O quarto estava Lindo, tinha um arranjo de rosas vermelhas em cima do criado mudo. O cheiro era um pouco forte, mas eu gostava, e gostava mais ainda do lado romantico dela que estava conhecendo.
PAULA: Bom dia, Gi.
GISELA: Bom dia dormiu bem?
PAULA: Melhor impossivel, as flores são para você.
GISELA: Obrigada, são Lindas.
PAULA: Era o minimo que poderia fazer depois de ontem, você abandonou seu Deus para ficar comigo não é?
GISELA: Não foi bem assim, eu apenas decidi ser feliz, tudo na vida é permissão de Deus então que assim seja.
PAULA: Eu vou fazer tudo para te deixar feliz.
GISELA: Você tem teste hoje?
PAULA: Não, só teorico mesmo.
GISELA: Então fica comigo?
PAULA: Claro meu amor.
GISELA: Mas eu não quero transar. Quero apenas curti um pouquinho com você.
PAULA: Para mim uns beijinhos está ótimo.
Perdi mais um dia na faculdade, estaria em maus lençóis nesse semestre com certeza. Mas valeu a pena. Ela puxou-me pela cintura ao seu encontro, eu quase me desequilibrei, beijamo-nos. Um beijo perfeito. Ela sabia como me beijar dignamente. Estava totalmente entregue, seus braços me envolviam completamente, chegava a me apertar, me arrepiei toda quando ela sussurrou.
PAULA: Você é a pessoa mais briguenta e gostosa do mundo.
Não respondi, apenas optei por calar-me para não estragar o momento com mais uma briga.
Ela se desfez primeiro do meu sutiã branco, admirou por instantes meus seios, mas neles não tocou. Tirou a baby look roxa que ela usava e ficamos nos beijando na cama. Creio que ficamos assim por quase uma hora, aproveitamos muito cada segundo, afinal era primeira vez que a beijava sem culpa, sem me julgar ou julgá-la, eu apenas beijava uma boca quente e macia. Já não me preocupava mais se era masculina ou feminina.
Em certa altura eu a apertava mostrando o tamanho da minha excitação. Arranhava suas costas de uma forma que cheguei a marcá-las, ela não se queixava, apenas estava mais ofegante. Eu também estava com a respiração pausada, e cansada. Ainda não queria nada além dos beijos, mas tudo se transformou quando ela acariciou a parte interna de minhas pernas, meu corpo todo estremeceu, era uma sensação maravilhosa. Os beijos ficaram mais calientes, me desfiz da calça jeans para ela alisar-me melhor - com a confusão dormi assim mesmo -. Ela apenas me olhava nos olhos. Puxei-a novamente para um beijo e ela maliciosamente alisava meu corpo, descia até o quadril e logo subia novamente. O quarto estava tão quente que parecia uma sauna, o calor que nossos corpos exalavam estava nítido em nossas testas umidas. Nossos cabelos bagunçados, nossas bocas vermelhas, os dedos dela acariciando meu clitoris - :O que safadcheenha - minha calcinha de lado e o dedinho dela me alisando. Ela me masturbava enquanto me fazia um sexo oral, eu estava nas nuvens, nunca tinha me sentido assim, tive até vontade de dizer umas besteirinhas - mas não disse - aquilo era uma delicia. Chegava a doer meu clitoris de tanto tesão, era tão estranho, ela tinha um jeito diferente de me tocar. Mas eu estava adorando, estava tudo maravilhoso.
Eu me contorcia na cama, estava fora de mim, não constrolava meus movimentos e nem meus pensamentos, eu estava tendo um orgasmo, me surpreendi quando ela continuou o sexo oral depois disso. Eu estava exausta, e ela ainda continuava. Eu tremia feito vara verde - como diz minha mãe - senti meu corpo dormente e a cabeça girando, o calor só fazia aumentar. Já não aguentava mais, pedi inumeras vezes para que parasse, mas ela não me ouvia. Fui obrigada a apelar para força, prendendo-a entre minhas pernas, ela logo se soltou e se aproximou de meu rosto, ela olhava fixamente meus olhos, não era um olhar muito amigável - acho que ficou brava - ela me beijou de um jeito mais ogro, parecia um homem, aquela docura comum de seus beijos havia sumido.
GISELA: Eu preciso de um banho.
PAULA: Posso lhe acompanhar.
GISELA: Pode, afinal não vai ser a primeira vez né.
PAULA: Mas vai ser diferente. Tudo daqui para frente vai ser diferente.
Nos encaminhamos ao banheiro, e tomamos um banho rápido e sem nada de caricias ou sexo ou pegação. Foi um banho comum, isso era comum entre nós, tomávamos muitos banhos como amigas, mas sem nenhumas outras intenções.
Saimos do banho e tomei um café rápido e fui para casa me arrumar para ir ao banco antes do trabalho.
Estava chegando em casa e me deparo com a Lucia em meu portão - lucia é minha vizinha, +/- trinta anos, um corpo maravilhoso, um sorriso Lindo, e olhos negros que contrastam com sua pela branca e cabelos quase louros - cordialmente nos cumprimentamos com um beijo no rosto e convidei-a para entrar.
GISELA: Então Lu, o que houve ein?
LUCIA: Eu preciso de algumas orientações.
GISELA: Mas o que houve?
LUCIA: Eu me separei do Fernando e estou com medo que ele faça algo contra mim, ele está muito agressivo ultimamente.
GISELA: O que deve fazer é entr ...
Eu a consolava segurando suas mãos, quando a Paula chegou nos interrompendo.
PAULA: Amor queria ...
CONTINUA!