Realizando o sonho secreto
Divorciado há anos, tenho me relacionado com muitas mulheres. Algumas mais intensamente, outras nem tanto. Nesse ponto não tenho o que me queixar. Discreto, não vou à caça, pelo menos publicamente. E tampouco me exponho.
Num site de relacionamento, devidamente protegido por pseudônimo, fiz alguns contatos que saíram do virtual, para encontros memoráveis. Eram fêmeas deliciosamente na faixa dos quarenta. Carentes, enxutas e insaciáveis elas correspondiam ao apelo do cinquentão, em forma.
Eu me distraia olhando perfis novos, analisando-os e se do agrado fazia o convite para teclarmos. E aí papo vai e papo vem, acontecia de se estabelecer um lugar e lá estávamos diante um do outro a caminho da cama.
Certo dia, interrompi a consulta aos perfis para atender um telefonema, quando voltei retomei a análise de quem é quem. Por mero descuido no meio da leitura assustei ao perceber que se tratava de homem! O cara dizia que se separara recentemente da esposa, não era nada afeminado, não tinha experiência homossexual e se sentia atraído pelo mesmo sexo. Entretanto pelo seu nível social, de conceituado profissional liberal, queria contato com homem ativo com status semelhante ao dele, principalmente no quesito cultura.
Passado o susto, de repente meu pau ficou duro. Nunca havia comido um homem, mas não sei por que cargas d’águas, fiquei com tesão. Naturalmente por causa do jeito com que Mauro expôs seu desejo. Por ímpeto eu o adicionei. Mais tarde ele aceitou. Teclamos. Após determinado tempo ele pediu-me detalhes de meu caralho.
— É grande ou pequeno? — ele quis saber.
— Não é dos maiores, mas o mais sexy! Moreninho-claro, 18cm ereto, bonito, torneado, sem nenhuma curvatura, espessura proporcional. O conjunto que a mulherada admira como obra de arte — respondi-lhe.
Ao narrar as características de meu pênis, fiquei excitado e ele do outro lado também, disse. Conversamos outras vezes.
Resolvemos encontrarmo-nos. Eu iria de avião e ele estaria me esperando, devidamente identificado, no aeroporto de Vitória-ES, a sua cidade. Cheguei por volta do meio-dia. Entramos no carro que Mauro dirigia sentido Guarapari, onde ele já havia feito reserva de suíte em hotel de categoria compatível àqueles hóspedes. Durante a viagem um papo agradável entre duas pessoas que demonstravam grandes conhecimentos gerais. Um comportamento condigno que em nada indicava o desejo secreto.
Na estrada beira-mar o que não faltaram foram paradas para umas cervejinhas. Antes de nos aproximarmos da cidade, procuramos um restaurante discreto e convidativo. Estávamos com 99% da viagem realizada. Por isso naquele lugar de pouco movimento resolvemos bebermos bem - para nos descontrair. Ali mais tarde, sem hora programada, iríamos degustar uma moqueca. Quando nós estávamos na quinta ou sexta cervejas eu fui ao mictório – que se encontrava vazio. Inesperadamente, o que vi? Mauro se posicionou ao meu lado e olhou fixo para meu pau, que cresceu em minha mão. Ao terminar de urinar ele o segurou firme. Apertou, apertou, sentiu a firmeza, suspirou e o movimentou no vai-vem com a palma encochada. Deixei. Seus olhos vidrados denunciavam o desejo. Ao primeiro ruído vindo do lado de fora, nós nos recompusemos. Eu saí primeiro. Ele demorou um pouco.
Ao anoitecer, pedimos uma três saideiras, até que saímos mesmo. Estávamos alegres e conversando muito. Afinal, depois da tarde inteira de goles e mais goles! Mas era isso que queríamos ou que precisávamos para a realização do intento.
