Oi pessoal é o meu primeiro romance que publico aqui. desculpem pelo meu portugues que é um bocado diferente. Pois sou de Portugal. As cenas de sexo só vão aparecer mais a frente. o Romance retrata um pouco daquilo que é a minha vida de uma forma ficticia. Caso Gostarem no futuro postarei a minha propria Historia. Postarei por Capitulos e por vezes podem parecer muito grandes mas vale a pena ler. Deixem as vossas criticas, vai depender de voces a sua continuação.
Um Amor Invulgar
Pouco antes do encerramento do expediente, Luck Jackson, chefe, do departamento de vendas da Compagnie Bretson, entrou bruscamente na sala, passando o olhar rápido sobre os computadores e nos rapazes que neles trabalhavam.
- Sr. Mackein, sr. Stonson, apresentem-se imediatamente na directoria. O Stuard Bretson deseja vê-los.
Luck Mackein arregalou os olhos, surpreso e levantou-se rapidamente.
- Genial! – exclamou eufórico, ao dirigir-se à mesa do seu colega que não se demonstrava muito animado com a possibilidade de enfrentar o seu chefe, já que estava a pouco tempo na empresa e nem sequer o conhecia – Vamos, Stevie!
Stevie seguiu Luck até ao elevador. Eles eram na verdade um contraste. Luck era, baixo, um pouco gordinho, sardento e de cara rosada, cabelos ruivos e encaracolados, não se parecia nem um pouco com Stevie, com cerca de um metro e oitenta e cinco, moreno com cabelos curtos, revelava um físico bem trabalha sem exageros graças ao futebol que praticava sempre que o trabalho lhe dava tempo.
Os seus olhos escuros pareciam um pouco tristes, mas revelavam um brilho intenso, os lábios carnudos e bem feitos ficavam lindos quando sorria. Porem, há tempo que Stive – como era tratado pelos seus amigos - não sentia um desejo sincero sorrir.
Quando entraram no elevador, Stive, mostrou-se preocupado.
- Será que fizemos algo de errado? Para que o sr. Bretson nos chamasse a directoria?
- Tu estás assustado a toa, Stive. Parece que Stuard está precisando um novo assessor particular, para substituir o Joyss que está de licença, por motivos de doença. Por isso deve ter-nos chamado. Esta é a nossa chance!
Tu achas mesmo? – o rosto de Stive exprimiu apenas leve interesse. – Bom, eu espero que te escolha a ti, Luck. Porque eu prefiro ficar onde estou, não sei se tenho coragem de enfrentar a fera todos os dias frente a frente. Dizem que é arrogante e presunçoso e que exige muito dos seus secretários deve ser por isso que o Josi adoeceu
- Estás a falar a sério? Por acaso já o viste alguma vez? Imagino que não. Ele esteve fora durante meses, em Brighton, ainda não estavas na empresa. Pois saiba que Stuard é um homem muito afável e elegante, Stive! – Ao terminar de dizer isso Luck viu que já tinha chegado ao sexto andar.
- Ok, mesmo assim, prefiro ficar onde estou – disse Stive com veemência.
Espera ate veres – disse Luck rindo da timidez do colega. Recompondo o terno a gravata preta que portava, tentando aparecer elegante. Por seu lado Stive continuou a mesma postura rezando interiormente para que não fosse escolhido.
- Puxa, olha Stive já te imaginaste aqui neste luxo? Parece mais um palácio – sussurrou Luck tocando no ombro do colega.
Placas discretas anunciavam os ocupantes das salas ao longo dos corredores. Stive tinha acabado de começar a trabalhar na Bretson a um mês, no sector de vendas e só conhecia alguns deles. James Bretson, irmão de Stuard, gerente geral, que o havia contratado por recomendação de Thomas Jarvis, um amigo do sr. Marlor Duun, director dos recursos humanos, também o entrevistara e se mostrou muito simpático e disposto a ajuda-lo a no que necessitasse. Carla Everet, secretaria da directoria Stive não conhecia.
- aqui vamos nós! – mumurou Luck com ar nervoso, quando pararam a porta de Stuard. Bateu e aguardou.
Uma voz feminina respondeu lá de dentro:
- Entre!
Os dois entraram numa ampla sala de recepção. Joyss Starson, uma ruiva de óculos com aro grosso, estava atrás de sua mesa, ao canto, recebeu-os sorridente, com muita amabilidade.
