-CONTINUAÇÃO-
Passaram-se duas semanas, tudo correu bem, sempre via Marllon agarrando algumas garotas, eu não vê incomodavam com isso, tinha o esquecido por completo. Sempre me lembrava do Rafael, do abraço apertado, do sei jeito. Recebo uma ligação desconhecida.
Eu: Alô!
Rafael: Oi Allann, é o Rafael, tudo bem?
Eu: To sim, e você? – com um sorriso no rosto
Rafael: To bem. Tava com saudades de você. Você falou que ia me visitar e não veio...
Eu: Eu também to com muitas saudades de você, e me desculpe por não ter ido, essas semanas tem sido muito puxadas pra mim, provas trabalhos.
Rafael: Sei como é. Eu queria te ver.
Eu: Eu também. Olha vou ai te ver nesse fim de semana. Poço?!
Rafael: Claro que sim.
Ficamos conversando durante uns 30minutos, depois passo a tarde inteira deitado pensando no Rafael. O fim de semana custa a chegar, eu estava ansioso, já estava tudo certo, tinha pedido a minha mãe para eu passar o fim de semana na casa da Nanda e ela tinha deixado, eu ia passar o fim de semana lá, mas primeiro eu ia ver o Rafael. Em fim chega sexta-feira, não estava agüentado de ansiedade. Vou correndo pra casa para almoçar e ir para a casa de Nanda. Chagando a casa de Nanda percebo que ela já havia programado um programa para fazermos à tarde, para me distrair, pois estava muito ansioso e Nanda queria que eu me acalmo-se. Fomos para uma sorveteria, depois fomos bater pena no shopping que fica perto da casa de Nanda, como é louca por sapatos (eu também, mas deixa baixo) ficamos horas olhando as vitrines. Quando olhamos já era tarde e tínhamos que ir, pois no outro dia eu levantaria cedo para ir visitar o Rafael. Acordei bem cedo, me arrumei peguei um taxi e fui a clinica onde Rafael estava, nem tomei café na casa de Nanda tomei no caminho. Cheguei à portaria; o lugar era um tipo de chácara grande com varias arvores, era um lugar lindo; identifiquei-me eles demoraram um pouco para me liberar, pois eu era menor de idade, mas mesmo assim me liberaram. Fui entrando e logo vejo alguém vindo em minha direção, era o Rafael, chegamos perto Rafael me da um abraço bem apertado, ele me apresenta o lugar inteiro, ficamos conversando ate 11horas, que terminava o horário da visita e eu tive que ir embora, lá perto tinha um lanchonete fiquei por lá ate 13h30min que era o horário da visita na parte da tarde, Rafael tava me esperando perto da portaria, eu me identifico de novo e entro, Rafael me abraça e pega um violão que estava ao seu lado e me leva para um lugar mais afastado, ficamos sentados debaixo de uma arvore conversando.
Eu: Pra que esse violão?
Rafael: Pensei que você não ia perguntar.
Eu: Então me fale, é para que?
Rafael: Espero que goste.
Rafael começou a cantar e tocar, Paramore - The Only Exception, uma das minhas musicas preferidas, sua voz era linda, não acreditava naquilo, que ele estava cantando para mim. Ele terminou de cantar, deu um sorriso para mim e olhou dentro dos meus olhos.
Rafael: Gostou anjo?
Eu: Sim, eu amei. Amo essa musica. –falando isso sorrindo e olhando dentro dos seus olhos-
Ele da um sorriso chega mais perto de mim, coloca sua mão em meu rosto e me beija com calma, um beijo doce e apaixonado, com uma mão ele segura meu rosto e com a outra a nuca, passando em meus cabelos indo ate o pescoço, fui às nuvens, não sei quanto tempo ficamos nos beijamos, só sei que ficamos por um longo tempo. Fomos parando com selinhos. Olhamos um dentro dos olhos do outro, sem dizer nada, ele da um sorriso de lado e volta a me beijar na boca, depois a orelha e o pescoço, depois voltou para a minha boca, ficamos durante mais um tempo e voltamos a parar com selinhos. Olha-me nos fundos dos olhos segura o meu rosto e diz:
Rafael: Desde o dia que eu ti vi, senti uma coisa inexplicável por você, meu coração disparou... Eu te amo Allann.
Eu: Eu também. – dando um sorriso –
Ficamos conversando, voltamos para a clinica e sentamos na varanda, ele me abraçou e continuamos a conversamos mais um pouco:
Rafael: Allann preciso te contar uma coisa.
Eu: O que foi?
Nisso chega um casal bem vestidos perto de nos, eram os seus pais,
Pai de Rafael: O que significa isso Marllon? Quem é esse garoto?
Rafael: Eu não devo explicações para o senhor. E o que o senhor esta fazendo aqui?
Eu: Rafael o que ta acontecendo? Ele é o seu pai?
Rafael: Sim ele é meu pai.
Pai de Rafael: Você vai me explicar que palhaçada é essa Marllon? – gritando e irritado-
Eu: Por que ele te chamou de Marllon?
Rafael: Porque meu nome é Marllon Rafael Prado.
Eu: Você é dos Prado?! Porque você não me contou isso?
Rafael: Eu ia te contar amor.
Pai de Rafael: Amor?! Vocês dois tão namorando?! Eu não criei um filho gay.
Eu: Você mentiu pra mim.
Rafael: Allann, por favor, me escute.
Eu: Tchau Rafael. – sai chorando-
Voltei para a casa de Nanda, cheguei chorando a ele pergunta o que tinha acontecido, explico tudo, passo o resto do fim de semana mal. Vou embora pra casa do domingo à tarde, arrumo minhas coisas e vou dormir. A semana começa tudo normal, trabalhos e provas, à tarde ou a noite saindo com os meus amigos, ate que fim conhecemos o namorado da Ana, mas na quinta-feira as coisas. Saio da escola e vejo um carro preto parado do outro lado da rua, vejo um homem vindo em minha direção, não reconheço. Era o Marllon Rafael.
Rafael: Oi, tudo bem?
Eu: Oi, estou bem e você?
Rafael: Será que a gente pode conversar, por favor?! – com uma cara que não podia recusar-
Eu: Sim. Pode falar.
Rafael: Será que pode ser a sós.
-CONTINUA-
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