Sem esperar

Um conto erótico de Sara
Categoria: Heterossexual
Contém 2066 palavras
Data: 11/03/2012 08:50:29

Não resisto a partilhar convosco o que se passou ontem comigo. É incrível, mas é verdade.

Eu e meu marido temos respectivamente, 36 e 40 anos. Os nossos nomes são Joana e Carlos. Estamos casados há 8 anos e tudo vai correndo dentro de uma normalidade em todos os sentidos. Também, em termos de sexo. Nunca tivemos saltos de cerca, pelo menos que eu saiba.

Como muitas vezes fazemos, ontem fomos ao cinema e até nem havia muita gente. Ficámos na última fila, como sempre gostamos de ficar, para não ficarmos muito perto do ecran. Ao meu lado, sentou-se um casal tendo ficado ao meu lado a senhora, de uns 45 anos. O filme foi decorrendo e, como quase sempre acontece, eu e meu marido estivemos muito tempo de mãos dadas. Também, como quase sempre, recordamos os nossos tempos de namoro em que trocávamos alguns beijos ao longo do filme.

O filme tinha algumas cenas um tanto sexys, que nos foram animando em beijos um tanto mais demorados e em uns afagos ainda que sem exagerarmos.

Em dada altura, já com o filme a decorrer há bastante tempo, pareceu-me que o casal ao lado, estranhamente, trocou de lugar e interpretei que isso se devia ao facto da pessoa que estava na fila á frente, por ser muito alta, estar a dificultar a visão da senhora.

O filme ia decorrendo e o meu marido, após uma cena de sexo quase explícito, entusiasmou-se e beijou-me puxando-me com a sua mão a cabeça para ele. Trocámos um beijo que se prolongou e ele não conseguiu suster um pequeno suspiro de prazer.

Fiquei, assim, inclinada para ele e meio de costas para o espectador ao meu lado, mantendo-me assim, enquanto ele me lambia os lábios e a sua língua penetrava a minha boca furiosamente.

De repente, pareceu-me sentir um leve encosto nas minhas costas a que não dei importância pois entendi ter sido o homem ao meu lado, que sem intenção, me tocou com o braço ao mover-se na cadeira.

Porém, passados uns momentos, senti novo toque, agora logo abaixo da cintura, já um pouco sobre a minha bunda que eu, pela posição em que estava, a tinha um tanto chegada para junto da cadeira ao lado. Instintivamente, ia chegar-me mais para o lado do meu marido, mas, como ele continuava com a minha cabeça entre as mãos, beijando-me, não permitia que eu me soltasse e me mexesse na cadeira.

Provavelmente encorajado pela minha não reacção aos seus avanços, o individuo, que, agora , sei se chama Cláudio, passou a sua mão, que agora senti perfeitamente, na minha bunda, numa carícia que me deixou sem saber o que fazer. Queria afastar-me ou dizer algo, mas tive receio que o meu marido reagisse e se desse ali um escândalo enorme. Ele então foi-me acariciando cada vez mais livremente e o meu receio paralisava-me. Desceu a mão um pouco mais e já a sentia, por cima da saia que trazia, bem junto ao assento, mesmo até forçando um pouco mais, para a colocar por baixo da bunda. Em mim as coisas passavam-se entre o receio e alguma excitação, pois aquele perigo e aquele atrevimento, junto aos afagos daquela mão, cujos dedos agora se mexiam em toques que se estavam tornando muito sensuais. Dei comigo a debater-me entre reagir e saborear aquele momento, pois comecei a sentir um tesão cada vez maior que já me era difícil dominar. Quase sem querer, rebolei u pouco a bundinha na sua mão .O meu marido me beijando ou fazendo carícias enquanto o filme decorria e aquele estranho fazendo-me ter um prazer inesperado, formavam em mim um misto de traiçãozinha ao meu marido, ali tão perto, o que provocava um sentimento de volúpia que o perigo agudizava, e a entrega, pois era quase uma entrega a um homem estranho a quem nem a cara tinha visto bem. Criavam um ambiente muito atesoador.

