Tony comprimentou meus pais e minha irmã. Dava pra ver a cara da Julia, ela ficava encarando o Tony, tipo...comendo ele com os olhos.
Para de olhar pra ele com essa cara de tezão, ele é só meu (falei em pensamento).
Enfim, fomos pra casa dele, chegando lá, estavam na sala ; a mãe e a irmã dele.
> Mãe, esse é o nosso novo vizinho, o Jack !
> Prazer, tudo bom ?
> Tudo...
> Que bom filho, que vc arrumou um novo amigo.
> Mãe, vamos lá no meu quarto ver um filme.
> É filme de que Tony ? (falou a irmã dele, que devia ter uns 13 anos).
> Terror
> Eu vou assistir também !
E eu pensando, que só quem ia ver o filme era o Tony e eu, agora vem a vaca querer assistir também.
> Tá, mas depois não fique dando seus gritos escandalosos.
Fomos para o quarto dele, que por sinal era um quarto lindo ; as paredes pintadas de azul (minha cor favorita) e cheia de quadros com fotos dele...
Ele pegou o filme, que estava na cama (cama de casal).
> Plataforma do medo, já assistiu ?
> Não !
Ele colocou o filme e pulou na cama.
> E eu, onde fico ? - falei rindo
> Ué, deita aqui também !
> Na sua cama ?
> Sim, sem problemas Jack.
Quando eu ia deitar ao seu lado, vem a peste da irmã dele e deita entre nós. Me deu vontade de arrancar aquela cretina da cama pelo cabelo, mas tive que me controlar.
Estavamos concentrados vendo o filme, quando a mãe dele abre a porta do quarto.
> Barbara, a Brighty está te chamando pra ir na casa dela.
> Ah meninos, não vai dar pra ver o filme com vocês - como se eu achasse isso ruim, muito pelo contrário...
> Vê se não demora, viu Barbara ? - Falou a mãe dela, que em seguida saiu e fechou a porta.
Tony olhou pra mim, com um sorrisinho maquiavélico e disse :
> É... Parece que vamos assistir o filme sozinhos, né Jack ?
> Pois é...
Já estava na métade do filme, e eu precisava tomar alguma atitude em relação ao Tony. Foi aí, que resolvi fazer uma ceninha. No filme tinha uma parte em que o assassino mostrava sua face, que era horrorosa.
> Que coisa horrível ! - Falei, com a mão no rosto.
> Kkkk...tire a mão do rosto Jack.
Então, disse a ele, que ia assender a luz, pois tava ficando com medo - tudo mentira ! Faz parte do meu plano.
Quando me levantei, fingi que tinha me desequilibrado, e caí com a mão em seu pênis.
>Desculpa Tony, eu me desiquilibrei e...
> Tá tudo bem, eu entendo.
> Ai que vergonha. Eu vou embora !
Me levantei em direção a porta, ele se levanta correndo, puxa meu braço e me encosta na parede.
> Relaxa cara, vc não tem que ficar envergonhado, foi um acidente.
> Eu tenho que ir.
> E o filme ?
> Depois vc me conta o final.
> Mas eu não quero que vc vá. Eu quero vc aqui comigo.
Nisso, os nossos corpos iam se aproximando, nossos lábios também...