Conto
COISAS DO FUTEBOL 3
Bem. La estava eu casado com o Gian. Se pelo lado afetivo e sexual a coisa estava boa, por outro, a vida em comum, não estava. Tudo bem que a gente tinha o maior carinho um pelo outro, isso quando estávamos juntos o que era uma raridade. O Gian sempre viajando, desfilando pelo mundo todo. Eu, jogando em um monte de campeonatos, trancado em concentrações uma seguida da outra (na Europa concentração é pra valer). Assim rolava de depois de um tempão o Gian chegar e eu não poder encontrá-lo porque estava concentrado por causa de uma partida foda na Bulgária. A minha atividade sexual, apesar de tudo, não estava interrompida. Transava com as menininhas (coisa que o Gian não se importava) e mesmo com uns meninos (coisa que o Gian, se soubesse, ia se importar muito). Quanto aos meninos o maior estimulador de sacanagem era o Enzo. Não que a gente fodesse um com o outro. Não. Isso não rolava porque o Enzo dizia que foder comigo era sacanear o Gian que era amigo dele. Na verdade o Enzo, com a idade, tinha baixado o facho um pouco porque, acima de tudo, estava apaixonado pelo garoto das divisões de base (que agora já era titular do time de cima). Não moravam juntos por causa do mico, mas estavam casadinhos. Aliás, o moleque era bem sacana e deu um jeito de transar comigo. Achei ele uma merda. Bundinha bonita, mas uma piroquinha de criança, além de ser chegado a uns troços que eu não curto, tipo um mijar no outro e beber o mijo. Aliás estou mentindo: meter na boca aquela piroquinha super dura espetada para cima, saindo de uma mata de pentelhos me dava muito tesão. Quando calhava do Gian e eu ficarmos juntos era do caralho. A ânsia que a gente tinha um pelo outro era grande e a gente mergulhava numa viagem de foda maravilhosa. O Gian tinha uns gestos muito lindos. O principal era engolir a minha porra dizendo que com isso tinha esperança de ter um filho meu. Maluquice, é certo, mas quando ele entrava nessa viagem vinha com um papo no qual ele descrevia a gravidez dele, o parto e acabava descrevendo o moleque que ele dizia que ia ser um italianinho lindo.
O Wanderley continuava na mesma, jogando (bem pra caralho) lá no time dele, mas comigo não queria nada. Aliás, nem eu com ele. Tinha tirado ele da cabeça, apesar de reconhecer que ele foi o maior amor da minha vida. A gente quando se encontrava tinha carinho um pelo outro mas ficava nisso. Sexo, nem pensar. Assim é que um dia ele me surpreendeu. Telefonou para mim combinando de almoçarmos juntos. Nos encontramos num restaurante fora de Milão,perto de Bergamo. Coisa linda, num dia, coincidentemente lindo. Mas a foda era o Wanderley. Quando ele entrou no restaurante eu quase desmaiei. O merda do lourinho estava um acontecimento. O meu pau inchou na hora. O Wanderley não era mais aquele menininho de quando a gente se conheceu. Não. Ele agora era um homem, adulto formado e tudo. Mas bonito pra caramba. Tinha encorpado, mas mantinha aquele corpo lisinho (deu pra ver porque estava quente pra cacete e a gente almoçou sem camisa) e eu pude ver, quando a bermuda levantou um pouco, que as coxas dele agora estavam fortes e musculosas. Mandou um papo geral enquanto a gente comia. Na sobremesa ele, sério pra caramba, mandou: “Carlos, o Lucca, meu filho, continua pagão.” Eu não saquei de cara e mandei: “Por que? Voce não batizou ele? Encheu o saco de religião?” E ele: “Nada disso. Continuo religioso como sempre fui e não ter batizado ainda o moleque me grila.” Eu mandei: “E por que voce ainda não batizou?” E ele: “ Porque eu convidei voce para padrinho e voce não aceitou e eu só quero voce.” Eu não respondi de cara. Fiquei olhando para ele um tempão. Finalmente falei que topava. O troço era meio maluco mas eu entendi que aquela era uma forma de eu estar ligado com o Wanderley. Tudo bem. Ele cagava para mim, mas eu continuava gostando dele pra caramba.
A festa do batizado do Lucca foi um churrascão na casa do Wanderley. Estava lá todo o mundo. Do lado do Wanderley o time dele (nosso inimigo) quase todo. Tinha uns caras legais e outros não tanto. Fisicamente, quero dizer. De chamar a atenção estava aquele molecão alemão que transou com o Enzo. Para lembrar apenas: aquele que tinha um pau de quase trinta centímetros. Eu conhecia o cara apenas jogando contra ele. O cara não era um zagueiro, era um muro. Dar encontrão nele era pedir para se estabacar no chão. Apesar disso o cara era uma graça. Tinha cara de molequinho e um sorriso lindo. Alias era todo lindo, o Enzo tinha razão em ter tesão nele. Numa hora eu não resisti. Esperei ele estar sozinho, cheguei nele e falei (em italiano): “Eu já vi o seu pau duro.” Ele olhou para a minha cara e fez que não entendeu e se largou. Eu fiquei lá, rindo por dentro. Mais tarde ele se aproximou de mim e mandou, falando italiano com um sotaque foda: “Que história é essa de voce ter visto o meu pau?” Eu, rindo, respondi: “O Enzo tirou uma foto dele e me mostrou.” E ele: “E como o Enzo tirou foto do meu pau?” Eu aí mandei: “Quando voce e o Enzo foderam. Não se faz de inocente porque o Enzo e eu somos amigos pra caramba, somos verdadeiros irmãos e contamos tudo da gente um para o outro. Ele me contou que voce não conseguiu enfiar o seu pauzão na bunda dele e aí voce deixou ele tirar a foto do seu pau duro.” O alemão era bonito mas inocente pra caramba, tanto que mandou: “Mas na foto não aparece a minha cara.” Eu, me divertindo pra caralho, retruquei: “Mas o Enzo me disse que era voce.” Ele mandou: “Voce e o Enzo fodem?” E eu: “Não fodemos mais, agora somos apenas amigos. Mas a gente fodeu muito, desde quando ele chegou no clube e era um garotinho. Lindo por sinal.” Ele aí se entregou: “Continua lindo, com aquele cabelo vermelho dele.” Eu, que estava de pura sacanagem, feito garotinho, mandei: “Queria ver o seu pau pessoalmente.” Ele riu e falou: “Voce quer transar comigo?” Eu falei: “Transar completo, tipo meter na bunda não, porque eu não sou muito chegado e o seu pau ia me arrebentar todo. Mas uns amassos, com beijo, chupação, esses troços ia ser legal.” Nessa hora o papo acabou porque chegou o Enzo e o garoto dele. Ficamos de conversa sem ser de sacanagem. O molecão era um cara legal. Mais uma vez eu estava sozinho porque o Gian estava viajando.
