Noite de Tormentas 2
Aquele dia amanheceu, mas Arthur não acreditava que daqui pra frente teria que seguir sua vida sozinho por 2 anos. Ao ligar o radio para ouvir musicas lhe vem uma musica que faz ele lembrar de Nando.
Eu nunca amei alguém como eu te amei
Por isso não consigo te esquecer
Esqueça aquilo tudo que eu falei
Mas guarde na lembrança que eu te amo
Há coisas que o tempo não desfaz
Há coisas que a vida pede mais
Se ainda estou tentando me afastar
Meu coração só pensa em voltar
Sorrisos e palavras são tão fáceis
Escondem a saudade que ficou
Mas acho que cansei dos meus disfarces
Quem olha nos meus olhos
Vê que nada terminou
Amor, por tudo isso que hoje eu sei
Não posso nem pensar em te perder
Queria te encontrar pra te dizer
Que eu nunca amei alguém como eu te amei.
Arthur caiu em pranto, pois ele tinha perdido seu amor, mas faria de tudo para tê-lo de volta. Levantou-se de sua cama, tomou um banho, desceu a cozinha tomou seu café e foi para empresa de seu pai trabalhar para ver se esquecia desse assunto.
Chegou à empresa tomou seu lugar de chefia, pois seu pai voltaria hoje e retomaria seus negócios, assim Arthur tiraria suas férias. Seu pai chegou, foi posto a par de tudo o que estava acontecendo na empresa e liberou Arthur ao meio dia para tirar suas férias.
Chegando em casa Arthur arrumou suas malas pegou seu carro e foi em direção ao seu passado, onde conheceu Nando. Ele foi pra Gramados.
Enquanto isso Nando estava já no aeroporto, estava quase embarcando, mas sentia-se culpado pelo que estava fazendo com o amor da sua vida, antes de embarcar ele postou uma carta na caixa de correio endereçada a Arthur.
Arthur estava-a dirigir seu carro, estava quase chegando em Gramados, quando olhou a paisagem pela janela de seu carro viu o belo manto azul de hortênsias. Ele já avia adentrado na cidade quando se deparou pela janela de seu carro com a imagem de rodoviária, se viu ele ai descendo do ônibus a 2 anos atrás, retorna ao seu passado e é chegada a hora da primeira tormenta.
Primeira tormenta!(quando e como se conheceram)
O manto azul fizera trazer a lembrança de como naquele dia ele tinha conhecido Nando!
O que será que o destino me reserva? O que eu estou fazendo aqui em Gramados? Porque sair de casa para fazer essa viagem, o que tem de tão especial nela? Assim pensava Arthur, um garoto de 23 anos, 1,77 de altura, 70 kg, branco, olhos verdes, cabelos castanhos. Uma cidade linda, tantas belezas naturais, os jardins floridos, as cachoeiras, os campos, as araucárias e a vida na colônia, seriam os atrativos que por mais que ele não quisesse estar ai ele queria ver. E a arquitetura da cidade nem se fala, o capricho dos alemães, o carisma dos italianos, o espirito desbravador do luso-açorianos, o misticismo dos índios e o vigor do gaúcho do campo construíram uma historia que Arthur estava disposto a desbravar tudo isso, sozinho ou acompanhado quem sabe?
Arthur descia agora do ônibus, acabava de chegar em Gramados, estava fazendo uma excursão com a faculdade que as turmas de administração e ciências contábeis havia programado. Quando ele estava por pegar suas malas e acaba sem perceber esbarrando em um garoto que parecia ser mais velho que ele:
- me desculpe eu não estava prestando a atenção – pediu Arthur ao garoto desconhecido
- não foi nada cara, eu tambem sou distraído! – respondeu o garoto esboçando um sorriso
- prazer meu nome é Arthur e o seu?
- me chamo Nando!
Seus olhares cruzaram-se, e por um longo tempo eles ficaram fitando-se admirados, e ainda por cima não tinham largado suas mãos quando foram cumprimentar-se. Foram interrompidos quando uns dos amigos de Arthur o chamaram para ir ao encontro deles.
Voltando ao presente, já era noite quando Arthur desce de seu carro e caminha ate a Praça das Comunicações que fica em frente a rodoviária, senta-se em um banco e começa a chorar muito e de repente uma ouve uma voz lhe chamando.
- boa noite moço! –
Arthur olha para frente e vê uma senhora, de idade bem avançada.
- o que esta acontecendo moço? Lhe fizeram algo?
- não minha senhora, eu apenas perdi a pessoa que eu amo por um tempo, pois prometi que me assumiria pra todos e não cumpri, então ele foi embora e me deixou esse tempo para que eu revela-se quem eu sou de verdade- fala Arthur aos prantos
- calma meu filho tudo se resolve, de tempo ao tempo, que ele trará seu amor de volta a você, e vocês serão feliz pra sempre, você enfrentara um caminho difícil aqui, nessa cidade onde você conheceu, amou, foi amado e tornou-se feliz. Você revivera seu passado e a partir dele você vai construir o seu futuro ao lado de Nando o amor da sua vida!
- como você sabe de tudo isso ? eu nem te conheço minha senhora!
- Arthur escute o que lhe digo, eu sei o que sei pois posso ver as almas da pessoas e a sua alma clama pela dele, se digo que serão felizes e porque serão felizes meu filho! Deseja comprar uma rosa meu filho?
- minha senhora só tenho meu cartão de banco aqui, me desculpe mais não posso ajuda-la, mas se compra-se pra quem eu daria essa rosa, meu amor não esta comigo nesse momento!
- Mas não é só um amor que merece ganhar uma rosa destas. Não há dinheiro que pague a emoção ao receber uma rosa! Pode ser um botão, pode ser um ramalhete... o gesto é o que importaBem... Até outro dia!
A senhora sai e deixou Arthur muito apreensivo com o que ela avia dito a ele, quando tirou sua carteira do bolço, viu que tinha 2 notas de 10 reais, mas como isso aconteceu, pois só tinha pegado o cartão de créditos, quando foi procurar a senhora que vendia flores ele não se encontrava mais ali, então o que restava a ele era ir para uma pousada ou um hotel para descansar da viagem.
Bom galera ai esta a segunda parte, votem e comente deem suas opiniões para mim, digam onde tenho que melhorar o que é possível, agradeço a quem comentou o meu primeiro conto, estou muito feliz.
