PUTA! Na cama durante o sexo é apenas assim que ele me chama. Nada de delicadezas, diminutivos carinhosos.
Devia me zangar? Mas ao contrário, agrada-me o jeito decidido dele, de quem quer tomar posse de tudo quando toca meu corpo.
Vivemos um cabo de guerra, quero comandar, ele também. Rolamos na cama, numa disputa sexual, quem ficará por cima?
Serei a amazona, galopando a carne dura que insiste em me rasgar as entranhas, queimando tudo por dentro, deixando a marca como um ferro em brasa, ou ele será o meu macho, pondo-me de quatro e desferindo arremetidas contra a maciez das minhas carnes, cutucando meu útero e me lavando com porra, tal qual um garanhão cobrindo sua potranca.
Não sei. A cada vez criamos novas estórias, novas fantasias, novos desejos.
Arranho a pele dele com minhas unhas de felina, uma tigresa de unhas vermelhas e íris cor de ébano. As costas e o peito dele sempre acabam marcadas, vergões de amor e de fúria.
Adoro morder aqueles ombros largos, a pele suada, o gosto de sal na minha língua, meus dentes na pele dele, assim como ele faz na minha.
A cada vez, o suor aumenta, as marcas aumentam, minha bunda arde e fica avermelhada com as marcas dos dedos dele.
Agimos como bichos. Quando ele me olha nos olhos, e diz “sua puta”, me desafiando a ir mais longe e mais fundo, com o olhar febril como se quisesse devorar-me inteira, invadir todos os orifícios do meu corpo, me marcando, me rasgando, me abrindo e me enchendo com vida, eu retribuo ofertando meu corpo, me escancarando, me arreganhando despudorada e disposta a tudo pelo prazer de gozar feito louca e de fazê-lo gozar urrando.
Ele segura minha nuca com força, sua boca cola na minha, sua língua me invade, enquanto arremete vigorosamente dentro da minha buceta melada, fazendo barulho, deslizando pelo meu líquido cada vez mais viscoso, melado. Me aperta, me fode, até os meus gemidos se transformarem em gritos de prazer.
Ele tira de mim o mais obsceno, o mais lascivo que existe no meu ser. Faz-me sentir vontade de abrir as pernas cada vez mais despudoradamente.
Cada vez mais quero sentir todos os sabores do corpo dele, o sal do suor que escorre do seu peito, o gosto de menta e cigarro da sua boca, o gosto amargo do líquido que sai do seu pau duro, vermelho, inchado anunciando a excitação extrema antes da ejaculação. O gosto da porra dele escorrendo na minha boca.
Ordeno que se deite de costas, eu quero satisfazer a minha vontade. Ajoelhada sobre o corpo dele, montada em posição invertida, deslizando meus lábios pela barriga dele, enquanto lhe exponho minha bunda empinada, minha buceta escorrendo.
Delicio-me com os gemidos dele, meu homem. Minha língua explora seu umbigo, desce até o púbis, sinto a aspereza de seus pelos. Lambo, chupo, mordo, deixo um rastro do meu tesão pelo corpo dele. Me aproximo do seu membro duro. Sinto o cheiro, fico inebriada, sinto minha boca salivando de desejo de engoli-lo inteiro, até quase sufocar, mais retardo esse prazer ao máximo .
Seguro as bolas e arranho suavemente. Ele geme mais. Deslizo minha língua por toda extensão do seu pau. Ele exige: “engole sua puta”, sua voz sai rouca, entre gemidos. Minha resposta é um desafio “engulo... quando e como eu quiser ...sente”
Vou alternando, aumentando a tortura, passo meus lábios por todo o pau dele, descendo devagar, sentindo o cheiro, ouvindo a respiração acelerada. Subo serpenteando minha língua, aproveitando sua impaciência de macho, louco para sentir minha boca lhe engolindo o cacete.
Deslizo minha mão pelo seu pau, seguro com firmeza, pouso minha boca na glande quente, minha língua procura o orifício do seu pau e brinca ali durante um curto tempo. Não agüento mais prolongar...engulo a cabeça do pau dele.