Aí rolou o batizado. O moleque do Wanderley é uma graça. Experto que só ele. Parecido com a mãe, mas lourinho como o pai. Mas foi quando todo o mundo chegou perto que eu vi a “aparição”. Explico. Ficou do meu lado um moleque de uns dezenove anos. Alto pra caramba. Louro de olhos azuis. A coisa mais bonita que eu já vi na minha vida. Impossivel não se olhar para ele. Acabada cerimônia o Wanderley me apresentou o carinha, explicando que ele era primo dele, filho da tia dele. Era curitibano e estava passando uns dias na Italia aproveitando as férias. Quando nos cumprimentamos eu ouvi que ele falava com aquele sotaquezinho de paranaense que eu adoro, que nem o Wanderley. Senti até choque no saco. Vale repetir. O cara era muito bonito. Um corpo super proporcional, tipo cintura bem fina e ombros bem largos. Ele estava de roupa mas podia-se adivinhar o que estava por baixo da roupa. Ele aí, com um jeito maravilhoso de falar, me pediu que apresentasse ele a uns jogadores. Peguei ele pelo braço e fui andando com ele. Ele o braço era musculoso, mas macio ao mesmo tempo. Ele foi falando que sabia tudo de mim porque o Wanderley tinha contado para ele . Eu não resisti e perguntei o que o primo dele tinha falado de mim e ele disse que o Wanderley tinha dito que eu era o irmão dele, muito mais irmão do que os irmãos verdadeiros dele. Que eu tinha sido o cara que ensinara os troços do mundo do futebol e que na época que nos estávamos no Brasil a gente conversava o dia inteiro. Nessa hora eu pensei comigo: isso durante a semana, porque nos fins de semana a gente fodia muito. Mas não falei nada. Em resumo. A partir daquele momento eu não larguei mais o cara. Perguntei para ele... Ia esquecendo. Ele se chama Luiz Antonio e tem apelido de Luan. Voltando. Perguntei para ele quantos dias mais ele ia ficar na Italia e ele respondeu que ia passar vinte dias lá e depois ia para Suiça estudar e trabalhar lá. Dei então a idéia de que a gente podia armar um passeio no fim de semana e eu ia poder mostrar uns lugares lindos perto de Milão. Ia todo o mundo: o Wanderley e família, ele e eu. Ele foi contar para o primo que, para minha surpresa, disse que não podia ir e amarrou a cara. Aliás uma coisa que eu tenho de contar. O Wanderley não queria nada comigo como ele vivia dizendo, mas ele tinha umas reações engraçadas. Detestava o Gian, mal cumprimentava o meu namorado. Com o Enzo ele falava direito, mas era só eu tentar entrar com qualquer assunto de sacanagem a respeito das maluquices do Enzo que o Wanderley amarrava a cara e mudava de assunto. Para o Piero (o garoto das divisões de base, que não era mais das divisões de base e era o namorado do Enzo) ele nem olhava. Quando o Luan voltou disse que o Wanderley não podia ir, mas ele estava muito fim. Uma pausa para explicar como eu estava arranjando tempo para viajar em plena temporada. Era que eu tinha tido um estiramento foda e estava em pleno tratamento que, foda igual, era muito chato. Um saco. Mas continuando. Alí mesmo combinamos de eu pegar ele no sábado às oito da manhã. Lembrei dele levar muda de roupa que a gente ia dormir num hotel no Lago de Como. Tudo acertado e findo os festejos do batizado do agora meu afilhado eu me larguei. Era cedo pra caramba, o Gian viajando e eu não estava a fim de ficar em casa sozinho. Além disso eu estava com tesão por causa do Luan. Aí saí na noite de Milão. Fui em boate hetero e estava uma merda. Fui em boate gay e estava pior, só tinha nego escroto se amarrando com velho. Resolvi ir numa sauna. Já falei, não sei se neste ou em conto anterior, que em Milão se voce quiser ir tomar sauna mesmo só em hotel de luxo ou em clube porque em sauna comum a sacanagem já começa na rua, antes de entrar. Mas tudo bem. Sempre tem alguém que chupa o pau da gente. Entrei, tirei a roupa, me enrolei numa toalha e fui no bar. Cara. Aquela noite era a noite dos horrores. Só tinha nego malhado fazendo cara de sedutor, agarrado no pau e punhetando. Muito escroto de verdade. Não agüentei. Tomei uma chuveirada e me larguei, já pensando que ia mesmo era tocar uma punheta pensando no Wanderley. Ou no Luan. Ou nos dois. Uma surubinha misturada com incesto ia ser legal. Mentira. Detesto suruba. Bem. Logo que eu saí um africano se chegou me oferecendo pó. Era um cara magrinho, de uns quinze anos no máximo. Bonitinho que só vendo. Falei para ele que não queria. Aí ele me surpreendeu: “Mesmo que não use, compra porque vai ser a grana do meu jantar.” E eu: “Tá com fome?” Antes de responder ele olhou para minha cara e mandou: “Voce não é oque joga de centro avante na?” E eu: “Sou.” E ele: “E o que voce estava fazendo na sauna?” Eu ri e respondi: “Tomando sauna, claro.” E o negrinho, rindo alto: “Com alguém enfiando o dedo no seu cu.” Eu, rindo igual: “Ou eu enfiando o dedo no cu de alguém.” E ele: “Pode ser. Não sabia que jogador de futebol era chegado.” E eu, ainda rindo: “Jogador de futebol também é gente. E voce não imagina como tem jogador de futebol gay. Tem de monte.” Aí resolvi mudar o rumo da conversa dizendo: “Dinheiro eu não vou te dar, mas compro uma pizza para voce. Mas voce vai ter de comer na minha casa.” Ele parou de rir e falou sério: “Voce ta a fim de foder comigo?” Eu respondi: “Não sei. No momento eu quero é matar a sua fome.” Eu estava falando a verdade. O negrinho falava italiano com um puta sotaque francês. Uma graça. Parecia o Sarkosy conversando com o Berlusconi. E eu estava mesmo com pena dele. A gente tende a se esquecer que tem nego que passa fome, de verdade. Então mandei: “Topa?” Ele topou. Fomos em direção ao meu carro. No caminho eu perguntei: “Voce está armado? Não mente que antes de voce entrar na minha casa voce vai tirar a roupa toda e eu vou ver. E no carro vou ficar olhando pra voce o tempo todo. E não esquece que eu tenho três vezes o seu tamanho.” Ele riu: “Fica frio. Eu tinha uma faca, mas eu vendi e foi o meu jantar de ontem.” Entramos no carro e fomos conversando. Ele contou que vinha de um país de colonização francesa, por isso ele falava com sotaque francês. Disse que o pai dele tinha sido um cara importante, mas ficou do lado errado numa revolução e foi assassinado. A mãe dele, então, conseguiu, com