Então gente... chegou ao fim mais uma temporada... quero agradecer a todos que lerem meu conto, votaram e curtiram. É muito importante para mim, estou indo hoje no cartório guardar os direitos da segunda temporada. Para os que ficaram comedo vou começar a escrever a terceira temporada, mas não sei quando vou começar a publicar. Quero apenas agradecer aos amigos do msn... não seria justo falar o nome de todos, mas vocês sabem quem são rsrsrs!!!!
Quero agradecer aos comentários de - Gordinhusex, Victor (marcint), diiegoh', aleguto, DayaDment, CrisBR, Poncho, BReally, jajazinho, L@f@yette, Eriick, minerva35, PatoS2, negagostosa, Menininho dos amigos, Filha da lua, sunshyne1, Caiike, ze carlos, Klaos, Heittor, Viiih, ingrid♥, Plutão, tzinho, gutofeliz, rb_pr, Leo dlç, Rogi Lindo, Lello_SSA, Diêguito'o, TavinhoeDé, SaSilva, Atena38, will novinho, V|t¤® Hug¤ ;D, Velton,, Velton, Bruce W., MilkMan, Comportadinhaa (Querida), DDD, VJ, Shattered Glass, Sonhador, @Vitor, Ildeu, diiegoh', Hebindornela, haley quin, Gabiilinda, gemeo safado, M.l.C, Stoso, Danny 2012, Fill, Kuka, henryferrer, P-day, ze carlos, gatinha-s2. Me perdoe se eu esqueci alguem!!!!!
Fiquei sem reação também, ao ver a negação dele. Tentei me aproximar e todos ficaram olhando aquilo, chamamos a atenção do aeroporto inteiro. Ele pegou no meu rosto e disse que me amava, mas depois de tudo o que ele passou por causa de um beijo ele não estava mais certo de nada. Olhei no fundo dos olhos dele, se ele me amava mesmo ele saberia o que eu estava tentando dizer. As pessoas ficavam olhando aquela situação, meus irmão estavam chorando e na expectativa juntamente com a Luciana.
- Eu sei... eu sei que eu errei, errei como marido... errei como amigo... não te dei o beneficio da confiança. Mas eu estou aqui... porque... eu acredito em nós. – falei deixando a última cartolina cair das minhas mãos. – Eu acredito nisso! – falei dando o maior beijo que eu já dei na minha vida.
Pensei que o Mauricio ia me empurrar ou algo assim, mas ele me abraçou e intensificou o beijo. Naquele momento nada me importava, era apenas eu e ele ali. Algumas poucas pessoas aplaudiram, quem puxou as palmas foram os meus irmãos. Eu me afastei e estava chorando, ele também estava. Ficamos parados um pouco fazendo carinho, ele quase ia falando alguma coisa e parou. Fiquei apreensivo.
- E ainda dizem... que finais de comedia românticas não existem... – ele falou enxugando o meu rosto.
- Existe sim... eu te amo tanto... juro que nunca mais nenhuma mentira vai nos separar. – falei.
- Eiii. Vamos sair daqui antes que os seguranças nos espanquem. – ele disse pegando na minha mão.
Pegamos a caixa de som e as cartolinas. Enquanto muitas pessoas nos olhavam parecíamos ratos de laboratório. Vimos que muitos reprovaram a nossa atitude, ainda mais depois do beijo. Mas não escolhemos o amor, ele simplesmente aparece, seja homem, mulher, branco, negro, alto, baixo, magro ou gordo. Devemos amar e ser amado, independente das escolhas e orientação sexual. Nos últimos meses, eu havia percebido algo que eu já sabia, mas não lembrava, a vida é curta... temos que aproveitar cada momento ao lado de pessoas especiais para nós e que nos entendam.
- E o teu emprego no Rio? – perguntei enquanto guardávamos as coisas no carro.
