Apaixonado por meu primo brutamontes (Parte 8)

Um conto erótico de Matheus
Categoria: Homossexual
Contém 2058 palavras
Data: 22/03/2012 09:35:57

Vou abrir agradecendo a todos os comentários e mensagens que venho recebendo desde a primeira parte. Eu tinha medo que essa minha experiência em si não fosse bem aceita ja que sexo somente iria aparecer um tempo depois. Mas me enganei, a receptividade tem sido muito boa. Só tenho a agradecer a todos que tem me acompanhado ate aqui. A quem estiver interessado em contato: matheus909@live.com

Agora sem mais delongas:

Sabe quando você esta em uma situação qualquer e que o tempo para por alguns segundo? Já havia experimentado essa sensação antes. Ela é boa para ajudar a ver as coisas em perspectiva. Foi o que aconteceu nesse momento. Foi levado a lembrar da quarta-feira anterior a esse momento.

O acordo com meus pais é de toda quarta-feira conferencia por Skype. Tem muito tempo que não vou ao Brasil, vê-los, mesmo pela webcam, já ajuda a aliviar as saudades. Nessa quarta minha mãe me chamou a atenção:

Mãe: -E como tem sido as coisas com o Bruno ai?

Eu: -Vai tudo bem. Tem sido bom ter alguém em casa, tenho estado bastante tempo só, e ele tem ajudado bastante aqui.

Mãe: -Ele esta ai na sua casa agora?

Eu: -Não, ta pra rua.

Mãe: -Eu estranhei essa noticia que o curso dele foi cancelado

Eu: -Essas coisas acontecem, agora é esperar. Foi ate bom, o inglês dele tava fraco.

Mãe: -Meu filho, eu sei que você não é mais nenhuma criança, mas ainda assim vai um conselho de mãe, ta bom?

Eu: -Sempre é bem vindo mãe.

Mãe: -Cuidado com o Bruno ta bom?

Eu: -Porque disso mãe? Tem alguma coisa que não sei e deveria saber?

Mãe: -Não, não é nada especifico. Mas ele faz aquela luta violenta sabe?

Eu ri um pouquinho de canto de boca, entendia a preocupação de minha mãe contador dentro de minha casa, mas achei besteira a principio: -Eu sei mãe, foi a primeira coisa que ele me contou quando chegou aqui.

Mãe: -É isso, ele já entrou em algumas brigas em bares e na rua aqui e que acabaram com gente muito machucada, ele ate já foi para na delegacia mais de uma vez.

Eu me assustei um pouco com a noticia: -Ele já chegou a matar alguém?

Mãe: -Deus me livre menino, nem fala uma coisa dessas, graças a Deus isso nunca chegou a acontecer, mas ele machucou muito um menino de outra cidade outro dia, aliais foi mais ou menos por isso que ajudamos ele ir ai pro exterior para dar um tempo para a poeira baixar.

Eu: -Mas mãe se você acha que ele é perigoso a ponto de me machucar porque raios mandou ele para cá?

Mãe: -Não, nunca achei que ele te machucaria, na verdade eu conversei muito com ele quando tive essa idéia junto com seu pai, eu não acredito que ele machucaria alguém da família. Ele tem um sentimento forte sobre isso, quando conversamos ele ficou todo mucho eu ate fiquei com pena dele. (isso era a pura verdade. Quem vê um homem do porte de Bruno todo miúdo e triste quando leva uma bronca se pergunta se ele realmente ainda não é uma criança. Chega a partir o coração), eu acreditei nele e confio nele. Ele prometeu não te trazer dor de cabeça.

Ate esse momento ela não sabia do assalto, usei um boné para falar com eles quando ainda estava com os pontos, e depois de retirados o cabelo escondeu o corte. Achei melhor ficar quieto referente a isso.

Eu: -Certo, se você então não acha que este é o problema porque do conselho?

Mãe: -Entenda eu sou mãe e sei que você é como você é e isso não muda em nada o que sinto por você. Mas ele é um rapaz bonito e ate ai tudo bem porque sei que você nunca ia mexer com um primo seu, mas ele é meio famoso pelas relações dele com as mulheres da região. E teve uma história que ficou esquisita aqui entre ele e uma mulher mais velha que era casada, então eu fico preocupada dele tentar alguma coisa com você, você me entende?