os contatos que ela ainda tinha, que ele pudesse vir para Italia. Que ele tinha o curso colegial completo e queria fazer medicina, mas sabia que não ia rolar porque ele não tinha arranjado emprego e o dinheiro dele tinha acabado. Falou que a mãe continuou no país dele junto com um irmão e uma irmã dele. Eu aí perguntei: “Voce disse que acabou o curso colegial. Quantos anos voce tem?” Ele respondeu: Tenho dezessete e vou fazer dezoito em dezembro. Aí vai ser foda porque ou vou ter de voltar para minha terra ou vou virar clandestino.” E fomos batendo papo. Quando chegamos no meu apartamento, parei o carro na garagem, saltamos do carro e eu lembrei: “Tira a roupa.” E ele: “Porra, cara, já disse que não tenho arma e ta fazendo um puta frio.” Eu não quis saber: “Porra, tira a porra da roupa. Rapidinho para a gente entrar no elevador logo e lá já vai estar quente. E mais uma coisa: Quanto de pó voce está carregando? Diz que eu vou te dar o dinheiro correspondente e voce vai jogar a porra fora antes da gente entrar no elevador. Ele riu e me entregou cinco papelotes que eu abri e joguei fora. Aí tirou a roupa toda. No escuro da garagem eu não saquei de cara. Só quando entramos no elevador é que eu me liguei. O cara era um monumento. Lindo de cara, como eu já tinha visto e um corpo que não dá para descrever (mas vou tentar): Era baixo, batia no meu peito, magro mas musculoso, com aquela espécie de musculo comum nos pretos, flexível, parecendo uma pantera (no caso dele, como era pequeno, mais para gato). Um par de pernas grossas e uma bunda maravilhosa. Tirando os pentelhos não tinha uma só pelo no corpo todo. E o pau. Ah! O pau. Estava mole mas mesmo assim era do tamanho do meu duro. Grossão. Ele não tinha pele na frente e eu via uma cabeçorra vermelha. Acompanhando o cacete vinha o saco mais bonito que eu já vi, que abrigava duas bolas de respeito. Eu fiquei olhando aquela maravilha um tempão. Esqueci até de apertar o botão do meu andar. Ele notou e falou: “Aperta logo o botão. Vai que chamam o elevador e eu vou estar peladão.” Eu ri e mandei: “Fica frio. Nesse prédio o único cara que não tem oitenta anos sou eu. Está todo o mundo dormindo a essa hora. Porra, cara. Esse seu pau é maior do que voce.” Ele riu e mandou: “Então voce precisava ver o pau do meu irmãozinho que só tem treze anos. É maior dois dedos do que o meu.” Outra coisa que eu tinha notado no elevador foi que o cara fedia direto. Banho não passava ali há muito tempo. Assim fui logo falando: “Oooo.... Como é mesmo o seu nome? E ele: “Henry. Aqui na Italia, Enrico.” E eu: “Então, Enrico, enquanto eu peço a pizza voce vai tomar um banho. Voce quer pizza de que?” E o negrinho: “Qualquer uma. Essa de tomate e queijo está bom.” E eu: “Então eu vou pedir uma mussarela e outra margheritta. As duas grandes. E o que voce vai beber? Cerveja? Vinho?” E ele: “Coca cola. Eu não bebo álcool. Sou muçulmano.” E eu: “Ah. É. Eu já tinha imaginado por causa do seu pau sem pele na frente.” Entramos no apartamento. Eu levei ele até o banheiro entregando uma toalha para ele. Ouvi que antes de ligar a água ele deu uma mijada. Fui telefonar para a pizzaria e fiquei esperando o Enrico na sala. Ele saiu do banheiro enrolado na toalha. Entreguei para ele uma sunga, um calção e uma camiseta, dizendo: “Vão ficar grandes em voce, mas quebra o galho. Toma aqui essa grana. É o valor dos papelotes que eu joguei fora.” O carinha estava sem saber o que dizer ou fazer. Com certeza eu era o primeiro cara que tratava ele com respeito. Ele na falta do que fazer ficou andando pela sala, prestando atenção em tudo. Numa hora ele pegou numa foto emoldurada e perguntou: “Quem é esse cara bonito pra caralho? Joga em que time?” Eu respondi: “É o meu namorado. Ele não joga futebol. Ele é modelo. Por falar em futebol. Voce joga? Estou perguntando porque essas coxas grossas e essa bunda só jogador de futebol tem.” Ele deu uma risadinha: “Joguei até que eu saí da minha terra. Cheguei a jogar na seleção sub quinze. Queria jogar na seleção sub dezessete, mas aí rolou aquela bagunça lá e eu me larguei.” E eu: “Jogava em que posição?” E ele: “Volante.” E eu: “Com esse seu tamanho? Se em campo valesse tamanho de pau, tudo bem, mas como não vale voce está mentindo.” Ele riu: “É. Estou mentindo. Eu jogo de ala.” E eu: “Direita ou esquerda?” E ele: “As duas. Sou ambidestro, mas prefiro pela esquerda.” E ficamos naquele papo, esperando as pizzas chegarem. Muito futebol, ele me contando como s coisas eram na terra dele. O moleque era muito inteligente e eu estava cada vez mais encantado com ele. Eu estava dividido. Queria e não queria transar com ele. Mas fui deixando a coisa rolar. A comida chegou e tirando uma fatia que eu comi ele matou o resto. Quando acabou estava até com aquela barriguinha inchada de moleque. Depois que tomou a coca cola, soltou um arrotinho e pediu desculpas. Uma graça. Estávamos sentados no sofá e eu me aproximei dele. Passei o braço por detrás da nuca dele e com a outra mão fiquei alisando o coxão liso dele. Ele não recusou o agrado. Aí eu perguntei: “Voce sempre transou com macho?” Ele respondeu: “Na minha terra nunca, tirando umas sacanagenszinhas que eu fazia com meu irmão.” Eu interrompi: “Voce fodia com seu irmão?” Ele respondeu sério: “A gente nunca fodeu. Desde que ele tinha onze anos a gente dormia abraçado, segurava no pau um do outro, dava umas chupadinhas e só isso. Quando ele começou a gozar a gente fazia o outro gozar. Eu quando queria mesmo comia umas coleguinhas. Uma chegou a dizer que tinha um filho meu. Mas era mentira.” E eu, realmente curioso: “Quando voce chegou aqui voce queria ficar igual? Digo, comendo as mulheres?” Ele riu alto: “Que mulher? Alguma italiana ou francesa, ou inglesa olha para um preto africano? Tirando um traveco que chupou o meu pau só para ele ficar duro para eu meter na bunda dele o resto foi homem. Homem não. Velho. Na Italia só cara bonito que transa com moço. O resto é cobrar uma grana para transar com velho. Tem os que comem e tem os que dão. Mas uma coisa é igual sempre. São muito mais a fim de humilhar do que foder.” Eu perguntei: “Humilhar como?” E ele: “Vai desde xingamento de crioulo sujo até