Confissões de Mariana

Um conto erótico de GábiFleming
Categoria: Homossexual
Contém 2098 palavras
Data: 10/01/2012 12:03:08
Última revisão: 27/01/2012 19:05:41

Não me orgulho do fato que vou relatar, porém, não posso dizer que me arrependo.

Meu nome é Gabriela, tenho 19 anos, sou morena, magra e alta, sempre gostei de me produzir e posso dizer que cuido bem de mim mesma, no entanto não afirmarei que sou linda, não tenho seios grandes ou bumbum durinho, sou aquele tipo de garota que parece frágil só de olhar; nasci em uma cidadezinha do interior, daquelas nas quais sua reputação é sempre super-valorizada, portanto desde meus 15 anos procurei ficar na minha, e havia namorado até a ocasião apenas dois garotos, namoros que não duraram muito, por que, na realidade, sempre priorizei os estudos, principalmente para que pudesse me mudar, e ir rapidamente para a faculdade.

Venho de uma família grande tenho dois irmãos e uma irmã, e em famílias de tradição como a nossa é comum haverem reuniões que trazem para cá os primos mais distantes.

O que conto aqui, ocorreu no fim de 2009, numa dessas reuniões de família, quando todos foram para o nosso sítio esperar a virada do ano.

Bem, minha irmã, que é mais velha que eu, agora com 23 anos, cursa medicina na capital do Rio de Janeiro, e não é exatamente a filha que os meus pais queriam. Quando foi pra faculdade se rebelou e raramente vem nos visitar; ao contrário de mim, Mariana é a típica brasileira: morena em tons médios, olhos castanho-escuros, barriguinha sarada, seios médios e firmes, e bumbum durinho e modelado (não pelas horas de academia, mas pelo hábito de praticar esportes como handball e futebol), acho que por isso posso dizer que Mariana sempre foi minha 'ídola'.

Nessa ocasião, depois de muita insistência e chantagens emocionais por parte de nossos pais, Mariana havia prometido passar o reveillón com a família. Eu sempre ficava chateada em reuniões como essas, me custava muito ser simpática e me dar bem com as pessoas, pelas quais eu não sentia qualquer tipo de afeto e que no meu ponto de vista estavam ali apenas para comer e beber, confraternizar era a última coisa que eles realmente objetivavam; mas quando soube que Mariana viria comecei a esperar ansiosamente para vê-la e saber das maravilhas que ela vivia no Rio.

No último dia do ano estávamos acabando de carregar o carro, quando Mariana chegou, eram cerca de 8 da manhã. Eu fui a primeira a avistar seu carro, e logo sorri pensando em quanto tempo não a via, em quantas coisas novas ouviria dela, e em como teria alguém para dizer as verdades sobre a hipocrisia daquele encontro familiar. Eu sempre soube que seríamos eternas confidentes não importando quanto tempo ficássemos sem nos ver.

Mariana estacionou atrás do carro dos nossos pais, e desceu com o rosto sério, achei que iria começar uma discussão sobre ter que sair do Rio só para satisfaze-los, mas ao invés disso ela me olhou, sorriu, abraçou nossos pais e disse:

_Só vocês pra me convencerem a perder Copacabana!

Depois das típicas perguntas, e as constantes afirmações sobre a falta que Mariana faz, meus pais alegaram que devíamos ir. Mariana, nesse momento, disse que preferia tomar um banho antes de sair, e que iria depois no próprio carro. Apesar de alguma resistência, nossos pais concordaram, e minha irmã disse que ficaria comigo para que eles ficassem sossegados, e certos de que ela não voltaria para o Rio correndo. Um pouco contrariados meus pais entraram no carro e saíram em direção ao sítio.

A alegria de minha irmã era como uma surpresa, todos os dias, ela me olhou e disse:

_Agora somos nós. Menos tempo com a parte perdida da família, mais tempo de sossego. E aí? Já tá pronta pra ir morar comigo no Rio?