- Não posso te deixar, não me permito... de alguma forma eu sabia, eu sabia que você ia voltar para mim. Sou muito paciente. – ele disse.
- Eu sei, para casar comigo paciência é o ingrediente principal. – falei batendo a mala do carro.
- Parabéns.
Viramos e havia uma senhora de idade um pouco avançada, ela estava com um ramalhete de flores nas mãos e entregou para mim e para ele.
- Eu achei o ato de amor mais lindo que eu já vi... não deixem que eles destruam vocês, sejam unidos e vençam tudo.
A vida muitas vezes não vai ser fácil, vocês vão brigar, depois se odiarem, mas mesmo quando isso acontecer se amem. – ela disse chamando um taxi.
Ficamos atônitos até que a minha irmã buzinou e nós entramos no carro. No caminho íamos cantando várias músicas, rindo e nos divertindo. O meu mundo começou a fazer sentido outra vez. Ele estava sentado próximo à janela e eu deitado sobre o ombro dele, estávamos de mãos dadas e muitas vezes nos beijamos. Parecia um sonho. Ele adormeceu e eu virei para conversar com o Phelip.
- E ai campão... – coloquei a cabeça dele em volta dos meu braços.
- Está tudo bem? Digo entre você e o Duarte?
- Não sei Pedro... fiquei muito nervoso quando a mamãe descobriu... mas estou tranquilo. Realmente pensei que aquele homem iria matar a todos nós, mas se eu não tivesse me envolvido com ele, nada disso teria acontecido.
- Mano, não é culpa de ninguém... nem do próprio pai dele. As pessoas tem suas opiniões, o problema é da forma que expressa. – Falei beijando ele na testa. – Jamais eu deixaria algo de ruim acontecer com você.
- Eu sei. – ele disse se arrumando nos meus braços para dormir.
Chegamos de madrugada em casa. E a minha irmã pediu para o Phelip ir com ela deixar a Luciana em casa e passar no hospital para apanhar o Duarte. Meus pais ficaram mortos de alegres quando viram o Mauricio entrando pela porta de casa, nos abraçaram e gritaram de alegria. Minha mãe havia feito bolo e chá para quando nós voltássemos conversamos um pouco.
- Papai!!! – gritou o Paulinho correndo para os braços do Mauricio.
- Filhão, fazendo o que acordado uma hora dessas? – ele perguntou abraçando e beijando o nosso filho.
- Com o grito da minha mãe. – falei rindo.
Todos riram e nós fomos até o quarto de hospedes para fazer o Paulinho dormir. Cantei a música “Minha pequena luz”. Até ele pegar no sono. A minha mãe entrou no quarto e pegou ele e saiu. Ficamos deitados um olhando para o outro, fazendo carinho, em silencio. Tanta briga, tanta dor e terminamos ali deitados no inicio de tudo. Ele começou a tirar a roupa e ficou em pé. Me deu a mãe e eu levantei também e tirei o moletom e a calça jeans. Ficamos apenas de cueca e começamos a nos beijar loucamente.
Ele praticamente arrancou a minha cueca e a dele. Me jogou na cama e pulou em cima de mim e começou a me beijar.
Eu o virei e comecei a beija-lo por todo o seu corpo, pescoço, peito, barriga e cheguei no pênis. Comecei a masturbar e beijava beija a sua barriga, então comecei a culpá-lo e ele forçou a minha cabeça contra ele, engasguei diversas vezes. Não ligava, estava apenas dando prazer ao homem que eu amava. Ele me virou de costa desceu para o meu bumbum e começou a morder e a chupar, eu gemia de tanto prazer, ele deixou bem molhado e me penetrou de uma única vez... mordi os lábios para não gritar. Ele não deu trégua metia com força e tirava suspiros de mim, percebi que ele estava chorando.
- Nunca mais faça isso comigo de novo... nunca mais!! – ele dizia ofegante e chorando.
- Não vou!! Eu te amo!! – falava gemendo.