porrada, sem esquecer que os caras gostam muito de mijar na gente.” Nessa hora eu estava morto de pena do negrinho. A gente esquece, ou nem sabe, as coisas que rolam por aí. Me cheguei mais para perto dele. Me abracei forte com ele. Comecei a beijar o pescoço dele. Sentia o corpo dele de encontro com o meu. Numa hora eu tirei a camiseta dele. Imediatamente eu vi uma coisa linda: os peitinhos do Enrico. Eram grandes, ainda inchados da adolescência. E já estavam duros, espetados para frente. Caí de boca. Sentia as pedrinhas do bico na minha língua. Ele deu uma tremida e uma suspirada. Fiquei beijando a barriga dele. Depois fui subindo devagar e procurei a boca do carinha. Ele tinha entreaberto os lábios grossos. Encostei a minha boca e estiquei a lingua. Ele fez como se estivesse chupando ela. Ficamos assim um tempo. Abraçados e nos beijando. Ele enfiou a lingua na minha boca. Estava ainda com o gosto da pizza que ele acabara de comer. Afastei a cabeça e comecei a beijar o pescoço do negrinho. Fui descendo. Quando passei pelos peitinhos dei uma lambidinha em cada um deles e como da outra vez o Enrico deu um suspirinho e encolheu a barriga. Continuei a descer. Quando cheguei no umbigo lambi direto, enfiando a ponta de língua no buraquinho. Ele pediu para eu parar porque aquilo estava fazendo cócegas nele. Aliás foi um cu para ele se lembrar como se dizia cócegas e eu entender o que ele queria. Mas tudo bem. Sai do umbigo e continuei descendo, lambendo sempre a barriga dele. Aí parei. Pegando no calção arriei ele. Na sunga já se via o volume dos culhões do africano. Puta volume. Puxei a sunga e apareceu o pau do moleque. Mole eu já tinha visto e era grande. Duro era um acontecimento. Retão, apontado para cima, sem pele nenhuma, grosso, super grosso. A cabeça vermelha brilhava. Dobrei o corpo me abaixando para livrar as pernas dele do calção e da sunga. Voltei beijando o lado de dentro da coxa dele. E fui subindo. Não meti o pausão do cara na boca logo de cara. Primeiro fiquei lambendo o saco dele, beijando as bolas. O saco do Enrico não tinha um só pelo, mas atrás do saco, na direção da bunda, o moleque era cabeludinho. Enfiei a cara inteira ali. Apesar do banho ele ainda fedia um pouco ali. Mas foda-se. Era o cheiro “africano”. Naquele momento o tesão tinha baixado no Enrico. Ele suspirava e tremia direto. Dei a volta e segurando o pausão com dois dedos meti a cabeça na boca. Era um pau super duro, parecia uma rocha, mas a cabeça era macia. Abocanhava o cacete e enfiava ele até chegar na minha garganta e, mesmo assim, ainda sobrava muito pau pra fora. Ele, doido de tesão, enfiava os dedos no meu cabelo tentando movimentar a minha cabeça para eu fazer um vai e vem no pau dele. Saquei o que ele queria e atendi ao desejo dele: metendo as mãos na bunda dele apertava o corpo dele na minha cara. Minhas mãos seguravam o bundão, cada uma numa metade. Que bunda! Rigida, musculosa, elástica. Numa hora meti a mão na racha da bunda. Ele se assustou e apertou a bunda. Pedi para ele relaxar. Ele fez. Num instante senti o cuzinho na ponta do meu dedo. Fiquei esfregando, para frente e para trás. Ele empinava a bunda forçando ela no meu dedo. Numa hora tirei a mão. Ele reagiu: “Bota de novo lá!” Parei de chupar o pau do moleque e lambi o meu dedo, para umedecer ele. Voltei para a racha de bunda e fui direto no buraquinho. Sem muito esforço a ponta do dedo entrou. No mesmo instante ele enrijeceu a bunda e o anelzinho dele apertou o meu dedo, mas num instante ele relaxou e o dedo entrou mais um pouco. Sem parar de chupar o picão comecei um vai e vem no cuzinho do moleque. Nesse momento tirei o pau da boca e pedi que ele virasse de costas para mim. Ele na mesma hora perguntou: “Voce vai meter no meu cu?” Eu nem respondi. Ainda de joelhos no chão afastei as nádegas dele. No meio da racha apareceu a coisa mais linda que eu já tinha visto: no meio daquela bunda negra aparecia, cercado de cabelinhos, um buraquinho vermelho, da cor da cabeça do pau do garoto. Super fechadinho, apertado mesmo. De língua esticada enfiei a cara. O cheiro não era legal, mas o meu tesão era muito maior. Comecei a lamber e a beijar o cu do carinha. Ele estava alucinado. Gemia alto. Ele mesmo abria a bunda dele com as mãos. Com isso eu pude, passando a mão no meio das pernas dele segurar o pausão e começar uma punheta super vagarosa. Ficamos assim um tempão. Numa hora eu saí do cu dele. Me levantei e abracei ele por trás e fiquei beijando o pescoço e a orelha dele, com o meu pau encaixado na racha da bunda dele. Ele me perguntou, falando baixinho: “Voce vai meter agora?” Eu afastei o meu corpo, virei ele de frente pra mim e falei: “Não. Voce vai me comer primeiro. Vamos para minha cama para ficar mais legal. Essa noite é voce quem vai mandar.” E dei um beijão no Enrico. Fomos para o quarto. Chegando lá eu fiz ele sentar na beira da cama. Olhando no meu olho ele mandou: “Que cama macia!” Enquanto passava a mão no lençol. Eu ri. Aí perguntei para ele: “O que é que voce quer fazer?” Ele se levantou e disse: “Primeiro beijar voce.” E me abraçou forte, encostando os lábios nos meus e enfiando o linguão na minha boca. Depois se afastou e disse: “Quero fazer aquilo que voce fez no meu cu.” E eu: “Voce quer lamber o meu cu?” Ele fez que sim com a cabeça. Me ajoelhei na beira da cama, dobrei o meu corpo e disse: “Lambe.” Ele veio por trás, afastou as minhas nadegas e caiu de língua. Uma língua gostosa pra caramba, áspera, molhada. Uma delicia. Lambeu um tempão e depois me imitou: passando a mão entre as minhas pernas pegou no meu pau e punhetou. Depois fez um troço legal. Lambia o cu depois descia a língua e lambia o meu saco. Numa hora ele cansou e se afastou. Foi a hora em que eu peguei as camisinhas e o lubrificante na minha mesinha de cabeceira. Entreguei para ele e disse: “Vem me comer. Como é que voce quer?” E ele, na maior ingenuidade: “Do jeito que se faz para foder, claro. Voce de quatro e eu por trás.” Eu ri. Pegando uma camisinha, abri o envelope com os dentes e vesti o pausão. Passei lubrificante no cacete dele e na minha bunda, inclusive enfiando o dedo no cu para lubrificar por dentro. Subi na cama, fiquei de quatro