. – Disse contente por ter aprendido quando tinha 12 anos.
- Não sabia que o meu namorado era prendado.
- Tem muita coisa que você não sabe sobre mim. – Disse lançando-lhe um olhar de mistério.
- Uuuh... Vou chamar o Scooby-Doo então, pra desvendar você. – Rimos os dois.
Depois que comemos a massa ao molho pesto que fiz, deitamos no sofá abraçadinhos e procuramos um filme na TV para assistir. Depois de assisti-lo, ficamos de bobeira na sala, ouvindo música através do notebook, com Andrew deitado em meu colo e eu fazendo-lhe carinhos na cabeça.
- Mor, você não acha perigoso a gente ter feito sexo sem camisinha? – Naquela hora estava tocando “She Will be loved” do Maroon5.
- Olha, acho que não né, tipo, você não tem nenhuma doença, eu também não tenho e a única pessoa com quem transei até agora foi você.
- É, tem razão... – Disse passando meus dedos no seu cabelo cheiroso.
- Não se preocupa com isso, tá bom? – Disse ele com uma expressão protetora.
- Com você pedindo assim eu esqueço rapidinho. – Dei um selinho nele. – Mor, o que você vai fazer depois que terminar o segundo grau?
- Faculdade de engenharia civil e você?
- Eu não sei, to pensando ainda, eu na verdade gostaria de fazer desenho industrial, mas não sei se é uma boa. Além do mais, eu também gostaria de fazer um intercâmbio pra fora, pra treinar o meu inglês... – A música mudou pra “When I look at you” da Miley Cyrus – Adoro essa música, a letra é linda.
- Aha, ela parece legal.
- Levanta. – Disse puxando-o pra fora do sofá.
- Pra que?
- Pra isso. – Disse botando suas mãos em minha cintura e erguendo meus braços em torno de seu pescoço.
Aquela música tocando e o puro silêncio entre nossas almas, me fez tocar o sentimento tão grande que unia eu e Andrew. O amor, o sentimento que fluía entre nós como se tivéssemos interligados um ao outro, sentindo exatamente o que o outro sentia. Andrew botou a cabeça sobre meu ombro e eu sobre o dele, ficamos praticamente abraçados, sentindo o poder da música, que nos trazia um sentimento de paz e felicidade, enquanto dançávamos lentamente. Chegou um ponto em que eu comecei a apertar Andrew com as mãos, parecia que ele podia fugir a qualquer momento e que nunca mais ia voltar. Nervoso, uma lágrima começou a escorrer de meu rosto, estava começando a pensar nas coisas ruins que poderiam vir a acontecer em um relacionamento, mas fui surpreendido pela frase que Andrew disse:
- Sempre estarei ao seu lado, você não vai nunca me perder, eu prometo... – Disse ele sussurrando docemente em meu ouvido.
- Eu te amo Andrew! Eu também estarei sempre com você, nunca me deixe! Tá bom?! – Falei com as lágrimas já escorrendo pelo queixo.
- Prometo, prometo, eu juro que nunca te deixarei! – Chorei mais ainda com tanta emoção que sentia ao ouvir ele dizer que estaria ao meu lado para sempre.
Ele me abraçou apertando meu corpo, compartilhando todo o seu calor comigo. Senti seu coração pulsar perto ao meu peito, batendo forte como se fosse perfurar sua pele e colidir com o meu. Estava amando Andrew neste momento mais do que nunca, percebia a pureza e o amor em seus olhos que estavam lacrimejando as primeiras lágrimas límpidas e doces.
Depois que a música terminou, Andrew desligou o notebook e disse limpando as poucas lágrimas que tinha no rosto:
- Vamos deitar?
- Vamos.
Ele me levou até o seu quarto segurando minha mão e, deitamos na cama, um de frente pro outro, sorrindo, amando e esquecendo todos os problemas do mundo que nos cercávamos. Andrew levou seu pé até o meu, seus dedos finos e branquinhos começaram mordiscar os meus. Tentando defesa, segurei seu pé com o meu e, ele veio com o outro experimentando um contra ataque, tentei segurá-lo com o pé que estava livre, mas ele foi mais rápido e começou a agarrar meus dedos com os seus.
- Trégua! Trégua! – Ele riu muito, ri também.
- Morzaum, seu pé é tão macio e fofinho, da vontade de morder.
- Desde que não arranque muitos pedaços... Pois eu quero continuar andando, ok?
- Hehehe...
A gente continuou com a briga dos pés, mas logo nos rendemos e, ficamos apenas fazendo carinho com eles um no outro. O pé de Andrew era geladinho, diferente do restante de seu corpo, mas a sensação de sentir seu pé roçar o meu era muito aconchegante e agradável. O sono logo veio e eu e Andrew dormimos de conchinha, trocando calor e sentindo uma das melhores sensações do mundo, poder estar ao lado da pessoa que você mais ama, uma sensação fora de série.
A manhã chegou, acordei ao lado do amor da minha vida. Dando o primeiro sorriso do dia, ele abriu os olhos e disse:
- Bom dia Morzaum!
- Bom dia Mor, foi tão bom dormir com você. – Disse me espreguiçando. – Ter você perto de mim, me faz querer viver...
- Ter você perto de mim, me faz querer te beijar... – Disse ele levando sua boca até a minha para mais um beijo sincero e perfeito, que por sinal, durou muito.
Quando chegou às 9hs, disse para Andrew que precisava ir para casa, pois amanhã já seria segunda-feira e, eu queria adiantar meus temas do curso de inglês para não acumular muitos deveres no decorrer da semana, com as provas que teríamos.
Na Segunda, chego à escola e Diana me recebe:
- E aí... Como foi o finde? – Apontando um olhar de malícia.
- Ótimo, pois eu e Andrew... – Continuei contando.
- É, seus olhos estão dizendo tudo, hehe. Soube que você posou na casa dele, liguei para a casa da sua tia no sábado de noite e ela me disse que você estava dormindo na casa de Andrew.
- Você deveria ver o xingão que ela me deu por causa das roupas sujas de lama, ficou uma fera...
- Olha quem está chegando... – Disse Diana interrompendo-me e olhando para a esquina.
- O sol do meu amanhecer.
Andrew vinha caminhando, mas parecia que ele estava vindo em câmera lenta, de tão radiante que deixava o dia. Estava lindo, usava calças jeans escuras, camiseta branca lisa, gola v e um boné da Vans. Mas de repente, minha visão do paraíso foi desfeita, uma garota alta, esbelta, de cabelos castanhos e compridos, veio correndo em sua direção e pulou em seus braços, abraçando-o fortemente e esbanjando simpatia. Andrew abraçou-a contente, parecia alguém que ele não via há séculos, e que sentia muita falta.
- Nossa, quem é aquela?
- Não sei Di, mas não gostei do que vi... – Disse sentindo uma pontada de ciúmes.
Bom, queria deixar o meu msn pra quem gostaria de me adicionar: will52@hotmail.com