Ele me virou na posição de frango assado e eu pude ver que ele estava realmente chorando. Ele levantou a minha perna e meteu com mais força ainda, eu estava merecendo aquilo.
- Eu te amo... quando estava longe de você fiquei desesperado!!! – ele começou a intensificar mais os movimentos de vai e vem.
- Vai mete mais!! – eu gemia para ele saber que estava me dominando, gozei sem tocar no meu pênis.
Ele parecia que queria entrar dentro de mim, era uma sensação de alivio e dor. O Mauricio nunca tinha transado comigo daquele jeito. E eu confesso que gostei de sexo com violência. Quando ele gozou saiu um pouco de sangue de mim, ele logo voltou em si e ficou todo preocupado. Falei que estava tudo bem e que eu havia gostado. Dormimos abraçados, quer dizer ele dormiu, eu fiquei o resto da madrugada olhando o meu homem dormir e prometi a mim mesmo que nunca faria outra besteira dessas.
Acordei pela manhã com um peso em minhas costas, mas logo prestei atenção e era o Paulinho acordando a gente.
Depois o Phelip disse que foi ele que havia colocado o nosso filho com a gente. Tive que ir ao hospital, apesar das minhas últimas aventuras ainda estava no hospital. Graças a Deus que a Emilly e o Ronald eram competentes não reclamaram da minha ausência e todos os projetos estavam em dia. Nossos amigos do hospital ficaram felizes com o retorno do Mauricio e mais felizes ainda com o nosso retorno rsrsrs. Estávamos aos poucos voltando com a nossa vida antiga, pelo menos uma parte dela, afinal estávamos sem casa.
A mãe do Duarte se recuperou e conseguiu um emprego numa multinacional ela disse que não trabalhava, pois, o marido era muito controlador. Ela se mudou para alegria dos dois pombinhos para um bairro próximo da nossa casa, era simples, mas ela e o filho não eram felizes assim a muito tempo. Tudo estava se arrumando. Meus pais tiveram que viajar para a capital, pois, a minha avó estava doente. O Mauricio continuou a fazer a especialização dele na nossa cidade, ele viajava algumas vezes para a capital também.
Comprei muitas roupas, tive que tirar documentos, foi uma verdadeira batalha durante alguns meses. No trabalho estava tudo maravilhoso, fomos para o Rio Grande do Sul participar de uma premiação de comerciais publicitários. Fiquei morto de nervoso, levei meus fieis escudeiros a Emilly e o Ronald, afinal sem eles aquele trabalho todo não seria possível. Passamos uma semana em Porto Alegre.
Quando retornei meus pais ainda estava viajando, mas a minha avó já estava bem. Cheguei de tarde e deitei na minha cama, depois de uns minutos o Phelip foi deitar ao meu lado. Ficamos fazendo carinho um no outro.
- Ano maluco esse hein? - ele disse.
- Bem vindo a família Soares...
- Pedro, apenas quero agradecer..
- Porque? - perguntei fazendo carinho na cabeça dele.
- Por acreditar em mim, sempre estar ao meu lado, essas coisas...
- Sou seu irmão mais velho, no minimo tenho que fazer essas coisas chatas. - falei rindo.
- Pedro!!! - ele gritou.
- Desculpa.
- Eu tenho sido meio duro com o Duarte.
- Porque?
- Toda vez que eu olho para ele lembro daquela noite... acho que fiquei traumatizado.
- Deixa de bobagens, você gosta do Duarte... são ficantes...
- E se eu quiser tomar um passo a frente?
- Tipo pedir ele em namoro? - perguntei olhando para ele.
- Sim.
- Seria maravilhoso... mas tem que ser algo romântico... lindo!!! E o principal vocês tem que estar preparados para tudo... olhares, comentários e afins.
- Eu sei, mas estamos indo devagar. Por enquanto, apenas vocês sabem. Mas no futuro se der certo... vamos ter que fazer o que você e o Mauricio fizeram.