me apoiando nos braços e falei: “Agora vem. Enfia bem devagar para não doer muito.” Ele se pos de joelhos, me abraçou cruzando as mãos no meu peito e encostou a cabeça do pau na minha bunda, procurando o buraquinho. Eu sentia a ponta do caralho dele forçando a entrada. A porra não entrava. Era muito grande. Eu relaxei o cu o mais que eu pude e mesmo assim não entrava. Ele começou a suar. Numa hora eu disse: “Assim não vai dar.” Ele, coitado, só falou: “Desculpa.” Eu ri: “Esse é o mal de se ter pau grande. E o meu cu é apertado porque eu não costumo ser fodido. Mas eu vou dar um jeito de voce ser o meu machinho. Deita na cama.” Ele ia deitando de bunda pra cima. Eu corrigi: “Não. Deita de costas. Agora segura o pau bem em pé. Não. Espera. Vou trocar a sua camisinha e passar mais lubrificante.” Fiz o troço nele e passei mais lubrificante no meu cu. Depois, de costas para ele, com as pernas abertas uma de cada lado do corpo do moleque, segurei no cacete dele e coloquei a cabeça bem na entrada do meu cu. Aí fui sentando. Custou um pouquinho para passar pelo anel, um pouquinho só, mas acabou passando. Aí eu senti uma dor incrível. Me apoiando nas mãos parei o meu corpo. Aí, bem devargazinho, fui abaixando o corpo e o caralhão foi entrando. Doia pra caramba, mas foi ele quem gritou. De puro tesão. Comecei a fazer um movimento de vai e vem. Ele pos as mãos na minha cintura e apertava com força. As lágrimas corriam na minha cara. Estava doendo muito, parecia que um troço em brasa estava no meu cu. Olhei para o meu pau e ele tinha amolecido. Só rezava para que ele gozasse logo. Não demorou muito e ele começou a gritar alto, dizendo umas coisas que eu não entendi. Numa hora ele tremeu todinho. Aspirava o ar com força. Num suspiro alto ele ficou quieto. Eu saquei que ele tinha acabado. Tirei aquela piroca maldita do meu cu. Imediatamente arranquei a camisinha dele e cai de boca no pau dele, querendo sugar um resto de porra da gozada dele. Ele dava umas tremidinhas, encolhendo a barriga. Levantei o corpo e olhei para a cara dele. Ele estampava um sorriso não dá para descrever. Só perguntei: “Gostou?” Ele falou: “Nunca ninguém fez uma coisa dessas por mim. Foi tão bom.” Me abracei com ele e ficamos nos beijando. Depois me deitei do lado dele e ficamos de mãos dadas. Aí falei: “Agora é a minha vez. Enrico, endurece o meu pau. Sabe como faz?” Ele riu e, dobrando o corpo, começou a chupar o meu cacete. Num instante eu estava durão. Ele mesmo pegou a camisinha, me vestiu, passou o lubrificante no meu pau e no rabo dele e deitou-se de barriga para baixo. Eu me dobrei sobre ele e comecei a dar uns beijinhos na nuca primeiro e fui descendo até a bunda. Eu já tinha visto e até já falei mas vou repetir: a bunda do Enrico era a coisa mais linda que eu já tinha visto. Fui por de trás, abri as nádegas dele, vi o cuzinho fechado que dali a segundos seria meu. Estava melado pelo lubrificante que ele tinha passado. Ai fiquei alisando com o dedo e numa hora enfiei a pontinha. Ele deu um suspirinho. Fui mais fundo e ele empinou um pouquinho a bunda, como pedindo que eu enfiasse mais. Numa hora o meu dedo estava todo dentro dele. Fiquei fazendo volta e enfiando e tirando. Depois meti um segundo dedo. Ele aí disse um “ai”, mas não reclamou. Depois de ter alargado o que eu achei o suficiente, tirei os dedos e me deitei sobre ele, procurando o buraquinho com a cabeça do pau. Num instante senti que estava no lugar certo e fazendo força com a bunda enfiei direto. A cabeça entrou, senti que o anelzinho apertou. Ele também tinha enrijecido a bunda. Aí me abracei com ele passando os meus braços pelo sovaco do moleque. O meu peito estava colado nas costas dele. Costas musculosas, mas macias e quentes. Fiz mais força e enfiei mais uns centímetros. Ele gemeu de dor. Eu parei para ele se acostumar. O tempo todo eu estava beijando o pescoço dele, lambendo e mordendo a orelha, esfregando o meu rosto no dele. Ele já tinha uma barbinha fina que eu não tinha notado até então. Enfiei mais um pouco e ele gemeu de novo. Mais uma vez eu parei. Quando eu me movimentei de novo, vim para trás quase tirando o meu pau do cuzinho e depois, de uma só vez, enfiei tudo, até sentir os meus pentelhos esfregando na bunda maravilhosa do Enrico. Ele aí deu um berro alto, sofrido. Eu nem liguei. Estava doido de tesão. Comecei um vai e vem. Ele ainda gemeu mais um pouco, mas foi ficando quieto. Nessa hora eu tirei o pau de dentro dele. Pegando ele pelos ombros virei ele deitando ele de costas na cama. Levantei as pernas dele até poder ver o cuzinho. Expliquei para ele: “Quero gozar assim, com voce de frente para eu poder te beijar.” Ele deu um sorriso. Por incrível que pareça o pau dele estava durão, saindo uma melação que eu não sabia se era melação mesmo ou o resto da gozada dele no meu cu. Na maior delicadeza encostei o meu pau no anelzinho dele e forcei. A cabeça passou e ele fechou os olhos. Enfiei mais. Ele gemeu. Aí peguei e puxei a bunda dele contra o meu corpo. O meu pau entrou todo. Comecei um vai e vem vagaroso que eu interrompia para, dobrando o corpo, beijar o meu negrinho. Quando endireitava o corpo, esfregava e beijava a perna dele levantada que, para minha surpresa, era cabeludinha. Aí baixou em mim uma vontade louca de gozar. Comecei a foder rápido. Nessa hora ele segurou no pau dele e punhetou. De repente deu um berro: “Vou gozar!!!!” Imediatamente começou esporrar no peito dele. Jatos e mais jatos de uma porra branca e grossa que melaram até o ombro dele. Não deu para eu prestar atenção porque eu comecei a sentir o meu gozo chegando. E ele veio. Parecia que eu estava mijando dentro do carinha. Diferente do comum em mim que tem o tempo de gozo muito rápido, esse demorou a acabar. Eu estava tão doido que assim que eu senti que não ia sair mais nada do meu pau, tirei ele da bunda do Enrico e fui de língua de fora no peito dele e comecei a lamber a porra dele. Era uma porra com um cheiro muito forte e um gosto também forte. Mais para o acido e o salgado. Lambi tudo o que eu pude e imediatamente fui com a língua esticada, cheia de porra, em direção à boca do negrinho. Ele entendeu e abrindo bem a boca lambia a minha