Olá, Luck, olá, Stevie. Prontos para a luta? – ela indicou-lhe a porta da sala em que deveriam entrar. – É melhor entrar primeiro Luck. Sente-se e aguarde um pouco Stevie.
Stive sentou numa poltrona e aguardou o desenrolar dos acontecimentos. A secretaria apertou o interfone e anunciou a sua chegada.
- os Senhores Mackein e Stonson estão aqui para vê-lo, sr. Bretson. – uma voz profunda respondeu algo que Stive não conseguiu perceber. – entre – disse a secretaria.
Stive divertiu-se ao ver que Luck não estava tão descontraído como parecia. Pensou que ficaria assim se o trabalho significasse assim tanto para ele. Stive só trabalhava porque gostava daquilo que fazia, aliás, mais para contrariar a vontade do pai que queria que seguisse os seus passos tal como o seu irmão Ruben um brilhante advogado. Stive porem queria a sua independência total e não estar sujeito as exigências constantes do pai que era um dominador nato. Depois que sua mãe morreu sentiu muito só e incompreendido pelo seu pai e seu irmão que não queriam que seguisse a carreira de publicitário. Por isso resolver sair de casa para ir viver sozinho num apartamento que a mãe lhe tinha deixado juntamente com uma grande soma de dinheiro que pertencia a seu avô, que tinha sido um grande empresário no ramo do café. Ele porém, desde pequeno que sempre sonhou em criar coisas que entusiasmasse as pessoas e despertassem nelas as melhores sensações.
Por isso, não se imaginava como secretario do dr. Stuard por mais prestigio que isso lhe pudesse dar.
A secretaria olhava para Luck com curiosidade.
- Deve ter ficado contente por ter sido chamado para a entrevista, não é? Quero dizer, ainda não faz muito tempo que começou a trabalhar aqui, e essa é uma chance de promoção. O sr. Marlor contou das suas qualificações, na semana passada por isso resolvi indica-lo a si também para o cargo.
Stive sorriu amavelmente.
- Foi muito simpático da parte dele - disse apenas.
Quando Brenda percebeu que não ai continuar com a conversa voltou-se para os seus afazeres. Stive era um rapaz engraçado, apesar de não ser indelicado não era muito comunicativo. Às vezes parecia um pouco distante. Brenda pensou que talvez estivesse a passar por alguma crise, ou problema serio. Sem dúvida que tratava de um rapaz atraente e com uma beleza pouco vulgar, que podia encantar qualquer garota.
Stive porém, não tinha a noção daquilo que causou nas garotas e em muitos garotos do colégio e da universidade. Achava-se uma pessoa comum e sem grande novidades. Era tímido e por isso tinha sempre muitas dificuldades em fazer amizades e até mesmo em namorar.
Os seus sentimentos em relação ao amor eram bastante controversos. Definia-se como bissexual, já que sentia atracão tanto por homens como por mulheres embora nunca tivesse tido qualquer experiência, quer com homens quer com mulheres. Nos seus vinte e três anos de vida, sempre se sentiu como peixe fora de água, até agora a única coisa que lhe preenchia era o desenho. Podia manifestar os seus sentimentos mais íntimos sem dizer uma única palavra e sem se magoar.
A porta abre-se de repente e aparece Luck sorridente.
- Tua vez, amigo, ele está a tua espera, anda logo!
O escritório de Sturad Bretson era amplo e muito confortável, e da janela podia ver a cidade de Londres. O sol já começava a desaparecer no horizonte quando Stive entrou, atravessando o tapete cinzento, até chegar a mesa em que ele estava sentado, de costas para a janela.
- Sente-se, sr. Stonson – disse com voz firme e muito educado.
Stive sentou-se na cadeira em frente à escrivaninha, esperando que o director terminasse de ler um papel que o ocupava naquele momento. Assim que ele o encarou, sentiu um tanto de surpresa. De início não tinha conseguido vê-lo nitidamente, pois a luz que vinha da janela atrapalhara um pouco, mas agora, ao olhar mais uma vez, notou que era quase o oposto daquilo que idealizara. Era moreno de cabelos espessos, olhos cinzentos e penetrantes, boca que revelava muita sensualidade e com os lábios parecendo cerejas bem maduras. Stive considerava-se alto mas ao olhar para Stuard notou que era muito mais alto do que ele. Talvez um metro e noventa e cinco, com ombros largos que revelavam um porte físico pouco comum e sem grandes exageros de músculos. Luck ficou a imaginar como ficaria se sorrisse.