Conversamos besteiras como essa enquanto entrávamos. No quarto, Mariana tirou da mochila que carregava consigo, uma saia branca de malha fina, uma regata cinza-claro e um colete branco. Imaginei que ela seria a mais bonita da 'festa'. Ela entrou no banheiro do meu quarto alegando que o chuveiro de lá era o melhor da casa, e jurando que não demoraria. Me joguei em minha cama pensando em como era estranho estar feliz apesar de saber o que me esperava para a virada.

Estava perdida em meus pensamentos quando um celular tocou, me lembrei instantaneamente que havia deixado o meu no carro dos meus pais, e pegando o celular que chamava vi escrito na tela "Amor". Sorri maliciosamente para mim mesma e resolvi atender, me vingando por minha irmã não ter me contado antes que estava namorando.

Qual foi a minha surpresa ao perceber que a voz que respondeu ao meu "alô" era feminina. Enquanto minha cabeça analisava as possibilidades, estava prestes a concluir que era uma amiga, mas a voz me despertou dizendo:

_Fala comigo, amor! Ainda tá chateada pela festa de ontem? Eu sei que você não queria que eu fosse sem você, mas eu juro que não fiquei com a Melissa, eu nunca ia te trair com ela!

Na estupefação pelo que essa frase implicava, desliguei o telefone, confusa. Não percebi que Mariana estava parada na porta do banheiro de calcinha e sutiã me olhando, confundida pela minha expressão. Sorrindo ela disse:

_Ihh, cê tá bem Gábi? Fica preocupada não, vou estar lá na festa pra te proteger!

Eu ignorei a piadinha, me levantei, entreguei na mão dela o celular e me limitei a dizer:

_O 'amor' ligou. Talvez você queira retornar a ligação já que eu não consegui avisar que você tava no banho.

Me virei para sair, mas Mariana me segurou firmemente pelo braço, imaginei que estivesse possessa por eu ter atendido seu celular, mas quando olhei para ela seu olhar era de compreensão, me olhando nos olhos ela disse:

_Senta aí, eu vou te explicar.

Não vou relatar aqui tudo que minha irmã me contou naquele dia, como descobriu que gostava de garotas, como se apaixonou por aquela garota e como esta a fazia sofrer; porém direi que enquanto ela me explicava como era diferente, macio, delicado ficar com uma menina, brincando ao afirmar que a Katy Perry estava certa afinal, eu me arrepiava com cada detalhe que saía de sua boca.

Mariana não me olhou nos olhos enquanto falava, porém ao terminar criou coragem e me encarou, esperando minha reação. Ao perceber que eu não diria nada, ela se aproximou passou a mão por uma mecha do meu cabelo e afirmou sorrindo:

_Delicadinha assim, Gábi, ia ser um sucesso por lá.

Olhei para ela surpresa pela afirmação, e percebi algo diferente no seu jeito de me olhar, quando ela me beijou era tarde demais, não havia alternativa, restava correspondê-la.

Me surpreendi ao perceber o quanto meu corpo desejava aquele beijo, não era só minha boca que correspondia à Mariana, cada parte do meu corpo vibrava com a maneira que sua língua se entrelaçava na minha, e como seus lábios macios tocavam os meus. Mas, é claro, a razão não me deixaria me entregar assim; empurrei Mariana e ainda recuperando o fôlego disse:

_Tá maluca? Cara, não acredito que você fez isso. Vou te esperar lá no carro, isso por que não tenho outra opção.

O desespero estampado no rosto de Mariana e a falta de reação por parte dela me fizeram sentir remorso por me fingir tao indignada com algo que havia me dado prazer, mas me mantive firme e fui para o carro.

Cerca de 20 minutos depois, minha irmã entrava pela porta do motorista e ligava o carro sem me dirigir uma palavra. Sabia que teríamos uma viagem de cerca de 2 horas até o sítio. Chegaríamos por volta de 12:00, e a partir dali eu me afastaria dela. Perdi as esperanças de não ter que comentar o ocorrido quando após 5 minutos dentro do carro Mariana me olha e diz:

_Desculpa Gábi. Não sei o que deu em mim. Vou te deixar com papai e mamãe e volto pro Rio hoje mesmo. Não precisa falar comigo se não quiser, mas eu sinto muito mesmo.

