Muito tempo já havia passado e a vontade de nos conhecermos pessoalmente só aumentava.
Marcamos algumas vezes que não deu certo e um dia decidimos que aquele seria o dia.
Combinamos de jantar. Tinha que sair tudo perfeito, por que claro, eu estava mentindo "em casa" pra poder ir.
Nos encontramos no Ipiranga, eu estava trabalhando por lá e pra todos os efeitos depois eu ia dar uma "esticadinha" com minhas clientes.
Fomos num restaurante de massas, muito bom. Jantamos, conversamos um pouco. Era estranho fazer aquele "social" depois de tudo que já tínhamos feito. Ficava com muito cara de encontro - e era- mas, parecia que as pessoas percebiam. Confesso que isso dá um "Q" a mais.
Demos algumas risadas, falamos um pouco de trabalho e ela pegou em minha perna bem discretamente (o local era chiquérrimo), se aproximou e falou bem baixinho: "vamos pra outro lugar"? Apenas sorri.
Combinamos de ir com um carro só. Deixei o meu no estacionamento mesmo, e fui com ela. Paramos num semáforo e foi a deixa para que eu passasse as mãos na sua perna. Estava de saia, toda linda.
Em retribuição ela me deu um beijo. Bem tímido, mas, deu.
Fomos a um motel, ali por perto na Anchieta. Não poderíamos demorar muito, eu tinha o tempo contado. Não podia dar bandeira e nem pisar na bola. Entramos. É um pouco estranho, por que as pessoas olham meio estranho, mas, eu não estava pensando nem um pouco nisso.
Ela colocou o carro na garagem e abaixamos o portão. Antes mesmo de chegar à porta do quarto, eu cheguei bem perto, peguei na sua cintura e a encostei de leve no carro. Minha vontade era de jogá-la ali, mas, nossos corpos estavam em uma antítese tão destoante que não consegui. Ela era pequena, magrinha, parecia muito frágil. Eu estava indomável, selvagem, parecia que ia quebrá-la ao meio, então, controlei minha força (que sempre gosto de usar) e fiz uma linha mais carinhosa e delicada. No fundo, acho que combina mais com ela.
Beijamo-nos um pouco, as mãos deslizaram pelos corpos e então percebemos que era hora de entrar....
Sem muito rodeio, ela foi colocar as coisas na mesa, eu a peguei por trás, beijei seu pescoço, segurei seu cabelo de leve, tombei um pouco sua cabeça pro lado e deixei minha respiração quente ficar um pouco bem perto do seu ouvido. Ela tremeu. Senti seus poros arrepiarem e então, desci minhas mãos por aquele corpinho que quase cabia entre meus dois braços. Apertei forte sua cintura e disse bem baixinho: "Até que enfim, estou aqui com você. Eu te queria tanto"... ela estremeceu, eu desci mais a mão, abri o zíper da saia que ficava atrás e deixei que ela caísse sozinha. Por baixo, uma calcinha preta, fio dental, linda! Percorri a borda dela com meus dedos, fiz certa pressão como quem quer puxá-la pra baixo, mas, ainda não.. era só provocação.
Abracei-a de novo e comecei a abrir os botões de sua camisa.. a cada botão, minha língua passeava por seu pescoço e o corpo insistia em me mostrar que aquilo estava bom.
Tirei a camisa, ela se virou pra mim, me beijou e ai se transformou um pouco. Deixou de ser passiva e me empurrou pra cama.... Abriu minha calça, dei um beijo na minha barriga e puxou minha calça. Fiquei de calcinha. Também era um conjunto preto. Eu adoro! Da um ar meio dark, meio agressivo. Fica como gosto: fetichista ao extremo!
Então, sentei na beira da cama, ela tirou minha blusa e deitou por cima de mim. Claro, que sem pensar, eu a virei na cama e ela ficou por baixo. Coloquei uma roupa (nem sei o que era) em seus olhos para que ela não visse, e comecei e beijá-la. Não sobrou um centímetro se quer intocado.
Quando percebia que o lugar era mais sensível, eu demorava mais, respirava bem ofegante, com o ar quente, passava a língua em círculos em sua pele e aquilo só faltava queimar.
Nos beijamos, nos amassamos, eu fiz algo que morria de vontade. Ela estava deitada, eu peguei suas pernas, abri, uma ficou em cima das minhas, a outra embaixo. Lembrava duas tesouras abertas e então, ali eu me esfreguei nela até que ficássemos sem forças e que ficássemos meladas e mais meladas. Foi maravilhoso. Nosso tempo era curto, então, tomamos um banho rápido e fomos pro carro. Minhas pernas tremiam, estavam fracas. Voltamos ao estacionamento, peguei o carro. O manobrista nos olhou com a certeza de que sabia o que estávamos fazendo nesse meio tempo (e nem era tão difícil imaginar). Peguei meu carro e voltei pra minha realidade.