língua, sentindo o gosto da porra dele. Depois nos abraçamos, peito com peito e ficamos nos esfregando. Eu sentia o pau dele, ainda duro, roçando no meu. Numa hora larguei dele e me deitei de costas na cama, procurando a mão dele. Vendo o pau dele, ainda durão empinado para cima, mandei: “Esse seu pau não amolece nunca?” Ele riu: “Se me deixar quieto um tempo ele acaba baixando.” Eu brinquei: “Então ele vai ficar duro a noite inteira porque eu não vou largar voce.” E dei um beijinho na bochecha dele. Ele riu: “O meu irmão era a mesma coisa. E tem mais. O meu irmão fazia uma coisa que eu nunca vi ninguém fazer, nem eu. Eu fazia ele gozar segurando no pau dele. Ele esporrava uma quantidade enorme de porra...” Eu interrompi: “Mais do que voce?” E o Enrico: “Mais, muito mais, e isso que ele tinha apenas treze anos. Mas eu continuava a fazer o vai e vem no pau dele. Numa hora ele dava um gritinho, apertava os olhos e gozava de novo. A mesma quantidade de porra.” Ficamos ali calados, um do lado do outro, de mãos dadas. Numa hora ele falou, olhando para o teto: “Nunca ninguém me abraçou.” E eu: “Nem seu irmão?” Ele respondeu: “Não. Nem ele. A gente não se abraçava nem se beijava. A gente só fazia o outro gozar e pronto.” E eu: “E as meninas que voce comeu?” Ele explicou: “A mulher muçulmana fica parada enquanto fode. A mulher muçulmana não pode gozar que é feio. Tem umas até que os pais cortam o lugar onde elas gozam, que nem fazem com a pele da frente do nosso pau. Assim elas deitam, abrem as pernas e deixam a gente enfiar o pau dentro delas. Quando a gente goza, tira o pau e vai embora para não deixar elas com vergonha.” Eu não falei nada, mas pensei: que merda de sexo, não é a toa que esses caras ficam jogando bomba por tudo o que lado. Continuávamos deitados, nos curtindo. Numa hora ele perguntou: “Que horas são?” Eu disse e ele mandou: “Tenho de ir embora.” E eu, passando o dedo nos lábios dele: “Ir embora? Por que? Não está gostando de ficar aqui comigo? E ele: “Estou gostando muito mas tenho de ir embora porque se eu não chegar cedo no lugar onde eu durmo os caras roubam a minha roupa. E ainda tenho que dar o dinheiro que voce me deu pelos papelotes para o traficante. Mas isso pode ser amanhã. Tenho de ir agora é por causa da roupa. É a única que eu tenho.” Eu imediatamente mandei: “Deixa a roupa para lá. Amanhã eu arranjo umas roupas usadas para voce.” Ele riu: “As suas roupas ficam enormes em mim. Não viu o calção e a sunga que voce me emprestou?” Eu ri e disse: “Não vão ser as minhas. Vão ser as do namorado de um amigo meu que tem mais ou menos o seu tamanho.” Estava pensando no Piero, namorado do Enzo. E continuei: “Fica aqui comigo. Voce é a melhor coisa que me aconteceu em muito tempo.” E ele: “O que é que voce disse? E o seu namorado? Voce não gosta dele?” E eu: “Gosto. Mas ele está longe. Está no Japão, tirando foto para revista. Mas uma coisa não tem a ver com a outra. Eu estou falando é do aqui e do agora. Quando eu vi voce na porta da sauna eu não imaginei que seria tão bom.” E ele: “Não imaginou porque eu sou preto?” Eu ri: “Enrico, não diz besteira. Eu venho de um lugar que tem mais preto do que branco, no máximo empata. E jogo um jogo em que tem muito negro. Tenho amigos pretos que são verdadeiros irmãos para mim.” E ele: “Mas não fodeu com nenhum deles.” E eu: “Porque não rolou. Só por isso.” Ele ficou quieto. Eu continuei: “Fica aqui comigo. Vamos dormir juntos, abraçadinhos. Amanhã eu te arranjo as roupas e voce vai embora.” Nessa hora eu notei que o pau dele estava amolecendo. Dei uma sacaneada nele: “Seu pau está baixando.” E ele: “É porque a gente não está se tocando.” E eu: “Como não está se tocando? Não estamos de mãos dadas?” Ele riu: “Mão não vale. Me abraça que voce vai ver ele ficar duro num instante.” Então eu mandei: “E beijo?” E ele: “Beijo eu não sei porque eu nunca tinha beijado ninguém, mas o que eu senti quando voce enfiou a sua língua na minha boca foi tão gostoso que deve fazer o meu pau subir também. Hoje eu aprendi um monte de coisa sobre sexo e sobre mim.” Eu aproveitei a deixa e falei: “Se voce topar ficar comigo vai aprender muito mais. Fica aqui, carinha.” Ele parou um pouco, olhando para o teto, e mandou: “Está bem. Eu fico. Mas só se voce me abraçar.” E eu: “Vou te abraçar o tempo todo, até voce cansar de abraço. Mas queria que voce fizesse uma coisa para mim.” E ele: “O que é?” Eu disse: “Sai da cama e fica de pé para eu poder ver voce todo.” Ele imediatamente se pos de pé ao lado da cama. Meu Deus! Agora com aquela calma que se segue a uma boa gozada, pude ver o Enrico direito. E era um acontecimento. Baixinho, com uns 1,70 m (tenho 1,90). Os ombros largos e a cintura fininha. E aqueles coxões grossos. O pausão, naquele momento mais para o mole e os culhões lindos. Os peitinhos: dois conezinhos inchados e com os bicos espetados. Os pentelhos fartos. A cara dele, bem de negro, com o nariz e os lábios grossos, era linda, máscula. Pedi para ele ficar de costas. Era mais bonito ainda, porque alem do corpo, tinha a bunda. Eram duas bolas de musculo. Os coxões eram lisos, como o resto do corpo mas as pernas eram cabeludinhas. Aí foi a vez dele pedir: “Agora fica voce de pé para eu te ver.” Eu fiquei de pé paradão e ele ficou dando volta em torno de mim. Numa hora se aproximou, se abaixou, deu um beijinho no meu pau e voltou para cama. Aí falou: “Amanhã mesmo vou escrever para o meu irmão dizendo que conheci voce. Não vou contar que eu te vi peladão, nem que a gente fodeu porque ele não ia entender nada. Mas ele vai ficar maluco de inveja.” E eu: “Ele sabe quem eu sou?” E o Enrico: “Nós sabemos tudo de voce. Quer ver? Voce jogava nodo Rio de Janeiro. Voce veio para Italia vendido pordólares. No ano passado voce fez 32 gols e ficou entre os vinte indicados para melhor centro avante do mundo. Perdeu para o Messi e para o Cristiano Ronaldo o que não é pouca coisa. Voce tem 26 anos. Quer mais?” Eu estava besta. Ele continuou: “Voce nasceu no Rio de Janeiro num lugar chamado Morro da Covanca, que eu não sei o que significa. Sua mãe se chama Maria qualquer coisa, o resto do nome eu esqueci.” Eu interrompi: “Como é que voce sabe tanta coisa?” E