- Sim, mas nós sempre vamos te apoiar lembre-se disso.
Eu acordei e fui fazer café para todo mundo. Afinal sem a minha mãe em casa eu era o chefe da casa. A formatura do meu irmão atrasou também quase 5 meses, devido a uma mulher que agiu de má fé e roubou todo o dinheiro que eles investiram. Meu pai ficou com pena e alugou uma casa de eventos para ser realizada a festa. Ainda bem que outros pais investiram também e a festa graças a Deus aconteceu. Todos nós nos arrumamos para prestigiar a formatura do Phelip. Eu sempre gostava de ver o meu marido de terno e gravata, ele ficava muito gostoso. Sempre dava um jeito de bulinar ele quando alguém não estava olhando.
A cerimônia foi muito linda. Todos os amiguinhos dele estava também. E o orador da turma foi o meu irmãozinho claro.
- Boa noite a todos... então... quantos acreditam em segunda chance?
Alguns levantaram a mão, inclusive eu e o Mauricio.
- Bem... eu cresci em um lar sem pai. E mesmo assim a minha mãe sempre me deu amor e afeto. Em nenhum momento ela me fez sentir só ou inferior ... ela e a minha avó tiveram o árduo trabalho de me educar para ser um homem de bem... infelizmente ela veio a falecer e por meio de uma carta ela contou que eu tinha uma família, com irmãos e irmã. Vim para essa cidade onde encontrei muitos desafios, cheguei a dormir na rua para não gastar dinheiro com hotel. Então Deus me colocou vários anjos na minha vida, e eles eram a minha família. No inicio foi difícil acostumar com uma nova vida, uma nova família. Tive que aceitar muitas coisas, mas no final abri meu coração e hoje sou feliz de novo. Aqui não é diferente, nós somos obrigado a conviver com pessoas diferentes de nós, mas acabamos nos tornando uma família. Cada um teve sua contribuição para tornar esse ano espetacular. Obrigado Professores, nossas famílias e principalmente a todos nós!! Viva a turma do 3º ano C!!!!!
O DJ começou a tocar discoteca e todos fomos para a pista, até chegou o momento em que eu sempre achei um pouco constrangedor, apesar de não ligar muito, a dança romântica. Eu e o Mauricio ficamos dançando bem coladinhos, algumas pessoas olharam, sabe aquele olhar de julgamento, mas não poderiam fazer nada. O Phelip se aproximou do Duarte e deu a mão para ele, mas eles estavam na parte de cima do salão.
- Eu ainda não tenho a coragem deles, mas já é um começo. – ele disse conduzindo o Duarte.
- Eu também não estou preparado. – ele disse rindo.
- Desculpa se quando aconteceu tudo aquilo eu agi como um babaca. – disse meu irmão.
- Sem problemas, eu também fiquei meio grilado, afinal não é todo dia que o meu pai tenta me matar. – ele disse colocando a cabeça no ombro do Phelip.
- Duarte?
- Oi Phelip?
- Você... digo... eu sei que eu não te perguntei antes, mas você gostaria de.... de namorar comigo?
- O que? O que você disse? – ele disse olhando para o meu irmão.
- Você... você entedeu.... namora com eu? – ele disse fazendo um beicinho.
- Claro... claro que sim... – o Duarte falou beijando o meu irmão.
- E como prova da nossa união... eu comprei isso para você... – disse o meu irmão tirando uma corrente com a letra P e colocando no Duarte.
- Obrigado amor... mas e se alguém na escola perguntar o que significa esse P?
- Fala que é de Priscila oras!!! – meu irmão falou rindo.
- Obrigado... parecemos o Pedro e o Mauricio... quer dizer a não ser o fato de estarmos dançando escondidos...
- Tudo bem... um passo de cada vez... temos que ir com calma. Somos jovens, eu não quero casar cedo... quero aproveitar tudo o que eu tenho ao seu lado.