Eu ri sem graça, embora não fosse segredo a minha sexualidade nem mesmo para meus pais, nunca havíamos conversado sobre as minhas relações: -Eu sou grandinho para saber me defender mãe, e como você mesmo disse ele é hetero, não vai se interessar por mim, agora conte essa história da mulher casada.

Mãe: -Eu não sei direito, mas parece que ele tava namorando com a juíza da cidade aqui ao lado e que ela era casada e tinha filhos e tudo, e pela conversa ela ficava dando presentes para ele e tal ate que o marido dela soube e ela deu um chute nele. A maior confusão.

Essa foi toda a conversa sobre Bruno com minha mãe na quarta e que me passou na cabeça naquele momento. Logo após desligar pensei sobre o assunto e a única conclusão que cheguei era que aquilo era fofoca. Bruno me parecia mais crianças do que um cafajeste aproveitador. Caro que ele devia pegar muitas meninas no interior, ele é lindo, as mulheres deviam se jogar em cima dele. E o caso com a coroa, ela que devia estar se aproveitando dele e não o contrario. Era bobeira essa história, estava mais para fofoca.

Porém naquele momento eu via Bruno agindo de uma maneira que nunca havia imaginado. Estava sedutor. Parecia saber o que dizer para me balançar. Será que aquilo era sincero? Ou será que Bruno só queria se dar bem em cima de mim? De repente me toquei que essa raciocínio era ridículo. Lógico que ele estava me zoando e eu ia comprovar isso agora.

Eu fazendo uma cara de cafajeste e com minha outra mão alisei o braço dele que segurava a minha mão de maneira sedutora e disse para ele: -Serio? É você que vou paquerar? Vou admitir que era tudo que eu queria ouvir hoje.

Ele fez uma cara de espanto, abriu o sorrirão largo e falou: -Que, que isso primo! Quase que acredito em tu agora hein? Ok, ok, você ganhou! Vou lá pedir desculpa pro galego e mandar ele voltar aqui pra falar com você! Só queria zoar com a cara dele. Achei ele muito pacote.

Que isso sirva de lição, nunca acredite em nada que um hetero disser para você. Mesmo que esteja em um bar gay segurando a sua mão.

Eu: -Pacote?

Bruno: -Esquece primo, é só uma gíria besta. Vou lá chamar o galego.

Eu: -Esquece o cara, você ta certo, você é minha visita, tenho que te dar atenção. Mas olha só, não brinque mais assim comigo não senão eu te dou um pega valeu?

E rimos da situação. Aproveitei para perguntar sobre a fofoca da juíza.

Eu: -Ta bom, você me zuou e achou que eu ia cair, blz, mas tu é sedutor cara. Deve pegar todas hein?

Bruno sorriu meio que orgulhoso: -Rapaz eu não sei como é aqui, porque tu sabe, ainda não consigo entender direito o que me falam, mas se for como lá não precisa ser sedutor não. É só sorrir e falar duas ou três bobagem que elas se abrem.

Eu: -E quando se abrem pra você...

Bruno: -É isso ae, eu passo rola.

Ao falar isso ele meio que me olhou sem graça, como se tivesse falado algo errado e aguardasse a repreensão.

Eu ri meio malicioso: -Ta certo, deu mole, rola nelas.

Depois disso ele se soltou e começou a falar algumas putarias e sobre suas conquistas ate que perguntei: -E a juíza hein? Também se abriu fácil pra você?

A feição dele de fanfarrão mudou quase que instantaneamente para uma feição de raiva.

Bruno: -Ate pra tu já vieram falar?

Eu não soube o que responder. Ele nunca tinha direcionado aquela cara de raiva para mim, depois do que mãe me falou e lembrando do estrago que ele causou alguns domingos atras admito que me assustei. Mas foi a toa, antes de eu tentar responder, ele engoliu meia caneca de cerveja e levantou para ir ao banheiro sem nem me dizer que ia, so percebi porque ele foi na direção deste. Respirei fundo e fui no bar buscar a enesina rodada, já sentia que estava meio de pileque, decidi que seria minha ultima, não queria ficar tão bêbado quanto no primeiro fim de semana do Bruno aqui. Expliquei ao bartender da brincadeira de Bruno mas que não estava interessado em nada para essa noite e voltei para mesa. Bruno chegou na seqüência. Sentou de maneira mais bruta que o habitual, praticamente secou a caneca de chope que acabava de trazer e me disse:

Bruno: -Eu sei que tu já ouviu que sou o filha da puta, que botei chifre num cara legal, que estraguei um casamento pra ganhar porcaria em troca e todas essas merdas que essas porras ficam falando quando não sabe de caralho nenhum que rolou, ta ligado?

