***Só pra não ficar sem sentido essa primeira parte é uma explicação de como saí de Debby e cheguei a transar com minha tia***
O tempo que eu passei encontrando Debby regularmente em Volta Redonda foi o melhor da minha vida. Porém nada que é bom dura pra sempre. Minha mãe, que havia me convencido que me aceitava como eu era, contou tudo ao meu pai. Ele disse que caso eu a visse de novo me tiraria do cursinho e me trancaria no meu quarto. Isso aconteceu em meados de Maio, perto do aniversário de Debby.
Prometi ao meu pai que não a veria mais, e como toda boa apaixonada, não cumpri e continuamos nos encontrando regularmente. Acontece que durante minha viagem de férias à minha cidade natal minha mãe pegou o meu celular enquanto eu dormia, logo quando eu havia pegado no sono antes de ter chance de apagar as SMS’s da Debby. Foi um ‘fuzuê’, as férias foram um saco e minha mãe me ameaçava constantemente, até que um dia sentou para conversar comigo, disse que se arrependia de ter dito ao meu pai e me pediu mais uma chance. Eu, idiota e cega, contei a verdade a ela.
Um tempo depois descobri que havia conseguido uma vaga no curso de Relações Internacionais na UFRuralRJ, cujo campus ficava numa cidadezinha não muito longe de VR. Mas há uma distancia longa o suficiente para escassear as visitas de Debby. E o melhor, quando decidi me mudar, minha mãe foi comigo. Debby foi até lá uma vez enquanto minha mãe ainda estava lá. E como anteriormente minha mãe não resistiu e no fim do ano contou tudo ao meu pai. A atitude dele foi me obrigar a mudar de curso, de cidade, e passar as férias na casa dos pais dele.
[Esclarecimento: Eu ainda pretendo escrever um conto sobre meu primeiro 69, que as garotas gays daqui sabem, é inesquecível, porém o que venho a contar agora está fresco na memória, e eu não pude resistir a escrever].
Antes de ir para a casa de meus avós Debby e eu havíamos terminado e voltado duas vezes. Eu não havia ficado com mais ninguém, mesmo quando ficamos mais de dois meses sem nos vermos. Porém descobri mais tarde que ela havia ficado com duas garotas, da primeira vez. Fiquei arrasada. Não era uma traição, porém eu não tinha sequer desejado outra pessoa e ela havia estado com outras. Eu perdoei, mas isso nunca saiu do pensamento.
***Vejam bem, a história que contei aqui talvez só interesse a quem vem acompanhando desde o primeiro conto, ou talvez nem a eles, então quem só quer saber desse relato, pode começar a partir daqui****
Meus avós tem seis casas. Quatro pequenas que eles alugam. Uma recém construída, onde moram. E uma grande onde meu pai e os irmãos foram criados onde mora minha tia Valquíria. Quando cheguei para passar as férias, logo fiquei sabendo que ficaria na casa de minha tia, onde tem ‘quartos de sobra’. Foi uma decepção, ela está entre as poucas tias das quais eu sequer faço questão de fingir que gosto.
Sejamos justos, tia Valquíria é linda, morena clara, alta magra, 38 anos, mas quem a vê não acredita que sequer tenha 30. Então vem a pergunta: Por que ela ainda é solteira e dependente dos pais? A história dela é triste. Se apaixonou nova, transou com o cara, engravidou, a criança nasceu deficiente, o pai assumiu o bebê porém não quis se casar. Não pode trabalhar e dedicou-se em tempo integral a cuidar do filho. Mantem-se com a pensão e com a ajuda dos meus avós. Eu teria pena dela. Porém sua personalidade é a daquelas pessoas que qualquer um gostaria de evitar: reclamadora, nunca está satisfeita, finge-se de santa mas fala besteiras a valer, fala mal dos outros pelas costas, etc. A família sempre afirmou que é falta de sexo.
O filho dela também é um chato, e um mal educado. Porém com quase um mês de convivência eu já estava aprendendo a lidar com os dois. Quando tudo estava indo bem, o garoto (que tem 15 anos) me pediu que lhe ensinasse a cantar “Someone like you”, eu estava entediada mesmo, peguei o violão e o chamei pra se sentar no chão do meu quarto. Ao entrar ele fechou a porta dizendo que a mãe estava assistindo televisão na sala, que era perto do quarto. Estava pegando a cifra e começando a tocar quando a porta se abriu, a cara mau humorada de tia Valquíria apareceu:
_Vocês dois aí de porta fechada me deixa incomodada. Vou abrir aqui.