- Verdade!!!
Eu e o Mauricio fomos para a parte externa e ficamos conversando com algumas pessoas, os pais de alguns alunos que eram pacientes no hospital em que o Mauricio trabalhava, ficava muito orgulhoso do meu amor. Ele era um homem extremamente sociável e todos gostavam dele. Me deu uma vontade de chorar, afinal eu quase perdi tudo aquilo, por uma bobagem, naquele noite eu prometi que nunca iria agir por impulso novamente.
- E ai meu branquelo... se divertiu hoje? – perguntei abraçando ele por trás.
- Sim... e quero me divertir mais ainda. – falei enconchando ele.
- Calma garotinho lindo. – ele disse rindo.
- Mauricio... me perdoa
- Pelo o que?
- Pelas bobagens que eu fiz durante esses meses....
- Amor... eu prometi naquele dia no altar que eu iria te proteger e te entender... Pedro... eu te conheço o suficiente para saber que você não estava falando sério... eu via nos teus olhos.
- sou dramático né?
- Humm... a Globo te perde amor... – ele disse se virando em minha direção e me dando muitos beijos no rosto.
- Só quero ser ator para dar beijo em uma pessoa... você.
- Ei durante essa confusão eu me atualizei com o médico de São Paulo... E nossos filhos bem... Estão tão ansioso.
- Eu também... dois bebês... estou com um pouco de medo.
- Ei... estamos juntos nessa, eu e você... fora que vamos ter a ajuda da nossa família.
Contratamos uma empresa para tirar os entulhos da nossa casa antiga. E pedimos agilidade para a nova casa, afinal teríamos dois bebês para abrigar. Na nova planta a casa teria três quarto.... os gêmeos iriam dividir um quarto, por enquanto estaria tranquilo, mas eu sabia que no futuro isso seria problema. Os empreiteiros começaram as obras e eu ou o Mauricio sempre íamos lá dar palpite. Acho que eu fui muito chato com eles, estava nervoso e preocupado com o prazo... tínhamos apenas um mês para receber as crianças.
Decidimos renovar os nossos votos, depois de tudo o que aconteceu. Marcamos uma cerimônia simples na nossa casa e eu tive o prazer de chamar algumas pessoas que foram essenciais para a nossa relação. Como a Larissa, o Carlos, a mãe do Duarte e eu tive o prazer de levar na minha casa o João. Fui pegar ele no litoral e ele ficou muito feliz em conhecer todos da minha casa.
- Amor esse é o João... por causa dele eu parei de ser tão cabeça dura.
- Prazer João eu estou te devendo essa. – ele disse apertando a mão dele.
- João não se preocupa qualquer coisa que você quiser, estiver precisando... não se acanhe em pedir... sua mãe confiou em mim, não quero deixar ela ou você desapontado.
- Que é isso Pedrão é o seu dia... quero apenas fazer a minha parte, você fez tanto por mim.
- Pode deixar e não se preocupa que a tua acompanhante está chegando.
- Ok!! E obrigado pelo suco...
Deixe ele conversando com o Mauricio e corri para ver os preparativos para o jantar/Festa. Depois de alguns minutos a Emilly e o Ronald com a noiva dele chegaram na minha casa. Corri e apresentei a Emilly e o João. Eles ficaram conversando e eu fui me preparar. Estavam todos lá. Amigos, família e colegas de trabalho. Confraternizamos e chamamos os nossos advogados e pedimos para anularem o nosso divórcio. E realizamos também uma pequena cerimônia de renovação de votos.