Adoro seu gosto. Sugo enlouquecida. Mamo. Minha mão acaricia todo o membro, subindo e descendo com firmeza, enquanto meus lábios fazem sumir a cabeça vermelha e macia.
As mãos dele passeiam pelo meu corpo, firmes apertam o interior das minhas coxas. Fecho os olhos aproveitando o sabor do seu pau na minha boca e o calor das suas mãos me tocando.
Sinto um dedo, depois outro invadindo minha buceta melada, explorando, tirando dela o mel que brota em abundância. De repente sinto a língua dele procurando pelo meu cu. Tortura. Ele quer retribuir. A língua quente, molhando minha bunda, as mordidas, devagar ele chega ao seu destino e lambe. Meu corpo estremece, sei que isso precede momentos de selvageria. Entrego-me a ele completamente, estou abandonada à mercê do nosso tesão. A palavra NÃO deixa de existir, some dos meus pensamentos. Minha resposta é sempre sim a todos os nossos desejos, nossa luxuria.
Seus dedos abandonam minha buceta, me deixando um vazio, quero protestar, pedir mais, contudo, minha boca está ocupada sorvendo sua glande, mamando seu pau.
Ele introduz um dedo, depois o outro no meu cu. Inicia um vai e vem que promete se repetir mais tarde. Me abre, me expõe. Meu corpo tem espasmos.
Começo a engolir todo seu membro duro, quero ser penetrada de todas as formas. Vou sugando, sentindo a carne dura, pulsando, preenchendo toda minha boca. Lambuzo seu pau com a minha saliva, deixo que meta ali, imploro por isso com os movimentos da minha boca.
Sem palavras, só gemidos estridentes, guturais, o movimento dos nossos corpos, acelerando, buscando extrair mais um do outro.
De repente o vazio novamente. Seus dedos me abandonaram, sua boca não está mais na minha bunda.
Num movimento ele me tira de cima do seu corpo, não protesto. Sei antecipadamente o que ele deseja, e o meu desejo é o mesmo que o dele.
Ele me vira, agora sou eu que repouso minhas costas na cama. Ele ergue minhas pernas, me abre. Apoio meus pés em seus ombros, estou pronta, desejando ser possuída, penetrada, invadida. Olhamos-nos, fogo nos olhos de ambos. Desejo, tesão, que precisa ser saciado.
Ele aponta seu pau, encosta a glande no meu cu e vai entrando, me penetrando sem trégua, até estar todo dentro de mim, suas bolas se esfregando na minha bunda. Arqueio meu corpo, meus gemidos são altos, toda a minha satisfação transparece no meu rosto. Peço: “ me come”.. ele me olha “puta”. Inicia o vai e vem, se afundando nas minhas entranhas para logo em seguida sair e afundar novamente.
Seus dedos procuram a minha buceta, lambuzando-se no meu mel, ele suga os próprios dedos, saboreando, deixando na própria boca o meu gosto, e repete esse movimento várias vezes me enlouquecendo. Meu grelo está retesado, doído, inchado, meu gozo se aproxima, sinto meu corpo vibrando. Ele sabe.
Ele prende meu grelo entre a ponta de seus dedos, e fricciona primeiro devagar, depois enlouquecido, enquanto acelera as estocadas, como se mais que me penetrar, quisesse me atravessar, entrar todo dentro de mim, fundir-se comigo definitivamente.
Ergo meu quadril contra seu corpo, gozo de forma desenfreada, avassaladora, aos gritos. Ele geme alto, quase um grunhido, escandaloso, animalesco, delicioso. Sinto sua porra escorrendo dentro de mim, se misturando aos meus fluidos, e nesse momento somos um só.
Ele cai sobre o meu corpo. Estamos exaustos. Saciados.
Ele me beija, e nesse momento tudo se transforma. A fome quase brutal é substituída pelo carinho. Toco seu rosto, acaricio seus cabelos. Nossos olhares agora transbordam amor. Seus lábios são suaves, me beija a boca, o rosto, o pescoço. Aninhamos-nos um ao outro sentindo nossa respiração voltando ao normal. Adormecemos.