Esperei que tudo terminasse, mas o Cláudio, certo de que eu estava a aceitar, lentamente, correu o fecho que a minha saia tinha atrás e meteu a mão para dentro até à minha calcinha, e tateando, com os dedos, passou a explorar com a mão a minha bundinha que senti necessidade de premir mais contra ela. A sua mão passou para dentro da calcinha e afagou com suavidade, e recebendo, em troca todo o calor que se desprendia das minhas partes mais íntimas. De forma que os seus dedos ficaram alisando o reguinho entre os glúteos que pareciam ter ganho vida própria, pois não paravam de, cuidadosa e levemente, acariciar aquela mão, em movimentos de rebolar, sempre com cuidado para o meu marido não perceber. Movimentava os dedos sempre em carícias, por toda a minha bunda, até conseguir enfiar um dedo mesmo pelo reguinho dela abaixo. Eu já sentia arrepios de prazerque me faziam tremer e o meu marido, sentindo-me excitada, sussurrou ao meu ouvido, julgando que era pelos seus beijos e afagos que eu assim estava:

- filha, estás muito atesuadinha já vi. Vês como eu sei como te excitar? Eu murmurei que sim e, nesse momento, já descontraída por compreender que ele nem desconfiava, confiante no seu poder de macho e marido, não resisti mais e movimentei-me, por forma que, inclinando-me mais para o meu marido, cheguei a bunda mais atrás e quase a levantei. Aí o Cláudio, que também se colocou de lado, agora encostando á minha bunda que eu lhe oferecia, a sua coxa musculosa, em que eu quase me sentei.

Foi então que ele, levantando-me um pouco a blusa, por trás, enfiou ali a mão e, lentamente, com um atrevimento enorme que mais me excitava, passou-a por baixo do braço com que eu abarcava o Carlos, meu marido, e foi, lentamente, contornando e dominando o meu seio até encontrar o mamilo que já estava terrivelmente tesinho e duro. Torneou-o com os seus dedos, em carícias que me tinham já completamente encharcada, com a minha calcinha já colada à minha xoxota. Naquele momento, tive um sobressalto pois meu marido também levou a mão ao meu seio. Eu fiquei aflita mas quase desejei que as duas mãos se encontrassem mas, não tive coragem e movimentei-me rapidamente um pouquinho, o suficiente para que o Claudio, certamente por ter percebido ou, por acaso, retirou a mão uma fracção de segundos antes de o meu marido me tocar.

Fiquei descontraída, mas o tesão que me atormentava era de loucura, eu mexia as minhas coxas esfregando uma na outra, lentamente, por forma a satisfazer um pouco a minha xoxota excitada, doidona a exigir um pau suculento que a esfregasse até me vir em delírio.

Atesoada até à ponta dos mamilos, também doidona como a minha xoxota, estendi a mão para trás e peguei na pichota do Cláudio que ele tinha fora das calças, como que tendo a certeza que eu acabaria por a procurar. Tive uma vontade de a enfiar entre as minhas pernas e de a engolir, chupar, como nunca me tinha acontecido em toda a vida.

Foi então que me veio, pela primeira vez à cabeça, como seria que aquilo se passava, quando ali ao lado estava a companheira do Cláudio.

Só depois de me compor um pouco e de me separar do meu marido e endireitar verifiquei que ela estava com as mãos entre as coxas, se masturbava de olhos fechados, tendo visto claramente a sua expressão de prazer, exactamente no momento em que se vinha, pois estendeu as pernas num espasmo denunciador do prazer extremo.

Olhei o Cláudio e ele, com uma piscadela de olho e um sorriso discreto e cúmplice, deixou-me tranquila e louca para lhe dizer que tinha gozado muito e queria mais qualquer coisa.

Pensei no meu marido a quem nunca traíra, mas logo concluí que aquilo não era uma traição. Tinha sido apenas um devaneio de sexualidade, afinal apenas aproveitara um gozo enorme que nem o tinha incomodado. Achei que tinha o direito de procurar e sentir outras sensações, pois era humano que as saboreasse, enquanto, a idade não fosse deixar-me para trás. Achei que era um direito de todas as mulheres, viverem a sua sexualidade, e colherem, se lhes apetecesse, os prazeres que outro homem pode dar-lhe de forma pessoal e diferente. Aquele desconhecido atesoara-me imenso, fizera-me subir ao pico da minha sensualidade e o seu atrevimento apenas demonstrava grande apreço por mim e um grande desejo de me alisar com carícias, me possuir, como o seu tesudo pau demonstrou ao tocar-lhe e aquecer-me a mão com tanto calor e com aquelas veinhas tão salientes. Ora isto não podia ser senão um elogio a mim própria, o que me deixou confortável comigo mesma e radiante. Se não estivesse ali o meu marido, ter-lhe-ia agradecido por ter desejado o meu corpo e partilhado comigo tanto prazer, tanta sensualidade. Mesmo assim, aqui fica, se por acaso ele ler este relato, o meu obrigado e o simbólico beijinho na sua pichotinha que adivinho acariciadora. Foi preciso um homem corajoso para, naquelas circunstâncias, me acariciar e me provocar orgasmo tão grande. Estou certa que muitas mulheres, ou todas? Gostariam de encontrar um Cláudio, capaz de, em busca de sensações destas, as abordar.