Na suíte do hotel ele foi o primeiro a ir para o banho. Enrolados na toalha ele saiu e eu entrei. Quando terminei a chuveirada e fui pro quarto, Mauro estava nu deitado de bruços. E quando percebeu minha chegada, arrebitou mais as nádegas e virando o rosto para trás, fixou o olhar na minha toalha estufada com meu pau de pé.
— Deixe eu te ver nu. Quero te observar, te admirar — disse-me ele.
— Estou em estado de contemplação, deleitando-me com sua maravilhosa bunda, grande, lisinha e gostosa — eu lhe respondi.
Eu tirei a toalha e caminhei em sua direção. Ele fez sinal para que eu me aproximasse mais de sua cama. Fiquei a centímetros dele que me olhava de cima em baixo com respiração ofegante. Ele sentou-se e começou a me masturbar. E assim ficou por mais de vinte minutos. Não quis chupar, disse-me que ainda não estava preparado. No entanto pôs os lábios na cabecinha, sentiu o ‘cheirinho gostoso’ — assim comentou.
Mauro deitou-se novamente, arrebitou a rabo, abriu as pernas e me convidou. Ele passou gel em meu pau com camisinha e em seu cu. Eu deitei-me sobre ele e conduzi o caralho à portinha secreta que pulsava incontida de puro tesão. Devagar a cabeça do cacete deslizou-se e se instalou na gruta quente. Ele deu um gemido. Eu perguntei se estava doendo, ele respondeu que sim, mas que estava tolerando, gostando e queria que continuasse.
Mauro deu umas mexidas e com a mão fiz o pau penetrar de leve. Pus tudo e falei “agora mexa e remexa”. Ele fez o que pedi e mais, dava umas piscadas com o cu que prendia e soltava meu caralho lá dentro, dando mais tesão. Atolei tudo!
Ele disse-me que queria gozar junto comigo. Eu que estava me segurando, me soltei e dei um urro. Ele gemeu, gemeu e se disse realizado.
Tomamos outro banho, fomos descansar. Às onze da noite resolvemos ir pro bar do hotel, na varanda, de frente pro mar. Conversamos amenidades e fomos para os aposentos, bêbados e cheios de vontade de meter.
Estávamos nus e nos permanecemos levantados. Ele se curvou sobre o parapeito da janela e me pediu que o abraçasse por de trás. Mauro serpenteava-se na minha frente. Sem mover o corpo levou sua mão atrás e segurou meu cacete. Enquanto me masturbava fazia com que meu pau relasse em sua bunda e encostasse em seu cuzinho que se abria e fechava freneticamente. Ficamos assim brincando algum tempo até que ele se cansando da posição, sentou-se na cama. Eu de pé passei-lhe o caralho no rosto. Ele sentiu o melzinho sair da cabecinha e levemente passou o dedo limpando-o. Com seu toque sensual, meu pau deu pulinhos esbarrando em seus lábios que se entreabriram. Notei claramente que ele ficou em desconcertante dúvida: nem abria a boca e deixava entrar; tampouco retirava meu caralho. Ele queria, mas não tinha coragem — percebi.
Pus a mão sobre sua cabeça e em tom manso e convincente lhe disse:
— É limpinho, cheirosinho, está duro e ereto umedecendo seus lábios com o melzinho. Vamos, abra a boca e mame meu pau.
Ele acenando o rosto mexeu com os lábios que beijaram a cabeça de meu cacete. E passou a língua de cima em baixo até pôr meus testículos dentro da boca e suga-los. Passou a chupar, introduzindo-o e retirando-o, babando-o e gemendo. E chupava gostoso. Quando eu não aguentava mais de tesão disse-lhe que ia gozar e que queria que ele engolisse minha porra. Ele deu sinal que sim e acelerou o movimento. Gozei.
Fomos dormir pelados. Na manhã seguinte acordei com ele relando a bunda em meu pau. E no rela-rela meu cacete ficou no ponto. Ele o agasalhou com a camisinha, fez uma seção de gel e deixou a vara entrar.
Voltamos para Vitória. Marcamos outro encontro e embarquei. (cmbaudelaire3@gmail.com)