Stive tentou concentra-se nas palavras que lhe dirigia e para de pensar no impossível.
- Sei que trabalha connosco há pouco tempo, mas o sr. Marlor indicou-o para uma vaga que deve ser preenchida em Brighton. Como deve saber, estamos montado uma nova filial lá. As adaptações e o acabamento já estão quase prontos, de forma que esperamos poder começar a funcionar em uma semana ou duas semanas. Antes que eu esclareça mais detalhes, gostaria de saber o que pensa a respeito de se mudar para o litoral. Gosta da ideia?
Stive fixou o olhar na janela atrás dele. Seu coração batia descompassado, mas não queria deixar que isso transparecesse.
- Eu…bem…Eu não havia pensado nisto ainda.
Stuard franziu a sobrancelha. James Marlor havia lhe dito que se tratava de um rapaz jovem e eficiente, vivo, inteligente, que costumava envolver-se com o trabalho. Também dissera que era bem qualificada. Ele concluíra que poderia ser exactamente o profissional de que estava precisando. Então por que ele estava gaguejando como um colegial. E por que seus não o fitavam?
Stive olhou-o muito rapidamente e logo desviou o olhar.
- Sinto muito, sr. Bretson – disse e ficou feliz ao notar que a sua voz retomara a tranquilidade fria que havia adquirido depois da morte da mãe. – Apenas estou surpreso. Não pensei que a oferta implicasse em mudar-me de Londres.
- Oh, sim talvez tenha algum problema para se mudar. Talvez a sua família, ou a namorada…
- Nada parecido com isto!
Fitou-o novamente e os olhos de ambos se encontraram, por breves instantes, mas ele voltou a fixar os olhos na janela. Sentiu-se embaraçado. Este novo trabalho poderia ser realmente bom e servir como caminho para atingir uma melhor posição na empresa. Mas precisaria de mais experiencia para seguir a carreira de publicitário. Não queria sair de Londres e ficar longe das coisas de lhe fazia lembram de sua mãe. Stuard Bretson era um dos homens mais importantes da empresa e certamente seria muito exigente, fazendo que ele rendesse o máximo. Isto com certeza que seria bom para ele, mas também queria ter alguém tempo de descanso e laser para fazer os seu desporto habitual. Além do mais não se sentia muito a vontade com ele. Despertava nele sentimentos muito controversos. E sensações que jamais sentira na sua vida. A presença dele o intimidava de certa forma. Deixava-o nervoso e com falta de ar. Tinha as mãos a transpirar muito.
- Então sr. Stonson? – ele indagou, com certa impaciência.
-quer dizer que…o senhor está me oferecendo o trabalho, sr. Bretson?
Ele confirmou, com um gesto de cabeça.
- Confio na referência dada pelo sr. Marlor. Afinal, respeito muito a opinião dele. Você trabalhará nisto durante um mês a título de experiencia. Concorda? – Stuard sorriu deixando visíveis os dentes em contraste com a tez morena queimada pelo sol. Um sorriso que desconsertou Stive.
Houve um momento de silêncio e Stuard observou-lho o rosto atentamente, depois acrescentou:
- Talvez você não tenha simpatizado comigo…
Baixando os olhos para não ter de enfrentar o novo sorriso que iluminava o rosto moreno, Stive disse, simplesmente:
- Não haveria por que não simpatizar com o senhor.
Óptimo! – disse, voltando a assumir a expressão séria.
Stive pensou no que aconteceria se lhe dissesse a verdade.
Se lhe dissesse: “Sinto muito, sr. Bretson, mas não posso olhar para si sem me sentir atraído. Sei que é uma tolice mas, o seu olhar é simplesmente devastador e me faz sentir coisas que não sentir. Por isso não aceitarei trabalhar tão próximo de si”.
Contudo disse:
- Gostei muito por me ter convidado para este cargo, sr. Bretson. O único problema é que eu estava trabalhando como publicitário e não estou habituado com o real trabalho de assessor. Meu receio, é não conseguir realizar as tarefas adequadas das quais serie encarregado.
- Trabalho de assessor!? Quem disse que se trata disso? A srta. Carter não lhe informou a respeito quando a chamou para vir até aqui? Os olhos escuros de Stive brilharam, espantados.