Que raiva. O que ela estava pensando? Que eu ia atacar o garoto? Ela sabia dos boatos de que eu era lésbica, família é sempre assim, as fofocas voam. Eu disse ao menino que estava com sono, e ele deixou o quarto um pouco decepcionado. Não consegui dormir. Fiquei pensando naquela atitude ridícula e quando dei por mim a TV havia sido desligada e o silêncio reinava.
Não sei o que estava pensando, só sei que um impulso louco me levou até o quarto de minha tia. A porta estava aberta, eu entrei e a fechei sem deixar que o barulho a acordasse. A iluminação fraca que vinha da rua me deixava ver suas pernas. Ela andava sempre bem arrumada, e depilada, o que era motivo de gozação: “pra quem será que ela se arruma?” – era o que diziam os familiares. O shorts que ela usava deixava a canela e parte da coxa visíveis. Não resisti, a toquei. Ela acordou quase que imediatamente e eu afastei minha mão e fiquei de pé encarando-a. Ela me olhou sonolenta.
_Aconteceu alguma coisa? – Disse mau humorada.
Olhando-a nos olhos, subi na cama, e fiquei de joelhos com ela entre minhas pernas. Ela ainda não estava totalmente desperta quando minha mão tocou seu sexo sobre o shorts:
_Ainda não. Mas vai acontecer.
Nivelei minha cabeça com sua barriga e puxei a camiseta para cima. Ela tentou me empurrar, e puxar a blusa para baixo, mas eu sabia que ela não queria resistir. Eu lambi seu umbigo, e a sua reação me lembrou Madonna: ‘Like a Virgin’.
_Hoje vou resolver seu problema de humor.
Não houve resposta. Coloquei minha mão sob a camiseta, como imaginava não havia sutiã. Os mamilos já estavam entumecidos. Minha tia se contorcia jogando o corpo para trás. Já estava indo a loucura quando arranquei sua camiseta e passei a chupar seus seios incrivelmente firmes. Passei alguns minutos ali. Até que ela levou sua própria mão ao seu sexo. Eu agarrei sua mão e a apertei contra a cama.
_Não. Vai ser quando eu quiser. E se eu quiser.
Debby sempre foi incrivelmente contra sexo anal. E eu, ao contrário, curiosa. Vi ali uma oportunidade. Minha tia já estava completamente entregue, não escaparia de mim. A virei de bruços e tirei o shorts. Me deitei sobre ela, lembrando da cena perfeita de Marlon Brando em “Ultimo tango em Paris”. Lambi seu pescoço enquanto meu dedo massageava a entrada de seu anus. Ela gemia como se já soubesse que ia gostar. Minha língua foi descendo por sua coluna e eu sentia seus finos pelos se arrepiarem. Quando minha boca alcançou sua cintura eu introduzi o dedo médio. Como que pedindo por mais ela instantaneamente começou a rebolar. Comecei o rápido movimento de vai-e-vem, mas não me demorei muito. Retirei o dedo do ânus, e ainda de bruços, passei minha língua por todo seu sexo encharcado. Havia alguns pelos pubianos, era uma experiência nova e eu estava adorando. Penetrei-a devagar, retirei o dedo e o fiz de novo... realmente era como se ela nunca tivesse sido tocada. A cada movimento seu corpo vibrava. Estava em choque. Quando minha língua tocou seu clitóris novamente, os espasmos começaram. Eu me deliciei com todo seu gozo. Me levantei. Ela se virou, por um momento achei que ela fosse pedir pra que eu ficasse. Quando me virei para sair percebi que ela afundava a cabeça no travesseiro. Eu já estava arrependida. Como seria dali pra frente? Nos dias seguintes nos tratamos cordialmente, e seu humor realmente melhorou. Não voltei ao seu quarto. Contei à Debby o que havia feito. Mas não que fora com uma tia. Ela me perdoou. Não instantaneamente, mas perdoou. Não sinto nada pela tia Valquíria, e não pretendo repetir a experiência. Quando fui embora ela me abraçou:
_Vou sentir saudades.
Eu sorri. E entrei no carro, sem saber quando voltaria ali.