- Bem acho que eu devo começar dessa vez... Mauricio Elias Soares diante de todas essas pessoas que aqui estão eu quero te pedir perdão... pelo meu comportamento nos últimos meses. Sei que o acontecimento não teve grande importância, mas para mim foi um choque. Quero agradecer aos meus pais e irmãos que em nenhum momento deixaram de acreditar em você. Quero pedir desculpas aos seus pais também, porque, vocês fazem parte da família e minha besteira milenar afetou vocês, eu amo vocês dois. – falei olhando para eles. – Quero agradecer a Emily, Ronald, Carlos, Dr. Emanuel e a Luciana por sempre me apoiarem em minhas decisões. E ao meu novo amigo o João... que mesmo com seus problemas, me fez ver o que eu realmente precisava. E espero que esse entrosamento entre você e a Emilly não venha afetar o nosso trabalho. – falei rindo e deixando eles sem graça. – Então amor diante dessas pessoas queridas por nós e do nosso filho, eu te prometo... nunca mais vamos ficar sozinhos. – falei encostando a minha cabeça com a dele.
- Agora sou eu... nossa gente desculpa... sempre falar assim em ´público é difícil. Mas Pedro, um dia eu cheguei com a tua mãe e disse que você seria meu para sempre, ela estranhou e tentou ser a mais paciente possível. Mas eu te conheço amor... eu sei como você funciona, você ficou com raiva, me odiou, refletiu e viu o que era melhor para você... ou seja eu... – todos começamos a rir. – Em nenhum segundo eu deixei de duvidar do nosso amor, isso faz parte, você acha que para os nossos pais tanto tempo de casamento foi fácil? E porque para nós deveria ser? Eu te prometo também perante a todos e ao Paulinho, e principalmente em nome dos nossos filhos que irão nascer em breve, que eu nunca vou te deixar... você é tudo para mim... e eu nunca desistiria de ter isso. – ele apontou para a parede.
Apareceu um vídeo com várias fotos nossos com a música “Minha pequena luz vou deixar brilhar”, no final ele fez montagens das ultrassonografias dos gêmeos. Todos se emocionaram e aplaudiram no final.
- Você é a luz da minha vida... eu... não conseguiria viver no escuro... – ele disse me beijando.
MINHA PEQUENA LUZ, VOU DEIXAR BRILHAR/
Demos um beijo maravilhoso sobre o aplauso dos convidados. O Mauricio tinha razão éramos a luz de um para o outro. Estavamos ali selando uma promessa. Afinal teríamos mais membros da nossa família. Então não poderíamos nos deixar levar por coisas irrelevantes.
POR ONDE EU FOR , EU VOU DEIXAR BRILHAR
Cheguei à mesa dos meus pais e os agradeci, beijei meu irmão que estava sentando ao lado do Duarte e abracei a minha irmã, conversei com os pais do Mauricio e a irmã dele. Depois fui à mesa do pessoal do trabalho e cumprimentei todos. A Emilly foi uma ótima companheira para o João, ela não se importou pelo fato de ele ser cego, acho que foi isso que atraiu ela... afinal ele não poderia olhar para outras (brincadeira de mal gosto). Fiquei conversando com a Luciana e a família dela por alguns minutos e ela disse que o Carlos havia pedido ela em casamento. Comemoramos muito naquela noite. No outro dia a Emilly pediu para deixar o João em casa, eu permiti, afinal não posso mandar no amor.
ATÉ MESMO EM MINHA CASA, EU VOU DEIXAR BRILHAR
Os preparativos estavam acabando, decidimos eu e o Mauricio pintar o quarto dos gêmeos. Estávamos usando roupas velhas e pintamos o quarto de azul bebê. E compramos papel de parede do Toy Stoy, céu azul com nuvens. O Paulinho decidiu ajudar a gente e pegava a tinta com as mãos e colocava na parede. Eu e o Mauricio riamos muito daquela situação, chamamos nossos pais para verem aquela cena e acabou todo mundo ajudando a organizar a casa, colocar os moveis. Meu irmão chamou o Duarte e eu liguei para a Luciana vir nos ajudar, pois, precisava de alguém para ajudar a comprar algumas coisas. Foi uma tarde divertida consegui juntar toda a minha família e no final fizemos um pequeno churrasco para estreiar a casa nova.
