Bom, tenho 21 anos,1.85m de altura; fortinho, pele clara, cabelos escuros e olhos castanhos claros. Sou um cara extremamente tímido e por qualquer coisa gaguejo.
Bem, vamos à minha história.
Tinha acabado de me mudar para **********, ano passado - passara no vestibular - e não tinha muitos contatos quando vim morar no segundo andar de um prédio numa rua sossegada a uns 500 metros da entrada principal da universidade.
Qual não foi minha satisfação em sair numa manhã e me deparar com um rapaz alto, da minha altura ou pouca coisa mais, sarado, moreno claro, olhos escuro, bigode, cavanhaque e um sorriso insinuante. Que homem mais másculo, pensei! Na certa não era gay, me veio à cabeça. Mas quem sabe não seria algum safado, ávido por uma experiência diferente?! Esse pensamento, na hora, me provocou uma súbita ereção.
Para meu espanto, meu vizinho abriu um sorriso e disse, me estendendo sua mão:
- Você é novo aqui?
Confuso, gaguejei que sim, que tinha vindo do interior para estudar. No que ele respondeu, percebendo meu embaraço:
- Também sou de fora, vim estudar *********. Meu nome é Guilherme.
Em razão de meu excitamento, havia esquecido que o cara havia me estendido a mão:
Muito confuso e vermelho até a raiz dos cabelos, disse:
- Des-des-culpa, quer dizer, foi mal, pegando a aquela mão forte que me era estendida. Já era um começo, pensei.
Mas o cara demorou naquele aperto e, sorrindo de novo, desta vez mostrando a alvura de seus lindos dentes, replicou:
- Posso saber seu nome?
-Claro, meu nome é Leandro, estudo ******* - Nesse momento já tinha me recuperado do estado de constrangimento que Guilherme havia provocado.
Guilherme então disse:
- Precisando, garoto, é só tocar. Vizinhos - deu um sorriso debochado que chegou a me irritar na hora - são para isso!
Por que me chamara de garoto? Será que eu passara uma imagem tão infantil ou mesmo frágil àquele colosso de homem? Droga! Detesto ficar constrangido, pensei. E a maneira como ele pronunciou a palavra tocar tinha uma nuance que logo compreendi. Ou estaria eu imaginando coisas?
Desci as escadas às cegas, ainda excitado e com a quase certeza de que Guilherme havia notado que eu era gay e queria alguma sacanagem comigo. Se ele era gay também, não sei - e pouco me importava! Só sei que queria aquele homem dentro de mim, me invadindo as entranhas, me fazendo delirar de prazer, arrancando de mim gemidos quais os de uma virgem em sua primeira noite com o homem que lhe torna mulher.
Com tal pensamento, me dirigi à sala de meu orientador tão logo cheguei à universidade. Já estava um saco aquele projeto sobre ********. Até que o professor era bem bonitinho, alto, mais para magro e um pouco estrábico - o que eu achava um charme. Era jovem, uns 30 anos no máximo.
Como já estava cansado daquele projeto e das piadinhas do cara sempre que eu me equivocava em algum conceito ******, decidi dizer a ele que abandonaria aquela merda e que arrumasse outro orientando. Transformando pensamentos em palavras, disse tudo a ele. Claro que evitei qualquer palavra rude; fui até educado, na medida do possível, é óbvio. Então, o professor - Edgar - soltou mais uma daquelas frases irônicas tão peculiares a ele:
- Então, o garoto "responsável" vai abandonar o projeto no qual tanto se empenhou. Eu não havia me empenhado porcaria nehuma e aquilo era mais uma gracinha do cara. E, porra, aquela era a segunda vez que alguém me chamava de garoto no mesmo dia!