Foi bom Cláudio. Obrigado pela tentativa e podes crer que realizaste em boa parte uma mulher, mostrando-lhe que a vida pode ser muito melhor, quando menos o esperamos.

Por mim, fica uma intenção. Sempre que puder, no cinema ou coisa parecida, procurarei sempre ficar perto de um homem que me pareça agradável, suspirando por outra abordagem fantástica.

Cá fora, depois do filme acabar, fui ao toilete onde encontrei a mulher do Cláudio que, depois de se aproximar de mim, sorrindo, me disse que tinha presenciado tudo e que escolheram aqueles lugares porque o Cláudio tinha ficado louco de desejo quando me viu , ainda cá fora, antes do filme. Disse-me que escolheram aqueles lugares porque ele queria tentar despertar em mim um desejo grande.

Disse-me que entre eles a vida sexual era muito saborosa porque tentavam ambos tirar prazer sempre que podiam e que, pela parte de ambos, sempre satisfaziam a vontade do outro.

Assim, como o Cláudio tinha reparado no meu corpo quando subíamos as escadas rolantes, uns degraus acima deles, concordou em ir atrás de nós e, por isso, tinham ido ao cinema. Disse-me que ele tinha apreciado as minhas coxas e, já depois, junto ao bar, ficara louco pelos meus seios que se adivinhavam duros e de mamilo saliente, a um tempo, revelados pelo decote aqueles e tentando furar a blusa estes. De facto, era verdade e eu sabia-o porque gosto de assim vestir e os valorizar, coisa que reparo é muito apreciada pelos homens. Eles sempre sobressaiam do meu decote um tanto arrojado.

Confessei-lhe então que nunca tinha feito coisa parecida, ao que ela retorquiu que eu não sabia o que era sentir prazer, por exemplo num menage ou num swing.

Perguntou-me se eu tinha gostado do jeito do Cláudio e, embora corando, confessei que sim que tinha sido uma loucura e tinha tido dois orgasmos quando ele me acariciava.

Propôs-me que fizéssemos uma reunião a quatro para eu conhecer algo de muito bom na vida. Garantiu-me que era uma experiência fantástica e que eu iria gozar como nunca.

Não sabia o que dizer, pois assaltou-me uma vontade tremenda de sentir o Cláudio comendo a minha xoxotinha, e aproveitar a oportunidade de lhe agradecer entregando-me toda a ele, ao meu querido homem que, num gesto abrasador me deixou tonta de prazer, quando menos o esperava, acordando todos os meus sentidos. Acabei, após, as suas insistências e elogios a um swing que estava convicta que meu marido não deixaria.

Então ela, a Nora, fez-me prometer que eu ia tocar na hipótese ao meu marido. Perante a minha resistência, ela foi convincente e disse-me que, pelo que ela sabia da vida real, poucos homens são capazes de não acabar por aceitar essa experiência pois eles, podem até dizer que não, mas, no fundo, ficam excitados. Que eu experimentasse, falar-lhe nisso e reparasse se ele não se mostrava atesoado, só com a ideia. E que se ele dissesse que não, insistisse quando estivéssemos em pleno gozo.

Ainda que incrédula, prometi que ia tentar e fiquei com o telefone da Nora, para depois lhe dizer.

Acho que vou pensar nisso, mas não sei se terei coragem, pois não sei se os homens, principalmente os maridos, de facto sentem o que ela disse.

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Comentários

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Obrigado pelos comentários todos. Especialmenteppara os conselhos. Vou seguir.

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Parabéns, gostei muito do conto. Excitante e muito autêntico. Mas um swing assim, de repente, pode não dar certo. Vá com calma e paciência. Essa história de exclusividade acho que está acabando, muitos casais fazem isso e são muito felizes e realizados, mas vá devagar.

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A Jordane está certa. É igual passarinho; não pode espantar. Primeiro deixa pousar, depois vai oferecendo mais alimento, vai chegano perto... e um dia eles pousam na sua mão. Vai por nós... he he he (http://ana20sp.sites.uol.com.br)

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Gostei muito bom. É lógico que você não vai propor um swinig ao seu marido na "tora", a "seco", este é um processo de conversão muita conversa muito ouvi fala que alguém faz e gosta daqui a algum tempo pode ser que ele mesmo te proponha.

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