GISELA: O que foi Paa?
PAULA: Eu preciso ir embora agora.
GISELA: Mas porque? Porque você estava chorando? Paula ...
Ela saiu me deixando mais uma vez sozinha. Ela não confia mais em mim =/ somos amigas temos que contar tudo uma a outra.
Fiquei pensativa a madrugada toda, meu sono estava totalmente desrregulado com esses ultimos acontecimentos, já não mais dormia apenas cochilava.
O dia amanheceu e eu tentei ligar para Paula, ela não me atendeu. Tente o celular e nada também. Tentei então ir a casa dela e não tinha ninguém. Voltei para casa confusa, muito estranho aquela reação, primeiro por que ela estava chorando e depois por que foi embora daquele jeito? Eu sentia um aperto no peito, uma angustia de verdade, durante o dia todo me assombrava aquela vontade de chorar.
Pouco depois das oito da noite ela chegou.
GISELA: O que foi aquilo ontem?
PAULA: Não é só você que tem problemas, eu também tenho sabia?!
GISELA: Poderia contar comigo se quisesse.
Sai da sala magoada, com os braços cruzados rumo a cozinha.
PAULA: Você já tem problemas demais, não precisa se preocupar com os meus.
Olhei-a indignada, como pôde ser tão fria.
GISELA: Tenho a impressão de que nossa amizade se perdeu. Você mudou totalmente comigo.
PAULA: Espero que seja para melhor.
GISELA: Não. Não foi para melhor Paula, você não me deixa participar da sua vida, me esconde tudo.
Ela não me respondeu, fitei seu olhos um pouco vermelhos, e permanecemos em silencio. Virei de costas a ela, para tentar descongelar as coxinhas quela ela tanto queria na noite anterior, então ela falou.
PAULA: Eu tenho um mix de sentimentos inexplicaveis por você sabia. Amo quando faz essa cara de bravinha, odeio quando quer me controlar, tenho inveja desta sua independencia e sinto tesão quando você diz 'pizza'.
GISELA: Pare de ser boba menina.
Gargalhavamos, eu até havia esquecido a briga que havia começado.
PAULA: Tenho medo de não te merecer.
Ficamos novamente em silencio, e assim consegui raciocinar.
GISELA: Sem querer lhe controlar, mas desde quando está nessa de novo?
PAULA: Do que você está falando?
GISELA: Drogas Paula.
Ela me olhou assustada, e nada respondeu. Fitei de corpo inteiro com uma cara de interrogação, ela virou-se deixando a cozinha. Não fui atrás, sabia que iria embora, eu não iria segui-la, precisava que ela soubesse que desaprovo as suas atitudes. De repente ela volta.
PAULA: Como você sabe? Andou mexendo nas minhas coisas Gisela?
GISELA: Mas é claro que não, mas você não acha que eu percebo essa sua sua fome desproporcional, deveria pesar uns duzentos quilos do jeito que está comendo, mas não se estiver com quarente quilos é muito. Eu não quero isso para você, nós não merecemos.
PAULA: Eu vou parar, eu não fazer mais.
GISELA: Eu não quero suas palavras, quero as atitudes. A partir de hoje você nunca mais vai mentir para mim.
PAULA: Eu nunca menti para você.
GISELA: Nem omitir nada Ana Paula, eu quero que esse relacionamento seja o mais transparente o possivel. Cadê suas coisas que iria trazer para cá hoje?
PAULA: Amanhã eu busco okay, vou me desfazer de muitas coisa também. É bom que vou conseguir um dinheiro.
GISELA: Você não está devendo para essas pessoas né.
PAULA: Não! Se quiser eu entrego o dinheiro todo na sua mão. Eu não vou compara mais, não vou mais.
Ela chorava silenciosa, como na noite anterior.
GISELA: Não quero o seu dinheiro, quero o seu bem. Eu te amo.
PAULA: Não vou mais te decepcionar.
Nos abaçamos e ficamos assim, por longos minutos. Nossos corpos tem um encaixe perfeito, sua cabeça acomoda-se em meus seios facilmente.
Ela me beijou o pescoço ficando na ponta dos pés, e eu imediatamente corto o clima.
GISELA: Se quiser assistir televisão enquanto termino aqui.
Com cara de desapontada e contra gosto ela foi até a sala. Eu fiquei arrasada na cozinha, havia sido um erro meu, eu disse que sempre a iria apoiar e me desliguei do fato de que a qualquer momento ela poderia ter uma recaída - Paula esteve internada em uma cliuna de reabilitação para dependentes quimicos, quando tinhamos entre 16 e 17 anos, se recuperou muti bem e rapido, mas agora explode essa bomba na minha cabeça - prossegui imersa em meus pensamentos, até que ...
GISELA: AAAAAAAAI
CONTINUA!
Me desculpem por esses contos miseravelmente pequenos, mas é que estou atravessando uns dias dificeis, que reportarei nos ultimos capitulos - que se aproximam - estou totalmente sem cabeça para fazer uma melhor elaboração nos relatos, tentarei me recuperar nesses dias e volto logo após o feriado. Preciso muito desse tempo individual da Gisela ou ela ficará mais louca do que já é. Amo vocês meus Amoures, prometo recompensá-los com três capítulos no dia dois de maio até lá, beeejos.