Tive que me conter muito para não mandar minha polidez às favas e dizer os desaforos que aquele mauricinho merecia ouvir. No entanto, expliquei a ele meus problemas, olhando no fundo de seus olhos; ele fez o mesmo. Incrivelmente eu tinha tido a coragem de encarar alguém assim tão diretamente. Havia naquele momento uma disputa entre nós. Meu sangue subia à cabeça e meu rosto estava rubro qual uma maça. Meu pau ficou duro, latejava. Minha raiva de Edgar tinha algo a mais, eu sabia. Havia me engajado no projeto para complementar meu currículo apenas. Mas eu poderia ter escolhido outro orientador, de outra área. Tanto fazia! No entanto, o escolhi. Talvez pelo fato de ser jovem e ter aquele jeito que, ao mesmo tempo em que me irritava, me causava algo estranho. Toda vez que ele me humilhava daquela maneira indireta com seu tom sarcástico, chegava em casa e me masturbava pensando em suas palavras. Tinha orgasmos inimagináveis.
Então, ele disse:
- Como eu havia te avisado antes, o projeto em questão é muito grande, dá trabalho, exige dedicação blá blá blá blá.
O cara era prolixo ao extremo. E em cada frase sua havia ironia. À medida que ele falava, mais raiva eu sentia e mais meu pau latejava. Não prestava atenção em mais nada. Era como se eu estivesse sob efeito de uma droga. Não trocaria aquele momento por nenhum outro em minha vida! Era um misto de raiva, tesão, sentimento de inferioridade, vontade de dar um murro na cara de Edgar e, ao mesmo tempo de... Meu Deus, será que eu estava ficando louco?
Tudo bem, o cara estava sendo arrogante, mas não era motivo suficiente para eu me sentir tão subjugado. Quantas vezes ele fizera isso em outras ocasiões? Mas eu queria que ele me humilhasse mais! Assim, teria mais raiva daquele... carinha arrogante.
No final, ele olhou para mim com um olhar brejeiro e disse:
- Te aceitei como orientando na pesquisa sobre *******, pois se tratava de um longo estudo. E eu pude perceber que você gosta de coisas longas, desses estudos, eu quero dizer.
Fiquei vermelho na hora. Então aquele filho da mãe sabia que eu era gay? Mas eu era tão discreto. Aquilo só fez minha raiva aumentar - aliás, já tinha se tornado ódio. Eu não sairia daquela sala sem desforra! Não mesmo!
E eu sabia que minha raiva daquele professorzinho só iria passar de um jeito: rasgando aquela blusa social, abrindo o zíper de sua calça preta, tirando para fora aquele caralho, que eu supunha ser enorme, e envolvendo-o animalescamente com meus lábios. E queria currá-lo também! E queria que me currasse. E queria tudo que ele poderia me oferecer. E queria seus lábios nos meus e sua língua na minha. E queria ele todo, da ponta dos pés à cabeça! E queria também bater nele, feri-lo, infligir-lhe o pior dos castigos, para fazê-lo pagar por toda aquela humilhação, todas aquelas malditas piadinhas, por me desprezar, por não me enxergar... Maldito! Mauricinho! Nojento!
Como eu daria tudo para amarrá-lo à sua cadeira impecável e sugar seu enorme instrumento, sentir-lhe o gosto e me deleitar com seu líquido viscoso, que provavelmente viria em violentos lautos jatos. Sugar-lhe-ia todo, até que não restasse mais nehuma gota em seu saco escrotal.
Não tive coragem de fazer nada disso. Apenas olhei para ele, já quase tendo um orgasmo espontâneo, e saí correndo da sala. Corri qual atleta ao banheiro. Os passantes olharam-me estupefatos.
Ao entrar no banheiro, colidi com um cara parecido com Guilherme, o rapaz que eu conhecera de manhã. Perdi o equilíbrio e quase caí. Entrei na cabine do sanitário, bati a porta atrás de mim e, antes que pudesse levantar a tampa do vaso, o orgasmo veio em jatos violentíssimos, molhando a parede.
Refeito desse estado que até hoje não sei nomear, voltei para casa. Ao tentar abrir a porta, quebrei a chave na fechadura no exato momento em que Guilherme apontava no corredor. Vendo a cena, ofereceu-se para me ajudar, notando que minha calça estava manchada. Então... (continuo no próximo conto, caro leitor. Prometo que este será menor e mais quente)