- Ela apenas pediu para Luck e eu virmos até aqui. Luck disse que o senhor estava a procurar um assessor temporário.
- Então a srta. Carter esqueceu-se evidentemente do principal. Para corrigir a informação sr. Stonson, devo dizer que o trabalho como assessor já foi preenchido pelo sr. Mackein. O cargo que lhe estou a propor deve ser do seu interesse, na área da publicidade. O senhor passará por um período de experiência.
- na área da publicidade?
Stive engoliu seco.
Ele franziu novamente a sobrancelha.
- Não fique tão assustado. Não se trata de nenhum segredo, com certeza, para o lançamento de um novo produto. Tenho seus dados. Está aqui tudo aqui. Sei que conhece o trabalho… - Ele bateu de leve sobre os papéis que estavam sobre a secretária.
Stive sentiu-se tentado em aceitar o trabalho mas precisava de saber mais detalhes.
- Então que teria de fazer necessariamente? – perguntou Stive.
- Teria que cria uma imagem promotora do novo ramo que pretendemos lançar neste filial. Ia chefiar um grupo de estagiários e pessoas já experientes na área. A vossa missão seria tornar a Bretson Style o rosto do Reino Unido.
- Confesso que é um projecto muito ambicioso, mas com certeza que haverá gente mais qualificada para realizar este projecto, sr. Bretson.
- Você foi apresentado pelo sr. Thomas Jarvis um amigo do nosso gerente geral, sr. Marlor? Que foi o seu professor universitário que sempre acreditou no seu potencial e nos enviou um dos seus projectos idealizado e realizado por si em Harvard.
- Entendo - Stive estava espantado com a quantidade de informação que tinham sobre ele. E começou a achar que por mais argumentos que procurasse não iam demover Stuard Bretson. Talvez fosse a chance de provar ao seu pai e ao seu irmão que nunca iria de se arrepender por escolhe a publicidade como profissão.
Então posso contar consigo, sr. Stonson? - indagou Stuard impaciente.
- Sinto muito, sr. Bretson, mas preciso de pensar um pouco sobre este assunto…
- O que me diz de jantar comigo…e assim podemos discutir mais sobre este assunto? Salários…condições de trabalho…
- Jantar? – Perguntou Stive alarmado.
Sim… jantar, não me diga que já tem compromissos para esta noite?
- Esta noite? Eu…
- Sim é a única noite em que posso fazer isso pois tenho que viajar amanhã…e preciso de deixar este assunto resolvido.
- Eu tenho algumas coisas para finalizar e estava a pensar terminar isto, esta noite – disse Stive tentado desculpar-se.
- O trabalho pode ficar para amanhã. Afinal sou eu o chefe e estou-lhe a dizer que o deixe para por agora para discutir assuntos importantes para “nós”.
O que ele queria dizer com o “nós”? não havia nós afinal ele ainda não tinha aceitado mudar-se de Londres.
- Pode ser na minha casa…assim pode conversar descontraidamente e sem pressas, e depois deixo-lhe em casa.
- Na sua casa? Não precisa de levar e posso voltar sozinho…
- Então quer dizer que aceita jantar comigo?
- Acaso posso recusar? – disse, Stive nervoso.
- Está a insinuar que sou mandão…?
- Não, não senhor Bretson, desculpa se não me fiz entender. O senhor disse que não teria outra oportunidade…
- Sei, estava a brincar…você fica engraçado quando fica nervoso…
Stive corou muito e ficou sem graça.
- A que… a que horas devo estar em sua casa, sr. Bretson?
- Às 22:00 está bom para si? Pode ir de traje informal.
- Sim, senhor às 22:00.
- Bem, se me dá licença ainda preciso de fazer uns telefonemas antes de me ir embora.
- Até logo sr. Bretson.
Stuard ficou a observar Stive a distanciar-se. Ele caminhava de forma elegante embora parecesse nervoso. Era muito bonito e gostava de vê-lo embaraçado. Não sabia, mas havia algo nele que o deixava perturbado, com vontade de vê-lo de novo fora do trabalho e daquela
roupa social.
De repente, volta a realidade e diz para si:
"Stuard deixa-te de devaneios, ele é teu empregado nada mais. Além, do mais já ultrapassaste esta fase".
O que será que vai acontecer no proximo capitulo? Seré Que Stive aceitará a Proposta de Stuard?
Para saber tens que continuar lendo.