ele: Na minha terra eu tinha computador e peguei isso tudo na Internet. Quando teve a bagunça lá e mataram o meu pai, tomaram a nossa casa e quebraram tudo o que era nosso, o computador inclusive. Minha mãe agora mora com meu irmão e minha irmãzinha numa tenda de plástico preto.” Eu estava com vontade de chorar. Super emocionado. Voltei para a cama e pedi: “Enrico. Me abraça.” Ele veio se aproximando e eu falei: “Espera. Me diz um troço. Todo o mundo aqui te chama de Enrico, não é?” E ele: “Os que me conhecem e os que falam comigo me chamam assim.” E eu: “Então todos os que te chamam de Enrico não são pessoas boas para voce. Eu não vou te chamar mais de Enrico. Vou te chamar de Henry que é o seu nome verdadeiro.” E me abracei com ele. Procurei a boca do Henry e mandei um super beijão que ele correspondeu. Como ele havia dito, num instante o pau dele endureceu. Ainda abraçado falei baixinho no ouvido dele: “Hoje a gente não vai mais meter um no outro porque voce arrebentou o meu cu e, pelos gritos que voce deu, eu devo ter machucado o seu também. Mas vamos fazer uma porção de coisas super gostosas, te prometo. Começa chupando o meu pau para ele ficar duro.” Ele na mesma hora meteu o meu cacete na boca. Ele ficava fascinado com a minha pele na frente. Dava umas mordidinhas nela e depois puxava ela para trás para descobrir a cabeça que ele lambia em volta. Não foi preciso muito tempo e o meu pau logo estava empinado para cima. Ele se afastou, pegou o meu rosto com as duas mãos, deu um beijo e falou: “Antes de voce fazer o que voce quer faz uma coisa em mim.” E eu: “O que é?” E ele: “Lambe a minha bunda como voce fez antes.” Eu dei uma risadinha: “Voce gostou?” E o Henry: “Nunca senti uma coisa tão gostosa. Se eu soubesse que isso existia tinha feito no meu irmão.” E eu completei: “Então fica de quatro. Pensa que não sou eu mas o seu irmão quem está lambendo.” Enquanto ele se virava respondeu: “Não. Não quero meu irmão. Quero voce. Quero a sua língua.” Afastei as nádegas dele e, mais uma vez, vi aquele cuzinho vermelho cercado de pelinhos. Dei uma cuspidinha para umedecer, passei o dedo para espalhar o cuspe e cai de língua. Lambia de um lado e do outro e endurecendo a língua tentava enfiar ela no buraquinho. Ele fazia o cuzinho piscar. Gemia de tesão. Sem parar de lamber segurei no pau dele e punhetei. Fiquei fazendo o troço um tempão. Até que eu pedi: “Henry, queria agora fazer outra coisa.” E ele: “Faz o que voce quiser.” E eu: “Encosta na cabeceira.” Ele obedeceu. Me ajoelhei entre as pernas dele e me aproximei. O meu pau ficou a centímetros da cara dele. Aí falei para ele: “Chupa o meu pau e me faz gozar. Eu vou ajudar punhetando ele. Quero esporrar na sua boca, na sua cara, no seu peito. Quero que voce sinta a minha porra, ainda quentinha, em voce.” Ele só disse: “Vem.” Pos o meu pau na boca e começou a chupar. No começo eu só curti a língua dele, mas o tesão foi baixando em mim. Ver aquela cara linda, com os olhos abertos olhando para os meu pentelhos foram fazendo eu ficar louco. Comecei um vai e vêm, fodendo a boa do Henry. Tinha horas que faltava ar para ele e ele se afastava para respirar. Aí eu punhetava rápido e com força. Depois ele voltava a chupar. Numa hora, sem muito aviso o gozo chegou. O primeiro jato foi na boca no Henry, depois eu me afastei e os demais jatos pegaram na cara e no peito dele. Quando não saiu mais nada ele meteu de novo o meu pau na boca e sugou com força, querendo tirar de mim o resto de porra que ainda restasse. O meu pau, sensível, dava uns pulinhos. Eu, olhando para ele mandei: “Voce gostou?” Ele riu e respondeu: “A sua porra é grossa e tem um gosto esquisito. Mas é gostosa. Nunca mais vou esquecer dela.” Eu sem dar tempo dele pensar mandei: “Agora faz voce.” Ajeitei o travesseiro e me recostei na cabeceira da cama. Ele se ajoelhou. O pausão apontava para a minha cara. Via o buraquinho de mijar pertinho. Imediatamente abocanhei o bicho. Com a mão segurava no saco e nas bolas dele. Enfiava o pau dele fundo. Quando a ponta atingia a minha garganta eu engasgava, mas não parava de chupar. Ele enfiava as mãos nos meus cabelos. Estava de olhos fechados e a cabeça virada para trás. Segurando na bunda dele fazia ele foder a minha boca. Ele demorou para gozar. Quando a minha mandíbula cansava eu dava um tempo beijando a barriguinha dele. Numa hora ele enrijeceu o corpo e deu um berro: “Tá vindo!” Nesse momento uma quantidade inacreditável de porra saiu do pau dele. O primeiro jato na dentro da minha boca enchendo ela, os demais na minha cara, no meu peito, por todo o lugar. Quando acabou de sair eu caí de boca novamente. Ele pegou a minha cabeça com as duas mãos. Enfiava a pontinha dos dedos nos meus ouvidos, o que me dava o maior nervoso. Finalmente ele se afastou e caiu de costas na cama. Ficamos assim quietos, um do lado do outro. Numa hora eu falei: “Agora me abraça para a gente dormir.” Ele levantou o corpo e se apoiando no cotovelo falou: “A gente não vai tomar banho para tirar essa melação toda?” Eu respondi: “Não. Quero dormir melado.” E ele: “Ta fedendo a porra.” E eu: As nossas porras não fedem. São coisas que saíram de dentro da gente e a gente deu um para o outro. Presente não fede. Cheira só um pouquinho. Quero dormir sentindo ele, assim como o seu cheiro.” E ele: “Eu ainda estou fedendo? “ E eu: “Fedendo não, cheirando, principalmente na racha da sua bunda. E eu adorei. Alias deixa eu ver um troço.” E ele: “O que é?” Nem respondi. Levantei o braço dele e meti a cara no sovaco do Henry. Depois do banho ele não tinha passado desodorante e tinha suado muito durante a foda. Assim ali estava aquele cheiro de sovaco, tão meu conhecido no vestiário depois dos jogos. Dei uma lambidinha nos cabelos do sovaco do Henry. Voltei a abraçá- lo e apaguei as luzes do quarto. Sentia as nossas porras, já agora meio grudentas, nos nossos peitos. Ficamos assim um tempinho mas ele falou: “Não vou conseguir dormir assim. Eu costumo dormir de lado e com o corpo dobrado.” Falei pra ele: “Põe a posição que voce gosta.” Ele se virou e encolheu as pernas. Eu me pus por de trás dele, encaixando o meu cacete na bunda dele. E o sono chegou, na maior paz.