POR TODO O MUNDO, VOU DEIXAR BRILHAR
O médico nos ligou e falou que os bebes haviam nascido. O primeiro nasceu com 4 minutos de diferença do outro. Chegamos em São Paulo com toda a nossa trupe, estávamos nervosos e felizes ao mesmo tempo. Quando as enfermeiras entraram todos nós se apaixonamos por eles.
- Gente olha... como eles são pequenos – falei chorando.
- Meu Deus... nossos filhos... – falou o Mauricio segurando o choro.
- Agora sim a família está completa. – disse a minha mãe segurando o Paulinho. – Olha amor... os seus irmãos.
- Meu irmão? Porque eles são pequenos? – ele perguntou fazendo todos rirem.
- São tão lindos meus sobrinhos! – gritou a minha irmã, sendo repreendidas por todos.
- Nossos sobrinho né?!! – falou o Phelip abraçando ela.
- E o nome deles?! – perguntou meu pai.
- Bem... o mais velho esse que o Mauricio está segurando vai se chamar Pablo em homenagem ao vovó. – falei segurando o choro.
- E Patrick é em homenagem ao meu avó paterno... temos que manter a tradição dos ‘P’ nessa família... mas em breve quero começar a dos “M”. – ele disse rindo.
Na minha vida vou, eu vou deixar brilhar
- 4 MESES DEPOIS -
Decidimos fazer um churrasco na nossa casa de praia para realizar o aniversário do meu pai. Chamamos pessoas próximas apenas afinal a casa não hospedava muitas pessoas, o Duarte e o Phelip tiveram que dormir na casa do João por falta de espaço. A família estava crescendo... mas eu estava feliz tinha um marido fiel e maravilhoso, filhos lindos
que completavam minha vida e uma família que me apoiava em tudo o que eu fazia... precisava de mais coisas?
- Eu te amo!! – falei segurando o Pablo.
- Eu também te amo!! – ele disse segurando o Patrick e segurando o Paulinho e me deu um beijo.
- Ebaa!!! Papai, papai!!! Eu quero brincar de bola!!! Eu quero brincar papai!!! – gritou o Paulinho.
- Vem cá campeão. – falou o Duarte pegando ele do colo do Mauricio.
- Cade o meu sobrinho lindo!! – o Phelip falou pegando o Pablo dos meus braços.
- Cuidado guri... ei levem eles para o carrinho!! – falei para o Mauricio e o Phelip.
- Vamos cunhado... eu quero ver se você ainda é perna de pau... – desafio o Phelip.
- Ta bom!!! Sou eu quero choro quando o meu time perde né? – falou o Mauricio andando em direção a casa;
- Eu não estava chorando!!! Era areia nos meus olhos!!! – ele protestou enquanto seguia o meu esposo.
- Oi gente... ei quero tudo preparado para esse casório hein!! – falei para a Luciana e o Carlos.
- Pode deixar... você vai ser o nosso padrinho! – ela disse beijando ele.
- Claro que vou... opa... gente deixa eu ir aqui com o Caleb... – falei me afastando. – Precisa de ajuda ai cunhado?
- Preciso... mas não com a churrasqueira... a tua irmã tá tão calada hoje... mal conversamos... pode ver se está tudo bem?
- Claro...
A Priscila estava sentada na areia próximo ao mar... encolhida e chorando. Me assustei e me sentei ao lado dela...
- O que foi?! – perguntei.
- Pedro... eu... eu...
- Pelo amor de Deus!!! O que aconteceu?
- Eu estou grávida! – ela disse abaixando a cabeça.
- Isso é maravilhoso!! – falei abraçando ela sem obter qualquer tipo de reação.
- Não... não é!!!! – ela disse saindo correndo.
MINHA PEQUENA LUZ... VOU DEIXAR BRILHAR...
VOU DEIXAR... VOU DEIXAR... DEIXAR BRILHAR