A ideia de deixar Mariana ir não me agradou, e foi quando eu percebi que eu queria ir mais longe, desejava-a, desejava seu beijo outra vez, e antes que a razão pudesse me impedir, minha boca já estava dizendo:

_Você fica. Fica ou eu conto ao papai, e ele te tira da faculdade, sei que se ele souber não te financia mais por lá.

Minha irmã me olhou como quem não entendeu, mas balançou a cabeça afirmativamente e dirigiu por mais uma hora sem dizer nada.

Eu estava quase pegando no sono quando senti o carro balançar mais do que a quantidade condizente ás condições da estrada e abri os olhos, percebendo que estávamos cercadas por árvores e havíamos entrado em um caminho de terra, daqueles que não dão em lugar nenhum.

_O que você tá fazendo?

Desligando o carro Mariana tirou seu cinto de segurança, e o meu, e disse:

_O que eu quero, e o que eu sei que você quer.

Dessa vez eu já esperava, e regozijei ao sentir sua língua invadir minha boca outra vez. Nesse beijo ainda sentia a mesma delicadeza porém não estava presente o medo anterior, era planejado, milimetricamente feito para me enlouquecer, perfeito. De repente minha irmã se afastou de mim e me olhou sorrindo. Desceu do carro, abriu a porta do banco de trás e fez sinal para que eu entrasse. Obedeci-a. Me sentei de frente para ela que estava parada do lado de fora, quando ela iniciou outro beijo incrível e começou a me empurrar fazendo com que eu me deitasse sobre o banco.

As mãos de Mariana que até então nunca haviam deixado minha cintura, entraram sob a minha blusa arranhando minhas costas e seu beijo desviou-se de minha boca para meu pescoço e nuca. Sua língua macia e úmida passeava pelo meu ombro intercalando-se com pequenas mordidas que me enlouqueciam. Nunca havia me sentido tão molhada assim. Desejava Mariana entre minhas pernas, onde nunca havia estado ninguém.

Como que para me torturar, Mariana demorava-se em cada beijo.

Com suas mão hábeis, desbotoou meu sutiã e ainda sob a camiseta começou a acariciar meus pequenos seios. Meus mamilos ficavam cada vez mais duros e eu vibrava de excitação. Se afastando e sorrindo maliciosamente minha irmã tirou minha blusa e passou a lamber meu tórax se demorando no bico de cada seio, chupando-os com habilidade e tornando impossível pensar. Não consegui me controlar, comecei a gemer cada vez mais alto e inclinar meu corpo para trás. Desejando que ela alcançasse meu ventre, e imaginando que poderia gozar mesmo que ela não o fizesse.

Aumentando o nível de minha tortura, minha irmã passou a mordiscar a lateral de meu corpo e lamber ao redor de meu umbigo. Como alguém no auge da excitação, apenas me entreguei.

Sem dizer uma palavra Mariana puxou meu shorts tirando-o de uma só vez, jogou-o no banco da frente, e, não sem parar para ver o desejo em meu rosto, começou a lamber, sobre a calcinha, minha boceta. A partir daquele momento comecei a empurrar meu corpo para mais perto de sua cabeça desejando que ela me possuísse de uma vez. Lendo meus pensamentos Mariana tirou minha calcinha, e passou a lamber minha virilha, e meus grandes lábios com maestria. Parando por alguns segundos, ela posicionou a língua na entradinha do meu cú e subiu com firmeza, percorrendo toda minha boceta encharcada.

_Você é deliciosa, Gábi. Eu quero te foder.

Ouvir minha irmã dizer um palavrão se dirigindo a mim contribuiu para minha excitação e eu estava prestes a gozar. Mas ela saiu de entre minhas pernas, alcançou meu rosto e dizendo:

_Prova o seu gosto_ me beijou.

Explodindo de desejo, gemi baixinho quando Mariana, ainda me beijando, levou sua mão até entre minhas pernas e me penetrou devagar, como quem sabe que sou virgem, com um de seus dedos.

Comecei a rebolar instintivamente e isso pareceu deixá-la ainda mais excitada.

_Não aguento mais.