Ele estava irritado, falava quase como se estive discutindo comigo, eu apenas acenti com a cabeça e ele continuou:

Bruno: -Ninguém se preocupa saber como foi pelo lado do Brunão aqui. Aquela puta só serviu p funder com minha cabeça. Queria ir pra motel toda hora, dizia que tava na minha, que eu que era macho não aquele mane que ela tinha em casa e todas essas merdas que mulher fala. Olha eu não sou moleque não, eu sei que mulher fala merda, mas eu curtia ela cara, eu fiquei na dela também, cara ela dizia que ia largar o mane pra ficar comigo e na boa men, na boa, eu viajei nessa onda, na moral, viajei mermo. Pode uma desgraça dessa? Eu viajar na onda de uma mulher?

Depois desse discurso ele baixou a cabeça, cheguei a pensar que ele ia chorar, mas me enganei.

Eu: -Você se apaixonou não foi?

Ele só balançou a cabeça enquanto olhava pra baixo.

Eu: -Eu acredito em você. Sei que é foda. Na verdade foi isso mesmo, me disseram que você era o vilão da história mais quer saber? Não te vejo a 10 anos. E o tempo que já estava com você quando soube dessa história sabia que era mentira, que era mais certo de ela ter enganado você do que o contrario. Não consigo ver você enganando ninguém.

Ele me olhou com uma expressão que misturava espanto e agradecimento:

Bruno: -Eu não acredito que um cara que não me vê a 10 anos como você disse bota mas fé em mim que minha propria mãe.

Eu: -Talvez porque eu te veja sem preconceito. Você é meio bruto cara, é lutador, todo grande e pior, você é bonito, cara eu como gay posso falar, você é gato pra caramba. Isso tudo cria a imagem para as pessoas que você é um cafajeste. Mas cá entre nós, eu sei que não é.

Bruno: -Primão sou não vou te dar aquele abraço agora porque tô bêbasso e felizão dai to com medo de te partir no meio.

Eu rindo: -Caramba, tô ate com medo. Deixa esse abraço pra amanhã.

Bruno: -Pode crer, mas amanhã tu não me escapa, não fica sem o abraço porque tu merece irmão. Tu é o cara mais brother que já conheci!

E a madrugada foi muito legal, conversamos e rimos muito e Bruno bebeu litros de cerveja o que eu não devia ter deixado acontecer. A idéia do pub era apenas para começar, eu queria sair para dançar, mas com Bruno totalmente embriagado era impossível então de taxi, fomos para casa. Ao entrar pela casa guiando aquele touro que tropeçava o tempo todo finalmente chegamos ao quarto dele.

Eu no maior tom de brincadeira: -Uma coisa boa nessa noite! Vou tirar sua camisa!

Com isso ele levantou os braços e tirei a camisa dele, ele rindo falou: -Te devo um abraço.

Eu: -Fica para amanha.

Bruno: -Não.

E se levantou, me pegou e me abraçou, abraçou forte, eu claro que gostei e me deixei levar pelo abraço, então ele me afastou segurando pelos ombros e disse embolando a língua.

Bruno: -Você é brother cara. É muito brother. Te amo cara.

O bom e velho te amo de bêbado, mas quando abri a boca para responder que entendia os sentimentos dele e ele simplesmente, do nada, me beijou.

CONTINUA...

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Comentários

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Enfim o beijo... Mas seria apenas um beijo de bêbado ou o princípio de uma relação?

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CARALHOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOé foda!

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Adoro seus contos Mateus!!! nota 10 em tods eles! §ensasiona

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Noossa cara lindo amo nota 10000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 vc é um show!!!

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Finalmente consegui acompanha e agora vou comentar! PQP Q FODA! Muito bom,de verdade ta de parabens!

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Bjo??? bjo na boca????? ahh nãoooo... uhauhauha... ALELUIAAAA... kkk... finalmente, tomara que ele não venha com remorso de bebado depois... AMEII.... TA MUITO BOM VIU.. CONTINUA LOGO.

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Tá ótimo não demora pra postar a continuação

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