Quando eu acordei já estava claro. O Henry tinha se desgrudado e mim e se enrolado no lençol. Fui olhar no relógio. Caralho! Eram quase onze da manhã e eu tinha combinado apanhar o Luan às oito. Peguei o celular e disquei. Atendeu uma empregada do Wanderley. Perguntei pelo Luan e ela disse que ele tinha saído. Foda-se, depois eu me desculpava com ele. Com o barulho e o movimento o Henry tinha acordado. Se ajeitou na cama, ficou me olhando e falou: “Dormi pesado.” Eu disse que eu também. Puxei o lençol descobrindo o moleque. Coisa mais linda aquele corpinho negro no lençol branco. O pau dele estava durão e eu perguntei, apontando para o cacete dele: “É tesão de mijo ou tesão de tesão?” Ele riu e disse: “Estou doido pra mijar.” Eu estendi a mão para ele ajudando o Henry a se levantar. Fomos direto para o banheiro. Lá ele se pôs diante da privada com as pernas abertas. Numa hora falou: “Não estou conseguindo acertar na privada.” Eu disse: “Mija no box do chuveiro.” Ele foi. Logo um jatão me mijo fez a maior curva e acertou na parede do box. Quando ele acabou perguntou se a gente não ia tomar banho. Eu disse para ele esperar um pouco e peguei ele pela mão e voltei para o quarto. Quando a gente entrou ele mandou: “Puta que pariu. Cara, o quarto está fedendo pra caramba!” Ai parou e continuou: “Eu sei. Não é fedor, é o cheiro de uma coisa que a gente deu um para o outro. Mas o nosso presente fede.” E deu uma sonora gargalhada. Eu ri junto. Aí falei: “Vou telefonar para o meu amigo para arranjar roupa para voce. Enquanto isso vai na cozinha e faz um café pra gente. Voce sabe fazer café, não sabe?” Ele respondeu: “Vou fazer o melhor café do mundo para voce. Do jeito africano. Disquei para o Enzo que devia estar no treino no clube. Ele demorou a atender: “Porra, carinha. Estava no chuveiro quando essa porra tocou. O que é que rolou?” Eu falei: “Enzo, preciso de dois favores de voce. Primeiro preciso que voce vá em casa e pegue umas roupas do Piero e traga aqui em casa. Depois que voce não pergunte nada. Depois conto tudo para voce. Juro.” Ele retrucou: “Tudo bem. Que roupa voce quer?” E eu: “Um jeans, um tênis, duas meias, duas sungas, duas camisetas e um casaco de frio.” E o Enzo: “Tudo bem. Vou chamar o Piero que ainda está no campo e ele pega a roupa e leva para voce.” Eu mandei: “Diz para ele quando chegar aqui não subir. Me chama no celular que eu desço para pegar as roupas.” E o Enzo: “Voce tem gente aí com voce? Eu conheço?” E eu: “Tem gente comigo sim. Voce não conhece, mas depois eu te conto tudo como eu prometi.” E o vermelhinho: “Tudo bem. Vai demorar um pouco porque o Piero ainda tem de tomar banhoe depois ir até em casa. Carinha, o Piero na noite passada estava um demônio na foda. Inventou troço que eu nem imaginava.” E eu: “Tá, tá. Agita a porra para mim. Até.” Desliguei o telefone e fui na cozinha. Quando eu entrei o Henry perguntou: “Voce não tem coador? Não encontrei. Só tem essas porras de maquina de expresso.” Eu disse que não tinha coador. Ele cagou e pegou um pano de prato. Pegou uma jarra, meteu o pano de prato, afundando ele com a mão. Meteu três colheres de pó de café no meio, pegou a água fervendo e foi derramando aos poucos. Depois serviu o café para nós dois. Pediu açúcar para ele. Eu disse que não tinha porque açúcar é o maior inimigo dos jogadores. Ele falou que tomava sem açúcar mesmo. Pegou duas bolinhas de adoçante e pos na minha xícara não deixando de dizer: “Detesto adoçante.” Tomamos o café. Ele aí perguntou: “Voce tem um cigarro?” Eu mandei: “Voce fuma?” E ele: “Só depois do café e das refeições. Não tenho dinheiro para comprar cigarro.” Eu falei que não tinha. Ele não se importou. Então pegando ele pela mão fui em direção ao banheiro. Peguei numa gaveta um escova de dentes para ele. Perguntei se ele queria fazer a barba e ele disse que não. Também não fiz a minha. Experimentei a água e empurrei o Henry para dentro do box, entrando junto. Ele se virou para mim e falou: “Voce vai me dar banho. Vai me ensaboar porque eu não quero ficar com nenhum cheiro.” Eu retruquei: “Se eu começar a te ensaboar e a te alisar vou ficar com tesão. Ele riu alto e mandou: “Se pintar tesão a gente bate uma rapidinha um no outro.” Dei um beijinho nele e falei: “Depois do banho vamos no closet do meu namorado. Ele tem uns produtos para passar no corpo e voce vai ficar o africano mais cheiroso de toda a Italia.” Comecei a ensaboar ele. Fiz espuma nos pentelhos, passei sabão liquido no corpo inteiro do moleque. A cada lugar que eu limpava cheirava depois para saber se ainda estava fedido. Claro que num instante estávamos de pau duro e cheios de tesão. Ia me abaixando para meter o pausão na boca mas ele não deixou: “Só uma punhetinha para quebrar o galho.” Batemos a punheta e ele esporrou litros, como sempre. Depois acabei de lavar ele, me lavei e saímos do banho. Fomos no closet do Gian e eu mandei uma loção de corpo das muitas que ele tinha. Essa era foda. A que eu mais gostava. Cheirava a flor, mas com um cheiro másculo. Passei no corpo dele inteiro. Entreguei um desodorante para o sovaco dele. Quando eu acabei me aproximei dele e mandei um beijo. E ele: “Vou ficar tesudo de novo.” Eu falei: “Esse não é beijo de tesão, é beijo de carinho.” Ele voou em mim e me abraçou, apertado, com a cara enfiada no meu pescoço. Eu senti ele soluçar. Ficamos assim um tempinho. Depois voltamos para o quarto. Abrimos as janelas. Eu peguei um jogo de lençóis novos e fizemos a cama. Acendi um incenso para ajudar a tirar o cheiro da foda. Fomos para a sala. Nesse tempo todo eu não conseguia tirar os olhos do Henry. Do corpo dele, da bunda dele. Ficamos esperando o Gian ligar. Finalmente ele ligou. Meti um calção e desci. Peguei as roupas. Era tudo roupa de marca. No meio das roupas tinha um envelopinho. Abri e lá dentro tinha um bilhetinho do Enzo e uma correntinha de ouro: Para voce pendurar no pescoço do seu novo amor. Eu ri da maluquice do Enzo. Entreguei as roupas para o Henry, mas não entreguei a correntinha. Ele começou a se vestir dizendo que estava com o saco cheio de ficar pelado. Eu fui no meu closet para me vestir também. Quando eu voltei eu fiquei impressionado. Na minha frente não estava mais aquele crioulinho fodido. Estava um jovem preto super pintoso, linha artista de filme americano. O jeans Armani grudavam nas coxas dele. A camiseta era quase uma segunda pele nele. Ele olhou para mim e falou: “A sunga não coube.” Eu ri e falei: “Também com esse pausão, os seus ovos e a sua bunda não ia caber mesmo. Voce tem de comprar roupa de um numero e a sunga dois números maior. Deixa que eu te empresto uma cueca minha.” E ele: “Não precisa. Vou sem cueca mesmo. Eu agora estou cheiroso.” Aí, vendo aquele príncipe africano tive uma idéia. Fui numa gaveta minha, peguei um brinco de ouro e entreguei para ele, dizendo: “Mete o brinco. Não precisa ter a orelha furada, é só uma argolinha. Ele pôs. Ficou perfeito. Aí falei para ele: “Vamos almoçar que eu estou varado de fome.” Levei ele num dos mais caros restaurantes de Milão. No caminho falei que podia ser que um dos velhos que tinham fodido com ele estivesse lá, possivelmente com a família. Que ele podia ameaçar de falar com o velho que o cara ia se cagar de medo. Ele riu. No restaurante comemos pra caramba os dois. Eu tomei vinho e ele suco de laranja. Depois voltamos para casa.
E fodemos, fodemos e fodemos.
Essa história terá continuação? Quem sabe?
FIM