Com uns doze anos, já beijava na boca, brincava mais perversamente. Tinha a mente mais suja e o meu pau já havia mudado o cheiro. Nessa época, tinha um amigo/amante. Ele era sem nome. "Alguma coisa" Júnior. Ninguém nunca soube o que era o "alguma coisa" então era só Júnior!
Ele era branquelo, cabelo preto, feito cabelo de índio. Era desses meninos que só andam sem camisa e de pé descalço. Camisa no ombro, mesmo que não apresentasse serventia alguma. Tinha um cheiro azedo, de menino que só lava o pé, antes de dormir. Que ainda não usa desodorante. Eu era bem diferente, diga-se aqui! Cheiroso, asseado a ponto de as meninas gostarem de mim; e isso é difícil por volta dos doze. Tínhamos o mesmo porte, a mesma altura e o mesmo desejo!
Descobrimos que gostávamos numa brincadeira de esconde-esconde, onde, ao nos escondermos, ficamos tão colados um ao outro que foi possível sentir mutuamente as ereções que duelavam por baixo dos shorts. Desde então, todo dia praticávamos nosso joguinho favorito.
Ele era desses garotos tarados, secos por sexo. Ao menor vacilo que eu desse, ele estava colado em mim, passando sua mão por minha bunda, roçando seu pau em mim, falando baixo no meu ouvido ou me colocando para cheirar seus dedos. Quase sempre tinha cheiro de pica. Algumas vezes tinha cheiro de cu também. Em ambas eu ficava com nojo! Eu também não ficava atrás. Certa vez, brincando na rua, entramos no jardim de uma casa enorme. Atrás de uma parede de plantas eu comi sua bunda. Baixei sua bermuda, preta, com umas listras cinzas laterais, junto com a cueca. Sua bunda era branca, grandinha, suada e carnuda. Ele juntou cuspe na mão e passou na cabeça do meu pau. Repetiu até que ficou uma quantidade suficiente de saliva que escorria em liga da cabeça da minha pica. Puxei sua bunda contra meu pau. A sensação de sentir meu cacete forçando as pregas do cu dele, de sentir entrando molhadinho e ganhando espaço, quando ele me puxou meu quadri, foi muito bom. Nossos corpos juntavam-se e ao desgrudarem faziam barulho. Estávamos suados, sem camisa, fodendo de calças arreadas, escondidos por plantas. Eu o abraçava pela barriga, puxava e tentava colocar naquele cu todo e qualquer espaço de pica que houvesse de fora. Ele também me puxava pelo quadril e empinava a bunda. As beiras de seu cu se esticavam toda quando eu tirava o pau, e afundavam quando eu colocava. Era uma delícia de ver. O pau aquecido, apertado. Minha barriga colada às costas dele. O cheiro do cabelo, o suor que escorria pela barriga dele e se juntava nos meus braços entrelaçados à sua frente.
De súbito a porra foi chegando e me fez cair de joelhos, retirando meu pau de sopetão daquele cu. Ele se virou me levantando e tapando minha boca, de tão alto gemido que soltei. Nem dei a oportunidade de ser a vez do Júnior pois, quando me levantei, ouvi a dona da casa nos gritando de vagabundos e moleques. Pulamos o muro e saímos tão rápidos quanto entramos.
Pouco depois, contei para alguns amigos o que tinha acontecido. Foi o suficiente para que eu perdesse meu amigo/amante para uma turma de moleques, que agora fodiam o cu de Júnior em troca de silêncio. Sempre fui mais político. Nunca me ameaçaram!
Depois, Júnior mudou-se de cidade. Acho que Maceió. Há uns anos eu o vi em uma festa lá na minha antiga cidade. Já grande, uns 20 anos talvez. Lembrou-se de mim de cara. Ficou um pouco constrangido, talvez tímido, ao contrário de mim, que fingi que nada aconteceu. Como disse, sou muito político. Depois, soltou-se e logo conversávamos como antingamente. Não, não transamos novamente. Eu estava com minha namorada e ele com uma menininha lá. Mas por via das dúvidas, sempre olho quando ele está online no msn.