Dizendo isso minha irmã voltou a lamber minha boceta, dessa vez me penetrando cada vez mais rápido e colocando mais um dedo em mim. Com movimentos hábeis em meu clítoris, Mariana me fez chegar ao orgasmo e ao sentir os espasmos percorrerem meu corpo, retirou seus dedos e lambeu todo meu melzinho.

Me deu um beijo demorado. E aquele sabor me fez saber que um dia ainda seria eu, entre as pernas de Mariana. Fomos para o sítio... Conversando como as amigas de sempre. Foi o melhor reveillón da minha vida.

Se quiserem saber de como foi ser ativa, comentem.

Um beijo da autora.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive GábiFleming a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Hoje lembrei desse conto e resolvi revivê-lo. Continua mais lindo ainda a cada vez que leio.

Parabéns pela maneira linda que envolve e excita, esse sabor agridoce do frutinho proibido. Nas palavras da minha querida portuguesinha doce Alexia Mir, é um dos contos mais excitantes que já li também.

Beijo, Gabi.

0 0
Foto de perfil genérica

Lindo e exitante seu conto! Parabéns!!! Goostei! Vale um 10! Veja os meus contos clicando em meu nome acima ou acesse www.clube-de-casais.blogspot.com.br - bjs

0 0
Foto de perfil genérica

amei seu conto

muito bom msm bjo gata

0 0
Foto de perfil genérica

Pessoal, olá. Só estou passando pra deixar meu e-mail. Decidi que seria muito doloros perder contato de vez com vocês. rs' gabi_fleming@hotmail.com! Quem, como eu, desejar manter contato, estou sempre conectada. Um beijo! =*

0 0
Foto de perfil genérica

Ainda ontem eu a Babinha (Baba de Moça) falávamos do seu maravilhoso conto. De tão excitante torna-se inconfundivel e mais... é um hino ao prazer. Beijinho e adorei voltar a le-lo.

0 0
Foto de perfil genérica

Olha, Gabi. Concordo com as palavras da doce Alexia Mir. Seu conto é com certeza um dos contos mais lindos e excitantes que já tive o prazer de deliciar. Fiquei de olhos brilhando na mistura deliciosa de palavras doces de amor e palavras safadinhas de sexo. Notei tambem uma dose certinha de dominação sexual e confiança mútua. Em resumo, um conto que me dá água na boca, deixam meus olhos vidrados e toda molhada... aham.. de suor (até parece, rsrs) com certeza merece nota 10 com prazer!!! Parabéns e mil beijos.

0 0
Foto de perfil genérica

Olá minha amiga tudo bem?Adorei o seu conto e quanto ao incesto que é realmente um tema polêmico,vivemos em uma sociedade onde tudo é proibido e aqueles que atiram a pedra,julgam são os verdadeiros "pecadores"kkk!Que já praticaram ou tem vontade,mas tem medo!Adorei o seu conto mesmo e ainda mais o tipo de conto,na qual tbm estou vivendo com uma amiga rsrs!Bjks♥

0 0
Foto de perfil genérica

menina, vc é boa no q escreve, adorei seu conto, me fez ter boas lembranças, quero ler a continuação, vc conseguiu juntar dois temas em q sou fanática...ganhaste uma fã, continue assim... parabéns... nota dez com louvor..

0 0
Foto de perfil genérica

Gente, valeu pelos comentários! E pelas avaliações! Próximo conto vem aí! rs' Beijo pra vocês!

0 0
Foto de perfil genérica

Muito excitante.... puro tesão... delicia de conto...

add MSN e amail .. spfc7332010@hotmail.com

0 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Bom eu nao gosto muito deste tema,mas nao te julgo pois cada um é cada um,levando em conta o relato e PRA MIM veja bem PRA MIM,nao lembrabdo que ela é sua irma,foi um otimo relato.

0 0
Foto de perfil genérica

parabens!!! Muito bom mesmo

0 0
Foto de perfil genérica

O incesto é por si só um tema polémico e que divide opiniões... bom, eu não critico ninguém e considero que cada pessoa é livre para tomar as suas próprias decisões... assim e distanciando-me do dito tema polémico afirmo que este foi sem dúvida um dos contos mais excitantes que já li. Assim sendo dou-lhe nota 10 e espero a continuação. ;)

0 0